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Eleições: PM vai monitorar ocorrências em tempo real nos 224 municípios do Piauí

Um Centro Integrado de Comando e Controle Estadual que atuará na segurança das eleições foi montado no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG) e começa a funcionar a partir desta quinta-feira (12). Do local aconteceu também o embarque de parte da tropa de 1.400 policiais militares que vão atuar durante o pleito municipal no interior do estado. 

"Essa é a maior operação que realizamos aqui no Estado, quase todo o nosso efetivo está sendo empregado nessa operação. São quase 5.200 policiais, de um total de 6 mil. Além disso, envolve todos os municípios na mesma operação, com as forças de segurança. Onde houver um local de votação vai ter um policial militar", afirmou o comandante da PM, coronel Lindomar Castilho.

O Centro Integrado tem conexão com Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, instalado no Ministério de Justiça e Segurança Pública, e servirá de apoio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI). 

Durante a operação, os oficiais que vão comandar o policiamento nos municípios do interior utilizarão um sistema de formulários que permitirá ao Centro Integrado acompanhar as demandas e ocorrências em tempo real.

"Os oficiais devem alimentar o sistema que foi criado para que as demandas sejam direcionadas. O que for parte da polícia militar será encaminhado à polícia, o que for de responsabilidade da Justiça Eleitoral será direcionado, e assim por diante. O centro é realmente para termos conhecimento, praticamente em tempo real, de tudo que acontece nos locais de votação" , explicou o comandante da PM.

O Centro Integrado vai funcionar na sala da Diretoria de Gestão de Pessoas, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. No local estarão presentes também representantes da Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Tribunal Regional Eleitoral(TRE) e Guarda Municipal. 

Os trabalhos no centro integrado serão coordenados pelo tenente coronel Edson. Ele explica que, além de direcionar as ações no Estado, os membros do centro integrado também ficarão responsáveis por alimentar o sistema do Ministério da Justiça com informações do Estado do Piauí. 

"A medida que as ocorrências forem chegando, através do comandante do policiamento da cidade, vamos tratar e colocar no sistema nacional", explicou. 

Os dados de ocorrências registradas através do Centro Integrado também devem ser divulgados à sociedade e à imprensa através de boletins emitidos pela Diretoria de Comunicação da Polícia Militar. 

Ao todo, a Polícia Militar vai empregar 5.267 policiais nos 224 municípios. Em Teresina, pela primeira vez, a Guarda Civil Municipal também vai atuar em diversos locais de votação. O Piauí tem 3.499 locais de votação, em 82 zonas eleitorais.

Cada zona eleitoral contará com Delegado de Polícia Civil, agentes e escrivães. A tropa federal também vai atuar no Piauí. 

 

Eleições: Centro Integrado é montado no quartel da PM; tropa viaja para o interior

Um Centro Integrado de Comando e Controle Estadual que atuará na segurança das eleições foi montado no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG) e começa a funcionar a partir desta quinta-feira (12). Do local aconteceu também o embarque de parte da tropa de 1.400 policiais militares que vão atuar durante o pleito municipal no interior do estado. 

O Centro Integrado tem conexão com Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, instalado no Ministério de Justiça e Segurança Pública, e servirá de apoio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI). 

Ao todo, a Polícia Militar vai empregar 5.267 policiais nos 224 municípios. Em Teresina, pela primeira vez, a Guarda Civil Municipal também vai atuar em diversos locais de votação. O Piauí tem 3.499 locais de votação, em 82 zonas eleitorais.

Cada zona eleitoral contará com Delegado de Polícia Civil, agentes e escrivães. A tropa federal também vai atuar no Piauí. 

Juiz faz apelo e pede que eleitores compareçam às urnas no domingo

O juiz eleitoral Carlos Hamilton Bezerra Lima fez um apelo nesta quarta-feira (11) para que os eleitores compareçam às urnas no próximo domingo, quando serão escolhidos os novos prefeitos e vereadores em todo o país. O pleito eleitoral deste ano está ameaçado de registrar alto índice de abstenção por causa da pandemia do novo coronavírus.

