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A pandemia não acabou....

A pandemia não acabou. Antes de decidir ir ao Centro, procure tentar resolver problemas ou realizar compras por telefone ou online. Durante a pandemia vários estabelecimentos disponibilizaram formas seguras de atendimento e entrega para continuar fornecendo o serviços com a mesma qualidade.

Piauí confirma mais 10 mortes e 675 casos do coronavírus

O Piauí registrou mais 10 mortes e confirmou 675 novos casos de infecção pelo coronavírus. Os números foram atualizados na noite desta terça-feira (22), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). 

Os principais números desta terça-feira (22/09)
- 10 mortes confirmadas / 2.061 no total
- 675 casos confirmados / 92.030 no total
- Média dos últimos 7 dias: 09 mortes / 582 casos
- UTIs: 214 internados (ocupação de 57,99%)

Os novos números pouco alteraram o cenário dos últimos dias. A média diária continua em 9 óbitos e caiu de 592 para 582 casos no comparativo com os dados de segunda-feira. 

Novos óbitos

Dos 10 óbitos contabilizados nesta terça-feira, dois são da capital e oito do interior. 

- Avelino Lopes - 1 (homem, 75 anos)
Total do município: 4

- Cocal - 1 (homem, 78 anos)
Total do município: 17

- Esperantina - 1 (mulher, 80 anos)
Total do município: 28

- Nazaré do Piauí - 1 (homem, 51 anos)
Total do município: 3

- Pedro II - 1 (mulher, 64 anos)
Total do município: 11

- Piripiri - 2 (homens, 73 e 78 anos)
Total do município: 35

- Teresina - 2 (homem, 87 anos; mulher, 73 anos)
Total do município: 986

- Valença do Piauí - 1 (mulher, 78 anos)
Total do município: 10

Os números podem incluir tanto mortes ocorridas nesta terça-feira como de dias anteriores, mas que somente agora tiveram o resultado do exame do coronavírus recebido pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). Os casos e óbitos de todos os municípios estão na tabela em nosso gráfico diário. 

Ministério da Saúde dá aval para CBF liberar volta do torcedor ao estádio

O Ministério da Saúde aprovou um estudo da Confederação Brasileiro de Futebol (CBF) que possibilitará a volta do torcedor aos estádios e arenas de futebol em meio à pandemia de Covid-19.

Organizadora do Campeonato Brasileiro, a entidade recebeu o aval do órgão do governo federal nesta terça-feira (22), mas ainda analisa quando e como colocará o plano em ação. A ideia inicial é que isso aconteça em outubro.

O estudo prevê no máximo 30% da capacidade dos estádios liberada aos torcedores e apenas para o time mandante, enquanto os visitantes seguirão sem acesso aos jogos.

Também será necessária a aprovação das autoridades sanitárias locais, e os times deverão cumprir protocolos estabelecidos pelo governos de cada região.

Questionados pela reportagem, governo e prefeitura do Rio de Janeiro e de São Paulo não responderam até a publicação deste texto.

"A abertura de estádios é totalmente imprudente e desnecessária porque tem riscos no local e no transporte. Não há nenhum local no mundo que está aceitando a volta de torcidas [na proporção de 30%]. Com certeza, o estádio é um dos locais de maior espalhamento [do vírus], vide o exemplo do Atalanta jogando em Milão, o que motivou a epidemia mais forte na Itália, em Bérgamo", afirmou o epidemiologista Paulo Lotufo.

Com o aval do Ministério da Saúde, a CBF irá convocar dirigentes de clubes para uma reunião para definir a partir de quando e em quais condições será possível contar com a presença de público nos estádios de futebol.

O estudo foi encaminhado ao Ministério da Saúde pelo coordenador médico da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Jorge Pagura, e prevê cenário com o retorno a partir de outubro.
Procurado pela reportagem, nesta terça-feira (22), ele confirmou que recebeu o aval para que a CBF execute o plano de volta do torcedor aos estádios, mas não quis conceder entrevista. O Ministério da Saúde também não respondeu até esta publicação.

Desde março, quando os campeonatos estaduais e a Copa Libertadores foram paralisados como forma de mitigar a contaminação pelo coronavírus, os times de futebol amargam com perdas de receitas sem a comercialização de ingressos e o chamado "matchday" (ganhos com camarotes e cadeiras cativas, além da venda de alimentos e bebidas no dia de jogo).

Fonte: Folhapress

156 países aderem à iniciativa para universalizar vacina contra covid-19, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 21, que 156 países aderiram oficialmente à Covax, aliança global que visa acelerar o desenvolvimento de vacinas contra à covid -19 e fazer uma distribuição equitativa do imunizante.

"Mais de 156 economias trabalharão juntas para garantir a vacina por meio da Covax", disse Seth Berkley, CEO da Vaccine Alliance, órgão que colidera a iniciativa junto com a OMS. O número é menor do que havia sido anunciado no início do mês, quando 165 nações tinham interesse de participar da aliança.

Berkley ainda informou que nos próximos dias os países membros assinarão os termos do acordo e que outras 38 nações confirmarão se vão aderir à Covax. "Em seguida (aos acordos assinados com os países), na próxima fase dos trabalhos, começaremos a assinar os acordos formais com os produtores e desenvolvedores das vacinas", complementou.

Estados Unidos, China e Rússia estão entre os países que não fazem parte da lista de membros. Já o Brasil aparece na relação dos que manifestaram interesse de participar da iniciativa.

Durante a coletiva de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ainda lembrou que a Covax é um mecanismo que garantirá uma coalizão global e cobrou por mais cooperação política e financeira.

"Uma vacina ajudará a controlar a pandemia, a salvar vidas e a garantir a verdadeira retomada econômica. Isso (a cooperação financeira) não é caridade, é uma ação que representa o melhor interesse para todos os países. Nós precisamos de um fortalecimento expressivo do compromisso político e financeiro dos países. Não é apenas a coisa certa a ser feita, é a opção mais inteligente a ser tomada", falou.

Ele também informou que a organização já conseguiu US$ 3 bilhões para o Acelerador de Acesso às Ferramentas (ACT) por meio de parcerias com governos e instituições privadas, mas ressaltou que a entidade ainda precisa de R$ 15 bilhões "imediatamente" para iniciar os trabalhos da Covax nos próximos dias. Esses US$ 15 bilhões seriam usados para "cumprir com nossos prazos ambiciosos", disse o diretor-geral.

Em relação à vacina, a OMS reafirmou nesta segunda que a meta é ter 2 bilhões de doses para serem distribuídas até o fim de 2021 A diretora do Departamento de Imunização e Vacina da entidade, Kate O´Brien, explicou que essa "quantidade se baseia em vacinas que precisam de duas doses", mas ponderou que ainda não há um número exato de doses que serão compradas, já que é preciso ter certeza de quantos países irão aderir ao mecanismo Covax. Segundo a OMS, a Covax tem 9 vacinas no portfólio.



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