Piripiri chega a marca de mais de 25 mil doses administradas
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- Categoria: Saúde
- Publicado: Sexta, 25 Junho 2021 22:21
- Escrito por Redação
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom afirmou que a variante delta do coronavírus, a "mais transmissível" registrada desde o início da pandemia, já está em "pelo menos" 85 países ao redor do mundo. De acordo com ele, a cepa tem se espalhado inclusive em populações já majoritariamente vacinadas contra a covid-19.
"Há grande preocupação pela variante delta, e a OMS também está preocupada", disse o diretor-geral, antes de reforçar o pedido da entidade multilateral pela doação de mais doses de imunizantes a países de baixa renda, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira.
Em entrevista coletiva da segunda-feira, 21, a líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, havia afirmado que a variante delta da covid-19 circula atualmente em 92 países. O comando da OMS não comentou detalhes sobre a revisão para baixo desse número, na declaração de Tedros desta sexta-feira, 25.
Fonte:Estadão Conteúdo
Os sintomas da covid-19 podem variar significativamente, dependendo da variante do vírus Sars-CoV2 responsável pela infecção, alerta estudo de King’s College, de Londres, divulgado este mês. Segundo o trabalho, atualmente, dor de cabeça, dor de garganta e coriza são os sintomas mais associados à variante Delta (originalmente detectada na Índia), que já é prevalente no Reino Unido. Esses sintomas não eram comuns na primeira onda da doença, quando a predominância era da variante Alpha (do próprio Reino Unido).
No Brasil, embora não haja levantamento semelhante, médicos da linha de frente do atendimento também relatam mudança dos principais sintomas da doença apresentados no início da pandemia, quando a predominância era das variantes B.1.1.33 e B 1.1.28, e agora, em que prevalece a Gama (P1), a variante de Manaus. De acordo com os relatos brasileiros, os sintomas associados à Gama são semelhantes àqueles da variante indiana: dor de cabeça, dor de garganta e coriza. Ou seja, algo bem parecido com um resfriado mais forte.
"A covid está diferente agora, mais parecida com um resfriado forte", resumiu o professor de Epidemiologia Genética da King’s College, Tim Spector, principal autor do trabalho britânico. "As pessoas acham que estão com um mero resfriado sazonal e continuam saindo, indo a festas. É importante que as pessoas tenham em mente que os principais sintomas relacionados à covid mudaram desde maio. Agora, o principal sintoma é dor de cabeça, seguido de dor de garganta, coriza e febre."
Até então, quando a predominância era da variante Alpha, os principais sintomas de covid, segundo autoridades sanitárias britânicas eram, nessa ordem: febre, tosse e perda do olfato ou paladar. A recomendação era para que quem apresentasse pelo menos um desses sintomas deveria fazer um teste para covid. Agora, no entanto, a variante indiana responde por 90% dos casos entre os britânicos.
O mapeamento de sintomas no Reino Unido está sendo feito desde março do ano passado por meio de um aplicativo, chamado zoe, no qual os pacientes relatam os sintomas. Já são mais de 4 milhões de relatos. Os dados analisados pelo app mostram que a tosse era o sintoma mais comum no início da pandemia, com 46% dos pacientes relatando o sintoma. Agora, foi superado por dor de cabeça (66%), dor de garganta (53%), coriza (49%) e febre (42%)
A variante indiana, já se sabe, é pelo menos 40% mais transmissível que a alfa e apresenta o dobro do risco de hospitalização. Além disso, as vacinas disponíveis são um pouco menos eficazes, particularmente após somente uma dose.
Embora praticamente todos os idosos estejam vacinados no Reino Unido, parte dos jovens adultos ainda está parcialmente vacinada ou não imunizada. No total, 2/3 das pessoas não estão ainda totalmente protegidas.
Situação no País
Um estudo feito no Brasil no ano passado listou os sintomas mais comuns entre os brasileiros. O levantamento feito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) envolveu 31.869 pessoas em todos os Estados. Entre os mais citados aparecem dor de cabeça, alterações de olfato e paladar, febre, tosse e dor no corpo. No entanto, o estudo não foi refeito este ano, de forma a considerar a prevalência da Gama, de Manaus.
"O número de linhagens em circulação no País é muito grande. No último levantamento, eram mais de 3 mil linhagens", explicou a virologista Paola Cristina Resende, pesquisadora da Rede Genômica Fiocruz, que mapeia a dispersão das variantes no País. "Mas o nosso foco são as chamadas variantes de preocupação, ou seja, aquelas com capacidade de transmissão maior, caso da P1, da B.1.7 (do Reino Unido), da B.1.1.351 (da África do Sul) e da B.1.617.2 (da Índia). A gente acredita que, na competição com outras variantes, a P1 se sai melhor e por isso ela continua predominante no Brasil." O mais importante, segundo os especialistas, é que as pessoas não se exponham e façam o teste para a covid-19 ao perceberem sintomas. Enquanto a vacinação não avançar mais, o uso da máscara e o distanciamento social são as únicas formas de proteção.
