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CRF e Vigilância alertam para a realização de testes ilegais para covid-19

O Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI) fez um alerta nesta quinta-feira (28) sobre a oferta irracional e sem controle da realização de testes rápidos para covid-19 em domicílios.

Segundo o CRF, os exames para o diagnóstico da covid está ocorrendo sem acompanhamento de um profissional de saúde devidamente capacitado. 

"Além dos hospitais, clínicas médicas e laboratórios, os testes estão sendo vendidos temporariamente em farmácias, mas nestes locais, devem ser aplicados por um farmacêutico", diz o conselho.

O presidente do CRF, Luiz Júnior, alerta que somente farmacêuticos, bioquímicos, biomédicos e médicos patologistas clínicos podem estar aptos a realizar os testes nos locais autorizados, dente eles, as farmácias, excepcionalmente nesse período da pandemia. 

"Fora dos hospitais, clínicas e laboratórios, somente as farmácias devidamente adaptadas podem realizar os testes, dentro do espaço farmacêutico, seguindo todas as determinações da Anvisa, e por um farmacêutico". 

Segundo a diretora da Diretoria de Vigilância Sanitária do Piauí (DIVISA), Tatiana Chaves, o órgão vem recebendo constantes denúncias da comercialização dos testes para serem realizados em casa, o que além de ilegal, pode oferecer um falso resultado. "Em qualquer outro estabelecimento, fora os citados, é proibida a venda e realização do exame. Nós clamamos à população para que não aceite se submeter a nenhum tipo de teste para diagnóstico da Covid-19 em seu domicílio, que não seja de serviços autorizados pela Vigilância Sanitária, porque é ilegal", enfatiza 

Tatiana Chaves salienta que a aplicação dos testes rápidos para a Covid-19 nos domicílios, se dá somente para os casos onde órgãos federais, estaduais ou municipais utilizam esse método para diminuir a subnotificação de casos do novo coronavírus. "Para isso, os pesquisadores vão até as residências para realizar o teste rápido, corretamente identificados com crachá, colete e logomarca do instituto, seguindo cuidados como o uso de luvas, máscaras e álcool em gel, em locais selecionados", conta a diretora.

Os kits para o diagnóstico da Covid-19 devem apresentar o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o resultado deve ser notificado aos órgãos de saúde. “Além disso, todos os testes realizados precisam ser Notificados em Sistema de Saúde Específico, para que haja o controle e garantia da rastreabilidade da doença, daí a importância da procedência dos testes”, acrescentou Tatiana Chaves.

A diretora da Vigilância esclarece que é terminantemente proibida a realização de teste rápido em domicílio por qualquer outro estabelecimento ou pessoa que não estejam habilitados para fazer os procedimentos. “A partir do momento que a pessoa compra um teste que não é registrado pela Anvisa, e coloca um profissional dentro da sua casa para realização do mesmo e que não tem capacidade para fazer esse procedimento, ela está aumentando consideravelmente o seu risco de contaminação e de todos que habitam o mesmo ambiente”, ressalta Chaves.

De acordo com a DIVISA, quem insistir na realização dos testes rápidos para a Covid-19 sem atender às normas e orientações sanitárias pode receber Auto de Infração (AI) da Vigilância Sanitária e responder a processo criminal com lavratura de Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) pela polícia por crime de "infração de medida sanitária preventiva", previsto no artigo 268 do Código Penal.

Requisitos específicos 

Para a realização dos testes rápidos da Covid-19, existem diversos requisitos que devem ser seguidos criteriosamente pelos serviços de saúde e farmácias, que garantem a confiabilidade do resultado, como por exemplo, a certificação de Licença Sanitária, a capacitação dos profissionais para a realização do exame, a existência de prazos para a sintomatologia, o uso do Sistema de Notificação e a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Os testes rápidos auxiliam o diagnóstico da doença, mas a maioria destes exames não detectam o Novo Coronavírus, mas sim os anticorpos produzidos pelo organismo (IgM e IgG). "Nas farmácias, o farmacêutico é o profissional habilitado a realizar o teste porque além de seguir todos os protocolos de proteção e segurança, conhece a sintomatologia correta da doença, além de analisar se o paciente está apto a realização do exame, para assim, obter um resultado verdadeiro", enfatiza Luiz Júnior.

Ao constatar a oferta desses serviços de forma irregular, a população pode fazer a denúncia dos estabelecidos ou profissional responsável, junto a Vigilância Sanitária do Estado, por meio do telefone (86) 3216-3662 ou através do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Cientistas descobrem que lágrimas facilitam contágio por coronavírus

Os olhos são uma grande porta de entrada para o coronavírus e as lágrimas podem facilitar o contágio. É o que aponta um estudo recente realizado pela Universidade Johns Hopkins. Para entender melhor sobre o assunto,  o médico oftalmologista, Leôncio Queiroz Neto fala sobre o assunto.

Leôncio explicou que a maior forma de contaminação pela Covid-19 é por perdigotos ou gotículas infectadas, como se existisse um vapor que sai da respiração. Essas gotículas podem entrar em contato com as lágrimas, com o sistema respiratório e aumentar o risco de contágio.

