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SESAPI: Piauí registra 11 mortes e 860 casos de coronavírus nas últimas 24 h

Nas últimas 24 horas foram registrados, no Piauí, 860 casos confirmados e 11 óbitos pelo novo coronavírus, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, na noite desta sexta-feira (11).

Dos 860 casos confirmados da doença, 484 são mulheres e 376 homens, com idades que variam de 10 meses a 94 anos.

Sete homens e quatro mulheres foram vítimas das complicações do coronavírus. Elas eram de Eliseu Martins (75 anos), Picos (61 anos) e Piripiri (duas com 81 anos). Já os homens eram das cidades de Bertolínia (77 anos), Campo Maior (82 anos) , José de Freitas (88 anos), Parnaíba (61 anos) e Teresina (30 anos e dois com 61 anos).

Todos as cidades piauienses foram atingidos pela Covid-19. Os casos confirmados no estado somam 86.085 casos. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 1.958 e foram registrados em 167 municípios. Até agora, morreram 1.125 homens e 833 mulheres. 

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 529 ocupados, sendo 328 leitos clínicos, 196 UTIs e 5 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 3.947 até o dia 11 de setembro.

A Sesapi estima que 83.598 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

Hospital troca corpos e família tem que desenterrar pai que morreu de Covid

Uma troca de corpos no Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela causou transtornos a duas famílias nesta quinta-feira. A família do aposentado Boa Ventura Pereira Filho, de 68 anos, chegou a sepultar o outro corpo e só depois foi informada do incidente. 

De acordo com o genro do aposentado, o vigia Acácio Fernando, o sogro estava internado há 15 dias com Covid-19, quando informaram que ele não tinha resistido. Ontem pela manhã uma das três filhas foi com o marido para reconhecer o corpo e retornar a Alto Longá (a km de Teresina) onde moram. 

“Eles reconheceram e saíram porque tinham que entregar fechado. Como foi covid, não teve velório, só fizemos o cortejo até a localidade Nazaré, em Novo Santo Antônio, onde a mãe dele é enterrada e ele queria que fosse ao lado dela. Quando chegamos do enterro, umas três horas da tarde, meu cunhando recebeu a ligação de que tinha tido um problema na entrega do corpo e que era para levar de volta”, contou Acácio ao Cidadeverde.com. 

Parte da família voltou ao cemitério para desenterrar o corpo entregue e retornar à Teresina. “Enterramos ele de madrugada, só fui eu, uma nora e o filho, porque ninguém mais teve capacidade de ir”, contou o vigia. 

A outra família envolvida na situação é a do autônomo Almir Torres de Araújo, de 39 anos, que morreu no Hospital Natan Portela por complicações de uma infecção digestiva. 

Após receber a confirmação do falecimento, o cunhado de Almir, José Orlando Gomes, deu início aos trâmites para liberação do corpo, acionado a funerária. No início da tarde, o equívoco foi percebido, já durante a preparação do caixão para o enterro. Nesse momento, a família deu início a uma corrida por informações que só foi encerrada no final da noite de ontem. 

Por volta das 21h, a família decidiu registrar um boletim de ocorrência no 6º Distrito Policial. Minutos após o registro, a informação de que o corpo de Almir havia sido trocado e enterrado por engano em outro município foi comunicada. 

"Eu consegui essa informação conclusiva já era quase 10 da noite. Eu estava no Distrito. Depois que eu registrei o B.O é que ligaram para mim dizendo que o corpo estava em Alto Longá e iam desenterrar e esse corpo chegaria até meia noite no Natan Portela", relatou José Orlando ao cidadeverde.com. 

O corpo de Almir foi enterrado na manhã de hoje, no cemitério Santa Cruz, na zona sul da capital. Além do luto, a família também vivencia o sentimento de revolta com a situação enfrentada ontem. 

"Era uma vida, que tinha família, um cidadão, trabalhador, pai de família. Era um ser humano e isso não se faz com ninguém, principalmente em um hospital em que a direção é do Estado, que a gente sabe que tem como fazer um bom trabalho", desabafou o cunhado. 

O Hospital de Doenças Tropicais lamentou o ocorrido e informou que abriu uma sindicância para apurar as causas do transtorno e disponibilizou apoio de assistência social e psicologia para as famílias envolvidas. 

Confira nota na íntegra:

"A direção do Instituto Natan Portela lamenta profundamente o episódio e pede desculpas pelo transtorno gerado aos familiares. 

A direção esclarece que foi aberta uma sindicância para saber onde o protocolo de identificação de cadáveres foi rompido para esses pacientes. 

Tão logo a gestão do incidente seja concluída, as famílias serão chamadas para uma tratativa a fim de terem conhecimento do que realmente aconteceu.

