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Prefeito do Piauí corta o próprio salário, do vice e dos secretários em 20%

O prefeito do município de Avelino Lopes, Dióstenes José Alves (PP), cortou na própria carne para enfrentar a crise financeira. O gestor baixou um decreto reduzindo o seu salário, o do vice, e dos secretários municipais em 20%. A medida é temporária e foi publicada no dia 5 de outubro. Veja o decreto

Segundo o prefeito, a medida é necessária para enfrentar a desaceleração da economia mundial, bem como a diminuição das receitas do município, que fica a 800 km ao Sul de Teresina. 

O gestor alegou também que precisa assegurar a responsabilidade na gestão  fiscal e garantir o equilíbrio entre receita e despesas.

Dióstenes José Alves diz ainda no decreto que a diminuição da receita forçou a tomada de medidas urgentes para equilibrar as contas da prefeitura. "E assegurar a continuidade dos atendimentos à comunidade com o uso racional dos recursos públicos em prol da sociedade", justifica.

Além de cortar o próprio salário, o prefeito suspendeu novas contratações de pessoal, ressalvando os casos que importem em descontinuidade de serviços essenciais.

“A queda no Fundo de Participação dos Municípios e a crise financeira motivaram essas medidas. Esperamos que a medida faça com que o município possa seguir honrando seus compromissos sem prejudicar os demais investimentos e ações que estão em andamento”, comenta o prefeito Dióstenes Alves.

O gestor também decretou a rescisão de contratos de trabalho e assessorias vinculadas à Secretaria Municipal de Administração.

Prefeito Luiz Menezes recebe homenagem em Parnaíba

O prefeito Luiz Menezes recebeu ontem, 18, na cidade de Parnaíba, o diploma Mérito Municipal, homenagem feita pela Prefeitura da cidade para pessoas que, de alguma forma, lutaram pelo engrandecimento do município.
 
"É uma honra receber esta homenagem. Representa um elo muito grande que sempre tivemos com o povo de Parnaíba. E acredito que três pilares são fundamentais para esta aproximação: a medicina, o esporte e a política. Desta forma sempre mantivemos um bom intercâmbio com este povo acolhedor e simpático. Esta homenagem guardarei com todo zelo, como um símbolo de uma amizade que iniciou ainda na década de 70", disse Menezes.
 
Segundo o prefeito Mão Santa, "Luiz Menezes é uma das pessoas da primeira linha da “piauiensidade” e que merece respeito. Eu e o Luiz temos uma batalha, nós ajudamos a engrandecer o Piauí. Ele lá em Piripiri e eu aqui em Parnaíba".

Segundo secretário, Estado está proibido de dar aumento e nomear concursados

O secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, informou que o Estado está proibido de conceder reajuste a servidores estaduais e nomear concursados porque já atingiu o Limite Prudencial de despesas com pessoal, determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A declaração foi dada durante a apresentação do relatório do segundo quadrimestre de 2017 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. 

"O Piauí está absolutamente proibido de conceder reajustes porque já atingiu o limite prudencial de gastos com folha", afirmou. 

De acordo com o relatório fiscal, apresentado pelo secretário, o governo atingiu o total de 46,7% com despesas de pessoal. O Limite Prudencial delimitado pela LRF é de 46,55, portanto já foi ultrapassado. 

Além disso, Rafael Fonteles afirmou que o custeio da máquina pública do governo do Estado teve uma redução de 6% no último quadrimestre de 2017. 

De acordo com o secretário, deve ser a primeira vez que houve essa redução dos gastos com custeio, que são para pagamentos com terceirizados, gastos com combustíveis e energia elétrica, por exemplo. 

Após a apresentação, haverá uma reunião para discussão sobre a proposta do cronograma de tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA).

O crescimento das despesas correntes nos meses maio, junho, julho e agosto deste ano (segundo quadrimestre), ainda de acordo com o relatório apresentado pelo secretário, foi de 6,71%. No entanto, ele garante que outras despesas diminuíram, como as de custeio da máquina pública. 

Rafael Fonteles salientou que a folha de ativos aumentou em cerca 3%, enquanto a de inativos aumentou aproximadamente 17%, o que tem contribuído para aumentar o déficit previdenciário do Estado.

Pagar imposto

Com discurso forte na Comissão de Administração e Justiça, direcionado aos deputados presentes, Rafael Fonteles fez uma declaração que ele considera realista de que "o Piauí está caminhando para que os piauienses paguem impostos e o governo faça o pagamento da folha". Ele acrescentou que nesse momento de crise, com a previsão de aumento do rombo previdenciário, infelizmente, a consequência deve ser essa.
 
"É necessário aprovar uma nova Lei Previdenciária e mexer na idade mínima. [...] Mas dos males, o menor, que seja feito o que é possível no momento. [...] Eu estou cumprindo o meu papel como secretário de organizar as finanças, mas a questão é coletiva. O rombo é estrutural. Está havendo nesse momento uma transferência de renda às avessas", observou.

Fonte: Portal Cidade Verde

Marden Menezes diz que governo tem que dar exemplo e cortar gastos

Deputado alerta parlamentares sobre peso político caso aumento de impostos seja aprovado.

 

O deputado Marden Menezes (PSDB) disse hoje (17) durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Piauí que o Governo do Estado deveria primeiro cortar gastos antes de propor aumento de impostos. “É preciso, sim, sentar, discutir, debater e é o que estamos fazendo aqui hoje. Agora, se Estado quer aumentar impostos deveria, primeiramente, cortar despesas e isso ele não faz”, afirmou o parlamentar, que completou, “acreditamos é que o primeiro a dar o exemplo deveria ser o Governo reduzindo os gastos”, frisou o deputado.

 

Marden Menezes responsabilizou o inchaço da máquina pública, com a criação de secretarias e coordenadorias, pelo aumento nas despesas do governo e alertou os parlamentares sobre o peso político que recairá sobre a Alepi caso o projeto seja aprovado. “Repassar para a população uma conta que não é dela é um desrespeito. Hoje, o descrédito político está enorme e tenho certeza que o povo vai se voltar contra essa Casa com a aprovação desse projeto”, afirmou.

 

 “Essa Assembleia aqui vai pagar o preço político, vai de novo passar para o cidadão da conta? Vai de novo dizer: vamos aumentar imposto porque o governo do estado precisa gastar mais. É essa a postura que nós vamos adotar?”, questionou Marden Menezes já no plenário da Assembleia.

 

O deputado tucano apontou também problemas estruturais na Mensagem nº 40, enviada pelo Poder Executivo. “Essa é uma matéria eivada de vícios constitucionais. Nós só podemos legislar em cima de lei complementar e esse é um projeto de lei ordinária”, esclareceu.

 

Marden sugeriu que o governo apresentasse um “plano de austeridade” para que a Alepi aceitasse dividir a responsabilidade por medida tão impactante. “Se o governo cortasse despesas e apresentasse um plano de austeridade, essa Casa, inclusive, a oposição, não se negaria a procurar dividir o sacrifício, procurar partilhar a responsabilidade. Agora, o Estado gasta, gasta, gasta, cria cargos, joga dinheiro onde não se deve e acaba que vem aqui aumentar imposto, essa não é definitivamente a postura que nós precisamos para superar a crise”, concluiu.

 

Proposta

 

A Mensagem nº 40 enviado pelo Governo do Estado prevê, entre outras alterações, o aumento das alíquotas do imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que caso aprovado terá impacto direto no preço de produtos e serviços, entre eles, combustíveis e telefonia. A matéria deverá ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima semana. 

 



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