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Redução do preço do diesel não chega às bombas. Falta etanol

A redução no preço do diesel ainda não chegou aos postos de combustíveis no Piauí. Isso porque as distribuidoras não repassaram para os empresários o que foi determinado pelo presidente Michel Temer, ou seja, a redução dos R$ 0,46 centavos por litro do insumo. A classe de empresários proprietários de postos em Teresina, que estiveram reunidos com o fiscal do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MPPI), José de Arimateia Costa, nesta segunda-feira (4), alegaram que compram direto das distribuidoras e não das refinarias, recebendo a redução de apenas R$ 0,10 centavos, impossibilitando que o barateamento chegue até a bomba para o consumidor.

Durante a reunião, Alexandre Cavalcante, presidente do Sindicato dos Donos de Postos de Combustíveis do Piauí pediu ao fiscal do Procon-MPPI que os empresários não fossem autuados, isso em virtude do desconto não ter chegado para eles.

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“Não conseguiremos passar a redução de R$ 0,46 centavos nas bombas se não temos essa redução passado pelas distribuidoras. Algumas ainda chegam a ter um desconto de R$ 0,10 ou até de R$ 0,20, mas nenhuma cumpriu o que foi prometido pelo Governo Federal. Por conta dessa pressão que o governo tem feito em cima da gente, através dos órgãos fiscalizadores, resolvemos procurar o Procon relatar o que tem acontecido”, explicou Alexandre ao JMN.

O presidente do Sindicato afirmou que saiu da reunião satisfeito e que agora aguarda uma solução para o impasse. Alexandre fez críticas às ações adotadas pelo presidente Michel Temer e considerou como uma atitude irresponsável a portaria. “Isso é decorrente de uma política desastrosa que ele adotou. Isso foi uma injustiça feita com os empresários donos de postos de combustíveis”.

José de Arimateia afirma que ainda assim as fiscalizações permanecerão junto aos postos até a próxima quarta-feira (13), quando acontece uma outra reunião com representantes de distribuidoras e do governo estadual. “Ficaremos em alerta toda essa semana com as fiscalizações, mas teremos cautela”, explica. “Seria irresponsabilidade do Procon exigir que se cumpra a lei de redução dos R$ 0,46 pelos postos, se eles também estão sendo prejudicados. Para isso, precisamos de uma justificativa por parte das distribuidoras, já que não estão passando esse desconto determinado”, finaliza.

Etanol ainda em falta

O Etanol é um dos combustíveis que ainda está em falta nos postos em todo o Piauí. Com menos de 10 % dos estabelecimentos dispondo do produto, a preocupação gira em torno dos consumidores que necessitam dele para abastecer seus veículos que, de acordo com Alexandre Cavalcante, ainda pode levar cerca de 10 dias para a normalização da distribuição.

Segundo o presidente do sindicato dos proprietários de postos, a falta se dá em função de haver prioridade de compra dos combustíveis que possuem uma maior procura, como a gasolina e o diesel. “Até que se normalize a distribuição de gasolina, o etanol ficará em segundo plano. Mas dentro de, no máximo duas semanas, acredito que a situação esteja resolvida”, explica Alexandre.

Carlos Marun diz que Petrobras deve reavaliar política de preço

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou acreditar que a Petrobras vai reavaliar a política de preços dos combustíveis. "Eu entendo... Eu, Marun, que entendo muito pouco de economia... que a Petrobras vai reavaliar (a política de preços). Porque a Petrobras existe no Brasil. Ela vende no Brasil. Ela explora petróleo no Brasil, pode até ter essas invenções de Pasadena... Mas o Brasil é o grande mercado e é a essência da existência da Petrobras", disse o ministro, durante entrevista ao programa Canal Livre, da Band, na madrugada desta segunda-feira, 4. "Não adianta a Petrobras dizer que eu sou uma grande empresa eficiente, só que eu não sirvo para o meu consumidor", acrescentou.

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Marun, no entanto, foi evasivo ao responder o que a estatal deverá de fato fazer em relação ao assunto. "É absurdo um governo exigir, como exigiu no governo Dilma, que a Petrobras tenha prejuízo numa política eleitoreira", disse. Ao mesmo tempo, acredita o ministro, "a Petrobras pode assumir alguns riscos" - atitude que considera ser "a essência do capitalismo".

