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Participe: I Encontro Nacional de Pesquisa em Administração (ENPAD)

O I Encontro Nacional de Pesquisa em Administração (ENPAD) tem o intuito de proporcionar a difusão do conhecimento científico para dentro e fora da comunidade acadêmica.

Com isso irá oferecer oficinas com foco em produção científica e administração, palestras de temáticas diversas referentes a produção científica e administração e muito mais..

 Evento totalmente ONLINE e GRATUITO!
 Acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de outubro de 2020.
 Certificação de 60h grátis.

As inscrições para o I ENPAD já estão abertas. Faça já a sua!

Participe!

Reitor de universidade americana diz no que a educação brasileira tem que mudar para chegar ao nível dos Estados Unidos

Brasileiro e reitor de universidade nos Estados Unidos, Dr. Italu Colares faz comparação entre o sistema educacional brasileiro e o norte-americano. Ruptura entre o sistema de cada país levou à caminhos e maneiras diferentes de entender a importância do sistema educacional.

 

Nos Estados Unidos, a primeira universidade criada foi a Universidade de Harvard que nasceu em 1636 com o nome de New College. Posteriormente esse nome foi mudado inspirado no Teólogo John Harvard.  Enquanto isso, o Brasil foi colonizado pelos portugueses e a educação implanta aos índios se deu com a companhia de Jesus liderada por Inácio de Loyola para a catequese dos mesmos. Os padres ensinavam os índios com ressalvas.

A história do Brasil em relação ao ensino superior começa com a chegada da família real portuguesa, em 1808. Foi neste período que surgiram as duas primeiras escolas brasileiras de Medicina. Conforme detalha o reitor da EBWU - Emil Brunner World University, universidade para brasileiros em Miami - Flórida nos Estados Unidos. Dr. Italu Colares explica “após a chegada de Dom João VI, ele assinou o documento para a criação da Escola de Cirurgia da Bahia, em 18 de fevereiro, em Salvador. Pouco depois, em 2 de abril, outro decreto criou a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, que era abrigada no Hospital da Misericórdia”.

Vale lembrar que, apesar do preconceito contra a educação a distância, o EAD surgiu com cursos de qualificação profissional no Brasil. Dr. Italu destaca que “o registro mais remoto data de 1904, com um anúncio nos classificados do Jornal do Brasil de um curso de datilografia (para usar máquinas de escrever) por correspondência. Posteriormente com a criação do rádio e da TV foram implementados nessa modalidade novos recursos que seriam o início da educação eletrônica. Deve-se ter em mente que o EAD nasceu na Europa. Chegou aos Estados Unidos até chegar em 1904 ao Brasil. Ambos tinham uma educação mais avançada do que a educação brasileira”, explica.

 

Mudanças após a criação do MEC

 

Uma curiosidade, conta Dr. Italu: “O MEC somente nasceu em 14 de novembro de 1930. Isso quer dizer que não havia o tal para regulamentar o ensino brasileiro”. Depois da criação deste, aconteceram os Acordos entre o MEC e a USAID que foram implementados no Brasil com a lei 5.540/68. “Foram negociados secretamente e só se tornaram públicos em Novembro de 1966 após intensa pressão política e popular. Foram estabelecidos entre o Ministério da Educação (MEC) do Brasil e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) para reformar o ensino brasileiro de acordo com padrões impostos pelos EUA. Apesar da ampla discussão anterior sobre a educação, iniciada ainda em 1961, essas reformas foram implantadas pelos militares no período do regime militar”, sintetiza o professor.

Dr. Italu enfatiza que com essa ruptura é importante analisar os três principais sistemas de ensino: Francês, americano e alemão. “Analisando a risca, por mais que os Estados Unidos tenham influenciado a educação brasileiro, o modelo predominante no Brasil é o sistema francês de ensino. Esse sistema para ser claro possui 3 pilares: submissão ao estado, qualificação de mão de obra para trabalhar para esse mesmo estado e o ensino é principal sendo executado desatrelado da pesquisa. Mesmo as universidades que alegaram um enamoramento com o sistema alemão de ensino (ensino e pesquisa caminham juntos indiferente aos interesses estatais) hoje a realidade não se mostra o intento inicial”, completa.  Na América a ênfase se dá na criação de conhecimento onde todos os alunos participam e podem expor suas ideias. “Nos Estados Unidos, o aluno deverá vencer sua timidez e se expressar”, conta Dr. Italu.

