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Lotofácil sorteia neste sábado prêmio especial de R$ 120 milhões

A Lotofácil da Independência sorteia hoje (12) prêmio especial estimado em R$ 120 milhões. O sorteio será realizado, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

As apostas do concurso especial podem ser feitas até as 19h, em cartela específica, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet.

Para concorrer, o apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante. Assim como nos demais concursos especiais das Loterias CAIXA, o prêmio principal oferecido não acumula. Não havendo apostas premiadas com 15 números, o prêmio será rateado entre os acertadores de 14 números e assim sucessivamente. O valor de uma aposta simples da Lotofácil da Independência, com 15 números, é de R$ 2,50.

Fonte: Agencia Brasil

Com alta no preço do arroz, Procon fará fiscalizações em supermercados

A exemplo do que acontece em outros estados, o preço do arroz também disparou no Piauí, assim como o de outros itens da cesta básica. Em alguns estabelecimentos, o saco de cinco quilos do cereal já supera a marca de R$ 30,00. 

Para tentar identificar possíveis abusos, o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) vai voltar a realizar nos próximos dias fiscalizações em supermercados estabelecimentos da capital e do interior. Ao longo dos meses da pandemia da Covid-19, fiscalizações semelhantes já foram realizadas pelo órgão no Piauí. 

“Já foi feito um trabalho e vamos retomar, porque os preços agora aumentaram mais ainda do que a gente esperava. Vamos exigir dos estabelecimentos uma justificativa para esse aumento. Vamos exigir notas fiscais atuais e de antes desse  período, para comparar. O que eles alegam é que houve um aumento na indústria e estão apenas repassando, mas a gente precisa de documentos para fazer esse estudo”, explica o chefe de fiscalização do Procon, Arimateia Arêa Leão. 

Caso as irregularidades sejam comprovadas pelo Procon, os estabelecimentos comerciais podem ser autuados e punidos com multa, que pode chegar até R$ 10 milhões, de acordo com o tamanho do estabelecimento. 

"É atenção redobrada ao entrar no mar", reforça Semar após presença de tubarões

O banho nas praias do litoral do Piauí continua permitido, mesmo após a confirmação da presença de um grupo tubarões na região da praia do Coqueiro, em Luís Correia. Na noite de ontem (09), a Secretaria Estadual  de Meio Ambiente (Semar) emitiu um comunicado afirmando que não existem indicativos de interdição das praias e nenhuma ameaça grave. 

Apesar da liberação, os banhistas devem adotar alguns cuidados para evitar qualquer tipo de incidente. "A orientação é atenção e cuidado redobrado ao entrar no mar, evitando o mergulho no início da manhã e no horário de maré alta, final da tarde", diz o comunicado da Semar. 

Nos últimos dias, a Semar, em parceria com outras instituições, como Corpo de Bombeiros e Marinha, deram início ao monitoramento da região. O objetivo é tentar buscar informações sobre a origem e o comportamento dos animais.  

"Está sendo monitorado a aparição destes animais e após o registro de locais e frequências, aliado às anotações das fases lunares, haverá informações e dados que subsidiarão novas decisões.  Por fim, reiteramos, que neste momento não há nenhum indicativo de interdição de praias e nem perigo iminente. Qualquer nova alteração no cenário será prontamente comunicada", destaca o comunicado. 

O comandante do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros, responsável pelo litoral, Major Rivelino Moura, também destaca que os banhistas devem ter cuidado ao entrar na água. "O ideal é nunca entrar na água sozinho, estar sempre acompanhado. Caso  o banhista visualize algo estranho à naturalidade do mar, a recomendação é sair imediatamente e acionar o Corpo de Bombeiros através do 193", alertou. 

 

Caixa paga hoje auxílio emergencial para nascidos em abril

A Caixa Econômica Federal segue nesta quarta (9) com o segundo ciclo de pagamentos das parcelas do auxílio emergencial. Os créditos começaram pelos beneficiários nascidos em janeiro, no dia 28 de agosto, e o pagamento será liberado para cerca de 3,9 milhões nascidos em abril. Essa etapa de pagamentos vai até 27 de outubro.

