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Após dizer que 'Covid-19 idiotiza as pessoas', deputado bolsonarista contrai a doença

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), autor da afirmação "a Covid-19 idiotiza as pessoas", contraiu a doença. Mas ele diz manter sua opinião.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele fez a afimação, em maio, nas redes sociais após ser abordado sem máscara em um supermercado de Petrópolis, na região serrana do Rio, contrariando um decreto municipal.

Hoje diz não ter ideia de como contraiu a doença. Policial militar, ele fez o exame para detecção do coronavírus há dez dias.
Silveira conta que decidiu fazer o teste há 15 dias, ao constatar que não sentia o sabor dos alimentos. A perda do paladar foi, segundo ele, o único sintoma da doença. Como sua mãe –que é diabética e hipertensa– estava com pneumonia, o deputado fez o teste para evitar que ela fosse infectada.

Há uma semana, ele recebeu o resultado. Revelado o diagnóstico, Silveira foi às redes explicar que, ao falar em idiotia, não se referia a quem contraiu a doença. Mas ao "evento da Covid-19".

"Idiotizou as pessoas em massa", escreveu.

Silveira participou, dias antes do primeiro turno das eleições, em 2018, do episódio em que uma placa de rua simbólica feita em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL) foi retirada do centro do Rio e quebrada, junto ao deputado estadual eleito Rodrigo Amorim (PSL) e ao governador eleito Wilson Witzel (PSC).

À reportagem, ele disse que o contexto da fala de maio é endereçada a muitos indivíduos, inclusive a mídia, que adotaram estilo de vida absurdamente medonho. "Não era para quem se infectou, mas para quem agia de forma absurda, com medo da própria sombra. Mantenho minha opinião." Para ele, "a situação foi elevada a um nível que não é real".

"Acredito que, com o passar do tempo, a verdade a respeito desta pandemia surgirá. Mortes que não foram por Covid-19 aparecerão."

Ao falar da doença nas redes sociais, Silveira disse que estava torcendo para contrair a doença. "Alguém tossia perto de mim, eu respirava. Queria logo adquirir essa porcaria para demonstrar que era mais um vírus da família da gripe, uma gripe viral. Como diz o presidente Bolsonaro, é mais uma gripezinha aí", afirmou.

Nesta segunda-feira (8), o Brasil havia registrado 849 novas mortes e 19.631 novos casos de Covid-19. Ao todo, 37.312 brasileiros perderam a vida para a doença e 710.887 foram infectados. Os dados são fruto de uma colaboração inédita entre O Estado de S. Paulo, Extra, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus.

Dizendo-se assintomático, ele desafiou seus críticos, a quem chamou de comunistas. "Olha bem para mim. Eu pareço doente?", perguntou.

Ele também xingou aqueles que o acusaram de ter contaminado outras pessoas. "Para os comunas que estão querendo dizer que posso ter infectado milhares de pessoas. Em primeiro, vão TMNC".

Ao falar de sua atitude diante da pandemia, o deputado disse que não mudou sua rotina.

Nas redes, ele também questiona a política de isolamento e chama a OMS (Organização Mundial de Saúde) de organização comunista.

"Depois de pedir desculpas por conta da hidroxicloroquina, a OMS revela que pacientes assintomáticos não contribuem para a propagação do vírus. Trancaram milhões de pessoas em casa e as fizeram perder o emprego, provocando um desastre na economia", publicou.

Pessoas com coronavírus mas sem sintomas (os chamados assintomáticos) também transmitem o patógeno, afirmou nesta terça (9) Maria van Kerkhove, líder técnica da OMS.

A entidade promoveu uma entrevista extra para esclarecer declaração dada na véspera pela cientista, que, segundo ela, levou à interpretação incorreta de que assintomáticos não transmitem o coronavírus.

CATIA SEABRA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

Redução de auxílio precisa passar pelo Congresso, lembra Maia

Apesar do governo dar como certa a prorrogação do auxílio emergencial por um valor menor dos que os atuais R$ 600,00, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira, 9, que uma redução no benefício precisa passar pelo Congresso. "O governo tem autorização para renovar a renda emergencial pelo mesmo valor, a lei não permite reduzir o valor. Se o governo for reduzir o valor, precisa encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta que será votada com urgência certamente pela Câmara e pelo Senado", declarou.

Em reunião ministerial realizada nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro anunciou mais dois pagamentos no valor de R$ 300. "Se tivermos um programa para diminuir salários de parlamentares, tudo bem, eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum", disse o presidente.