“A pandemia aí está, o vírus é contagioso, mas nós temos que ter a obrigatoriedade de se dirigir à seção eleitoral e ali sufragar (eleger) o nome dos nossos candidatos. Não podemos deixar que essa omissão venha a comprometer o desígnio do nosso município por mais 4 anos”, afirmou o juiz durante entrevista à TV Cidade Verde.

O juiz alerta que a ausência do voto tem repercussão para a nação e para a democracia. “Quando você tem um problema jurídico, você procura um advogado para resolver o problema. Com o eleitor, quando escolhe um candidato para gerir os recursos dos municípios, fiscalizar essas contas, você entrega o mandato de 4 anos, daí a importância de saber em que está confiando o desígnio (propósito) do nosso município. Daí a necessidade de não vender a sua consciência e não se deixar influenciar por benesses e praticar a democracia com a liberdade do seu voto”, declarou.

Sobre o horário de votação, o magistrado também apela para que os eleitores mais jovens deixem para votar apenas no período da tarde, já que as primeiras horas (7h às 10h) do dia são prioritárias para idosos e pessoas que integram o grupo de risco para a covid-19.

“Faço um apelo à população jovem que deixe pra votar após o meio dia. A eleição vai até 17h. Deixa o primeiro horário para os idosos. Compareça apenas do meio dia em diante”, afirmou.

Conduta

O juiz alertou ainda sobre condutas que são vedadas no dia da eleição como aglomeração e distribuição de santinhos.

“O eleitor, o candidato, que for pego em flagrante de delito descumprindo as regras, seguramente a imunidade da prisão estará comprometida. Ele será preso e responderá um processo criminal. Não podemos admitir que o exercício da democracia fique comprometido por posturas irresponsáveis de distribuição de santinhos, de manifestações e aglomerações de pessoas, tendentes a macular ou captar o voto de quem quer que seja. O eleitor tem que se dirigir livremente à cabina de votação e escolher quem ele quiser”, finalizou.

Bolsonaro festeja suspensão de teste de vacina; SP cobra resposta da Anvisa

No mais estridente episódio da guerra da vacina contra a Covid-19 aberta entre Jair Bolsonaro (sem partido) e João Doria (PSDB), o presidente chamou de vitória pessoal a suspensão dos testes com a Coronavac.

A vacina teve seus ensaios de fase final suspensos na noite de segunda-feira (9) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), abrindo uma crise entre os governos federal e paulista.

Até o STF (Supremo Tribunal Federal) entrou no jogo, com o ministro Ricardo Lewandowski dando 48 horas à agência para explicar seus critérios no caso da Coronavac. Ele havia sido provocado por um pedido da Rede.

O motivo da suspensão foi a morte de 1 dos 13.060 voluntários brasileiros do imunizante chinês, que se for eficaz será coproduzido em São Paulo pelo Instituto Butantan e é bandeira da gestão de Doria.

Só que o óbito, de um químico de 32 anos que participava do grupo do Hospital das Clínicas da USP, foi atribuído pela polícia a um suicídio -há a possibilidade aventada também de uma overdose. Logo, sua morte não tem nada a ver com a vacina. Não se sabe também se o voluntário tomou a Coronovac ou um placebo.

Assim, informado pelo Butantan, o Comitê Internacional Independente, que avalia ensaios vacinais no mundo todo, recomendou em nota à Anvisa a retomada dos testes.

O mesmo foi feito pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa, órgão que com a Anvisa regula o tema no Brasil. Sem comentar mérito, a agência está avaliando.

Sem falar no suicídio por questões de confidencialidade inerentes a estudos com voluntários, desde segunda integrantes do governo paulista descartavam casualidade entre a morte e a vacina.

Isso não impediu Bolsonaro de ir ao Facebook e escrever: "Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar todos os paulistanos a tomá-la", escreveu como resposta a um seguidor.