Neste ciclo, mais três grupos foram incluídos: trabalhadores que fizeram o cadastro nas agências dos Correios entre 2 de junho e 8 de julho; trabalhadores que fizeram a contestação pelo site da Caixa ou App Caixa Auxílio Emergencial de 3 de julho a 16 de agosto e foram considerados elegíveis; beneficiários que tenham recebido a primeira parcela em meses anteriores, mas que tiveram o benefício reavaliado em agosto. No caso das reavaliações, o benefício foi liberado novamente para 148 mil pessoas.

Os recursos podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e fazer compras na internet e nas maquininhas em mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais.

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período de acordo com o mês de nascimento. Para os beneficiários nascidos em abril, os saques e transferências serão liberados no dia 1º de outubro.

Aqueles que tiveram os pagamentos retidos vão receber todas as parcelas a que têm direito de uma só vez, dentro do ciclo 2. Já os trabalhadores que optaram por realizar o cadastro nos Correios e aqueles que contestaram vão receber a primeira parcela dentro do segundo ciclo. As parcelas P2 e P3 serão pagas no ciclo 3 e as parcelas P4 e P5, no ciclo 4.

Bolsonaro pede a donos de supermercados que baixem preços por patriotismo

Com receio do risco de inflação, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta, 4, que tem buscado associações de supermercados para tentar baixar os preços de produtos que compõem a cesta básica. Ele ponderou que não pretende dar "canetada em lugar nenhum", nem interferir na área econômica. O comentário foi feito durante viagem a Registro (SP).

"Está subindo arroz, feijão? Só para vocês saberem: já conversei com intermediários, vou conversar logo mais com a associação de supermercados", disse o presidente. "Estou conversando para ver se os produtos da cesta básica aí... estou pedindo um sacrifício, patriotismo para os grandes donos de supermercados para manter na menor margem de lucro."

Na mesma conversa, Bolsonaro indicou que tem receio do risco de inflação. "Não é no grito, ninguém vai dar canetada em lugar nenhum... porque veio o auxílio emergencial, o pessoal começou a gastar um pouco mais, muito papel na praça, a inflação vem", declarou. "A melhor maneira de controlar a economia é não interferindo. Porque se interferir, dar canetada, não dá certo "

Na quinta-feira, 3, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) disse que o setor supermercadista tem sofrido forte pressão de aumento nos preços. "Conforme apuramos, isso se deve ao aumento das exportações destes produtos e sua matéria-prima e a diminuição das importações desses itens", disse a associação, em comunicado. "Somando-se a isso a política fiscal de incentivo às exportações, e o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial do governo federal."

A Abras comunicou à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sobre os reajustes de preços de itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja. A associação afirmou que a motivação foi de buscar soluções junto a todos os participantes da cadeia de fornecedores.

Segundo a Abras, a alta de preços tem acontecido de forma generalizada e repassada pelas indústrias e fornecedores. "A Abras, que representa as 27 associações estaduais afiliadas, vê essa conjuntura com muita preocupação, por se tratar de produtos da cesta básica da população brasileira."

Fabricantes

A Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) diz também em nota que, por se tratar de variável concorrencial, os preços não são discutidos no âmbito da associação, mas sim individualmente entre empresas e as cadeias varejistas.

Ainda assim, a entidade cita dados mundiais para dizer que a alta de preços de alimentos básicos é um fenômeno mundial. "Conforme relatório publicado ontem (anteontem) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Índice de Preços de Alimentos da FAO atingiu a média de 96,1 pontos, revelando que a alta nos custos dos alimentos que compõem a cesta básica é um fenômeno que se constata em todo o mundo", diz a instituição.

"No Brasil, a desvalorização cambial de mais de 30% pressiona os custos de produção da indústria. É importante ressaltar que o aumento provocado pela alta do dólar não é linear para o setor de alimentos e bebidas, pois atinge de modo diferente cada cadeia de produção", diz a Abia.