Depois de ser intensamente questionado pelos entrevistadores sobre a política de preços, Marun disse que o "governo não vai interferir" na estatal. Em outro momento, porém, afirmou que a política de reajustes diários dos preços dos combustíveis não é "compatível com o mercado brasileiro".

Questionado sobre o motivo da saída de Pedro Parente do comando na estatal, na sexta-feira, 1, apesar de o governo garantir que a política de preços será mantida, Marun desconversou e negou que o governo tivesse sido pressionado por agentes políticos para retirar o executivo do cargo. Em outro momento da entrevista, o ministro afirmou que não entende do mercado de combustíveis, o que o impediria de se aprofundar no tema.

Questionado se o governo não foi incoerente ao aprovar a política de preços da Petrobras e, para encerrar a greve, ter reduzido e congelado o valor do diesel por 60 dias, Marun disse que a mudança de cenário exigiu uma nova postura. "A elevação de dólar e petróleo fez com que a política se tornasse incompatível ao Brasil", disse. Marun ainda afirmou que "combustível não é chocolate, que um dia você come um e no outro come outro", em referência à ausência de alternativas por parte do consumidor.

Caminhoneiros

O ministro disse não acreditar em novas paralisações dos caminhoneiros, diante do fato de que boa parte das reivindicações da categoria foi atendida. "As informações que nós temos é de que existem alguns líderes que estão tentando fazer com que o movimento volte com intensidade. Nossa avaliação é de que isso não vai acontecer", disse, em referência às manifestações convocadas para esta segunda-feira, 4, em Brasília. Fonte: Estadão Conteúdo

Petrobras reduz preço do diesel em 7 centavos nas refinarias

A Petrobras reduziu nesta sexta-feira (1º) o preço do diesel nas refinarias em 3,33%. Assim, o preço do litro do combustível recuou 7 centavos, ao passar de R$ 2,1016 (preço congelado desde 24 de maio) para R$ 2,0316.

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Para atender a uma demanda dos caminhoneiros, o governo federal se comprometeu esta semana a reduzir em 46 centavos o valor do litro do combustível, dos quais 30 centavos virão da queda do preço nas refinarias, o que será subsidiada pelo governo.

A Petrobras já tinha reduzido em cerca de 23 centavos no dia 24 de maio e baixou mais 7 centavos. O preço deve ser mantido por 60 dias.

A estatal manteve o preço da gasolina em R$ 1,9671 por litro nas refinarias.

Fonte: Com informações da Agência Brasil

Caixa anuncia liberação de empréstimo para o Governo do Estado

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Em documento com data de 30 de maio, a Caixa Econômica Federal anunciou cumprimento de ordem judicial do Supremo Tribunal Federal, através do ministro Edson Fachim, que prevê liberação, no prazo de cinco dias úteis, a cada desta sexta-feira, 01, de operação de crédito com o governo do Piauí no valor de R$ 315 milhões, referentes ao programa Finisa II. Os recursos serão aplicados em projetos de infraestrutura e saneamento conforme plano estabelecido pelo governo do Estado. Pendentes agora apenas a segunda parcela do empréstimo Finisa I, de R$ 293 milhões.

Clique aqui para ver Documento da Caixa.

 

 

Tribunal de Contas da União dá aval para privatização da Eletrobras no Piauí e mais 5 estados

Tribunal de Contas da União (TCU) liberou na quarta-feira (30) a publicação do edital para a privatização das seis distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras.

Com o aval do TCU a Eletrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podem prosseguir com o leilão.

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As seis distribuidoras que serão colocadas à venda são: Companhia de Energia do Piauí; Amazonas Distribuidora de Energia, que atende ao estado do Amazonas; Boa Vista Energia, que atende Roraima; Centrais Elétricas de Rondônia, que atende Rondônia; Companhia de Eletricidade do Acre, que atende aos consumidores do Acre; e Companhia Energética de Alagoas, que atua em Alagoas.


Segundo reportagem do G1, na proposta de edital, o governo estabeleceu que cada distribuidora será vendida por R$ 50 mil. Os leilões serão individuais e sairá vencedor quem ofertar o maior desconto para o reajuste da tarifa de energia aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para as seis distribuidoras.



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