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'A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo', diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou, na manhã de hoje, os mais de 30 mil óbitos no Brasil por conta do novo coronavírus, mas apontou que a morte é o 'destino de todo mundo'.

A fala aconteceu após uma apoiadora pedir, na saída do Palácio da Alvorada, que Bolsonaro enviasse uma mensagem de conforto para as famílias em luto em consequência da pandemia. "A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo", disse o presidente.

Ainda sobre o coronavírus, o presidente voltou a defender o uso da cloroquina. Para o chefe do Executivo, quem critica o medicamento precisa apresentar alternativas.

A cloroquina não tem eficácia comprovada, mas foi usada no tratamento da covid-19 no início da pandemia no Brasil e em outros lugares do mundo em casos específicos, sob supervisão médica.

O governo federal mudou recentemente o protocolo sugerindo o uso também em casos leves, o que é refutado por grande parte dos especialistas.

Países como a França suspenderam a aplicação diante de resultados de novos estudos, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda seu uso.

"O pessoal que reclama da cloroquina, então dê alternativa. Que diga 'sou contra isso', mas aponte qual é a outra [alternativa]. Sabemos que pode ser que não seja tudo isso que alguns pensam, mas é o que aparece no momento. Pode [não ser tudo isso], mas tem muito relato de pessoas, muito médico favorável. A briga farmacêutica é muito grande", disse, em transmissão gravada por apoiadores.

Com a confirmação de 1.262 novas mortes contabilizadas pelo Ministério da Saúde hoje, o Brasil tem 31.199 óbitos. Segundo o balanço mais recente, o país registra 555.383 casos confirmados de covid-19 em todo o território. Em 1º de maio, o número de pacientes infectados era de 91.589.

Ainda segundo a pasta, 300.546 casos seguem em acompanhamento. Mais de 223 mil pacientes já se recuperaram da doença.
Os dados da Universidade Johns Hopkins apontam o país atrás de apenas outros três no total de mortos pela covid-19. São eles: Itália (33.475), Reino Unido (39.123) e Estados Unidos (105.003).


Fonte: Folhapress

Prefeitura está recuperando as pontes que desabaram com as fortes chuvas deste ano

As obras acontecem através de convênio entre o município de Piripiri e a Secretaria Estadual da Defesa Civil, para a utilização da emenda impositiva de R$ 300.00,00 (trezentos mil reais), de autoria do deputado estadual Marden Menezes.

A verba é destinada à recuperação de pontes urbanas destruídas pelas enchentes, dentre elas a ponte do Biano, da Antenor de Araujo Freitas e da Santos Dumont.

A demora na liberação da documentação deu-se principalmente pelo início da pandemia do Coronavírus.

Toda a documentação exigida, incluindo CND´s de vários órgãos fiscalizadores foi enviada em tempo hábil para a Defesa Civil contudo somente agora foi publicado a formalização do convênio.

Os trabalhos acontecem em ritmo acelerado para normalizar o trânsito nos trechos danificados.

Dep: Marden Menezes: Publicado Convênio entre o município de Piripiri e a Sec. Estadual da Defesa Civil para...

O deputado estadual Marden Menezes informa à população piripiriense a publicação do Convênio entre o município de Piripiri e a Secretaria Estadual da Defesa Civil, para a utilização da emenda impositiva de R$ 300.00,00 (trezentos mil reais), de sua autoria, destinados à recuperação de pontes urbanas, destruídas pelas enchentes, dentre elas a ponte do Biano, da Antenor de Araújo Freitas e da Santos Dumont. "Continuo com o mesmo propósito, de fazer o melhor possível pela população piauiense e pelos municípios que represento". Disse!

Marden Menezes questiona o Sec. de Saúde do Estado Sobre preços de equipamentos pra saúde

"Na reunião da Comissão de Saúde Pública da ALEPI, específica para o acompanhamento das ações contra a COVID-19, no Piauí, questionamos o Secretário de Saúde do Estado sobre vários pontos que precisam de uma explicação do Governo, como a compra de respiradores de diferentes fornecedores, uns pelo preço aproximado de R$ 49.000,00 e outros que custaram mais do que o dobro, em torno de R$ 100.000,00. Ratificamos a necessidade de providências por parte do TCE e MP sobre essas aquisições, sem procedimento licitatório. Também cobramos do Sr. Secretário os leitos de UTI’s prometidos para cidades pólo que, pela localização, atendem à demanda de outros municípios menores. Por fim, esclarecemos que aguardamos a confirmação da Casa para a volta dos trabalhos presenciais, prevista para o dia 15 de junho".

52% dos brasileiros são contra presença de militares no governo, aponta Datafolha

Em tempos de rumores sobre o papel dos militares na política, a forte presença de fardados no governo do capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (sem partido) divide opiniões no Brasil, com ligeiro predomínio daqueles que condenam a prática.

