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Nas últimas 24horas, Piauí aumenta óbitos por dia e 51,2% das UTIs estão ocupadas

Voltou a aumentar o número de mortes, de casos confirmados e de leitos ocupados por Covid-19 no Piauí.  Após sete dias com registros estáveis ou em queda, o Piauí voltou a confirmar 12 novos óbitos pela doença nas últimas 24 horas.

Com um novo município na lista, 85,7% das cidades do Piauí passaram a registrar morte pela doença. 

O Piauí contabilizou 583 novos casos de infecção nesta segunda-feira (09). Os dados foram atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). “Dos 583 casos confirmados da doença, 305 são mulheres e 278 homens, com idades que variam de 11 meses a 94 anos”, diz a Sesapi. 

O número de leitos covid-19 ocupados aumentou de 453 para 467 nas últimas 24 horas.  Somente nas UTIs,o aumento foi de 167 para 171 leitos ocupados. 

Os principais números de nesta segunda (09/11)
 - 12 mortes confirmadas / 2.482 no total
- 583 casos confirmados / 117.732 no total
- Média dos últimos 7 dias: 7 mortes / 541 casos
-  467 internados // 171 em UTIs
- 114. 783 recuperados

Novos óbitos

Subiu para 192 o número de municípios com mortes por Covid-19. Cajazeiras do Piauí entrou na lista. 

Até agora, morreram 1.437 homens e 1.045 mulheres. Os óbitos mais recentes são dos seguintes municípios:

- Alagoinha do Piauí: 1 morte (mulher, 81 anos)
Total de município: 4

- Baixa Grande do Ribeiro: 2 mortes (mulheres, 57 e 83 anos)
Total de município: 12

- Cajazeiras do Piauí: 1 morte (mulher, 67 anos)
Total de município: 1

- Jardim do Mulato: 1 morte (mulher, 77 anos)
Total de município: 2

- Teresina: 3 mortes (duas mulheres, 58 e 72 anos; um homem, 64 anos)
Total de município: 1.125

- Água Branca: 1 morte (homem, 80 anos)
Total de município: 46

- Alegrete do Piauí: 1 morte (homem, 83 anos)
Total de município: 2

- Alvorada do Gurguéia: 1 morte (homem, 63 anos)
Total de município: 4

- Lagoa do Sítio: 1 morte (homem, 93 anos)
Total de município: 5

Os números do boletim podem incluir tanto mortes ocorridas nesta data como de dias anteriores, mas que somente agora tiveram o resultado do exame do coronavírus recebido pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). 

Primeiras 120 mil doses da Coronavac chegam em 20 de novembro, afirma Doria

O governador João Doria (PSDB) anunciou que São Paulo vai receber no dia 20 de novembro as primeiras 120 mil doses da Coronavac, a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. No Estado, a fábrica para produzir o imunizante só deve ficar pronta em setembro de 2021.

Segundo Doria, as primeiras vacinas vão ser importadas por lotes e a expectativa é de que 6 milhões de doses cheguem ao Brasil até dezembro. O Estado também vai receber insumos para produzir mais 40 milhões de doses da Coronavac, de acordo com o governador.

"A Anvisa já havia confirmado e agora as autoridades sanitárias da China também deram autorização para importação dos lotes. As primeiras 120 mil doses chegam ao Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 20 de novembro", afirmou Doria.

O governador lembrou, no entanto, que o início da vacinação depende do aval da Anvisa. "A vacina só será levada a público após autorização final." Nesta segunda-feira, 9, Doria anunciou as obras da fábrica da Coronavac, no Instituto Butantã, que teria começado na semana passada. O projeto está em fase de captação de recurso e a previsão é que a construção dure dez meses, segundo o governador.

"Esta nova fábrica terá 10 mil m² e capacidade de produzir 100 milhões de doses da vacina contra covid por ano", disse. "Será a primeira fábrica da América Latina." Segundo a gestão, a implantação da fábrica será paga por 24 empresas do setor privado, sem contrapartidas.