Em relação às declarações, o presidente da Casa disse que o parlamento está aberto para dialogar sobre reduções de salários para bancar as novas parcelas do auxílio no valor de R$ 600.

"Se todos os Poderes topassem cortar um valor que seja por seis meses, 10%, ou um porcentual maior por menos tempo, para garantir os R$ 600,00, eu tenho certeza que o parlamento vai participar e vai defender. Não tem nenhum problema", afirmou Maia.

Ele, contudo, ressaltou que o salário dos parlamentares não seria suficiente para cobrir as despesas. "O salário dos parlamentares em relação aos custos tem uma diferença um pouco grande. Vai ficar distante para cobrir, mas se todos os três Poderes estiverem de acordo para cortar salários por alguns meses, para garantir os R$ 600, o Parlamento está disposto a sentar na mesa e conversar", argumentou.

Sobre o debate relacionado à renda mínima, Maia afirmou que é uma discussão fundamental, mas que a mudança não é feita "da noite para o dia". "Renda mínima é um debate fundamental. Temos muitos programas que têm pouca efetividade, que atendem mal com foco distorcido em relação à base da sociedade", disse.

Ele defendeu um debate ampliado do tema no Congresso no período pós-pandemia. "Não é da noite para o dia que você vai criar um programa permanente. Acredito que esse debate vai continuar depois da pandemia e vai ser feito um debate no Parlamento, que é onde se constrói soluções para esse tipo de tema. Precisa de legislação", disse.


Estadão Conteúdo

MPE orienta promotores sobre propaganda eleitoral extemporânea

Os promotores eleitorais das comarcas do Piauí devem ficar de olho nas propagandas extemporâneas, que podem ocorrer neste período que antecede as eleições de 2020. Um documento com orientação técnica foi encaminhado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) a todos nesta segunda-feira(08). 

De acordo com o procurador regional Eleitoral, Leonardo Carvalho Cavalcante de Oliveira, a Orientação Técnica PRE/PI 02/2020 estabelece diretrizes para a atuação na fiscalização, enfatizando que a partir das eleições de 2016, a pré-campanha foi consideravelmente ampliada, alterando significativamente os parâmetros sobre propaganda antecipada, permitindo a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos, além de diversos atos que podem ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet, apenas com a restrição de não haver pedido explícito de voto.

“Para a Procuradoria Regional Eleitoral no Piauí, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tende, neste momento, à concepção de que a propaganda extemporânea se caracteriza tão somente na hipótese de pedido expresso de voto, nos termos do art. 36-A da Lei 9.504/1997. No entanto, o tema ainda é controverso, existindo situações concretas que resultam em entendimento diferenciado, a depender do contexto e demais elementos envolvidos no fato sob análise”, ressalta o MPE.

De acordo com o documento, a propaganda eleitoral somente é permitida a partir do dia 16 de agosto de 2020 até o dia do pleito, durante, pois, o período eleitoral, nos termos do artigo 36, caput, da Lei 9.504/1997. A lei não fixa marco temporal a partir do qual a manifestação de cunho político pode ser caracterizada como "antecipada ou extemporânea".

“Quanto à exigência de pedido explícito de voto, sua ausência não retira a ilicitude do ato e no que toca à responsabilidade pela prática da propaganda eleitoral antecipada ou extemporânea, para que o candidato beneficiado seja responsabilizado, deve ficar comprovado que teve prévio conhecimento do fato”, afirma.

Outras orientações 

A PRE também destacou aos promotores eleitorais do Piauí sobre o trabalho de radialista (ou aquele que se apresente com frequência em programas dessa natureza, como comentarista) no exercício do seu trabalho não pode se valer do alcance de seus pronunciamentos, para se beneficiar politicamente, visando atrair para si votos no futuro pleito eleitoral, vez que o §3º exclui os profissionais de comunicação social, no exercício da profissão, das liberalidades do §2º, ambos do artigo 36-A da LE. 

A jurisprudência do TSE se orientou no sentido de que, a despeito da licitude da exaltação de qualidades próprias para o exercício de mandato ou a divulgação de plataformas de campanha ou planos de governo, resta caracterizado o ilícito eleitoral quando o veículo de manifestação se dá pela utilização de formas proscritas durante o período oficial de propaganda. A mudança na orientação da Jurisprudência da Corte Superior se deu a partir do leading case Respe 0600227-31.2018.6.17.0000.

