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Governo publica novo decreto e mantém restrições até 13 de junho; confira


O Governo do Piauí publicou novo decreto com as medidas sanitárias a serem adotadas do dia 07 a 13 de junho de 2021. As medidas são voltadas para o enfretamento da pandemia da Covid-19 e permanecem com a suspensão de atividades que envolvam aglomerações de pessoas (seja espaço publicou ou privado). Além disso, bares, restaurantes e similares poderão funcionar até as 23h e o comércio em geral poderá funcionar até as 17h; os shoppings poderão funcionar das 12h às 22h. O toque recolher acontece das 24h às 5h, isto é, fica proibido a circulação de pessoas em espaços e vias públicas no horário compreendido, ressalvados os deslocamentos de extrema necessidade.  

O decreto alerta, mais uma vez, que “os estabelecimentos e atividades devem cumprir integralmente os protocolos de recomendações higienicossanitárias para a contenção da Covid-19”. O uso da máscara permanece obrigatório nos deslocamentos ou permanência em vias púbicas ou em locais onde circulem outras pessoas. 

“Permanece proibida a realização de festas ou eventos, em ambientes abertos ou fechados, promovidos por entes públicos ou pela iniciativa privada”. 

VEJA DECRETO NA ÍNTEGRA!

Supermercados 

“O funcionamento de mercearias, mercadinhos, mercados, supermercados, hipermercados, padarias e produtos alimentícios devem encerrar até as 23h, com as seguintes restrições: será vedado o ingresso de clientes no estabelecimento após este horário, ficando ressalvado que, em relação aos clientes que já se encontrarem no interior do estabelecimento até o horário definido neste inciso, será permitido o seu atendimento”. 

Som e música ao vivo 

Os bares e restaurantes poderão funcionar com a utilização de som mecânico, instrumental ou apresentação de músico, desde que não gerem aglomeração.

Comércio Noturno

O decreto estadual ressalta que “para o comércio em geral, cujo funcionamento normal se estenda pelo período noturno, poderá o poder público municipal estabelecer horário de funcionamento até as 20h, desde que respeitado o período máximo de 9h de funcionamento”. 

Já “os shoppings centers poderão antecipar o inicio do horário de funcionamento para até as 10h, desde que respeitado o período máximo de 9h de funcionamento”.

Fiscalização

“A fiscalização das medidas determinadas neste decreto será exercida de forma ostensiva pelas vigilâncias sanitárias estadual e municipal, com o apoio da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Guarda Municipal, onde houver”. Os órgãos vão reforçar a fiscalização envolvendo a aglomeração de pessoas, o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos ou de circulação pública, a direção sob efeito de álcool e a circulação de pessoas no horário compreendido das 24h às 5h, que não se enquadrem nas exceções. 

R.R Soares é intubado por complicações em quadro de Covid-19

O missionário R.R Sores, de 73 anos, precisou ser intubado na tarde deste sábado (5/6), após complicações no quadro de Covid-19. O líder da Igreja Internacional da Graça está internado desde sexta-feira (4/5) no Hospital CopaStar, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Apesar de ser considerado grupo de risco por conta de sua idade, R.R não tem histórico de comorbidades. A intubação foi necessária para aliviar a dificuldade que o pastor está tendo para respirar, segundo informações do jornal A Tribuna.

Ao jornal O Dia, um amigo da família afirmou que o missionário foi intubado por conta de sua idade. Já a assessoria de imprensa do CopaStar, quando procurada, disse não compartilhar nenhuma informação sem autorização do paciente ou de familiares.

Fonte: metropoles.com

Com restrições, Anvisa concede aval para a importação das vacinas Sputnik V e Covaxin

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira, 4, a importação das vacinas Sputnik V e Covaxin em caráter excepcional, mas também estabeleceu uma série de limitações para o uso desses imunizantes contra a covid-19 no Brasil. Entre os critérios, o órgão regulador só autorizou aplicar doses em adultos, de 18 a 60 anos, sem comorbidade e ainda não vacinados, determinou monitoramento dos resultados e restringiu o público-alvo a no máximo 1% da população neste momento.

A Anvisa considera que ainda faltam informações sobre qualidade, eficácia e segurança dos dois imunizantes - motivo pelo qual o pedido inicial foi negado em março, no caso da indiana Covaxin, e em abril, para a russa Sputnik V. Entretanto, por votação de 4 a 1, a diretoria colegiada decidiu que o atual momento da pandemia no Brasil justificaria aprovar a importação "com condicionantes". A autorização com as recomendações para diminuir os riscos do uso havia sido sugerida pela área técnica da Anvisa.

