Lei de autoria do deputado Marden Menezes: Somente profissionais de educação física podem lecionar a disciplina
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- Categoria: Política
- Publicado: Quarta, 27 Março 2019 12:53
- Escrito por Redação
A ordem para que unidades militarem celebrem o golpe de 1964 foi criticada nesta quarta (27) por entidades civis, pelo Ministério Público Federal, por vítimas da ditadura e até por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Em orientação coordenada com as Procuradorias de ao menos 18 estados, o Ministério Público Federal recomendou que os comandos militares se abstenham de qualquer manifestação pública em homenagem à ditadura que se estendeu até 1985.
O órgão afirma que na Constituição de 1988 o Estado brasileiro reconheceu que houve ausência de democracia e graves violações aos direitos humanos no período de exceção iniciado há 55 anos. Ainda afirma que os regulamentos disciplinares das Forças Armadas consideram transgressão disciplinar a manifestação pública a respeito de assuntos políticos -e que o descumprimento pode resultar em ação de improbidade administrativa, multa e perda das funções públicas.
O músico Lobão, que participou de palanques pró-Bolsonaro, divulgou um vídeo em que critica o período da ditadura. Ele discorda que tenha havido um golpe, mas afirma que o regime, "se não era totalitário, era autoritário". "Era um período muito escroto, e se não tivéssemos esse período escroto, não estaríamos sofrendo agora todas essas mazelas", disse, criticando a censura e outras medidas tomadas na época, como a mudança do currículo escolar. "A gente não pode glorificar expedientes sombrios."
Sem entrar no mérito da determinação, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) disse que o governo "precisa virar a página" e não governar "com a cabeça em 64". "É preciso dar um passo adiante! Se o governo e seus apoiadores não saírem de 64, não pararem de se pautar pelo que fez, falou e fala o pessoal do PT, o país estará fadado ao fracasso", afirmou Janaina nas redes sociais.
Em nota, a entidade de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch disse que o presidente comemorou uma "ditadura brutal". "Bolsonaro critica com razão os governos cubano e venezuelano por violarem os direitos básicos da população", disse na nota José Miguel Vivanco, diretor da divisão das Américas entidade.
"No entanto, ele celebra ao mesmo tempo uma ditadura militar no Brasil que causou um sofrimento indescritível a dezenas de milhares de brasileiros. É difícil imaginar um exemplo mais claro de dois pesos e duas medidas." Um grupo de vítimas e parentes de vítimas da ditadura ingressou com ações contra o ato do presidente.
Em mandado de segurança protocolado no STF (Supremo Tribunal Federal), eles pediram que a determinação seja suspensa. Também querem a proibição qualquer norma presidencial que obrigue órgãos públicos federais de comemorarem a data –ou, se já houver alguma, "que sejam cassados os efeitos da ordem para que ela não seja cumprida". A solicitação está no gabinete do ministro Gilmar Mendes.
O grupo também ingressou com uma ação popular na Justiça Federal de São Paulo em que afirmam que a ordem fere a legalidade administrativa.
Partidos também se posicionaram contra a comemoração. Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, disse em nota que elas são indevidas. "A história brasileira não pode ser reescrita por governantes de plantão", afirmou. "Tampouco se pode apagar a triste memória de tempos sombrios, que deixaram como saldo centenas de mortos ou desaparecidos."
Parlamentares do PT repudiaram a determinação. Em nota, o PSOL disse que a ordem de Bolsonaro é inaceitável. "O golpe militar de março de 1964 é uma das páginas mais nefastas da história do nosso país", afirmou a legenda.
Fonte: FolhaPress
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), emprestou o próprio avião para o ex-presidente Michel Temer deixar a corregedoria da Policia Federal no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (25).
Temer, que pertence ao mesmo partido de Ibaneis, é um dos alvos da operação Lava Jato (entenda abaixo) e estava preso desde quinta-feira (21). O avião decolou do Aeroporto Santos Dumont rumo a São Paulo por volta das 20h de segunda.
Nesta terça (26), após repercussão sobre o empréstimo da aeronave, o governador do DF disse acreditar que o gesto "não pegue mal".
"O dinheiro é meu e faço dele o que quero... Foi um gesto. Na política, se vive de gestos."
A aeronave – um modelo executivo King Air – foi comprada por Ibaneis em fevereiro por US$ 2 milhões. Convertendo para reais, essa quantia equivale hoje a R$ 7,47 milhões.
Mais uma vez a Prefeitura de Piripiri adianta o salário dos servidores municipais. Será creditado em conta hoje (26) o pagamento relativo ao mês de março para todos os servidores da administração, excetuando educação e saúde, secretarias com gestão plena e que os recursos só caem no final do mês. Compromisso e seriedade da Prefeitura de Piripiri, os servidores públicos agradecem!
O governador Wellington Dias recebeu, em audiência realizada no Palácio de Karnak, nesta segunda-feira (25), o diretor financeiro da Atlantic Energias Renováveis, Erik Jenichen. Em pauta, a ampliação do parque eólico mantido pela empresa no município de Lagoa do Barro do Piauí.
Atualmente, a empresa é responsável pela produção de 195 megawats de energia, gerando mais de R$ 150 milhões anualmente em receita para o município. O novo projeto prevê investimentos de R$ 200 milhões e aumento de produção em 65 megawats, aproximando o parque de uma produção capaz de abastecer 400 mil residências.
“O governador abriu as portas para apresentarmos nossas oportunidades. No nosso entendimento o projeto é positivo para nós investidores; para o Estado, que vê o desenvolvimento econômico e social desta microrregião; e para a população, que terá novos postos de emprego”, afirma Erik.
Segundo Dias, o arrecadado com a implementação e ampliação de novos parques eólicos colabora com o crescimento de municípios e impulsiona o desenvolvimento social no interior do estado. “Alguns municípios aumentam a renda per capita, o produto interno bruto, o ICMS, cerca de 700% por conta do efeito na economia a partir do ano seguinte. Por quê? Porque passam a ter uma nova forma de cálculo na forma do ICMS no estado. Vamos trabalhar com os governadores do nordeste para que o Banco do Nordeste e a Sudene possam abrir as condições de prosseguir esses investimentos”, avalia.
A primeira etapa do parque entra em operação em 15 meses. A assessora para Atração de Investimentos do Estado, Lucile Moura, destaca o prazo recorde da obra. “O recorde no prazo entre o leilão e a geração de energia só foi possível em razão de um tripé que é a competência da empresa e toda sua equipe, o apoio do Governo do Estado e município (no que diz respeito a operacionalização de licenças, de incentivos, de acessos que também foram feitos, através de rodovias) e o Banco do Nordeste, que de maneira muito rápida conseguiram gerar o fluxo necessário para a obra”, pontua.
No pico de sua construção, o projeto original gerou 850 empregos diretos. Destes, cerca de 600 oriundos de Lagoa do Barro e municípios vizinhos.