1ª e 2ª onda
Segundo o virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, em termos de sintomas, o grande diferencial entre a primeira e a segunda onda da pandemia no País foi justamente o surgimento da coriza. "No ano passado, quando o paciente apresentava coriza, já podia, praticamente, descartar covid", conta Spilki. "O problema é que o indivíduo que está com uma coriza, um resfriado, tende a se expor mais, ele não vai se resguardar adequadamente."
A pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz também notou a diferença. "Tenho visto muita gente com problemas na via aérea alta, como dor de garganta e coriza, como se fosse alguma outra virose."
Fonte: Estadão Conteúdo
O Piauí recebeu na tarde desta quinta-feira (24), o primeiro lote com 21.250 doses da vacina Janssen. É a primeira vez que o imunizante é distribuído no país pelo Ministério da Saúde.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, todos os municípios do Piauí vão receber doses da vacina da Janssen. Do total de doses, 50% vão para a população em geral de 18 a 59 anos, não contempladas nos demais grupos, 30% para pessoas com comorbidades, deficiência permanente, gestantes e puérperas com comorbidades e também para 20% dos serviços essenciais escolhidos pelos conselhos municipais de saúde.
"Mais uma vacina para ajudar na aceleração da vacinação dos piauienses. Pedimos aos municípios que assim que receberem estas doses, apliquem o mais rápido possível na população e façam o registro nos sistemas" ressalta o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.
A vacina da farmacêutica Jhonson & Jhonson traz uma vantagem importante: ao contrário dos outros imunizantes já em uso, ela precisa de apenas uma dose para a imunização completa.
"Isso amplia o número de pessoas que pode ser protegida e facilita todo o processo, uma vez que não há necessidade de voltar ao posto de saúde após algumas semanas para completar o esquema vacinal. Porém, aqueles que já tomaram as doses das outras vacinas que precisam de duas necessitam voltar aos postos de saúde nas datas estabelecidos pelos municípios e completar seu esquema" lembra o gestor.
A vacina
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da vacina da Janssen em 31 de março de 2021. A Johnson & Johnson anunciou que o imunizante teve 66% de eficácia em prevenir casos moderados e graves.
Com relação a temperatura de armazenamento e transporte da vacina não oferece desafios à logística, uma vez que pode ser mantida entre 2ºC e 8ºC em por até três meses.
A vacina fabricada pela Johnson & Johnson tem eficácia global de 72%. Já a proteção contra casos graves da doença é de 85%, segundo estudo realizado em janeiro deste ano. A imunização da Janssen começa a mostrar resultados 14 dias após a aplicação.
Doses da Coronavac
O Piauí também recebeu na tarde desta quinta-feira, 44.800 doses da vacina CoronaVac. Nesta sexta está prevista a chegada de 31.590 doses da Pfizer.
A Secretaria de Estado da Saúde vai realizar a entrega dos imunizantes, às regionais de saúde, no sábado (26).
Cidadeverde.com
A prefeita de Piripiri, Jôve Oliveira Monteiro, disse que a pandemia tem sido um desafio para qualquer gestor no país e, desde quando assumiu a gestão, uma das primeiras medidas foi determinar que a SESAM trabalhasse em parceria com o Hospital Regional Chagas Rodrigues (HRCR), somando esforços no combate à doença.
“Graças a Deus estamos há oito dias sem óbito por covid-19 no hospital, aqui em Piripiri, e vamos continuar trabalhando para cuidar da nossa gente, vacinando cada vez mais pessoas e cuidando de quem está doente, seja internado ou em casa”, defende a prefeita Jôve Oliveira Monteiro.
O secretário de Saúde, Gabriel Mauriz, informa que, semanalmente, uma comissão interna da SESAM avalia a situação da covid-19 em Piripiri, desenvolvendo um trabalho muito responsável e com planejamento. “As nossas decisões têm sido resolutivas para que possamos diminuir os números da covid-19 em nosso meio, como a vacinação, imunizando as pessoas, além das campanhas de sensibilização dos piripirienses que têm andado de mãos dadas com a gestão da prefeita Jôve Oliveira Monteiro”, destaca que o secretário.
Gabriel Mauriz lembra, entretanto, que não é hora de baixar a guarda porque há 132 casos ativos e 14 pessoas testaram positivo nas últimas 24 horas para a covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nessa quarta (23/06). Há também um paciente na clínica médica covid e quatro pacientes na UTI do HRCR.
“Nosso objetivo é zerar, cessar esses números, mas para isso a população precisa continuar nos ajudando, usando máscara, evitando as aglomerações, mantendo distanciamento físico e fazendo a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel. Então, nós vamos vencer a covid-19. Todo mundo de braços dados, tanto a gestão pública quanto os piripirienses”, declara Gabriel Mauriz.
Segundo o vacinômetroda SESAM divulgado na última quarta-feira (23/06), foram aplicadas 23.795 doses de vacina contra a covid-19 em Piripiri. Foram 17.845 pessoas vacinadas com 1ª dose e mais 5.950 que receberam imunização com duas doses de vacina.