"Não há dúvida de que vivenciamos o pior momento da crise sanitária", afirmou o relator Alex Machado Campos, da Diretoria 5 da Anvisa. Em seu voto, argumentou que a média móvel de 1,8 mil mortes por dia é uma das mais altas do mundo. Também citou altas taxas de internação hospitalar e a presença de novas variantes do vírus, inclusive com a recente chegada da cepa indiana no Brasil. "Há quem fale em terceira onda e novo pico em 4 de julho, caso ocorra relaxamento de medidas não-farmacológicas e se mantenha o mesmo ritmo de vacinação no País."

Para Campos, mesmo diante de "lacunas de informação" sobre os imunizantes, seria preciso "enxergar o dramático quadro sanitário" e "lançar mão de todas as alternativas". "Não podemos desperdiçar opções vacinais. Pesa o receio de fulminar plataformas que podem vir a ser viáveis", disse o diretor.

O relator foi favorável a liberar a importação da Covaxin, por parte do Ministério da Saúde, e da Sputnik V, solicitada por seis Estados - Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. Pela decisão, no entanto, a primeira compra fica limitada a um quantitativo que só poderia atender 1% da população. Para a Covaxin, a margem é de até 4 milhões de doses. Já para a Sputnik V, cerca de 950 mil doses.

Essa etapa de controle também restringiu a aquisição a lotes provenientes de plantas que já foram inspecionadas pela Anvisa. As doses precisam ter certificado de análise que demonstre ausência de vírus replicante e laudo de estabilidade microbiológica, segundo o órgão regulador.

Apenas adultos saudáveis podem receber a vacina. Exceto gestantes, lactantes e mulheres que pretendem engravidar nos próximos 12 meses, grupos que também foram excluídos da recomendação da Anvisa.

Os lotes terão, ainda, de passar por análise do Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde (INCQS), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O responsável pela importação fica obrigado a assinar termo de compromisso e divulgar relatório mensal dos resultados da vacina. Também tem de informar qualquer evento adverso ou novo alerta de segurança internacional sobre os imunizantes à Anvisa.

Caso o uso emergencial seja reprovado pelo órgão brasileiro ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os Estados devem suspender a importação, distribuição e uso dos imunizantes imediatamente.

Voz dissonante na votação, Cristiane Rose Jourdan Gomes, da 3 Diretoria da Anvisa, argumentou que os cuidados previstos não garantiriam a segurança para uso dos imunizantes. "Ainda que sejam estabelecidas condicionantes, penso que as incertezas observados neste momento superam quaisquer medidas para mitigar riscos", disse. "Tenho consciência do período extraordinário, contudo acredito que a relação risco-benefício ainda não permite uso amplo."

Discussão

O debate desta sexta-feira tratou de importação em caráter excepcional e temporário dos imunizantes, mas não discutiu o uso emergencial ou registro das vacinas no Brasil. No caso da Sputnik, os dados analisados foram fornecidos pelo Ministério da Saúde da Rússia. Segundo a pasta estrangeira, 100% dos voluntários teriam apresentado resposta imune estável após tomar o imunizante, com eficácia de 91,6% para casos graves.

Segundo Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, há dados incompletos e há preocupação com a presença de adenovírus replicante e, por isso, os lotes serão avaliados. "Os lotes têm de ser aprovados pelo INCQS por meio de análise laboratorial que demonstre a ausência de adenovírus replicante, controle de agentes adventícios e qualidade. É preciso ter certeza da qualidade da vacina que está vindo para cá."

Sobre o desenvolvimento farmacêutico, por exemplo, a Anvisa também detectou que o relatório apresentado "não aponta questões críticas do desenvolvimento, como: caracterização de parâmetros de qualidade, impacto das diferenças entre os processos produtivos, avaliação da comparabilidade, mudanças nas metodologias analíticas, mudanças nas especificações e seus respectivos limites". Outra questão que não foi apresentada foi a frequência das reações adversas relatadas - raras, incomuns, comuns, muito comuns.

A indicação de impor condicionantes também foi dada pelas áreas de Inspeção e Fiscalização e de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária. "A autoridade sanitária russa declara que segue os requisitos da OMS, mas a Anvisa inspecionou as plantas fabris e detectou a necessidade de correção para o adequado atendimento aos padrões. Neste momento, a gente não consegue concluir pelo atendimento pleno dos requisitos de qualidade preconizados pela OMS", afirmou Ana Carolina Moreira Marino Araújo, a gerente-geral do setor. Profissionais da Anvisa não puderam visitar o Instituto Gamaleya, responsável pela vacina.

