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Pesquisa do Ipea aponta queda no desemprego do Piauí

Estudo divulgado, na quinta-feira, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que o desemprego caiu no Piauí, com a taxa de desocupação caindo para 12% no terceiro trimestre deste ano, contra taxa de desocupação de 13,5% no segundo trimestre de 2017.

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação do Piauí tinha ficado em 12,6%.

Segundo a pesquisa do Ipea, o aumento do número de pessoas dispostas a trabalhar tem acelerado o crescimento da população economicamente ativa (PEA), o que atenua o impacto do aumento da população ocupada sobre a taxa de desemprego. Se, no terceiro trimestre de 2017, a força de trabalho tivesse apresentado um crescimento interanual igual a sua média histórica, medida pela PNADC (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua), a taxa de desocupação brasileira já estaria em 11,6%, ou seja, 0,6% pontos percentuais inferior à registrada.

De forma geral, a melhora no mercado de trabalho vem ocorrendo de modo generalizado entre todos os segmentos, gerando, inclusive, a redução da probabilidade de permanência no desemprego, que recuou pelo segundo trimestre consecutivo.

Um dos destaques da pesquisa é a informação de que a taxa de desocupação dos mais jovens (18 a 24 anos) continue sendo a mais elevada, a ocupação deste contingente de trabalhadores aumentou consideravelmente no último trimestre – alta de 3,1% na comparação interanual, só ficando abaixo da apresentada pelo grupo com mais de 60 anos, cujo incremento apontado foi superior a 9%.

Entretanto, de acordo com a pesquisa do Ipea, os efeitos benéficos oriundos dessa expansão da ocupação sobre a redução da taxa de desemprego foram parcialmente anulados pelo também expressivo aumento da PEA dos mais jovens – cuja taxa de variação interanual, no último trimestre, foi de 4,3%.

Apesar da melhora na ocupação dos mais jovens, é nesse grupo que se encontram as maiores barreiras à entrada e à permanência no mercado de trabalho. Mesmo que, na margem, haja uma ligeira melhora, os dados apontam que, no terceiro trimestre de 2017, apenas 23% dos jovens que estavam desempregados conseguiram uma nova colocação, enquanto nas demais categorias estas proporções foram de: 35% (25 e 39 anos), 33% (40 a 59 anos) e 28% (mais de 60 anos).

Por outro lado, 8% dos jovens que iniciaram o terceiro trimestre ocupados tornaram-se desempregados, situando-se em patamar bem acima do registrado pelos demais segmentos. De modo similar, os dados de rendimento desagregados também apontam para uma melhora na situação dos trabalhadores mais jovens.

“De fato, as estatísticas da PNADC revelam que a alta salarial obtida pelos ocupados com idade entre 18 e 24

avançou 1,4% no terceiro trimestre do ano (revertendo a queda de 0,6% observada no trimestre imediatamente anterior). A maior taxa de expansão salarial no trimestre ocorreu no grupo de ocupados com idade entre 40 e 59 anos (2,2%)”, afirma o estudo.

Em relação aos dados por grau de instrução, o estudo do Ipea aponta que ocorreu uma melhora disseminada da ocupação em todos os grupos, ainda que esta seja mais significativa no segmento dos mais escolarizados (nível superior), com avanço de 7,8%, na comparação com o terceiro trimestre de 2016.

Em relação às classes dos trabalhadores menos instruídas, apesar de apresentarem retração nas suas populações ocupadas, nota-se que essas vêm se tornando menos intensas.

Já a dinâmica salarial não ocorreu de modo similar entre todos os segmentos. No último trimestre, enquanto os trabalhadores com ensino fundamental e médio completos apresentaram retração de rendimentos quando comparados ao mesmo período de 2016 (0,4% e 2,2%), os ocupados nas demais categorias apresentaram aumento de rendimentos, com destaque para o segmento com ensino médio incompleto com alta de 3,8%.

 

Com informações do IPEA / Jornalista Efrém Ribeiro

Orçamento de 2018 tem deficit menor e previsão de salário mínimo de R$ 965

Aprovada com rapidez pelo Congresso Nacional na noite desta quarta-feira (13), a proposta orçamentária de 2018 (PLN 20/2017) é a primeira sob a Emenda Constitucional 95, que instituiu um teto para os gastos públicos. O Orçamento para o ano que vem conta com um crescimento de 2,5% da economia e com um salário mínimo de R$ 965 (o atual é de R$ 937). Os gastos com a Previdência Social ficam em R$ 585 bilhões, enquanto o pagamento com juros da dívida pública alcança R$ 316 bilhões.

Apesar de saudada por parlamentares de todos os partidos pela celeridade — e pelo clima tranquilo — com que foi aprovada pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) e pelo Congresso, a peça orçamentária recebeu duras críticas dos oposicionistas em razão dos cortes nos programas sociais.