 

Diferenças entre os sistemas brasileiro e norte-americano

 

Nos seminários presenciais não há tanta participação do aluno, porém nos grupos de discussão a participação deste é uma constante. “Enquanto os alunos são mais passivos no Brasil, os estudantes devem ser bastante ativos na educação americana. As aulas presenciais são mais curtas, porém existem mais trabalhos e exigência de produção técnica por parte da universidade para com o aluno. Durante o programa inteiro cursado, o estudante deverá escrever textos acadêmicos, resenhas e resumos de cada uma das disciplinas cursadas para que possa concluir seu programa de estudos”, compara.

Já por aqui, Dr. Italu pondera que “no Brasil a maior parte das disciplinas é obrigatória. Nos Estados Unidos existem as obrigatórias e as eletivas. A grade na América é aberta e flexível. Você pode fazer uma mesma aula onde acadêmicos de cursos diferentes estão presentes”.

 

Uma análise do que poderia ter sido feito

 

Diante de tantas diferenças entre a educação brasileira e americana, Dr. Italu Colares pensa que o Brasil rompeu o acordo com a USAID cedo demais: “o Brasil deveria aprender com a América. Somente aproximadamente dois séculos depois dos Estados Unidos o Brasil teve sua primeira escola. Além disso, o Brasil deu muita ênfase a formar trabalhadores para o estado e por causa disso se tem poucos pesquisadores, muitos trabalhadores e poucos trabalhando gerando assim um alto grau de desemprego no país tropical. Gera pessoas cada vez menos competentes e isso faz com que estejamos de mal a pior na educação. Uma parceria novamente com os Estados Unidos cairia muito bem para avançarmos na educação. Também uma maior autonomia das universidades brasileiras, além de uma reforma completa na legislação educacional brasileira”, finaliza.

TRT-PI homologa conciliação e aulas presenciais retornam a partir do dia 19 de outubro

Durante audiência realizada na manhã desta quarta-feira (14), o Tribunal Regional do Trabalho da 22 ª Região (TRT Piauí) conciliou o impasse sobre o retorno às aulas presenciais nas escolas privadas do Estado. A partir do dia 19 de outubro, retornarão às salas de aula os alunos do 3º ano do Ensino Médio, das aulas preparatórias para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e do 8º período em diante para atividades de estágio em saúde.

No acordo, ficou acertado que o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (SINEPI/PI) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Teresina (SET) realizarão testes diagnósticos de Covid-19 em todos os professores e auxiliares da administração escolar até o dia 17 de outubro. A medida vale apenas para aqueles que trabalharão presencialmente.

Além disso, os estabelecimentos de ensino deverão cumprir integralmente o protocolo estabelecido no Decreto Estadual nº 19.219, que traz recomendações higienossanitárias de combate à pandemia.

ACESSE AQUI A DECISÃO NA ÍNTEGRA

Para garantir o cumprimento do acordo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Estadual (MPPI) realizarão fiscalizações regulares. O descumprimento das obrigações assumidas implicará no imediato fechamento do local. “Ficou acertado que o MPPI vai expedir uma notificação para a Vigilância Sanitária do Estado para que o órgão faça a inspeção nestes estabelecimentos de ensino e elabore relatórios que serão essenciais para a verificação do cumprimento do acordo”, informou Edno Carvalho , Vice-Procurador-Chefe do MPT.

A audiência contou, ainda, com a presença do Desembargador Manoel Edilson Cardoso, do Juiz do Trabalho Carlos Wagner de Araújo Nery, e do Juiz responsável por mediar a conciliação, Roberto Wanderley Braga, que também é Coordenador do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (CEJUSC) do 1º Grau. “O Judiciário pode e deve agir como pacificador do conflito e, neste caso específico, o acordo foi construído de uma forma democrática que possibilitou resguardar o interesse de todas as partes”, concluiu o Juiz do Trabalho Roberto Wanderley Braga.

Fonte: Com informações da Ascom/TRT

Fies adia para 2022 exigência de nota mínima de 400 pontos na redação do Enem

O governo adiou para 2022 a exigência que participantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) tenham nota igual ou superior a 400 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Anteriormente, a exigência passaria a valer já em 2021. A decisão foi publicada nesta terça-feira, 13, no Diário Oficial da União e altera a resolução nº 34 de dezembro de 2019.

Para o próximo ano, portanto, as regras do Fies não mudam. Para se inscrever no programa, os candidatos não podem zerar na prova de redação do Enem e precisam alcançar uma média aritmética das provas do exame (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas) igual ou superior a 450 pontos.

Já em 2022, será exigido que a nota da redação seja de no mínimo 400 pontos e a média aritmética das provas igual ou superior a 450 pontos. O critério econômico para participar do programa não foi modificado. Sendo assim, além das regras mencionadas, o candidato deve ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 3 salários mínimos.

O Fies é um programa do governo federal que concede financiamento para estudantes cursarem o ensino superior em universidades privadas.

 

Fonte: Estadão Conteúdo 



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