86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Embate para tentar barrar uso da cloroquina ganha força no Senado

Senadores deram início a articulações para tentar barrar mudanças feitas pelo Ministério da Saúde no protocolo do uso da cloroquina. A pasta liberou o remédio para casos leves de Covid-19.

O instrumento em estudo para impedir a indicação do medicamento é um projeto de decreto legislativo. Divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre o remédio derrubaram dois ministros: Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta.

As mobilizações são conduzidas pelos senadores e ex-ministros da Saúde José Serra (PSDB-SP) e Humberto Costa (PT-PE). As iniciativas têm apoio de líderes de diferentes partidos. Serra é autor de um projeto que pede para sustar o protocolo de orientações por completo.

A proposta de um decreto é a alternativa porque o documento do Ministério da Saúde foi feito após uma determinação de Bolsonaro. O decreto legislativo, para se sobressair à ordem presidencial, precisa ser aprovado tanto pelo Senado quanto pela Câmara.

Serra afirmou que Bolsonaro não poderia fazer o que ele chama de "uso político" do combate ao coronavírus.

"Entidades médicas já se posicionaram contra a medida, e a OMS [Organização Mundial da Saúde], quando questionada sobre a decisão do governo brasileiro, reafirmou que, além de não ter eficácia comprovada, a cloroquina pode causar efeitos colaterais graves", afirmou. A decisão do Ministério da Saúde foi publicada na quarta-feira (20). No dia seguinte, o projeto de decreto legislativo foi protocolado no Senado. Até então, o protocolo adotado pela pasta previa o uso do medicamento apenas por pacientes em estado grave e crítico, e com monitoramento em hospitais.

A recomendação ocorre após diversos estudos mostrarem que a cloroquina ou a hidroxicloroquina não só não têm efeito contra a Covid-19 como podem aumentar o risco cardíaco. Mesmo assim, Bolsonaro já afirmou que não abre mão da medida. "Quem quer tomar que não tome, mas não enche o saco de quem quer tomar, porra", disse o presidente, na sexta-feira (22). Costa criticou o posicionamento de Bolsonaro. "O presidente da República não é cientista, não é médico, e não deveria caber a ele tomar essa decisão", disse o senador.

O documento divulgado pelo ministério na semana passada não obriga profissionais do SUS a segui-lo. Contudo, médicos temem que a mudança aumente a pressão para indicação do remédio.

Para o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), a recomendação é uma tentativa de intimidação. Segundo ele, isso não pode ser aceito pela comunidade médica. "Eu sou médico e jamais me submeteria a esse tipo de protocolo. Nenhum médico em sã consciência vai fazer isso. É absurdo", afirmou. Na quinta-feira (21), o STF (Supremo Tribunal Federal) impôs mais uma derrota a Bolsonaro. Os ministros decidiram que a MP (medida provisória) do presidente para blindar agentes públicos de responsabilização durante a pandemia do coronavírus não pode servir para blindar atos administrativos contrários a recomendações médicas e científicas.

A corte manteve a previsão de que gestores públicos só devem responder nas esferas civil e administrativa da Justiça quando "agirem ou se omitirem com dolo ou erro grosseiro", como prevê a MP.

Presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse acreditar que os sinais dados pelo STF podem tornar mais cauteloso o uso do medicamento, dando com isso mais tempo para que a medida seja analisada no Congresso.  Para ela, colocar o tema de imediato em votação pode acelerar uma discussão política, além das questões de saúde. "Se levarmos esse tema, agora, para plenário, podemos criar mais polêmica neste momento. É cair no discurso radical. Precisamos discutir esse decreto", afirmou.
Para o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), há inclinação dos congressistas para apreciar a proposta. Porém, também disse ele, as discussões ainda precisam ser ampliadas.
"Eu com certeza votaria a favor desse decreto legislativo. Tem muita dúvida sobre esse protocolo da cloroquina", afirmou Braga.