"O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", completou.

A frase foi amplamente condenada por políticos de diversas colorações partidárias.

Bolsonaro já tem um acervo de críticas por seu comportamento na pandemia, que seguidamente minimiza.

Mesmo nesta terça, com mais de 160 mil mortos pelo novo coronavírus contados, disse que o Brasil não poderia ser um "país de maricas" ao enfrentar a crise.

Seu embate pessoal com Doria, que assumiu o antagonismo ao Planalto no manejo da pandemia, mira a eventual disputa entre os dois na corrida presidencial de 2022.

Bolsonaro já havia desautorizado seu ministro da Saúde, que havia prometido comprar 46 milhões de doses do imunizante chinês por São Paulo.

A reação da equipe de Doria foi comedida. O governador evitou se expor publicamente, como costuma fazer, e deixou para seu time da saúde uma entrevista coletiva sobre o caso. O diretor do Butantan, Dimas Covas, foi assertivo ao afirmar que não havia riscos para os voluntários. "Isso só causa angústia", afirmou.

João Gabbardo, coordenador-executivo do centro de contingência da Covid-19 no estado, afirmou que a distância entre a aplicação no voluntário e a morte, 25 dias, também faziam descartar quaisquer interações no caso de ele ter recebido o fármaco.
Nenhum dos dois falou sobre a morte em si.

Na noite anterior, o próprio Covas havia deixado escapar que havia um óbito não relacionado com a vacina ao falar na TV Cultura, mas depois disse que falava em hipótese.

"Fomentaram um ambiente que não é muito propício pelo fato de essa vacina ser feita em associação com a China. Fomentaram esse descrédito gratuito. A troco de quê?", questionou Covas.

O que mais contrariou o governo paulista foi suspensão, feita sem aviso prévio.

O voluntário morreu no dia 29 de outubro, como a Folha adiantara na segunda. Dentro do prazo legal de sete dias, o HC informou tanto a Anvisa quanto a Conep do episódio, tratado como um chamado evento adverso grave.

Nesses casos, após uma checagem, testes podem ser suspensos para uma avaliação mais precisa. Isso já ocorreu com pelo menos duas outras vacinas em ensaios, a da AstraZeneca e a da Janssen.

A morte havia sido relatada no dia 6, mas ficou três dias parada no sistema da Anvisa por problemas técnicos. "Às 15h da segunda foi enviado um ofício informando o problema e pedindo dados, dando um dia de prazo", disse à Folha Covas.

"Às 18h, um segundo ofício pedia os dados, e os enviamos. Quase três horas depois, eles nos convidaram para uma conversa nesta terça e, logo depois, suspenderam os testes sem nos avisar. Um telefonema teria resolvido."

Além disso, a divulgação da decisão da suspensão na noite de segunda, 38 minutos após um email ter sido enviado ao Butantan convidando para a discussão virtual do caso na manhã seguinte, causou em São Paulo a impressão de busca por um desgaste político.

A reunião, às 9h desta terça, foi tensa. Covas transmitiu os dados referentes ao caso e, na sequência, foi enviado por email o relatório completo assinado pelo responsável no HC do estudo, Esper Kállas, colunista da Folha.

A Anvisa afirma que não recebeu nada e, no começo da tarde, tentou se explicar em entrevista coletiva. Falou sobre as questões mais óbvias, como a necessidade de proteger voluntários ao menor sinal de problemas, mas se enrolou ao tentar explicar o imbróglio das mensagens paradas em seus servidores de email.

Seu diretor-presidente, o almirante Antonio Barra Torres, foi direto contudo ao dizer por que decidiu a suspensão sem antes ouvir o Butantan. Para ele, essa não é a função do órgão regulador.

O militar afirmou que manteve a suspensão depois da reunião porque considerava as respostas insuficientes.