O projeto vai à sanção prevendo um deficit primário de R$ 157 bilhões para o governo federal no próximo ano. O número é um pouco menor do que os R$ 159 bilhões determinados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO, Lei 13.473/2017) como meta fiscal para o próximo ano.

Por isso o saldo negativo das contas públicas será um pouco inferior ao previsto inicialmente. Para 2017, a meta também é de R$ 159 bilhões. A redução de R$ 2 bilhões é explicada pelo aumento da estimativa da receita primária, que alcançou R$ 4,9 bilhões conforme relatório de receita aprovado pela Comissão Mista de Orçamento. Como o Orçamento da União tem um teto de gastos, não foi possível aproveitar toda a receita extra para elevar as despesas. Assim, a receita subiu e a despesa sujeita ao teto manteve-se praticamente igual, reduzindo o deficit primário.

O relator-geral da proposta orçamentária, deputado Cacá Leão (PP-BA), afirmou que o parecer aprovado, como o primeiro sob o regime de teto de gastos, poderá servir de exemplo aos próximos, principalmente pela dificuldade de encontrar recursos para atender todos que o procuraram, de parlamentares a representantes de entidades civis e órgãos públicos.

— A minha margem de manobra foi praticamente nula. Não tive condição de atender nenhum pleito na totalidade — disse Leão.

Apesar da pequena melhora no deficit primário, o número só será atingido se forem aprovadas as propostas do governo que elevam a arrecadação e reduzem as despesas em 2018. Entre elas estão a ampliação da alíquota previdenciária dos servidores públicos (Medida Provisória 805/2017), o aumento do imposto de renda sobre fundos de investimentos fechados (MP 806/2017) e o fim da desoneração da folha de pagamento (Projeto de Lei 8456/2017). Somente essas três medidas representam uma receita de R$ 14 bilhões.

 

Fundo para campanhas

O Orçamento que sai do Congresso prevê crescimento de 2,5% da economia em 2018, salário mínimo de R$ 965 — aumento nominal de 3% em relação ao atual (R$ 937) — e investimentos públicos (incluindo de estatais) de R$ 112,9 bilhões. Em relação à proposta enviada pelo governo, os investimentos cresceram 14,5% durante a tramitação no Congresso, fruto das emendas de deputados e senadores, que priorizam obras e serviços em seus estados de origem. Em relação ao gasto com pagamento de juros da dívida pública, houve uma redução: a proposta orçamentária prevê R$ 316,2 bilhões; para 2017, o valor autorizado é de R$ 339,5 bilhões.

A proposta reservou R$ 1,716 bilhão para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), que vai custear as campanhas partidárias nas eleições gerais de 2018. O FEFC foi instituído pela última minirreforma eleitoral, aprovada em outubro pelo Congresso Nacional, que virou a Lei 13.487/2017.

A lei determina que o fundo deve receber 30% dos recursos destinados às emendas de bancada de execução obrigatória no Orçamento (cerca de R$ 1,31 bilhão) e o montante da compensação fiscal devida às emissoras de rádio e televisão pela cessão de espaço destinado à propaganda partidária e eleitoral gratuita, nos anos de 2016 e 2017, calculada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como o tribunal ainda não divulgou um número, o relator-geral trabalhou com uma estimativa de R$ 400 milhões, totalizando R$ 1,716 bilhão para o novo fundo. O FEFC foi criado após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar inconstitucionais as normas que permitem doações de empresas para campanhas eleitorais.

 

Assistência social

Na reta final da votação do parecer de Leão, houve reivindicação de parlamentares para ele elevar recursos para algumas áreas, como as dotações para pesquisas da Embrapa, que receberam mais R$ 14 milhões, totalizando R$ 240 milhões, e para ações de assistência social. Neste último caso, a pressão foi para atender integralmente uma emenda da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, que destinava R$ 1,5 bilhão para custear Centros de Referência da Assistência Social (Cras).

Estes centros prestam atendimento a famílias instaladas em áreas de maior vulnerabilidade e risco social. O dinheiro federal é repassado para estados e municípios. O relator-geral atendeu parte da emenda (R$ 300 milhões).

A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) disse que entendia a falta de recursos, mas advertiu o governo que será preciso fazer uma suplementação orçamentária ainda no primeiro semestre de 2018, pois o valor atendido não financia as despesas de todo o ano.

— Prefeito nenhum e secretário de Assistência Social nenhum vão dar conta dessa política sem mais recursos — disse.

A senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) também alertou para a falta de recursos na assistência social.

— Em um período de desemprego tão elevado, precisamos fortalecer a assistência social do país.

 

Emendas parlamentares

As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto somaram R$ 8,8 bilhões. Cada um dos 594 congressistas pode apresentar R$ 14,8 milhões em emendas. Eles direcionam os recursos para obras e serviços em suas bases eleitorais. Por determinação constitucional, metade do valor das emendas deve ir para ações e serviços públicos de saúde.