Presidente do Butantan, Dimas Covas afirmou que inicialmente o equipamento terá foco contra a covid-19, mas depois produzirá outros imunizantes. "A fábrica produzirá a vacina desde o momento zero até o final, de entregar ao consumidor", afirmou.


Fonte: Estadão Conteúdo  

Bebê de 9 meses está entre os 407 novos casos de covid no Piauí

O Piauí contabilizou nas últimas 24 horas, 407 novos casos da covid-19. Destes, 229 são mulheres e 178 homens, com idades que variam de nove meses a 89 anos. 

Segundo o boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi) deste domingo (8), foram registradas 3 mortes, mesmo número do sábado. Ao todo, o estado já soma 117.149 casos da doença, com 2.470 óbitos, sendo 1.432 homens e 1.038 mulheres. 

Teresina, que estava há dois dias sem óbitos, voltou a registrar morte, uma idosa de 76 anos. Os outros dois óbitos foram em Água Branca (idosa de 87 anos) e Pedro II (idoso de 83 anos). Todos possuíam comorbidades.

Segundo o boletim, desde o dia 3 de novembro cai o número de óbitos. No dia 2 foram registradas 12 mortes, nos três dias seguidos o número estacionou em 9. No dia 6 foram registradas 5 e neste sábado e domingo, três respectivamente

O número de municípios com registro de óbitos permanece o mesmo, 191, totalizando 85,3% do total de cidades.

Principais dados do boletim

Casos confirmados: 117.149
Óbitos: 2470
Municípios com óbitos: 191
Internações: 453
Óbitos em 24h: 3
Novos casos em 24h: 407
Recuperados: 114.226


Leitos

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 453 ocupados, sendo 282 leitos clínicos, 167 UTIs e quatro leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 5.937 até o dia oito de novembro.

A Sesapi estima que 114.226 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

Com covid-19, Casemiro é cortado da seleção e Tite convoca Bruno Guimarães

O meio-campista Bruno Guimarães, que atua no Lyon, da França, foi convocado neste sábado pelo técnico Tite para a disputa das próximas duas rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 contra Venezuela e Uruguai nos dias 13 e 17, em São Paulo e Montevidéu, respectivamente. 

Ele substituirá Casemiro, que testou positivo para a covid-19, conforme comunicado pelo Real Madrid ao departamento médico da seleção brasileira horas antes.

Bruno Guimarães fazia parte da lista de suplentes convocada por Tite no último dia . Ele estava relacionado pelo técnico André Jardine, da seleção olímpica, que disputará dois jogos preparatórios para a Olimpíada de Tóquio neste mês no Egito - contra Coreia do Sul, no próximo dia 14, e os donos da casa, no dia 17, ambos no estádio Internacional do Cairo.

A apresentação dos 24 jogadores convocados por Tite está marcada para começar neste domingo em Teresópolis (RJ). Serão quatro dias de treinamento na Granja Comary antes da viagem para São Paulo, local da partida contra a Venezuela, no estádio do Morumbi, na próxima sexta-feira, às 21h30.

Depois, a seleção brasileira fará mais três treinos no CT do São Paulo, na capital paulista, e viajará na segunda-feira, dia 16, para Montevidéu, onde enfrentará o Uruguai no dia seguinte, às 20 horas (de Brasília), no estádio Centenário.

Confira a lista atualizada dos convocados da seleção brasileira:

Goleiros - Alisson (Liverpool-ING); Ederson (Manchester City-ING) e Weverton (Palmeiras);

Laterais - Alex Telles (Manchester United-ING), Danilo (Juventus-ITA), Gabriel Menino (Palmeiras) e Renan Lodi (Atlético de Madrid-ESP);

Zagueiros - Diego Carlos (Sevilla-ESP), Felipe (Atlético de Madrid-ESP), Marquinhos (Paris Saint-Germain-FRA) e Thiago Silva (Chelsea-ING);

Meio-campistas - Allan (Everton-ING), Arthur (Juventus-ITA), Bruno Guimarães (Lyon-FRA), Douglas Luiz (Aston Villa-ING), Everton Ribeiro (Flamengo) e Lucas Paquetá (Lyon-FRA);

Atacantes - Everton (Benfica-POR), Roberto Firmino (Liverpool-ING), Gabriel Jesus (Manchester City-ING), Neymar (Paris Saint-Germain-FRA), Richarlison (Everton-ING), Pedro (Flamengo) e Vinicius Junior (Real Madrid-ESP).

