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Vereador Elvis Diones apresenta indicativo de projeto de lei que reconhece templos religiosos como atividade essencial em Piripiri

O vereador Elvis Diones (PTB), apresentou na sessão da câmara desta terça-feira(20), o indicativo de Projeto de Lei que estabelece as Igrejas, os templos religiosos de qualquer culto e as Comunidades Missionárias como atividade essencial para efeito de políticas públicas no âmbito do Poder Executivo.

De acordo com o vereador Elvis Diones, é fundamental de qualquer pessoa a liberdade de crença e o livre exercício de cultos religiosos, sendo que as atividades desenvolvidas pelos templos religiosos e pelas Comunidades Missionárias se mostram essenciais durante os períodos de crises.

"É importante afirmar que tais locais podem servir como ponto de apoio espiritual, fundamental às necessidades da população, haja vista que em diversos momentos o próprio poder público pode utilizar tais estruturas, sendo o que tem acontecido inclusive no caso atual do Coronavírus". relatou Elvis Diones.


Atualmente, o caso de infecção da população pela doença denominada COVID19 serve de exemplo da atuação dessas instituições que tem auxiliado de forma inconteste no somente na assistência espiritual, mas também social e até mental, posto que o confinamento a que as pessoas por vezes são submetidas pode até mesmo causar lhes depressão e aumento de violência conjugal.

O indicativo de lei foi aprovado e, agora, será enviado para a prefeita Jôve Oliveira. Após análise do executivo, a proposta deverá passar por uma nova votação na Câmara de Vereadores. 

Sem aprovação, Brasil corre o risco de perder lotes da Sputinik, alerta governador

O governador Wellington Dias (PT) alertou nesta terça-feira (20) que o Brasil pode perder até 4 milhões de doses da vacina Sputinik V, caso a aprovação do uso do imunizante não seja feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda em abril. Os lotes da vacina, sendo 2 milhões adquiridos por estados e 2,4 milhões pelo próprio Ministério da Saúde, estão prontos para entrega ainda este mês.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, definiu na semana passada o prazo de 30 dias para que a Anvisa decida sobre o pedido do governo do Maranhão para importar a vacina Sputnik V.

“Espero que tenhamos a aprovação ainda esta semana. Está faltando vacina no Brasil para 1ª dose, 2ª dose, e não é razoável ter uma vacina pronta para entrega agora em abril e a gente perder a chance do recebimento. Há o risco de perdemos o lote de abril, 2 milhões de doses compradas pelos estados com mais 2,4 milhões do próprio MS, 4,4 milhões de doses”, disse o governador, que é coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores e presidente do Consórcio Nordeste. 

Segundo o governador, entre compra dos estados e Ministério da Saúde, o Brasil adquiriu 66 milhões de doses do imunizante. Ele alega que a Anvisa requisitou documentos não obrigatórios e exigidos por lei.

“A Anvisa na última reunião que tivemos fez uma séria de questionamentos e agora notificou os estados para que apresentem um relatório técnico. Procuramos o fundo soberano russo e, de boa fé, eles prepararam a documentação e nós vamos fazer a entrega no máximo amanhã. Outro documento é algum estudo sobre a segurança e eficácia em países onde já teve a aplicação. Conseguimos com o Ministério da Saúde da Argentina e também estamos repassando, mesmo não sendo exigência da lei”, explica Dias.

O coordenador da temática da vacina ressaltou que o Congresso aprovou lei estipulando prazo de 16 dias para a Anvisa liberar a licença de importação de vacinas, caso ela seja aprovada por pelo menos uma das 16 agências de outros países congêneres à Anvisa.

“Estamos trabalhando diretamente com a Anvisa nesse caso. Tem a lei 124 e a lei 125 de 2021 onde, pela vontade do Congresso Nacional, foi determinado que 16 agências reguladoras do mundo, que são congêneres da Anvisa, teria um prazo de 16 dias para a liberação da licença de importação se a vacina comprada fosse aprovada e autorizada por uma dessas agências reguladoras. É o caso da Sputinik”, explica.