Segundo pesquisa do Datafolha, 52% dos brasileiros são contra a presença fardada no poder político, enquanto 43% a aprovam e 5%, não sabem responder. O levantamento foi feito na segunda (25) e na terça (26), ouvindo 2.069 adultos possuidores de telefone celular -ele não foi presencial para evitar riscos de contágio pelo novo coronavírus. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Hoje, 8 dos 22 ministros do governo são egressos das Forças, e dois deles (o general Luiz Eduardo Ramos, secretário de Governo, e o almirante Bento Albuquerque, das Minas e Energia) ainda são parte do serviço ativo.

Um nono oficial, o general da ativa Eduardo Pazuello, ocupa interinamente o Ministério da Saúde, centro da coordenação de combate à Covid-19. Lá, após as traumáticas saídas de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, promoveu uma militarização de cargos vitais, nomeando 17 fardados.

Por fim, o vice-presidente é um general de quatro estrelas da reserva, Hamilton Mourão. Espraiam-se pela Esplanada cerca de 2.500 outros militares, ocupando cargos diversos, pelo menos 1.200 deles emprestados da ativa. A militarização, fenômeno inédito no escopo mas que tem sua origem já no governo de Michel Temer (MDB, 2016-18), agrada mais os mais ricos e instruídos: 62% dos que ganham mais de 10 salários mínimos aprovam o movimento, assim como 50% dos que têm curso superior -neste caso, empatando com os 47% contrários à ocupação.

A presença desagrada mais as mulheres (57% de rejeição) do que homens (51% de aprovação). Como seria de se esperar, e amplamente aprovada (76%) pelos que consideram o governo ótimo ou bom, e igualmente rejeitada (78%) por quem o acha ruim ou péssimo. A discussão sobre a militarização bolsonarista divide as Forças Armadas desde o começo do governo. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo logo após a eleição de Bolsonaro, o então comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, tentou dissociar os militares do então futuro governo.

Caso perdido, como a recente aliança dos fardados com o antes demonizado centrão em prol da governabilidade e contra um impeachment mostra. Além de sua origem fardada, aliás uma distorção dado que ele saiu do Exército após passar por um processo disciplinar por suposta trama de atentados em 1988, Bolsonaro cercou-se de generais da reserva na campanha.

A estrela era Augusto Heleno, colega seu e de Mourão no curso de paraquedismo da Força. Hoje com menos poder do que já teve, o militar segue como chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Com o governo em curso, formou-se a ala militar, para a crítica constante de Heleno, hoje na chefia do Gabinete de Segurança Institucional. Na realidade, são várias as alas, e a configuração atual passa pelo eixo Fernando Azevedo (Defesa)-Walter Braga Netto (Casa Civil)-Ramos (Secretaria de Governo).

Os três generais já serviram juntos no Comando Militar do Leste, no Rio, com Azevedo à frente e hoje servindo de pivô do grupo e contato com o serviço ativo devido a seu cargo. Ramos, contudo, se destaca pela relação pessoal com Bolsonaro, com quem dividiu quarto como cadete, e foi especulado pelo presidente como um nome para comandar o Exército, já que a relação com o atual chefe, Edson Pujol, não é das mais azeitadas.

Azevedo, por sua vez, se equilibra numa corda após ver o enfraquecido chefe buscar mais apoio entre seu esteio militar.
Foi obrigado a divulgar notas reforçando o comprometimento das Forças com a Constituição após Bolsonaro participar de atos golpistas, mas também apoiou Heleno em sua nota em que apontava riscos à estabilidade em decisões do Supremo Tribunal Federal.

O serviço ativo, contudo, é outra história. Nem todos os membros do Alto-Comando do Exército se sentem confortáveis com a associação a um governo tão polêmico quanto o de Bolsonaro, e o temor expresso por Villas Bôas em 2018 de que uma militarização da política se transfigurasse numa politização dos quartéis permanece.

Até aqui, indícios disso são vistos muito em redes sociais, com a popularidade das mensagens bolsonaristas entre médios e baixos escalões das Forças. A atração que o discurso exerce sobre PMs pelo país, contudo, é mais notória, como se viu na greve da corporação no Ceará neste ano. Azevedo tem logrado diversas vitórias corporativas no cargo, enquanto Bolsonaro busca associar-se cada vez mais aos fardados durante a crise política embutida na emergência da Covid-19.

O plano de reestruturação de carreira e reforma previdenciária dos militares foi aprovado no ano passado, após duas décadas de protelação, além de várias benesses acessórias. A Marinha, Força mais afastada do núcleo do poder, ganhou R$ 7,6 bilhões para construção de novos navios, numa operação criticada dentro da área econômica.

Já a Força Aérea, ainda mais distante do bolsonarismo, manteve seu cronograma de programas estratégicos, como o caça Gripen ou o cargueiro C-390 Millenium.

Fonte:Folhapress



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