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Relator do TRF-4 vota contra anular condenação de Lula no caso do sítio

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), rejeitou todas as preliminares e negou a nulidade da sentença que condenou Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 11 meses de prisão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do sítio de Atibaia, com base na ordem das alegações finais apresentadas no processo. O Tribunal, a segunda instância da Justiça Federal em Curitiba, julga nesta quarta-feira, 27, desde as 9h, a apelação da defesa do ex-presidente contra a decisão.

"Não houve prejuízo para os réus", afirmou Gebran Neto. "As alegações finais constituem peças defensivas e devem ser apresentadas em iguais condições pelos réus."

A condenação de Lula no caso do sítio - a segunda na Lava Jato em Curitiba - pode ser mantida e sua pena revista pelo TRF-4, ou pode ser considerada a nulidade do processo, ou reenvio dele para a 13.ª Vara Federal, a primeira instância.

A decisão de Gebran Neto abre caminho para confirmação da condenação de Lula em segundo grau, com confirmação da sentença no caso do sítio - caso no mérito ele entenda que as provas são consistentes e os demais desembargadores sigam seu voto.

Gebran é o primeiro dos três desembargadores da 8.ª Turma do TRF-4 a votar. Como relator da Lava Jato, ele abre a apreciação dos recursos de Lula e dos demais réus contra a sentença dada pela juíza federal Gabriela Hardt, substituta da 13.ª Vara Federal em Curitiba. Seu voto começou a ser dado por volta das 11h10. A decisão sobre o mérito do processo, em que é analisada as provas e a condenação dos réus, volta nesta tarde a ser lida após intervalo para o almoço. Após voto de Gebran, dará suas decisões ainda os desembargadores Leandro Paulsen e Carlos Eduardo Thompson Flores.

Alegações finais

O tema da ordem das alegações finais no processo entrou em pauta após decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou um outro processo da Lava Jato e determinou que fosse refeita a sentença e que réus não colaboradores apresentem defesa final na ação após seus delatores - no caso analisado, o réu delatado apresentou suas alegações finais simultaneamente aos delatores, após o Ministério Público e os assistentes de acusação. É a primeira vez que o TRF-4 vai julgar um caso da Lava Jato com o recente entendimento do STF.

Para Gebran Neto, decisão do STF não pode ser uma norma processual retroativa.

O relator ressaltou ainda que não houve prejuízo ao réu, que justificasse uma inversão da ordem de apresentação das alegações finais seguindo decisão do STF.

O procurador regional da República Maurício Gotardo Gerum, que abriu a sustentação oral na sessão que acontece em Porto Alegre, na sede do TRF-4, argumentou não haver prejuízo para o réu. No caso do sítio, o advogado Cristiano Zanin, que defende Lula, questionou o fato de não poder fazer sua defesa final depois dos delatores - caso similar ao anulado pelo STF.

Em parecer do dia 19, o procurador da equipe da força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal na segunda instância considerou o fato de a defesa de Lula não ter postulado a anulação com base na decisão do STF. "Ora, a partir dessa percepção de que a própria defesa não acredita nas teses que argui, não há por que o Ministério Público encampar sem maior juízo crítico pretendida declaração de nulidade em razão da apresentação simultânea com os demais réus das alegações finais", escreveu Gerum.

Legalidade

Gebran Neto inicialmente analisou as questões preliminares, que tratam de questionamentos sobre a legalidade do processo e dos atos do juízo de primeiro grau e da sentença.

Gebran negou todos os questionamentos das defesas dos réus. Negou existir suspeição da magistrada, negou cerceamento de direito da defesa e rebateu as críticas da defesa de Lula de que o julgamento é político. "A premissa de politização é estranha ao processo."

O desembargador também negou haver nulidade no processo com base no argumento da defesa de Lula de que a juíza Hardt copiou trecho de outra sentença da Lava Jato, dada pelo ex-juiz Sergio Moro - atual ministro da Justiça e Segurança Pública. Gebran argumentou que o trecho destacado não influiu na análise do mérito do processo e minimizou o fato de haver trechos copiados pela magistrada ao relatar o caso. "São aspectos não essenciais sobre os fatos ou provas."


Fonte: Estadão Conteúdo 

ALEPI aprova mais um projeto de lei de autoria do deputado Marden Menezes

O deputado estadual Marden Menezes - PSDB não escondeu a felicidade com a aprovação hoje (26), do projeto de sua autoria  que garante o livre acesso de educadores físicos em academias de ginástica e estabelecimentos similares. A matéria recebeu uma emenda de Plenário e voltou a ser analisada na CCJ.  Com a aprovação do Projeto de Lei, os  educadores físicos que trabalham como personal trainer deixam de pagar taxas às academias, contribuindo para ampliar a oferta de trabalho e a melhoria da renda desses profissionais. O parlamentar ressaltou que as academias genuinamente piauienses não cobram esta taxa, somente as de redes interestaduais estavam fazendo esta cobrança, que agora está proibido. 

"Estivemos com o maior craque da história do futebol Piauiense, nosso amigo Sima, recebemos a visita de diversas lideranças do interior do Estado e concedemos entrevistas às TV’s @tvcidadeverde @tvjornalmeionorte e @tvassembleiapi, portais e rádios da nossa Capital, externando a nossa posição sobre as pré-candidaturas a prefeito de Teresina" Destacou o deputado.

Prefeitura de Piripiri anuncia construção de ponte na zona rural

A Prefeitura de Piripiri nos próximos meses vai iniciar a construção de uma ponte sobre o riacho Jacaré, próximo a comunidade Cachoeira, que liga a comunidade Pequi a Bela Vista. Uma obra que vai beneficiar inúmeras outras localidades como Vaquejador, Murici, Santo Antônio e outras daquela região.


A obra já foi licitada pela prefeitura de Piripiri e prevê a construção da ponte que passa sobre o riacho Jacaré. Essa região no inverno fica intragável causando sérios transtornos para a população.

A previsão é de que no máximo, em 2 meses, a prefeitura dê início à construção da ponte como também da melhoria da estrada.

Lula garante que estará no palanque de Fábio Novo e deve vir ao Piauí dia 08

O ex-presidente Lula garantiu neste sábado (23) que estará no palanque do PT nas eleições 2020 em Teresina. O petista teve um encontro com representantes locais do partido no 2º dia do 7º Congresso Nacional do PT, que acontece em São Paulo. Entre eles estava a governadora em exercício Regina Sousa e o presidente estadual da sigla, Assis Carvalho, além do pré-candidato ao Palácio da Cidade, Fábio Novo, que atualmente é secretário de cultura do estado e deputado estadual.

“Monte o time que eu vou lá. Quero muito fazer campanha para apresentar o Novo”, disse Lula em nota divulgada pelo PT estadual na tarde deste sábado. Ainda de acordo com o PT estadual, a presidente nacional da legenda, Gleissi Hoffmann, também declarou que o partido irá priorizar a eleição na capital piauiense. 

“É uma honra participar desse momento junto com o nosso ex-presidente e ainda receber esse apoio do Lula. Nosso nome está à disposição de Teresina”, declara Fábio Novo. 

Durante o encontro, Lula foi convidado para voltar ao Piauí no próximo dia 08 de dezembro. A agenda ainda vai ser confirmada.

Regina na executiva nacional

O secretário estadual de organização do PT, João Pereira, confirmou que a vice-governadora Regina Sousa foi indicada pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) para compor a executiva nacional do partido. "Neste domingo vamos votar o nome da nossa Regina Sousa para a direção nacional do PT. Sendo da direção nacional do PT, a CNB piauí está indicando para compor a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores. Todo esse processo se finda amanhã por volta do meio dia", afirmou o secretário.

O Congresso se estende até domingo (24), na Casa de Portugal, em São Paulo. Durante o evento, ainda foi lançada a Revista "13 anos de legado do PT.

Lula foi solto no dia 08 de novembro após decisão do juiz federal Danilo Pereira Junior.  A soltura do ex-presidente ocorreu um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido, por 6 votos a 5, que um condenado só pode ser preso após o trânsito em julgado (o fim dos recursos), Isso alterou a jurisprudência que, desde 2016, tem permitido a prisão logo após a condenação em segunda instância. O petista passou 580 dias na sede da Polícia Federal em Curitiba, Paraná. Cidadeverde.com

Em 2020, o salário mínimo deve ser reajustado dos atuais R$ 998 para cerca de R$ 1.030

Com a perspectiva do governo para uma inflação mais baixa, o valor do salário mínimo em 2020 deve ser reajustado dos atuais R$ 998 para cerca de R$ 1.030.

