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Eleições 2020: pré-candidatos já podem fazer propaganda intrapartidária

Os pré-candidatos aos cargos de prefeito e de vereador que pretendam concorrer nas Eleições Municipais de 2020 poderão, a partir deste domingo (16), fazer propaganda no âmbito interno de seus respectivos partidos políticos.

Essa publicidade tem a finalidade exclusiva de apresentá-los aos dirigentes das siglas, que escolherão os candidatos do pleito de novembro em convenções partidárias.

Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 107/2020, que adiou a data da votação em função da pandemia de Covid-19, as reuniões para indicação dos candidatos deverão ocorrer de 31 de agosto a 16 de setembro.

A Resolução TSE nº 23.610/2019, que regulamenta a propaganda eleitoral nas Eleições Municipais de 2020, determina que a propaganda eleitoral intrapartidária pode exibir, por exemplo, faixas e cartazes próximos ao local da convenção e no dia da realização do evento.

O uso de rádio, televisão e outdoor, entretanto, é terminantemente vedado, podendo caracterizar propaganda eleitoral antecipada.


Fonte: Imprensa/TSE

Há 3 meses para as eleições, gestores estão proibidos de contratar, nomear, admitir ou demitir sem justa causa

Neste sábado (15) ficam faltando exatamente três meses para as eleições municipais de 2020, que terá o primeiro turno realizado no dia 15 de novembro. A data exige atenção especial dos agentes públicos, que precisam ficar atentos às chamadas condutas vedadas. 

O objetivo é evitar que os gestores utilizem a estrutura governamental para favorecer aliados e grupos políticos no processo das eleições. Neste período de 3 meses, os gestores estão proibidos de contratar, nomear, admitir ou demitir sem justa causa. Não é possível transferir ou exonerar servidores.

 

A publicidade de governos também fica vedada, exceto em casos de gravidade. Como estamos vivendo a pandemia do coronavírus, ações de combate à doença serão mantidas. Porém, com fiscalização para combater excessos e tentativas de burla a lei. 

O juiz eleitoral, Ítalo Márcio Castro, afirma que a execução de novos projetos também fica proibida. O objetivo é que nenhum candidato possa ser favorecido diante dos demais. 

“Fica vedado contratar, transferir servidores, pressão em servidores para angariar votos, demissões e transferências. Também é proibida a criação de novos projetos e a execução da máquina publica. Sendo mantido o que já vinha sendo executado nos anos anteriores”, afirmou. 

As transferências de verbas da União para estados e  municípios e de estados para municípios, também estão vedadas. 

Edna Resende se afasta de cargo em Piripiri para concorrer a prefeitura de Boa Hora

A pre-candidata a prefeita de Boa Hora, Edna Resende (Cidadania), ontem  se afastou do cargo na saúde de Piripiri para concorrer a prefeitura daquela cidade. Ela esteve protocolando seu requerimento na secretaria Municipal de saúde com o secretário Almiro Mendes e no gabinete do prefeito Luiz Menezes acompanhada de seu esposo, o ex-prefeito Zé Resende.

Empresário diz que loja de chocolates de Flávio Bolsonaro fraudava notas fiscais

O empresário que vendeu ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) uma loja de chocolates da franquia Kopenhagen afirmou, em depoimento ao Ministério Público do Rio (MP-RJ), que sofreu ameaças ao tentar denunciar que a unidade do filho do presidente Jair Bolsonaro fraudava notas fiscais. A informação foi revelada nesta quinta-feira, 13, pelo Jornal Nacional, que teve acesso ao documento.

De acordo com o depoimento de Cristiano Correia Souza e Silva, a unidade da franquia pertencente a Flávio, localizada em um shopping na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, vendeu produtos por um valor menor do que o preço tabelado pela marca. Panetones, por exemplo, que deveriam custar R$ 100, foram vendidos por R$ 80 no Natal de 2016.

Cristiano denunciou a prática à matriz, que, segundo ele, realizou um procedimento de fiscalização, no qual constatou que as notas fiscais eram emitidas com o preço cheio, mas o cliente pagava um valor menor do que o registrado.

Procurado pelo Estadão, o grupo CRM, detentor da marca Kopenhagen, confirmou que a unidade sofreu advertência e multa pela infração contratual. "O Grupo CRM apurou o caso e, tendo constatado por meio da sua Diretora Comercial à época, que de fato a loja estava praticando uma promoção não autorizada, o franqueado foi imediatamente notificado, advertido e multado de acordo com as cláusulas previstas em contrato", disse o grupo.

Após denunciar o caso, Cristiano Correia Souza e Silva relatou que ele e sua mulher sofreram ameaças do sócio de Flávio Bolsonaro na unidade, Alexandre Santini, por meio de mensagens, segundo mostrou a reportagem do Jornal Nacional. Ele afirmou ao MP que registrou ocorrência policial, mas deixou o caso de lado por medo.

A loja de Flávio é alvo de investigação de lavagem de dinheiro. Uma das hipóteses em apuração pelo Ministério Público é de que a franquia no shopping tenha sido usada para lavar recursos públicos ilegalmente desviados no suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Documentos obtidos pelo MP também mostram que a loja recebia mais dinheiro vivo que a média das franqueadas.

O Estadão procurou Flávio Bolsonaro por meio de sua assessoria de imprensa. O senador não negou as acusações nem forneceu explicações sobre os motivos que teriam levado sua loja a fraudar as notas fiscais emitidas. Flávio falou em "alucinação de alguns promotores do Rio em persegui-lo", e disse que, "com isso, buscam atacar sua imagem pública, uma vez que, processualmente, não há nada mais que eles possam fazer."

O senador disse ainda esperar que o procurador-geral de Justiça do MP/RJ, Eduardo Gussem, "não prevarique e instaure, imediatamente, procedimento para apurar conduta criminosa desses pouco promotores de injustiça por violação de sigilo profissional, uma vez que o processo deveria correr em segredo de justiça, mas é insistentemente, trazido a público, inviabilizando a defesa do Senador dentro do devido processo legal e do contraditório".


Fonte: Estadão Conteúdo 



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