"É um absurdo fazer um protocolo da forma como foi feita, quando até mesmo as entidades médicas se manifestam de forma contrária", disse. O MDB, com 13 senadores, é a maior bancada da Casa. Para o líder do bloco de oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o decreto legislativo é a alternativa para que se possa reverter de forma legislativa a medida publicada pelo Ministério da Saúde. Na mesma linha de Tebet, o senador também disse acreditar que a decisão do Supremo poderá servir para reduzir o uso do medicamento.

O senador, contudo, defende que já nesta segunda-feira (25), em reunião de líderes, possa ser discutida a possibilidade de votação da proposta no plenário virtual da Casa. "O decreto legislativo é um caminho. Vamos discutir isso na segunda-feira e avançar por isso", disse Rodrigues. Em outra linha, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que é médico, encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde pedindo a indicação dos responsáveis técnicos pelas orientações do uso de cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com a Covid-19. Vieira assinou o pedido de informações com os deputados federais Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).

 

Fonte: Folhapress 

Vacina contra coronavírus testada em macacos tem bons resultados, mas gera dúvidas

Dois estudos feitos com macacos trazem dados animadores sobre uma possível vacina contra o vírus causador da Covid-19, embora também mostrem que não é simples produzir uma imunidade completa contra a doença.

Pesquisadores da Universidade Harvard (EUA) mostraram que, após uma primeira infecção pelo Sars-CoV-2, o organismo dos primatas conseguiu ficar protegido do vírus, ao menos no curto prazo. A mesma equipe, ao testar uma vacina feita com DNA nos animais, verificou que a imunização é capaz de criar uma barreira contra o patógeno, mas mesmo os macacos vacinados ainda demoram um pouco para derrotar totalmente o vírus.

Os resultados, que saíram na revista especializada Science, vêm de dois trabalhos coordenados por Dan Barouch, do Centro de Virologia e Pesquisa de Vacinas da Escola Médica de Harvard. Ao infectar suas cobaias com a forma natural do vírus, Barouch e companhia conseguiram observar o que acontece com as defesas do organismo conforme a doença progride e, assim, tentaram reproduzir partes desse processo com a ajuda da vacina.

Para isso, os cientistas trabalharam com macacos-resos (Macaca mulatta), um primata asiático muito usado em pesquisas biomédicas.

Uma das vantagens dos estudos com a espécie é que a "fechadura" das células dos macacos usada pelo Sars-CoV-2 para invadir o organismo é muito semelhante à que existe nas células humanas. Por outro lado, os sintomas nos animais costumam ser mais amenos: os primatas ficam abatidos e perdem o apetite, mas não têm febre nem falta de ar.

Um grupo de nove macacos-resos saudáveis recebeu 1 ml de solução contendo vírus, em diferentes concentrações, na cavidade nasal e na traqueia. De início, os pesquisadores detectaram a presença de material genético viral nas vias respiratórias dos bichos, com uma "assinatura" típica que indicava a produção de novos vírus no organismo dos macacos. Alguns dos animais, sacrificados e submetidos a exame, tinham sinais de pneumonia em seus pulmões.

Com a passar das semanas, o corpo das cobaias se pôs a produzir anticorpos capazes de se ligar ao Sars-CoV-2 e de neutralizá-lo (ou seja, impedir que o vírus entre nas células). Também desenvolveram a chamada imunidade celular - ou seja, células específicas de seu sistema de defesa armazenaram "memórias" do ataque viral, tornando-se capazes de atacar o coronavírus.

Um mês e cinco dias após a infecção inicial, os bichos receberam uma dose viral idêntica à anterior. Resultado: pouquíssimo material genético do vírus nas amostras oriundas dos animais e quase nenhum sintoma de infecção. Além disso, os níveis de anticorpos contra o Sars-CoV-2 aumentaram rapidamente no organismo dos macacos-resos, sinal de que o corpo "se lembrava" com precisão de como derrotar o invasor.

O grupo de Harvard usou os conhecimentos obtidos com essa análise para testar a eficácia de seis formas diferentes da vacina de DNA que estão desenvolvendo (veja infográfico). Todas elas se baseiam na receita genética para a produção da proteína S, a "chave" usada pelo vírus para invadir as células.