Vai fazer ceia? 10 dicas de como economizar nas compras

Quem prefere passar o Natal e o Ano Novo em casa com a família raramente consegue fugir dos gastos com as ceias - e aí boa parte do Décimo Terceiro Salário fica nos supermercados. Aproveitando o momento, a Coluna Economia & Negócios, do Cidadeverde.com, apurou 6 dicas de como economizar nas compras do mês. 

 

1) Priorize supermercados que oferecem promoções em alimentos e/ou produtos de limpeza - geralmente são os itens que mais oneram a conta;

 

2) Vá ao supermercado toda a semana ou quinzenalmente. Evite compras mensais, pois geram mais desperdícios;

 

3) Sempre compare preços e promoções. Não compre algo que normalmente não compraria só porque está em promoção;

 

4) Verifique a data de vencimento dos produtos postos em promoção - muitas vezes não vale a pena comprar em grande quantidade;

 

5) Nunca leve crianças ao supermercado - os riscos de se gastar mais do que o necessário aumentam

 

6) Faça uma lista e siga estritamente essa lista - com exceção de produtos que estão realmente em falta e foram esquecidos na hora de escrever a lista;

 

7) Coma antes de fazer compras - quando se vai ao supermercado com fome, os alimentos ficam mais atrativos e acabam parando no carrinho;

 

8) Os produtos na altura dos olhos são geralmente os mais caros. Repare nas demais prateleiras; 

 

9) Mantenha uma planilha para anotar quanto você gastou cada semana e sempre confira os valores para confirmar se nada foi debitado indevidamente;

 

10) Defina um valor máximo a ser gasto sempre que for ao supermercado

 

Fonte: Coluna Economia & Negócios / Portal Cidade Verde

Tarifa branca de energia entra em vigor dia 1º, porém consumidor deve ficar atento

Com entrada em vigor prevista para 1º de janeiro do ano que vem, a tarifa branca de energia elétrica pode representar uma diminuição no valor da conta de luz para os que consumirem menos nos horários de pico (entre as 19h e as 21h. A adesão é opcional.A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) alerta aqueles que queiram aderir à tarifa para que levem em consideração seu perfil de consumo, sob pena de verem o efeito contrário, com aumento na conta.

O presidente da Abradee, Nelson Leite, sugere que, antes de optar pela tarifa branca, o consumidor analise o próprio perfil e hábitos de uso da energia elétrica ao longo do dia. “Não é uma decisão simples. Ela envolve alguns cálculos e algumas estimativas do consumidor”, disse Leite hoje (6), durante o lançamento de uma cartilha explicativa elaborada pela instituição, com respostas para as dúvidas dos consumidores em relação à medida.

A nova modalidade permite ao consumidor pagar tarifas diferenciadas de acordo com a hora do dia. Na primeira fase, poderão adotar a tarifa os consumidores de de baixa tensão, como residências, pequenos comércios e indústrias, com consumo médio mensal superior a 500 quilowatts-hora (KWh). Em média, o consumo das famílias brasileiras é de 160 kWh/mês.

Nos horários de pico, a tarifa terá um valor mais alto. Fora desse horário, o preço cobrado será mais baixo. Também haverá uma tarifa de cobrança intermediária que valerá uma hora antes do início do horário de pico, entre as 18h e as 19h, e depois, entre as 21h e as 22h.

Inicialmente, a medida atingirá uma pequena parcela dos consumidores brasileiros. No primeiro momento, poderão aderir à tarifa branca cerca de 4 milhões de unidades consumidoras, o que representa cerca de 5% de tais unidades, estimou Leite.

Em janeiro de 2019 poderão aderir à nova tarifa aqueles que tenham média anual de consumo maior que 250 kWh/mês. Já a partir de 2020, a modalidade estará aberta a todas as unidades consumidoras, com exceção daquelas de baixa renda, beneficiadas pela tarifa social.

O consumidor deverá fazer a adesão na concessionária de energia que atende a sua cidade. Após análise do pedido, a concessionária tem 30 dias para fazer a troca do medidor de energia, no caso de unidades consumidoras já existentes, ou os prazos e procedimentos padrão para novas solicitações de fornecimento.

Com informações da Agência Brasil

Preço do gás de cozinha vai subir 8,9% a partir desta terça-feira (05)

A Petrobras reajustou em 8,9%, em média, o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, engarrafado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (kg). O reajuste do gás de cozinha entra em vigor a partir desta terça-feira (05).

O aumento se deve principalmente à alta das cotações do produto nos mercados internacionais, que acompanha a alta do Brent, (petróleo cru), que indica a origem do óleo e o mercado onde ele é negociado, segundo a Petrobras.

O percentual anunciado de reajuste leva em contra preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado ao consumidor, a Petrobras estima que o preço do botijão de gás de cozinha de 13 kg deve subir, em média, 4%, ou cerca de R$ 2,53 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

Em nota, o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirma que o reajuste anunciado pela Petrobras ainda deixa o preço dos botijões de cozinha de 13kg cerca de 1,3% abaixo do preço de paridade internacional.

Com informações da Agência Brasil



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