Já os dados sobre a Covaxin ainda estão incompletos e o estudo de fase 3 ainda não foi concluído, mas sua continuação deve ser realizada no Brasil. Segundo a agência, a avaliação de imunogenicidade está prevista para ser entregue no próximo dia 15 e a avaliação estatística de 25,8 mil participantes, no fim deste mês.

Existe a preocupação com um dos componentes da vacina, embora os dados apresentados tenham apontado 96% de eventos não graves, como febre, dor no local da injeção e dor de cabeça. "É uma vacina de vírus inativado, mas temos uma preocupação com segurança, porque o adjuvante pode desencadear reações autoimunes. O estudo de fase 3 não foi concluído, mas há a solicitação e ele será feito no Brasil como continuação do estudo indiano", detalha Mendes.

A gerência-geral de Inspeção e Fiscalização tinha encontrado inconformidades na avaliação anterior. "A empresa corrigiu a maioria das não conformidades apontadas pela equipe técnica", afirma Ana Carolina Moreira Marino Araújo.

O trabalho para atender as recomendações da agência foi destacado pelo diretor relator Alex Machado Campos. "No caso da Covaxin, a empresa se esmerou. O aspecto das boas práticas foi vencido etapa por etapa, fazendo com que a empresa protocolasse um novo pedido de boas práticas. E tem o pedido de estudos clínicos que tem a anuência do (Albert) Einstein."

Governador comemora

O governador Wellington Dias comemorou a aprovação e vai se reunir neste sábado com outros governadores para discutirem a logistica da compra dos 37 milhões de doses da Sputnik já acordadas entre o consórcio do Nordeste e da Amazônia.  

"Ótima notícia! A Anvisa aprovou o uso e importação da vacina Sputnik V, comprada pelos estados do Nordeste e Norte. Ainda que com uma pequena quantidade de doses liberadas, a aprovação da nossa agência reguladora destaca que a vacina é segura e eficaz. Só os estados do Nordeste têm acordo de compra para 37 milhões de doses. O Brasil precisa urgente de mais vacinas e não podemos perder tempo, buscando soluções para que as doses cheguem o mais rápido possível", destacou o governador do Piauí .

Boletim epidemiológico emitido pela Secretaria de Saúde Municipal de Piripiri, atualizado dia 04 de Junho de 2021

NOTA: É com muito pesar que informamos no boletim do Município, um óbito ocorrido no Hospital Regional Chagas Rodrigues, na seguinte data mediante chegada de Declaracao de óbito (DO):
Dia 03/06: Homem de 67 anos de idade.
A declaração de óbito apresentada não aponta comorbidades.
Alerta!
Reforçamos aqui o pedido para que a população tome os cuidados necessários e sigam as orientações sobre a prevenção da COVID-19.

Piripiri imuniza idosos de 85 a 89 anos com 2ª dose de vacina

A Prefeitura de Piripiri, por meio da Secretaria de Saúde Municipal (SESAM), aplicou, nesta quinta (03), a segunda dose da vacina para idosos de 85 a 89 anos. Cerca de 350 idosos receberam a imunização pela modalidade drive-thru, em posto na frente da SESAM, na Av. Raimundo Holanda Sobrinho, zona Leste da cidade.

A coordenadora de Imunização da SESAM, Ylana Sampaio, disse que a vacinação seguiu um ritmo tranquilo, dentro da normalidade, sem nenhum intercorrência, mas fez um alerta para procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBSF) os idosos que não se vacinaram.

“O idoso que não pode vir, por estar com covid-19, ou apresentou sintomas da doença, tem que aguardar os 28 dias, após o teste positivo para estar recebendo a vacina. Caso tenha sintomas gripais, também a orientação é para primeiro fazer o teste para depois tomar a segunda dose da vacina” explica Ylana Sampaio.

A aposentada Raimunda Escórcio de Amorim, de 89 anos, disse que estava alegre porque esperou muito pela vacina. “Eu espero que todo mundo alcance ser vacinado e que Deus ajude que essa doença terrível desapareça para sempre”, declarou.

O ex-prefeito de Piripiri, Jônatas Melo, agradeceu pela vacinação. “É uma alegria muito grande. É como se você estive quase morto e ressuscita. Eu agradeço de coração a todos vocês”, revela. Outro que também foi imunizado, Francisco Júlio dos Santos, 87 anos, comentou: “Tomando a segunda dose hoje e muito contente porque agora estou imune, mas tomando todos os cuidados”, ensina.

A enfermeira da Imunização da SESAM, Remédios Alves, orienta aos idosos que receberam a segunda dose da vacina Oxford AstraZeneca para manter os cuidados. “Importante é que eles continuem com os mesmos cuidados: higienização com álcool, usar máscara e manter o distanciamento social”, explica.



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