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Dois hospitais do interior permanecem com 100% dos leitos de UTIs ocupados

Os hospitais estaduais dos municípios de Floriano e Bom Jesus estão com 100% dos leitos de UTIs ocupados com pacientes em tratamento contra a covid-19. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi) e são referentes ao sábado, 17 de julho.

O hospital regional de Bom Jesus está com os oito leitos da UTI ocupados, o mesmo acontece no Tibério Nunes, em Floriano, onde os 16 leitos existentes estão ocupados.

São as únicas cidades do interior com lotação máxima em UTIs. No hospital Deolindo Couto, em Oeiras, a ocupação é de 50%. No Hospital Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, a ocupação chega a 54,3%.

Em Picos e Piripiri, a ocupação é de 36,8% e 55% respectivamente. Em São Raimundo Nonato, a ocupação dos leitos do Hospital Senador Cândido Ferraz é 50%.

Em Teresina, apenas o Prontomed está com 9 dos 10 leitos ocupados, totalizando 90% de ocupação.

Ministério da Saúde confirma que Piauí receberá hoje mais 63 mil doses de vacinas

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) vai receber nesta sexta-feira (16) um total de 63 mil 250 doses da vacina AstraZeneca.

Os imunizantes são para ampliar a vacinação dos grupos prioritários como gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades e categorias incluídas como essenciais. 

Em Teresina, uma das faixas etárias mais procuradas é acima de 40 anos do grupo geral. A Fundação Municipal de Saúde já abriu três agendamentos e a procura é tão grande  que o site da fundação chega a sair do ar. 

Hoje, a Sesapi e a Fundação deverão divulgar novas faixas etárias para agendamentos e se haverá drive-thru.

Ainda não há informação se as vacinas que vão chegar é para a primeira ou segunda dose. Cidadeverde.com

Trabalhadores em saúde são imunizados com a 2ª dose em Piripiri

A secretaria de saúde municipal de Piripiri (Sesam), está realizando a aplicação da segunda dose para os trabalhadores em saúde, no Centro de Reabilitação.
De acordo com o cronograma, a imunização contra a covid-19, segue nos postos de saúde, da cidade e interior para a faixa etária de 45 a 49 anos de idade. Importante aguardar o agendamento pelo Agente Comunitário de Saúde ou pela UBSF, e cada Unidade de Saúde apresenta o próprio cronograma e dependendo da quantidade populacional assistida, a faixa etária trabalhada pode estar diferente da divulgada, devido à disponibilidade de doses.

Cronograma de imunização contra a covid-19, população em geral sem comorbidades Faixa etária: 45 a 49 anos

INFORMATIVO SESAM | Segue o cronograma de imunização contra a covid-19, população em geral sem comorbidades
Faixa etária: 45 a 49 anos.
OBS.: Aguardar o agendamento pelo Agente Comunitário de Saúde ou pela UBSF.
• Cada Unidade de Saúde apresenta o próprio cronograma e dependendo da quantidade populacional assistida, a faixa etária trabalhada pode estar diferente da divulgada, devido à disponibilidade de doses.

“Julho Amarelo”: Sesapi orienta sobre as hepatites virais

Existem cinco hepatites virais, provocadas pelos hepatovírus A, B, C, D e E. Elas são transmitidas por vias diferentes, mas tem em comum o fato de serem doenças silenciosas e de atacarem o fígado até causar sua falência ou outras complicações. Para conscientizar à população sobre a necessidade dos cuidados com as hepatites a Secretaria de Estado da Saúde lança a campanha “Julho Amarelo”.

Por ser uma doença que muitas vezes demora a ser diagnosticada a principal preocupação, atualmente, diz respeito à realização da testagem para a descoberta da doença. “Nós temos uma disponibilidade de testes para a hepatite B e C nos Centro de Testagem e Aconselhamento espalhados nos territórios do Piauí e a população pode ter acesso aos exames buscando os centros, para as demais é necessário a requisição médica para exames mais aprofundados”, explica a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

Devido à pandemia do novo coronavírus, que provocou o isolamento social, a procura por testes de hepatites virais teve uma redução superior a 40% nas unidades de saúde de todo o país e, consequentemente, uma diminuição de quase 50% no número de tratamentos.O desconhecimento sobre a condição sorológica agrava ainda mais a cadeia de transmissão da infecção.

“É de suma importância à ampliação da testagem sorológica para as hepatites virais como estratégia fundamental para equacionar essa situação, além de propiciar a detecção precoce de portadores. Hoje possuímos medicamentos altamente eficazes, seja na cura ou controle dos vírus, e o desafio é encontrar esses portadores para que sejam tratados. A falta de testagem, mesmo durante a pandemia, pode elevar o número de casos de cirrose e de câncer de fígado nos próximos anos, e ao aumento da mortalidade devido a essa doença”, lembra a epidemiologista.
A mais conhecida é a hepatite A, cujo vírus é transmitido por água ou alimentos contaminados com as fezes de um portador humano, e está relacionada às más condições de higiene e/ou saneamento básico. As mais graves são as hepatites B e C , cujos vírus podem ser transmitidos por relações sexuais desprotegidas ou por procedimentos que envolvem sangue sem os devidos cuidados de esterilização.
O vírus B e C podem ocasionar uma infecção crônica, na maioria das vezes assintomática por anos.“Para a hepatite A e B há vacinas , para C não há imunizantes. Porém, todas hepatites têm tratamento quando diagnosticadas precocemente”, lembra Amélia Costa.
A Hepatite C tem cura, com tratamentos cuja eficácia aproxima-se dos 100%. No caso da hepatite B, quando crônica, o tratamento curativo é exceção. Entretanto, com os medicamentos à disposição, é possível inibir a replicação do vírus, reduzindo as chances de cirrose e câncer de fígado.
“A recomendação é que todo indivíduo acima de 40 anos faça o teste ao menos uma vez na vida, e que ao menor suspeita ou incômodos no fígado procure o médico e peça exames para investigação”, enfatiza a coordenadora.



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