As equipes de assistência social e de psicologia do Instituto estão acompanhando o lamentável episódio e à disposição para prestar todo o apoio aos familiares das vítimas.”


Cidadeverde.com

Sesapi retoma cirurgias e consultas eletivas pelo SUS e fará mutirões

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informou nesta quinta-feira (10) que o Comitê de Operações Especiais (COE) decidiu pela "retomada das cirurgias e consultas eletivas nos estabelecimentos públicos e privados no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde) no Piauí". A Sesapi fará o levantamento exato da quantidade de cirurgias eletivas que ficaram suspensas devido a pandemia da Covid-19. A previsão de que o levantamento tenha de sete a 10 mil cirurgias em espera. Mutirões serão realizados para zerar algumas demandas o mais rápido possível. 

O superintendente de Gestão da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, médico Alderico Tavares, esclarece que, inicialmente, a retomada, a partir desta semana, será de "50% para consultas e exames e 30% da capacidade de cirurgias, podendo ser ampliadas de 15 em 15 dias, para 50%, 75% e 100%. O atendimento segue a fila de espera, com aqueles que já estavam com as consultas, exames e cirurgias agendas, desde a paralisação”.

"Essa abertura estabelece tanto os serviços da rede estadual bem como os serviços privados contratualizados com o SUS. Essa portaria tem âmbito estadual, atingindo tanto os hospitais locais como os hospitais regionais, bem como os principais hospitais da capital: tanto o Hospital Getúlio Vargas como o Hospital Infantil (Lucídio Portela), o (Hospital) Natan  Portela, o Hospital da Polícia Militar  e a Maternidade Evangelina Rosa".

Com a liberação a partir desta semana, a Sesapi ressalta que "o crescimento será gradativo no decorrer de cada quinzena e de acordo com a diminuição dos casos da Covid-19. As unidades de saúde têm obrigação de cumprir as medidas de prevenção ao novo coronavírus".

"Vale salientar que haverá avaliações periódicas do perfil epidemiológico da pandemia e que esse retorno será gradual, de acordo com as filas existentes antes da pandemia. O acesso às consultas eletivas seguirão os trâmites normais existente: a procura pela assistência bem como a marcação de consulta com o especialista. Quem já estava com a sua consulta marcada antes da pandemia, a fila está sendo requalificada pelo municípios para que possamos ter, realmente, a verdadeira quantidade de demanda reprimida existente ".  

A Sesapi também informa que "o atendimento não será de livre demanda e necessita de prévio agendamento, sendo respeitada a fila de espera da regulação". Nas consultas eletivas, os pacientes devem chegar com 15 minutos de antecedência e deixar o local assim que receber o atendimento. 

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, pede cautela à população nesse processo de retomada, " evitando levar acompanhantes para as consultas e só utilizando dos mesmos em casos necessários como crianças, idosos, portadores de necessidades especiais e pacientes com baixa capacidade de locomoção”. 


Sem visitas 


"A portaria assinada pelo secretário também determina o não recebimento de visitas durante internações e período de recuperação, restringindo contato às pessoas estritamente necessárias", acrescenta a Sesapi. 

Cidadeverde.com 

Hoje, 10 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.

Hoje, 10 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. Apesar de o assunto ser delicado, é importante conversamos sobre o suicídio e maneiras como prevenção. Muitas pessoas pensam que esse ato é uma realidade distante e que afeta poucas pessoas, mas, infelizmente, os dados da organização mundial de saúde mostram o contrário. De acordo com a OMS, a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio em algum lugar do nosso planeta. O Brasil está em 8º lugar entre os países do mundo com mais casos de suicídios. O Grupo Meio Norte de Comunicação apoia o Setembro Amarelo! Estamos todos juntos pela vida

Em meio a campanha Setembro Amarelo, é importante falar em suicídio, de vida e da qualidade e importância da vida. A morte por suicídio é um tema instigante que traz à tona diversas reflexões a respeito da vida e da morte. A neuropsicóloga Leninha Wagner propõe a reflexão nas motivações e a tentativa de compreender psicologicamente as razões pelas quais o indivíduo realiza esse ato contra a sua própria vida.

 

A palavra suicídio deriva do latim, sui (si mesmo) e caederes (ação de matar). Iniciada em 2015, a campanha Setembro Amarelo escolheu este mês porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A neuropsicóloga Leninha Wagner explica o sentimento de uma pessoa que comete este ato contra a própria vida. “O suicídio é uma manifestação humana, como uma “bala de prata” que a pessoa pensa em utilizar quando as dores da vida tornam essa existência insuportavelmente amarga e dolorida. O ser humano é a única espécie que atenta contra a própria vida, que elege a morte como uma escolha, para cessar a dor da alma. Por possuir racionalidade e fazer uso do intelecto; e de escolhas para si, pensa estar escolhendo o melhor”.

No entanto, a pessoa acaba fazendo a pior escolha. “O sujeito que escolhe morrer, como saída para um momento ruim, por via de regra está afundando numa corrente emocional negativa, submerso em uma angústia avassaladora. Há de fato momentos empobrecidos na vida, onde nem temos o recurso do amor que ampara, da condição financeira favorável, da situação profissional confortável, etc”, conta Leninha.

No entanto, ela lembra que a vida é sempre feita de momentos, de fases e de dias, e por isso é importante pensar que : “A vida é sempre maior que esse momento adverso. É um equívoco enorme, escolher morrer na tentativa de dar sentido a uma vida que aparentemente está sem significado. A saída correta deste emaranhado psicológico é buscar apoio, desabafo, amparo, combater a depressão, não sucumbir à tentação de anestesiar tantas emoções negativas, com uso de substâncias entorpecentes, e sim buscar por ações positivas na busca dar valor e sentido a vida. A sua própria vida. Toda vida importa, e a sua deve ser a mais preciosa para você”, aconselha.

A neuropsicóloga recomenda também que a acolhida é tão fundamental que pode salvar a vida da pessoa: “Se você conhece alguém que está em situação de vulnerabilidade, que esteja dentro de um dos grupos de risco, que possui comportamentos autodestrutivos, incentive-o a buscar ajuda. Caso seja você a perceber esse comportamento em si, não hesite em passar por uma avaliação psicológica/psiquiátrica”. Assim, dar vez e voz àqueles que precisam de amparo pode ser uma atitude simples, mas certamente fará a diferença para a pessoa que esteja em um momento de crise, detalha Leninha: “Dê sentimento de pertença. Pode ser o suficiente para prevenir e impedir esse ato de desespero.”

E, carinhosamente, ela deixa alguns conselhos: “A vida é grande! A vida é sempre maior que um momento (ruim). O momento passa, mas vida continua! Enquanto há vida, há o que fazer, a quem recorrer, pedir socorro. Busque tratamento!”, finaliza.

 

Saiba como reconhecer uma pessoa que decide morrer:

 

Quem é esse sujeito que decide morrer?

Os fatores de maior risco de suicídio são transtorno psiquiátricos, entre eles:

Depressão, transtorno bipolar, abuso/dependência de substâncias, transtornos de personalidade e esquizofrenia.

 

Outros fatores de vulnerabilidade:

 

Idade: jovens entre 15 e 30 anos e idosos;

Gênero: homens suicidam três vezes mais que mulheres, mas elas tentam três vezes mais do que eles. Também há a presença de conflitos em torno da identidade sexual;

Doenças clínicas crônicas debilitantes;

Populações especiais: Imigrantes, indígenas, alguns grupos étnicos;

Perdas recentes.

História familiar e genética: Risco de suicídio aumenta entre aqueles com história familiar de suicídio ou de tentativa de suicídio;

Componentes genéticos e ambientais envolvidos:

Risco de suicídio aumenta entre aqueles que foram casados com alguém que se suicidou.

Eventos adversos na infância e na adolescência:

Maus tratos, abuso físico e sexual, pais divorciados, transtorno psiquiátrico familiar, etc;

Entre adolescentes, o suicídio de figuras proeminentes ou de indivíduo que o adolescente conheça pessoalmente.

Conflitos familiares, incerteza quanto à orientação sexual e falta de apoio social;

Sentimentos de desesperança, desespero, desamparo e impulsividade:

Impulsividade, principalmente entre jovens e adolescentes, figura como importante fator de risco. A combinação de impulsividade, desesperança e abuso de substâncias pode ser particularmente letal;

Viver sozinho: divorciados, viúvos ou que nunca se casaram; não ter filhos.

Desempregados com problemas financeiros ou trabalhadores não qualificados:

Maior risco nos três primeiros meses da mudança de situação financeira ou de desemprego;

Aposentados;

Moradores de rua;

Indivíduos com fácil acesso a meios letais.

Algumas expressões que denotam ideação suicida:

“Nada mais parece fazer sentido, há apenas uma dor tão pesada que carrego e que não consigo mais suportar...”

“Não aguento mais viver assim, eu gostaria de viver, mas não assim...”

“Não há mais nada que eu possa fazer, seria melhor morrer...”

“Parece simplesmente não existir nenhuma luz no fim do túnel...”

 

A vida ainda o bem mais precioso que recebemos, viva de maneira saudável e busque pelo seu bem estar.

A vida sempre vale a pequena!



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