Nesta terça, o governador se reuniu com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, para tratar de um convênio para transferência ao Ministério das doses da Sputinik adquiridas pelos estados.

“Viemos tratar da finalização da minuta de um convênio entre os estados do Nordeste e do Norte. Compramos a vacina Sputinik e colocamos à disposição do Plano Nacional de Humanização, mas para que isso tenha eficácia é necessária a celebração desse convênio. Hoje aqui estamos para receber uma resposta”, finalizou.

Cidadeverde.com

Bolsonaro teve reembolso de R$ 435 mil por gastos de saúde

O presidente Jair Bolsonaro obteve em junho de 2019 um reembolso de R$ 435.347,23 da Câmara dos Deputados relativos a despesas com saúde.

O valor foi ressarcido em seu primeiro ano como presidente da República e nove meses após ter levado uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais, em tentativa de assassinato na campanha eleitoral de 2018.

A Câmara se recusa a informar sobre quando se refere essa despesa. Informou apenas que é relativo ao período que ele ainda era deputado federal.

Bolsonaro passou pela primeira cirurgia ainda em Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018. No dia seguinte, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e submetido a uma nova cirurgia de emergência. Ele ficou internado por 23 dias neste hospital.

Ainda em novembro daquele ano, o então presidente eleito passou por uma série de exames no hospital para se preparar para uma nova cirurgia, que só ocorreu no início de 2019.

O jornal Folha de S.Paulo procurou os deputados que tiveram os maiores reembolsos em 2019 e 2020. Segundo eles, esses valores se referem ao mesmo ano ou ao anterior do procedimento médico. Bolsonaro foi deputado federal de 1991 a 2018. Os dados foram obtidos pela Folha de S.Paulo por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

A reportagem teve acesso ao documento que aponta que Bolsonaro recebeu a quantia em junho. A tramitação teve início em 25 de abril de 2019 e se encerrou em 13 de junho do mesmo ano.
A Câmara não dá mais detalhes dos gastos. Por meio da LAI, foram cinco pedidos diferentes enviados desde outubro do ano passado.

A justificativa é a de que "se trata de informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem, com inviabilidade jurídica de atendimento do pedido."

A pedido da Folha de S.Paulo, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) fez um requerimento para a segunda vice-presidência da Mesa Diretora da Câmara, responsável por examinar os pedidos de ressarcimento de despesa médica dos deputados.

O deputado solicitou o ano e o local que o procedimento havia sido realizado para não ferir a intimidade. A resposta enviada foi de que o documento era sigiloso.

A reportagem também procurou deputados da Mesa Diretora, da gestão passada e da atual, mas houve uma blindagem dos dados e não foi dito nem o ano desses gastos de Bolsonaro.
No Palácio do Planalto houve diversas tentativas de contato, mas sem resposta até a publicação desta reportagem.

Dias após a tentativa de assassinato, a equipe de Bolsonaro disse que estava conversando com a Câmara e que iria recorrer ao reembolso a que os congressistas têm direito quando usam a rede privada de saúde.

A Folha de S.Paulo solicitou essas informações por meio da LAI e obteve a informação, em 27 de fevereiro de 2019, que "não houve nenhum pedido de ressarcimento de quaisquer despesas referente ao parlamentar".

Consultas, internações e exames em hospitais de ponta, UTI aérea e até honorários para os médicos são alguns dos gastos com dinheiro público.

A deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), com R$ 1,9 milhão, está entre os que mais gastaram entre 2019 e 2020. A deputada informou que desde 2019 está tratando o quinto câncer no Hospital Sírio-Libanês. Disse que no período já passou por quatro cirurgias.

"Desde àquela época, submeto-me a um novo tratamento. Continuo na luta, com mais esperanças, porque os últimos exames indicam que o tumor está cedendo."

Já o deputado Nilson Pinto (PSDB-PA) reembolsou nos dois últimos anos R$ 608.412. Se for contar com a quantia que recebeu também em 2021, esse valor sobe para R$ 735.412.
O deputado justifica que fez uma série de exames no hospital Albert Einstein em 2020, que não eram cobertos pelos seus dois planos de saúde.

O parlamentar informou ainda que teve uma infecção urinária e que o plano bancou parte do tratamento. No entanto, com o risco de morte, foi transferido de UTI aérea para o Hospital Sírio-Libanês. A remoção custou R$ 125 mil.

Em outubro, Nilson Pinto voltou ao hospital por conta da Covid, onde ficou internado por 16 dias. Para esse tratamento, gastou R$ 83 mil com serviços hospitalares e R$ 44 mil com honorários médicos.

"Todas as despesas médico-hospitalares que não eram cobertas pelos meus planos de saúde foram pagas por mim e posteriormente reembolsadas."

O deputado Haroldo Cathedral (PSD-RR) recebeu R$ 548.070. Em nota, disse que passou por intercorrências graves de saúde em 2020, quando teve que ser transferido em UTI móvel para São Paulo. Deste episódio, restaram problemas urológicos.

"Em alguns desses episódios não havia tempo para a autorização pelo plano de saúde por se tratar de urgência, e em outros, o plano não dava cobertura", disse em nota.

Já o deputado Danilo Cabral (PSB-PE) reembolsou R$ 252.360. O valor ressarcido se refere ao exame de cateterismo que apontou a necessidade de uma cirurgia cardíaca para colocação de duas pontes de safena e duas pontes mamárias, no Hospital Albert Einstein.

Nem todos os deputados foram reembolsados na última década. Foram 190 parlamentares em 2020. No ano anterior foram 278.

No último mês, a Câmara dos Deputados reajustou o valor destinado a reembolsos de gastos com saúde dos parlamentares, que saltou de R$ 50 mil para R$ 135,4 mil.

No entanto boa parte dos pedidos de reembolso superam esses dois valores. O que mudou, na prática, é que até R$ 135,4 mil cabe à segunda vice-presidência da Casa deliberar. Acima desse valor, os pedidos devem passar por deliberação da Mesa Diretora da Câmara.

De acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o novo limite implica em um "descongestionamento" das reuniões da Mesa Diretora, porque haverá um menor número de processos sujeitos à deliberação, uma vez que o próprio segundo vice-presidente poderá tomar mais decisões.

Antes dessa deliberação, o deputado precisa apresentar a nota fiscal do procedimento e um laudo médico.

A Câmara, entretanto, não explicou se existe um limite de reembolso e quantas vezes isso poderia ser feito ao ano. No documento obtido pela reportagem, há deputado que foi beneficiado com seis reembolsos em 12 meses.

Em nota, a Câmara informou apenas que o reembolso está "condicionado à disponibilidade de dotação orçamentária alocada na atividade própria do orçamento" ou do Fundo Rotativo da Casa.
Já em relação ao tempo para pedir ressarcimento, foi informado que podem ser reembolsados os gastos executados no exercício do mandato, independente da data de solicitação.

Esses reembolsos são exclusivos para deputados que querem utilizar a rede privada. Além disso os parlamentares e seus dependentes têm direito a atendimento no Departamento Médico da Câmara. Os deputados têm ainda a opção de se associar ao programa de assistência à saúde da Câmara dos Deputados, o Pró-Saúde, que é extensivo aos dependentes legais.

O mesmo é oferecido aos servidores da Casa, mediante contribuição mensal de R$ 630 e quota-participação de 25% sobre o valor de toda despesa médica realizada. Para o fundador e secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, esse benefício pode ser caracterizado como um privilégio. Isso porque, além de usar os serviços de saúde da Câmara, deputados podem recorrer a qualquer hospital privado do país.

"É exatamente por essas situações que os parlamentares que poderiam nos representar não têm exatamente a consciência de quanto sofre um brasileiro comum. Eles não entram em filas, não demoram para fazer exame, são atendidos nas melhores estruturas hospitalares." O economista e professor do Ibmec, Gilberto Braga, disse que existem planos de saúde com boas coberturas e que poderiam suprir parte desses gastos. Em sua avaliação, uma alternativa seria reembolsar somente o que não é coberto pelo plano.

Ele disse que isso poderia baixar o custo do gasto para Câmara porque o procedimento estaria no valor regular do plano, que geralmente é menor que no particular. "Se por um lado é razoável que tenha a cobertura, do outro lado destaca um certo privilégio num momento que a população não está tendo acesso aos hospitais." "Isso mostra como a casta política acaba se autoprotege e não consegue dar uma resposta efetiva para a população quando se observa, por exemplo, o Orçamento e a diminuição do auxílio emergencial. Isso gera preocupação e perplexidade de quem analisa de fora."


Fonte: Raquel Lopes-Folhapress

No Piauí bares e restaurantes estão liberados até às 22h e música ao vivo sem aglomerações

O toque de recolher iniciará às 23h e o lockdown será apenas no sábado (24) e domingo (25).

Um novo decreto, o governador Wellington Dias liberou que bares e restaurantes funcionem de segunda a sexta até às 22h com música mecânica e apresentações de músico ao vivo, mas sem gerar aglomerações. O governador também liberou praias e parques, mas com uso obrigatório de máscaras, distanciamento social e com horários e restrições.

As barracas de praia, lanchonetes e trailers estão liberados de segunda-feira a sexta, mas não podem promover atividades festivas ou que gerem aglomerações.

Wellington Dias manteve o veto a aglomerações: boates; casas de shows; eventos culturais; e atividades festivas em espaços públicos e privados. O decreto prevê o funcionamento dos órgãos e repartições públicos com 30% de seu pessoal, exceto os serviços de saúde, de segurança pública e essênciais.

Além disso, não haverá lockdown na sexta (23), deste modo, shopping centers, bares e restaurantes e os demais estabelecimentos não-essenciais ficam autorizados a funcionar neste dia. No sábado (24) e domingo (25) continuam as retrições mais rígidas, funcionando apenas o que é considerado essencial, como já vem ocorrendo desde fevereiro. 

Novo decreto:

# O toque de recolher será de 23h a 5h, até o dia 25 de abril;

# O comércio poderá funcionar até 17h, mas para as atividades que funcionam no período noturno é permitido até 19h, sendo respeitadas as 9h diárias.

# Shoppings centers poderão funcionar de 12h a 22h;

# Suspensas as atividades que envolvam aglomeração, como atividades esportivas e sociais;

# Bares, restaurantes, depósitos de bebidas e similares poderão funcionar até 22h;

# Permanece a proibição de festas e eventos, em ambientes abertos ou fechados.

Fonte: Meio Norte

Bolsonaro sanciona lei que permite exame de paternidade em parentes do suposto pai

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou na sexta-feira (16) lei que permite que seja feito teste de paternidade em parentes do suposto pai.

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (19), se o suposto pai houver falecido ou não existir notícia de seu paradeiro, o juiz determinará a realização do exame de DNA em parentes consanguíneos, preferindo-se os de grau mais próximo.

A lei entrou em vigor a partir do momento da publicação.

De acordo com nota divulgada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, "a medida visa possibilitar o reconhecimento do estado de filiação, um direito constitucional da criança. Deste direito depende a possibilidade de postular pedido de pensão alimentícia em nome do menor de idade, além de ser essencial em casos de herança".

O texto foi apresentado em 2009, pela então senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). O Senado só aprovou a matéria três anos depois, em 2012, quando o texto foi remetido à Câmara.

Por lá, o projeto começou a tramitar naquele mesmo ano, voltou a ser discutido em 2015, depois só em 2019 e, agora, 12 anos depois de apresentado, foi aprovado e encaminhado para sanção presidencial.


Fonte:Folhapress



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