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Prefeitura de Piripiri monta força-tarefa para orientar população sobre auxílio-emergencial

A prefeitura de Piripiri, por meio da Secretaria de Trabalho, Cidadania e Assistência Social (SETAS), Secretaria de Juventude, Turismo, Cultura, Esporte e Turismo (SEJUCE), Secretaria de Saúde Municipal (SESAM) e Secretaria de Educação (SEDUC) montaram uma força-tarefa para orientar os beneficiários do auxílio-emergencial do Governo Federal. O trabalho está sendo feito em frente à Caixa Econômica Federal (CEF), no centro de Piripiri.  
Os técnicos das secretarias explicam a população sobre detalhes do auxílio-emergencial, tirando dúvidas e ajudando as pessoas a entender a sistemática adotada pelo Governo para sacar o benefício.
“Estamos auxiliando as pessoas, nessa época complicada de pandemia, para ter acesso ao auxílio do governo. As pessoas ficam cheios de dúvidas sobre ele: se tiveram cadastro aprovado ou não, procedimentos e saques”, afirma o servidor da SEDUC, Jairo Rafael.
São oferecidos álcool em gel e a necessidade de todos estarem com máscaras e em distanciamento social.
As quatro parcelas do auxílio terão um valor que varia de R$ 150,00 a R$ 350,00 dependendo do perfil de cada família. Famílias monoparentais, dirigidas por uma mulher devem receber R$ 375,00. As famílias que não se encaixam nesta situação devem receber R$ 250 reais, enquanto pessoas que moram sozinhas devem receber R$ 150,00.

Mourão diz que governo deveria ter mantido o auxílio emergencial

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse nesta sexta-feira (16) que o governo deveria ter entendido que a pandemia de Covid-19 não terminaria em dezembro do ano passado e, por isso, mantido o auxílio emergencial, que ficou suspenso até abril.

"A curva da economia, a curva social, que foi a questão das linhas de crédito abertas, do auxílio emergencial que foi pago, ele deveria ter sido prolongado. Tínhamos que ter entendido que a pandemia iria prosseguir, não iria terminar em 31 de dezembro do ano passado para que a gente conseguisse manter essas duas curvas numa situação mais favorável possível", disse o vice-presidente em entrevista à rádio Gaúcha.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada em janeiro mostrou que o fim do benefício retirou R$ 32 bilhões mensais da baixa renda. Na época, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alegou que não havia dinheiro em caixa para estender o programa.

Sem o recurso, houve um salto na taxa de pobreza extrema do país no começo deste ano. O percentual de pessoas que vivem com menos de R$ 246 por mês passou de 8,5% em novembro para 12,8% em janeiro, segundo cálculo da FGV Social.

Com isso, o contingente total vivendo em situação de pobreza extrema chegou a 27 milhões de brasileiros no início do ano -mais que a população da Austrália. No ano passado, foram cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300. Para mães chefes de família, os valores eram o dobro. Foram gastos R$ 293 bilhões para atender 67,9 milhões de pessoas.
Uma nova rodada do benefício começou a ser paga em abril, com valores inferiores. São quatro parcelas de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, a depender do tamanho do núcleo familiar. O governo prevê um gasto de R$ 44 bilhões para atender 45,6 milhões pessoas. No ano passado, o pagamento fez disparar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que se refere ao benefício como "o maior programa social do mundo". Mourão também criticou a comunicação do governo durante a pandemia do coronavírus.


"Julgo que tínhamos que ter uma comunicação mais eficiente junto à população como um todo de modo que a população entendesse a gravidade desta doença", afirmou à radio. O vice-presidente, porém, se recusou a criticar os maus exemplos dados por Bolsonaro durante a pandemia. "Sou o vice-presidente do presidente Bolsonaro, então não compete a mim tecer este tipo de crítica, que, para mim, é deslealdade. O que eu tiver que falar a este respeito eu falo intramuros", afirmou.
Na noite de quinta-feira (15), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou na live semanal do presidente a antecipação nas datas de saques da primeira parcela do auxílio emergencial.

Com a mudança, a autorização para saques ou transferências desses valores pelos beneficiários será antecipada em até 18 dias, a depender da data de nascimento. O primeiro saque está previsto para ser liberado em 30 de abril, ante 4 de maio no calendário anterior. A alteração não afeta as datas de liberação do auxílio no aplicativo da Caixa, com possibilidade de uso do dinheiro para pagamentos digitais. Até o momento, também não houve alteração do calendário original de saques e transferências da segunda e da terceira parcelas.
O calendário original previa a liberação de saques, em geral, a cada dois dias, de acordo com o mês de aniversário do beneficiado. Agora, as autorizações serão feitas em dias seguidos, agilizando o processo.
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VEJA O NOVO CALENDÁRIO DE SAQUES, POR MÊS DE NASCIMENTO:
janeiro: antecipado de 4 de maio para 30 de abril
fevereiro: antecipado de 6 de maio para 3 de maio
março: antecipado de 10 de maio para 04 de maio
abril: antecipado de 12 de maio para 5 de maio
maio: antecipado de 14 de maio para 6 de maio
junho: antecipado de 18 de maio para 7 de maio
julho: antecipado de 20 de maio para 10 de maio
agosto: antecipado de 21 de maio para 11 de maio
setembro: antecipado de 25 de maio para 12 de maio
outubro: antecipado de 27 de maio para 13 de maio
novembro: antecipado de 1º de junho para 14 de maio
dezembro: antecipado de 4 de junho para 17 de maio


fONTE:Folhapress

Supremo mantém decisão de Fachin e deixa Lula apto para disputar eleição de 2022

Por 8 votos a 3, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (15) anular as condenações do ex-presidente Lula (PT) e devolver os direitos políticos do petista.

Os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso votaram nesse sentido.

Indicado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro Kassio Nunes Marques divergiu e defendeu a revogação da decisão de Fachin. Os ministros Marco Aurélio e Luiz Fux seguiram a mesma linha.

Os magistrados que se alinharam a Fachin concordaram que as ações contra Lula não tratavam apenas da Petrobras e que a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba dizia respeito somente a processos com vinculação direta com a estatal petrolífera.
Os ministros ainda devem decidir se os processos precisam ser remetidos à Justiça Federal do Distrito Federal ou de São Paulo.
Lula, 75, tinha sido condenado em duas ações penais, por corrupção e lavagem de dinheiro, nos casos do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP).

Assim, com a decisão de Fachin ratificada pelo Supremo, as condenações que retiravam os direitos políticos de Lula não têm mais efeito e ele pode se candidatar nas próximas eleições, em 2022.

Lula estava enquadrado na Lei da Ficha Limpa, já que ambas as condenações pela Lava Jato haviam sido confirmadas em segunda instância.

A decisão de Fachin que determinou a transferência dos processos para o Distrito Federal havia sido tomada no dia 8 de março.
Na semana seguinte, a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou ao Supremo um recurso para restabelecer as condenações.

Ao recorrer da decisão de Fachin, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo argumentou que a Lava Jato apontou crimes praticados no âmbito do esquema criminoso que pilhou a Petrobras.

Segundo a acusação, contratos da estatal com a construtora OAS estão na origem de valores ilícitos direcionados a Lula.
A denúncia, disse ?a representante do Ministério Público Federal, relata elos entre os contratos da OAS firmados com a Petrobras e a vantagem ilícita obtida por Lula. "Há de ser preservada a competência do juízo de origem", afirmou Lindôra.

Na defesa de sua decisão, Fachin disse ser "forçoso reconhecer que o caso não se amolda ao que tem sido decidido majoritariamente no âmbito da Segunda Turma [do STF]".

"A competência da 13ª Vara foi sendo entalhada à medida que novas circunstâncias fáticas foram trazidas ao conhecimento do STF, que culminou por afirmá-la apenas aos crimes direta e exclusivamente praticados em relação à Petrobras", afirmou.

Em diversas passagens do seu voto, Fachin reafirmou a jurisprudência do Supremo que fixou na 13ª Vara Federal os casos que dizem respeito exclusivamente à estatal petrolífera.

Ele citou decisões da Segunda Turma da corte que, desde 2015, tiraram do Paraná várias apurações da Lava Jato.

No caso do triplex do Guarujá, motivo do habeas corpus de Lula ao Supremo que resultou na decisão de Fachin do início de março, o ministro afirmou que a denúncia não atribuiu ao ex-presidente "uma relação de causa e efeito entre sua atuação como presidente da República e determinada contratação pelo grupo da OAS com a Petrobras, em decorrência da qual se tenha acertado o pagamento da vantagem indevida".

"Na estrutura delituosa delimitada pelo Ministério Público ao paciente [Lula], são atribuídas condutas condizentes com a figura central do imputado grupo como grupo criminoso organizado, com ampla atuação nos diversos órgãos pelos quais se espalharam as práticas ilícitas, sendo a Petrobras um deles", disse.

"Não se trata apenas de corrupção identificada no mensalão e na Petrobras, isso é afirmação do Ministério Público".

E prosseguiu: "Ao longo de todos os anos, em que Lula, diz o Ministério Público, ocupou o mais alto cargo do Poder Executivo Federal, diversos outros casos de corrupção semelhantes foram verificados."

O relator da Lava Jato mencionou que as apurações apontaram irregularidades na Eletronuclear, Ministério do Planejamento e na Caixa, "um cenário de macrocorrupção política", segundo ele.

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o STF, Kassio Nunes Marques divergiu do colega Edson Fachin e votou contra a anulação das condenações de Lula.

Na avaliação de Kassio, as ações penais contra o petista devem prosseguir na 13ª Vara Federal de Curitiba, hipótese que devolve ao ex-presidente a condição de inelegível e impede sua participação nas eleições de 2022.

O ministro afirmou que as investigações do petista que tiveram origem na 13ª Vara Federal de Curitiba têm conexão com os crimes cometidos na Petrobras e não devem ser invalidadas e remetidas à Justiça Federal do DF.