A ideia é que o material genético de origem viral, inserido nas células, leve à produção da proteína S dentro delas. O organismo, então, reconhecerá que a molécula de origem viral é um corpo estranho e iniciará a produção de anticorpos e outras defesas especificamente projetadas contra ela. Assim, o corpo estará preparado caso entre em contato com o vírus completo.

As diferentes formulações da vacina incluíam tanto a receita completa da proteína quanto formas "resumidas" ou ligeiramente alteradas dela. Os testes, feitos com 25 primatas, mostraram que os melhores resultados vêm com o uso do DNA correspondente à totalidade da proteína S, com produção considerável de anticorpos neutralizadores e também de imunidade celular.

Quando os macacos vacinados receberam doses do vírus real em suas narinas e traqueias, todos apresentaram menos material genético do Sars-CoV-2 no organismo do que os macacos que serviram como controle (não vacinados que também foram inoculados com o vírus). Dos 25, oito macacos-resos não apresentaram nenhum material genético característico dos vírus que estão se reproduzindo -ou seja, o vírus detectado em seu organismo era apenas o da inoculação. Nenhum dos animais apresentou sintomas consideráveis.

Para os pesquisadores, os resultados indicam que a vacina, embora confira proteção considerável, ainda não é capaz de produzir a chamada imunidade esterilizante, que impede totalmente a entrada do vírus no organismo. Em vez disso, ela permitiu que os animais vacinados controlassem rapidamente a infecção no início.

Ainda fica no ar outra dúvida: a duração dessa imunidade. Provavelmente só será possível estimar isso com a passagem dos meses e anos -pelo que se sabe acerca de outros tipos de coronavírus, a proteção contra novas infecções tenderia a durar de um a dois anos.

Fonte: Folhapress

10 conselheiros tutelares são afastados e cargos ficam vago

A 21ª Promotoria de Justiça de Teresina recebeu a denúncia de que dez conselheiros tutelares da capital foram afastados após dois deles testarem positivo para o novo coronavírus. 

O Ministério Público expediu recomendação ao prefeito de Teresina, para o secretário Municipal de Assistência Social e Políticas Públicas Integradas e ao presidente da Fundação Municipal de Saúde para que convoquem suplentes para assumir os cargos vagos de conselheiro tutelar.

“Essa omissão retarda o atendimento das crianças e adolescentes, o qual demanda rapidez e eficácia”, afirma o promotor de Justiça Luiz Gonzaga Rebelo Filho. De acordo com o Ministério Público, os conselheiros afastados são das zonas Norte e Sul e os atendimentos à crianças e adolescentes nas regiões estão prejudicados. 

O Ministério Público também recomenda disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual. Membros dos Conselhos Tutelares  denunciaram ao MP que não receberam os EPIs.  

O MP recomenda, ainda, que o atendimento aconteça em regime de sobreaviso, preferencialmente não presencial. Diante da impossibilidade, a prestação de serviço deverá acontecer em local ventilado, não fechado, que permita a manutenção de pelo menos um metro de distância entre as pessoas, visando a evitar o contágio pelo Coronavírus, devendo ser atendidos, de forma presencial, apenas os casos emergenciais.

Casos recentes
O secretário da Semcaspi, Samuel Silveira, disse ao Cidadeverde.com que os dois conselheiros tutelares testaram positivo recentemente e que a secretaria está adotando todo protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde.  

Samuel ainda não recebeu a recomendação do MP, mas garante que vai fazer convocação de suplentes e que todos servidores da Semcapis serão testados para o coronavírus.  Alguns conselheiros foram testados na manhã desta quinta-feira (21).

"Não recebi até agora nenhuma recomendação. A convocação de suplente se dará conforme a necessidade. Se eu tenho dois conselheiros que testaram positivo é natural que eu convoque os suplentes. Estamos trabalhando para manter as instituições sobretudo as que protegem crianças e adolescentes funcionando", disse o secretário. 

Além dos conselheiros que testaram positivo, o que tiveram contato com eles e  integrantes do chamado "grupo de risco" também estão afastados da função. fONTE: cIDADEVERDE.COM



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna