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Casos de Covid somam mais de 136 mil no Piauí; Estado registra 6 óbitos em 24h

Sobe para 136.423 o número de piauienses acometidos pela Covid-19. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), divulgados na noite desta quarta-feira (16), que também registra 654 novos casos confirmados e seis óbitos pela doença, nas últimas 24 horas. 

Desde o início da pandemia, 2.749 pessoas não resistiram as complicações da infecção pelo novo coronavírus, em 198 municípios do estado. Até o momento a doença vitimou 1.607 homens e 1.142 mulheres.

Dos 654 casos notificados nas últimas 24 horas, 356 são mulheres e 298 homens, com idades que variam de um mês a 100 anos. Cinco homens e uma mulher não resistiram, e perderam a vida durante o mesmo intervalo de tempo.

Eles eram das cidades de Brasileira (77 anos), Miguel  Alves (70 anos), Piripiri (55 anos), Santa Cruz do Piauí (46 anos) e São João do Piauí  (69 anos). Já a mulher era de Amarante (76 anos). Todas as vítimas possuíam comorbidades.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, 470 estão ocupados. Destes, 280 são leitos clínico, 183 UTIs e sete são leitos de estabilização. As altas acumuladas no estado somam 7.076.

A Sesapi estima que 133.204 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento sem a necessidade de internação.

Pablo Cavalcante

Guarda Municipal de Teresina salva bebê engasgado

A Guarda Civil Municipal de Teresina (GCM) salvou a vida de um recém-nascido que estava engasgado. A pequena Ágata Vitória, de apenas 17 dias, nasceu prematura e o engasgo teria sido provocado por resto de parto. O caso ocorreu na região do povoado Cacimba Velha, na zona Leste de Teresina, na manhã desta quarta-feira (16). 

O guarda municipal Júnior Brito conta que a equipe estava fazendo diligências na região quando foi parada por moradores. Por ser o mais experiente da equipe, ele prestou os primeiros socorros ao bebê. 

"Tentei manter a calma e botar em prática o que aprendemos. Na GCM temos noções de primeiros socorros. Além disso, sou formado em Educação Física e tenho especialização na área. Foi tenso! o bebê estava sem respirar, mas como era muito pequeninha não podia pressioná-la muito. Só coloquei na posição virada e a gravidade fez o resto e expulsou o líquido", conta o GCM que é pai de uma menina de nove anos. 

Ele conta que a pequena Ágata pesa cerca de 1,5 kg e foi levada na viatura para a maternidade do Satélite. 

"Depois dos primeiros socorros, ela voltou a respirar normalmente, mas resolvemos levar para a maternidade para que pudesse ser atendida. Agora já voltamos ao trabalho e com o sentimento enorme de gratificação", disse Júnior Brito, GCM há três anos.


Cidadeverde.com

Saúde estima vacinação cinco dias após aval da Anvisa

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou hoje (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o início da vacinação contra a covid-19 no país deve começar em até cinco dias após a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a entrega do produto ao estoque do Ministério da Saúde. Até o momento, nenhum dos laboratórios que desenvolvem a vacina pediu autorização da Anvisa para comercialização. 

A informação consta no documento enviado pela AGU ao Supremo após o ministro Ricardo Lewandowski pedir que a data para o início da vacinação fosse informada pelo Ministério da Saúde. 

De acordo com o documento, o ministério prevê que a fase inicial da vacinação, destinada a quatro grupos prioritários, será de quatro meses. Serão necessários 30 dias para a conclusão da vacinação de cada grupo. 

Na previsão, o prazo estimado para vacinação da população em geral é de 12 meses. O prazo vai depender da quantidade de vacinas entregue pelos laboratórios. Atualmente, as vacinas dos laboratórios Astra Zeneca, Jansen, Sinovac e Pfizer estão na terceira fase de testes, que antecede o pedido de registro na Anvisa. 

“Por fim, é importante lembrar que, até o presente momento, ainda não há uma vacina disponível para uso imediato no mercado brasileiro, o que, por evidente, é condição para imediata disponibilização da vacina. Ademais, a incorporação de uma vacina no Calendário Nacional de Vacinação dependerá da aprovação do imunobiológico pela Anvisa, por processo de submissão regular ou emergencial”, diz o documento. 


Fonte: Com informações da Agência Brasil

Tire dez dúvidas sobre a Coronavac, vacina chinesa que poderá ser usada em SP

O governo João Doria (PSDB) espera apresentar no próximo dia 23, às vésperas do Natal, os resultados do estudo da fase 3 da Coronavac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que será produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo.

Com a divulgação dos resultados, o governo paulista espera pressionar a Anisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a aprovar a vacina ainda neste ano. No último dia 7, Doria apresentou um plano de vacinação com a Coronavac em São Paulo, a partir de 25 de janeiro, mesmo ainda sem a aprovação da vacina pela autoridade sanitária brasileira.

Segundo o plano do governo do estado, a partir de 25 de janeiro serão aplicadas as primeiras doses da vacina a trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas.

A partir de 8 de fevereiro, receberão a primeira dose idosos com 75 anos ou mais, em uma escala decrescente até chegar às pessoas com 60 anos, a partir de 1º de março.

Segundo o instituto, ainda é preciso aguardar os resultados dos estudos para responder a muitas dúvidas de quem está ansioso para receber doses da vacina contra o novo coronavírus. Mas outras podem ser solucionadas antes mesmo da aprovação.

Entre as inúmeras questões já esclarecidas, quem já foi infectado pelo novo coronavírus não será proibido de tomar a Coronavac, conforme explicou o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, caso ela seja aprovada e inserida em um plano de vacinação em São Paulo.

Tire dez dúvidas sobre a vacina Coronavac

1) Quanto tempo é necessário após a vacinação para uma pessoa ser considerar protegida?
A aplicação da Coronavac ocorre em duas doses, sendo a segunda entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira.

2) Quem já teve Covid-19 poderá tomar vacina?
Sim, segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, pois muitas pessoas nem sequer tiveram um diagnóstico para confirmar se foram contaminados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, em março.

3) Quem não deve tomar vacina? Pessoas com algum tipo de alergia devem evitar a imunização?
De acordo com o Butantan, o uso da vacina só não é recomendado para pessoas que passam por terapias imunossupressoras (que reduz a eficiência do sistema imunológico), como quimioterapia antineoplásica, radioterapia, imunossupressores para induzir tolerância a transplantes, corticoides por uso prolongado, entre outros, uma vez que isso pode afetar a resposta imune à vacina.

4) Gestantes podem tomar a vacina?
Ainda não está prevista a disponibilização da vacina às gestantes e menores de 18 anos, porque no momento não há indicação de uso no estudo de fase 3, segundo disse na segunda-feira (14) João Gabbardo dos Reis, coordenador-executivo do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo.

5) Quem tem sintomas da Covid-19 ou febre poderá ser vacinado?
Em geral, qualquer vacinação sempre é adiada em pessoas que têm febre, como no caso dos sintomas da Covid-19, ou alguma doença aguda. Portanto, é preciso esperar eles passarem.

6) A vacina será aplicada no braço?
Sim.

7) A vacina pode ser armazenada em geladeiras normais de postos de saúde?
O material fica em ambiente refrigerado em temperaturas de 2ºC a 8ºC.

8) Quem for vacinado ainda poderá transmitir a doença?
De acordo com o Butantã, vacinas de Covid-19, em geral, estão desenhadas para proteger contra a doença. Portanto, existe a possibilidade de uma pessoa vacinada ser infectada e transmitir a infecção, mesmo sem ter sintomas. A duração da proteção de nenhuma vacina é conhecida neste momento, diz. Entre técnicos do instituto, porém, a expectativa é de que a vacina atinja alto grau de eficácia, semelhante a outro imunizante chinês que também usa como vetor o vírus inativo, feito pela Sinopharm. Nos Emirados Árabes Unidos, estudo preliminar de fase 3 mostrou 86% de eficácia. Se a vacina tiver 50% de cobertura, já pode ser usada, segundo as regras da Anvisa.

9) Quais reações as pessoas podem ter e quanto tempo depois da vacinação?
Segundo o Butantan, as reações mais comuns entre os voluntários após a primeira dose foram dor no local da aplicação e dor de cabeça. "Não há nenhum relato de reação adversa grave à vacina até o momento", diz o instituto.

10) A Coronavac estará disponível em clínicas particulares? Quando?
Neste momento, o Instituto Butantan está trabalhando para atender ao SUS (Sistema Único de Saúde) com a vacina contra a Covid-19. As clínicas particulares acreditam que só deverão disponibilizar vacinas contra o novo coronavírus no fim de 2021 ou apenas em 2022.

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PRODUÇÃO DA VACINA

A fábrica do Butantan para produção da Coronavac ocupa uma área produtiva de 1.880 m² na zona oeste de São Paulo e conta com 245 profissionais. Segundo o governo Doria, 120 funcionários serão contratados para reforçar a linha da vacina contra o coronavírus.

O Butantan também prevê a construção de uma área nova para envase.

De acordo com o instituto, o local atualmente tem seis máquinas principais para envase do extrato composto da vacina enviado pela Sinovac, além de rotulagem e embalagem.

Para produzir a vacina na capacidade máxima de um milhão de doses por dia, a fábrica entrou em operação no último dia 10 para operar 24 horas por dia. "Até janeiro, 40 milhões de doses da vacina deverão ser produzidos no local", diz o instituto.

 

Folhapress



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