Fonte: Estadão Conteúdo

Preços de medicamentos para hospitais recuaram 0,11% em outubro

Após terem experimentado quedas expressivas em agosto e setembro, os preços dos medicamentos para hospitais começam a dar sinais de estabilidade. Em outubro eles recuaram, em média, 0,11%, segundo o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador que a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) calcula em parceria com a Bionexo - Health Tech, empresa líder em soluções digitais para gestão em saúde.

Em agosto o IPM-H registrou queda de 1,82% nos preços dos medicamentos para hospitais e em setembro, um recuo de 2,48%.

De acordo com os técnicos da Fipe, a variação de outubro foi resultado da compensação entre a alta de 6,27% registrada em grupos como aparelho digestivo e metabolismo e as quedas observadas entre outros grupos, com destaque para os preparados hormonais sistêmicos, que ficaram 3,46% mais baratos, anti-infecciosos, com diminuição de 3,31%, e sistema nervoso, que teve seu preço reduzido em 3,08%, em média.

Entre os treze grupos terapêuticos em que os medicamentos são agrupados, houve em outubro queda nos preços de oito deles. Os anti-infecciosos gerais para uso sistêmico recuaram 3,31%; os preparados hormonais sistêmicos, 3,46%; os medicamentos para sistema nervoso, 3,08%; aparelho respiratório, 1,26%; sistema musculoesquelético, 0,49%; aparelho geniturinário e hormônios sexuais, 0,41%; imunoterápicos, vacinas e antialérgicos, 0,07% e órgãos sensitivos, com ligeira queda de 0,02%.

Houve uma alta nos grupos terapêuticos de aparelho digestivo e metabolismo (6,27%), sangue e órgãos hematopoiéticos (1,76%), agentes antineoplásicos (1,36%), aparelho cardiovascular (0,36%), e outros medicamentos (0,84%).

Crescimento na pandemia

Apesar de o índice ter fechado negativo pelo terceiro mês consecutivo, o índice registrou uma alta de 11,36% desde o início da pandemia, período que compreende os meses de fevereiro a outubro deste ano. Nesse recorte, o índice superou a variação do IPCA/IBGE, que acumulou elevação de 1,68%. Mas foi superado pela variação do IGP-M, com alta de acumulada de 17,58%, e do dólar, de 29,60%.

Contribuíram para o resultado a alta no preço médio de praticamente todos os grupos de medicamentos, especialmente os atuantes no aparelho cardiovascular (60,60%), sistema nervoso (43,38%), aparelho digestivo e metabolismo (35,87%), sistema musculoesquelético (21,08%) e preparados hormonais sistêmicos (13,07%).

Entre os medicamentos que impactaram o IPM-H na pandemia estão norepinefrina (terapia cardíaca e suporte vital), fentalina (analgésico), propofol (anestésico), midazolam hipnótico/sedativo/tranquilizante), omeprazol e pantoprazol (antiácidos, tratamento de dispepsia/úlcera gástrica).

"Os principais fatores da alta do índice no período estão a desvalorização cambial, desabastecimento do mercado interno e alta na demanda nas unidades de saúde por medicamentos associados aos cuidados relacionados à covid-19", pontuaram os técnicos da Fipe.

No acumulado em 2020, o IPM-H apresenta alta de 13,54%, e nos últimos 12 meses o avanço foi de 14,76%. Nesse recorte mais amplo, os grupos que mais impactaram na alta foram aparelho cardiovascular (58,32%); aparelho digestivo e metabolismo (58,37%) e sistema nervoso (44,81%).

Por outro lado, os grupos com menores variações foram agentes antineoplásicos/quimioterápicos (0,71%), medicamentos atuantes no aparelho geniturinário (4,84%) e aparelho respiratório (6,07%).

 

Por Francisco Carlos de Assis
Estadão Conteúdo



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