Em agosto, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) anunciou que o piso salarial poderia subir para R$ 1.039 no próximo ano. O valor, porém, tende a ser revisado diante de um cenário mais suave para os preços no país.

Guedes defende que o salário mínimo seja corrigido apenas pela inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), encerrando o ciclo de reajustes com ganhos reais ao trabalhador.

Uma alta mais modesta no piso salarial pode provocar um alívio nas contas públicas de aproximadamente R$ 5,2 bilhões no Orçamento de 2020.

O valor do piso serve para balizar os pagamentos de benefícios assistenciais, previdenciários, além do abono salarial e do seguro-desemprego.

Nesta semana, o ministro enviou ao Congresso um documento que revisa as projeções usadas na elaboração do projeto de Orçamento do próximo ano.
A estimativa para o INPC de 2019, que norteia o reajuste do salário mínimo para 2020, caiu de 4,02% para 3,26%.

Isso se deve principalmente por causa do comportamento dos preços de alimentos, segundo a SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Economia.

Para a equipe de Guedes, os números "indicam que a inflação deve permanecer baixa e controlada".

Isso explica a frustração no valor do salário mínimo para 2020, que pode ficar até R$ 9 abaixo do que foi divulgado anteriormente.
A decisão final será do Congresso, responsável por aprovar o projeto de Orçamento e definir as despesas do próximo ano.

O governo já enfrenta dificuldades em 2020 para cumprir o teto de gastos nos próximos anos –o limite de despesas, criado no governo de Michel Temer (MDB), é reajustado apenas pela inflação. 

Conceder um aumento acima da inflação (aumento real) seria mais um entrave para a meta.

Dados do Ministério da Economia indicam que a cada 0,1 ponto percentual de alta no INPC, o governo precisa desembolsar R$ 689 milhões a mais do que no ano anterior. 

Esse cálculo, usado na elaboração do Orçamento, considera benefícios pagos pelo piso e também com valores acima do mínimo –como aposentadorias e pensões.

Como o país passa por uma crise fiscal, a economia de recursos é considerada importante pelo governo.

O alívio pode ajudar o governo a recompor a previsão de despesas para custeio e tentar afastar o risco de paralisação da máquina pública diante da forte pressão de gastos obrigatórios, como aposentadorias e salários de servidores.

Ministros de Bolsonaro, entre eles Guedes, convocaram a imprensa para um anúncio na segunda-feira (18) sobre modificações no projeto de Orçamento de 2020, considerando as novas projeções e medidas adotadas pelo governo de controle de gasto.

Mas a divulgação foi adiada para a próxima semana.

No documento já encaminhado ao Congresso, o ministro da Economia também atualiza a perspectiva de alta no PIB (Produto Interno Bruto) de 2020, passando de 2,17% para 2,32%.

Com a expectativa de uma economia mais aquecida, o governo deve prever um aumento na arrecadação federal, o que contribui para o ajuste nas contas públicas.

O time de Guedes deve ainda prever uma despesa menor com o funcionalismo público no próximo ano.

Mesmo assim, a equipe econômica está convencida de que o aumento nominal –apenas pela inflação– para o salário mínimo é o mais adequado para o próximo ano.

Na prática, o governo interrompe uma política pública que permitiu 25 anos de ganhos reais aos trabalhadores.

O aumento real do salário mínimo foi implementado informalmente em 1994, por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), logo após a adoção do Plano Real. 
As gestões petistas oficializaram a medida.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estabeleceu a fórmula de reajuste pela inflação medida pelo INPC mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. 

Dilma Rousseff (PT) transformou a regra em lei com vigência para os anos de 2015 a 2019 –Temer, que governou durante a recessão, não mudou a legislação.
Até o fim deste ano, o governo deve apresentar um projeto de lei definindo qual será a nova política de reajuste sob Bolsonaro.

Apesar de oficialmente dizer que ainda não tomou uma decisão sobre o tema, o time de Guedes defende aumentos apenas pela inflação, como determina a Constituição.

THIAGO RESENDE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)



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