A instituição diz ainda que não há risco de desabastecimento no mercado interno. "As indústrias de alimentos têm trabalhado, sem parar, desde o início da pandemia para que não falte alimento na mesa do consumidor brasileiro. A alta de preços, infelizmente, tem afetado em maior intensidade a cotação de algumas matérias-primas agrícolas, devido aos movimentos mundiais de oferta e demanda", conclui.

Preços e inflação

O economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, selecionou sete produtos básicos e verificou que, em 12 meses até agosto, esses produtos subiram, em média, 28,9% no atacado e 23,8% no varejo.

A cesta selecionada para a análise foi composta por arroz, farinha de trigo, açúcar, frango, carne bovina, suína e óleo de soja. "Para esses itens básicos, o repasse ao consumidor foi praticamente integral", diz o economista. Braz explica que a diferença de cinco pontos porcentuais que ainda não chegou às prateleiras dos supermercados pode ser um atraso por conta de estoques, mas inevitavelmente será repassada ao consumidor.

Os aumentos de preços dos alimentos neste momento ocorrem sobretudo por causa da desvalorização do real em relação ao dólar, que baliza os preços desses produtos no mercado internacional. Esse movimento também é impulsionado pela forte demanda externa por alimentos, sobretudo por parte da China. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), Claudio Felisoni, os argumentos expostos pela Abras fazem sentido.

Além da alta do dólar, a associação mencionou incentivos fiscais às exportações e o crescimento da demanda interna impulsionada pelo auxílio emergencial. "É um fato, mas vivemos uma economia de livre mercado, não há como controlar preços", diz Felisoni.

Nos bastidores, a briga seria em torno das perdas de margens e quem repassaria menos as altas. "O setor supermercadista tem se esforçado para manter os preços normalizados e vem garantindo o abastecimento regular desde o início da pandemia nas 90 mil lojas de todo o País", disse a Abras no comunicado.

Na opinião de Braz, da FGV, os supermercados têm razão de reclamar de aumentos de preços e essa pressão não é de hoje. "A questão é que, gradualmente, os varejistas vêm reduzindo as margens até um ponto que não conseguem mais absorver os reajustes. Por isso, têm de aumentar os preços ao consumidor."

Queda de braço

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro diz que vai conversar com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e pedir sacrifício dos donos dessas redes, as empresas do ramo já travam uma queda de braço de mais de 15 dias com seus fornecedores. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, os supermercados têm represado suas compras e vendido seus estoques para tentar negociar preços menores.

"Nos últimos 15 a 20 dias o varejo está discutindo preço. A palavra certa é essa mesma: queda de braço", diz Terra. Ele explica que a pressão veio à tona agora, com o recente comunicado da Abras sobre os preços da cesta básica. Além disso, alguns supermercados já começam a restringir a compra de produtos básicos por cliente. "Como o aumento (nos preços dos fornecedores) é abrupto, há represamento da compra (dos varejistas). O varejo tenta postergar tabela de preços", diz.

No entanto, essa briga para ver quem mais diminui suas margens de lucro deve ter pouco sucesso na formação geral dos preços. Terra avalia, como é consenso entre economistas, que a razão central dos aumentos é a alta do dólar e o consequente aumento das exportações. Somado a isso, o aumento de demanda interna causada pelo Auxílio Emergencial também pressiona os valores para cima. "O problema é anterior ao fornecedor e o varejista. Está nos preços das commodities", diz.

O consultor de varejo e bens de consumo, Eugenio Foganholo, também acredita que essa negociação já nasce limitada, já que as questões que fazem os preços subirem são macroeconômicas. No entanto, ele não vê possibilidades de ação do governo para resolver essa situação. "Não há solução governamental possível no livre mercado", diz. Ele entende que essa regulação deve ser feita pelos próprios consumidores ao substituir os produtos caros na hora da compra.

Na queda de braço entre supermercados e fornecedores, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) disse que tem orientado os associados a comprarem apenas o necessário. "A Apas reitera que tem recomendado aos supermercados associados que continuem negociando com seus fornecedores e comprem somente a quantidade necessária para a reposição", diz em comunicado.

A instituição afirma ainda que orienta que sejam oferecidos aos consumidores "opções de substituição aos produtos mais impactados por esses aumentos provenientes dos fornecedores de alimentos".

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo 



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