Na linha do que defendeu a PGR, o ministro recorreu a uma série de achados da apuração do caso triplex do Guarujá para sustentar a relação dos contratos da OAS firmados com a Petrobras e a vantagem ilícita obtida por Lula.

"Os fatos versados nas ações penais descritas estão, de fato, associados diretamente ao esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro investigado no contexto da Operação Lava Jato cuja lesividade veio em detrimento exclusivamente da Petrobras", afirmou. "E, assim sendo, a competência, a meu sentir, é da 13ª Vara Federal."

O julgamento desta quinta foi iniciado na quarta-feira (15), quando o Supremo decidiu manter a análise da matéria no plenário da corte.

?Por 9 a 2, os ministros rejeitaram o pedido da defesa do ex-presidente para que o tema fosse analisado pela Segunda Turma, colegiado que é integrado por cinco magistrados e tem perfil contrário à Lava Jato.

Fonte: Folhapress

Marden cobra sanção do governador ao PLO que dá prioridade de vacinação para estudantes de saúde

O deputado estadual Marden Menezes cobrou em suas redes sociais, a sanção do governador Wellington Dias, do projeto de lei 38/2021, de sua autoria, que  foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Piauí, no dia 24 de março, e que dá prioridade na vacinação aos estudantes da área de saúde, que estão em atendimento à população. 

No último dia 13, o estudante de medicina da Universidade Estadual do Piauí, Márcio Pereira de Sousa, 48 anos, morreu em decorrência de complicações causadas pela covid-19. Márcio estava atendendo em regime de internato no Hospital Natal Portela, onde foi infectado pelo vírus. “Precisamos com urgência corrigir essa injustiça com os estudantes da área de saúde que estão expostos ao vírus, arriscando suas vidas, para salvar as vidas de muitos piauienses. É uma categoria que deveria está recebendo a imunização junto com os profissionais de saúde já diplomados e que assim como os universitários, estão na linha de frente”, destacou Menezes

Pfizer vai antecipar 2 milhões de doses contra covid ao Brasil, diz Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira, 14, que a Pfizer deve antecipar o envio de cerca de dois milhões de doses ao Brasil no primeiro semestre. Agora, a previsão de entrega até junho desta vacina sobe de aproximadamente 13,5 milhões para cerca de 15,5 milhões de vacinas, segundo o ministro. Queiroga não apontou quando os lotes começam a chegar no País.

A Saúde contratou 100 milhões de doses da Pfizer após meses de negativas a ofertas da empresa. Pelo menos 3 milhões já poderiam ter chegado ao País, caso o governo Jair Bolsonaro tivesse aceitado as primeiras tratativas com o laboratório, abertas ainda em 2020. Como revelou o Estadão, o governo chegou a elaborar um dispositivo para destravar a compra com a companhia por meio de uma medida provisória, no fim de 2020, mas a versão final do texto foi alterada.

Em declaração no Palácio do Planalto, Queiroga disse que a antecipação das doses foi "fruto de uma ação direta" de Bolsonaro. A Saúde não tem atualizado cronogramas de entregas das vacinas, após críticas por recuos nas previsões de doses que chegariam a cada mês no País. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que Queiroga prometeu 520 milhões de vacinas até o fim do ano. A Saúde vinha informando que seriam 560 milhões.

Não está claro se Pacheco se equivocou, se as cerca de 48 milhões de doses já entregues não foram somadas ao cronograma ou se a Saúde voltou a reduzir a expectativa de distribuição de vacinas. Procurada, a Saúde não se manifestou.

Queiroga também repetiu que o governo tenta antecipar a chegada de vacinas já contratadas. O ministro citou pressão para que a Organização Mundial da Saúde (OMS) priorize o Brasil em entregas por meio do consórcio Covax Facility. O ministério espera receber cerca de 42 milhões de doses em 2021 por este mecanismo, mas até agora cerca de 1 milhão de vacinas chegaram ao País. O governo Jair Bolsonaro decidiu entrar no consórcio pela cota mínima, que prevê doses para apenas 10% da população - o porcentual máximo era para imunização de 50% do País.

As declarações do ministro da Saúde foram dadas após a 2ª reunião do comitê que reúne membros do governo federal, Congresso, Judiciário e Estados para tratar de ações contra a covid-19. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o comitê também discutiu projetos em tramitação no Congresso sobre a pandemia. Ele disse que os senadores tem "resistência" à proposta já aprovada na Câmara que flexibiliza regras para venda de vacinas ao setor privado.

Pacheco disse ainda que pediu para Bolsonaro sancionar projeto que permite a contratação de leitos da rede privada para atendimento de pacientes da covid-19 no SUS. O senador também afirmou que a Saúde está "sensível" a discussões sobre uso de fábricas de medicamentos para animais como local de produção de vacinas, mas reconheceu que esta não é uma opção para entrega das doses a curto prazo.

 


Fonte:Estadão Conteúdo



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