Leonardo Carvalho orienta também aos promotores que a prática da conduta prevista no art. 39, §6º, da Lei 9.504/1997, em período anterior à campanha, por ser forma proscrita de propaganda eleitoral, não se encontra amparada pelo alcance normativo do art. 36-A da Lei das Eleições, configurando, assim, propaganda eleitoral antecipada. E salienta que o ilícito da propaganda eleitoral deve ser apurado no bojo de uma Notícia de Fato (acaso o Promotor Eleitoral entender necessário, com a conversão posterior em Procedimento Preparatório Eleitoral, se a NF não for arquivada) ou diretamente por meio do Procedimento Preparatório Eleitoral, conforme já instruído no ofício circular 02/2020/GABPRE/PRPI.


Cidadeverde.com

Três setores vão abrir com 50% da capacidade, prevê plano do governo

O governador Wellington Dias (PT) garantiu nesta segunda-feira (8) que os três setores que foram autorizados a funcionar  - construção civil, serviços de saúde e automotivos - só irão abrir com 50% da capacidade e atendendo todos os critérios de segurança.

"Nós estamos autorizando a começar com 50%, tirando as pequenininhas, que tem cinco empregados que pode começar com todos, as outras vão começar com a metade. Nós calculamos que 45 mil trabalhadores vão entrar em atividade", disse o governador.  

Em pronunciando no Palácio de Karnak, o governador disse que os setores inclui cerca de 80 mil pessoas.

As empresas precisam aderir ao protocolo e adotar as medidas exigidas. O governo vai disponibilizar um link para que os empresários informem os dados e o plano de contenção do novo coronavírus.

Semanalmente as empresas serão reavaliadas e dependendo do resultado poderá autorizar novos setores.

Dados divulgados pelo governador:

Taxa de transmissibilidade do vírus permanece baixa em 0,9.

Queda de infecção. A previsão era de 120 mil infectados e chegou a 87 mil infectados

Óbitos - embora tenha números crescentes, o acumulado da semana mostra dados em queda, saindo de 75% para 39%.

Ocupação de leitos - 53% de leitos ocupados e 47% de leitos livres. 

O governador reforçou o pedido de isolamento social - o decreto foi prorrogado até o dia 22 deste mês, e o uso de máscaras e álcool em gel. 

Wellington Dias destacou que a retomada das atividades é gradual, pactuada e organizada. O governador disse que o plano foi baseado na ciência e elaborada de forma integrada com todas as autoridades. Ele também ressaltou a importância da busca ativa, das barreiras e do paciente procurar, nos primeiros sintomas da covid-19, os postos de saúde para evitar a internação em leitos de UTIs. 

Governador vai prorrogar o isolamento social até o dia 22: Empresas só podem abrir as portas após aderirem ao protocolo

Após o anúncio da flexibilização das três atividades a partir dessa semana, o governo do estado se mobiliza para fazer dois esclarecimentos: primeiro que as empresas não podem voltar a funcionar já na segunda-feira (8) e os empresários terão que aderir aos protocolos com as medidas de prevenção para conter o novo coronavírus.

No sábado, o governador anunciou que vai prorrogar o isolamento social até o dia 22 deste mês e autorizar a reabertura de três setores: a construção civil, serviços de saúde (psicólogos, fisioterapia e terapia ocupacional) e setor automotivo.  

O governo explica que para que os serviços possam ser retomados, será necessária uma série de adequações e a assinatura de um termo de compromisso com o protocolo sanitário. 

Nesta segunda, às 9h, o governador Wellington Dias (PT) anuncia as normas que cada empresa deverá seguir para poder reabrir suas portas em solenidade no Palácio de Karnak. 

Segundo o secretário de Governo, Osmar Junior, as empresas das áreas econômicas permitidas deverão assinar um pacto se comprometendo com o protocolo técnico que estabelece condições para a reabertura. Neste protocolo haverá parâmetros epidemiológicos, sanitários e econômicos. 

“Qualquer empresa que deseje retomar suas atividades, somente poderá reabrir suas portas após assinar esse termo de compromisso com o protocolo. Elas precisarão, ainda, fazer todas as adequações necessárias e, apenas após esse processo poderão dar início à atividade do empreendimento”, explicou Osmar, destacando que o início desse fluxo se inicia nesta segunda e não a abertura das empresas. 

Para acompanhar esse processo de adesão ao Pacto de Retomada Organizada e as adequações necessárias, o governador irá criar um comitê que será responsável pelos pareces técnicos e regulará as medidas de restrição das atividades dos setores econômicos. A adesão das empresas poderá ser feita por meio eletrônico.



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