Sugeriu então que o instituto fizesse um recurso ao Comitê Internacional para que o caso fosse analisado. A resposta veio às 16h41 e está agora nas mãos da Anvisa.

Barra Torres também afirmou que não recebeu informação sobre o suicídio, que ele tratou como hipotético, por canais oficiais, o que não é verdade segundo o relato de Covas. O almirante criticou a politização do caso, dizendo que há "uma guerra política lá fora".

Não há um cronograma pétreo acerca de vacinas da Covid-19, mas a expectativa dos chineses é ter a fase 3 da Coronavac concluída até o fim deste mês, o que poderá abrir o caminho para seu registro no Brasil –responsabilidade da Anvisa. O estudo de segurança até aqui a aprovou, restando saber sua eficácia.

Doria comprou 46 milhões de doses para entrega até o fim de dezembro, 40 milhões delas em forma de insumos a serem formulados no Butantan. Se tudo der certo, a vacinação pode começar em janeiro do ano que vem.

 


Fonte: Folhapress

Aplicativos do TSE permitem acompanhar os resultados das Eleições 2020

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza dois aplicativos que conferem ainda mais transparência ao processo eleitoral. Por meio do app Resultados, qualquer pessoa pode acompanhar e obter os resultados das eleições em sua cidade a partir dos votos já apurados. Já o Boletim na Mão disponibiliza ao cidadão uma cópia digital dos resultados das seções eleitorais, possibilitando que o eleitor atue como um fiscal das ações durante o pleito.

Os dois aplicativos podem ser instalados gratuitamente em qualquer dispositivo móvel (smartphone ou tablet), bastando apenas ter acesso às lojas Google Play e App Store. Ambos se destinam ao público em geral.

App Resultados

O objetivo do aplicativo é facilitar o acesso de eleitores e da sociedade em geral ao resultado das Eleições Municipais de 2020. Todos podem ter acesso ao aplicativo, que mostra dados de forma rápida, transparente e sucinta para pesquisa direta por parte de qualquer interessado.

Depois da instalação do app no dispositivo móvel, basta adicionar a unidade da Federação e o município sobre o qual quer saber o resultado. Feito isso, o eleitor poderá consultar tudo sobre os candidatos que estão concorrendo aos cargos de prefeito e de vereador na cidade selecionada.

Depois de totalizados pelo TSE, os votos são transformados em arquivos e disponibilizados no aplicativo, por meio do qual qualquer um poderá buscar os resultados sem a necessidade de intermediários.

Boletim na Mão

Por meio do app, qualquer cidadão pode obter uma cópia digital dos resultados da seção eleitoral. Após o encerramento da votação, a urna imprime um relatório que contém o total de votos recebidos pelos candidatos e outras informações da seção. Esse relatório é chamado de Boletim de Urna (BU), cujo QRcode que pode ser lido pelo aplicativo Boletim na Mão, que guardará a imagem no próprio dispositivo móvel.

Para realizar a leitura da imagem (QRcode) impressa no Boletim de Urna, não é preciso conexão com a internet. A conexão será exigida apenas no momento de visualizar o primeiro conteúdo do boletim lido. Pelo aplicativo, o cidadão pode obter cópia de quantos boletins queira, bastando que realize a captura do código impresso nos BUs das seções eleitorais.

O app é um instrumento que contribui para aumentar ainda mais a transparência das eleições, já que com essa cópia digital o eleitor poderá comparar os Boletins de Urna das seções com os BUs que foram totalizados e divulgados. Além disso, colabora para a imediata e obrigatória divulgação do resultado da votação das urnas.

O aplicativo possibilita a mesários, auxiliares, fiscais de partidos e eleitores em geral constatarem a lisura das eleições, ao realizarem a verificação da correspondência com os resultados totalizados e divulgados na página do TSE após a votação. Considerando o contexto de pandemia de Covid-19, a utilização do app é ainda mais oportuna, dado que substitui o acesso ao boletim impresso pelo digital.


Fonte: Com informações da Ascom


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