 

“O que os estudos têm mostrado é que encontraram na lágrima duas enzimas que facilitam a penetração do coronavírus no organismo, é a ACE-2 e a TMPRSS2. Isso explica porque você não pode levar as mãos aos olhos, nariz ou boca, porque pode facilitar a entrada da Covid-19 às nossas células”, informou.

 

O principal problema é que pessoas mais alérgicas têm maior tendência a coçar os olhos, mas existe uma solução. O médico afirma que o uso de óculos de proteção, ou até mesmo o uso de colírios, pode evitar a coceira ou o hábito de tocar os olhos.

“O óculos de grau, apesar de ter uma abertura lateral, é um anteparo à contaminação ocular. O protetor facial ou face shield pode evitar a contaminação pela gotícula. Para a coceira não existe um colírio que mate o vírus, mas ele pode ser útil para limpar o canal lacrimal de futuras alergias e evitar que você coce os olhos”, afirmou.

O alerta fica para os usuários de lentes de contato que têm maior tendência a coçar os olhos, isso porque as lentes são um corpo estranho para o olho e geram coceiras involuntariamente.

 

“É preciso ter cuidado com as lentes de contato, a lente de contato sempre acaba facultando você ter uma coceira a mais no olho, a ter uma manipulação ocular maior e mais frequente. Então os usuários de lente precisam ter muito cuidado e se possível optar pelo uso de óculos”, alertou.

 

A cada dia os cientistas descobrem novas facetas sobre a doença, mas a boa notícia é que a prevenção pode auxiliar no combate ao coronavírus.

“É preciso evitar ao máximo levar a mão, tocar ou coçar os olhos e sempre higienizar muito as mãos, várias vezes ao dia, principalmente antes de tocar as vias aéreas. Sempre ficar atento, dependendo da atividade que tem, usar o EPI de proteção ocular para evitar essa via de contaminação”, ressaltou.

Piauí registra 170 novos casos e confirma mais 9 mortes pelo coronavírus

O Piauí confirmou mais 9 óbitos de pacientes com a covid-19 e 170 novos casos de infecção pelo coronavírus. Os dados constam no boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), divulgado na noite desta segunda-feira (25). 

São 119 óbitos em 44 municípios. Nesta segunda-feira, foi confirmada a primeira morte de Madeiro, uma mulher de 66 anos, que tinha comorbidade para a covid-19 - problemas de saúde que a colocavam em grupo de risco. 

Ainda no interior do estado, foi confirmada a segunda morte de Campo Maior: um homem de 72 anos que tinha doenças respiratórias e cardíacas. Ele morava no bairro Santa Rita e estava internado no Hospital Getúlio Vargas, em Teresina, segundo nota da Secretaria de Saúde do município. 

Na capital, outras sete mortes foram registradas: cinco mulheres (47, 49, 65, 73 e 84 anos) e dois homens (16 e 76 anos). O adolescente fazia tratmento contra câncer e os outros pacientes tinham comorbidades como obesidade, hipertensão e problemas cardíacos. 

A data dos óbitos não coincide necessariamente com a do resultado dos testes, podendo algumas das confirmações serem referentes a dias anteriores. 

Estudo com hidroxicloroquina será parado e medicamento reavaliado, diz OMS

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 25, que um grupo da entidade determinou que seja paralisado um estudo sobre o uso da hidroxicloroquina para pacientes com coronavírus. Segundo ele, haverá agora uma avaliação sobre o medicamento, para se decidir se esses estudos serão retomados ou devem ser interrompidos de modo permanente.

Ghebreyesus destacou em entrevista coletiva virtual da OMS um estudo publicado na sexta-feira pela revista científica The Lancet.

A publicação britânica mostrou em um levantamento que pacientes com coronavírus que tomavam cloroquina e hidroxicloroquina tinham taxas de mortalidade superiores às de outros grupos, no mais recente estudo a contestar os eventuais benefícios desses medicamentos contra a covid-19, com o agravante de que eles podem causar problemas cardíacos em parte dos pacientes.

"O Grupo Executivo (da OMS) implementou uma pausa temporária no braço com hidroxicloroquina dentro do Solidarity Trial, enquanto os dados são revisados pelo Conselho de Monitoramento da Segurança dos Dados", informou Ghebreyesus.

A OMS conduz atualmente esse Solidarity Trial com parceiros em vários países, a fim de testar medicamentos contra o novo coronavírus. O diretor-geral garantiu que a OMS "continua a atuar agressivamente em pesquisa e tratamento" contra a doença.

Ghebreyesus comentou que uma revisão considerará os dados coletados até agora no Solidarity Trial e, com os dados disponíveis, "avaliar de modo adequado os potenciais benefícios e problemas desse medicamento".

Diretora-geral para Programas da OMS, Soumya Swaminathan também tratou do assunto.

Ela disse que a OMS pode ainda recomendar o medicamento, caso ele se mostre eficiente e reduza o tempo de internações, sem elevar riscos.

Agora, porém, afirmou ser necessário que o conselho da OMS avalie os dados já disponíveis e revise a decisão sobre a hidroxicloroquina. Um novo posicionamento sobre o medicamento deve vir a público "dentro de uma ou até duas semanas", informou

Diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan disse que "se não houver problemas, podemos voltar a usá-la" contra a covid-19.

Segundo ele, a interrupção dos testes é um procedimento padrão, nesses casos.

Fonte: Estadão Conteúdo



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