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A partir desta terça, eleitores só poderão ser presos em flagrante

A partir desta terça-feira (23), cinco dias antes do segundo turno das eleições 2018, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido. A exceção ocorre apenas em casos de flagrante delito e ainda se houver sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto. A determinação está prevista no artigo 236 do Código Eleitoral.

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A terça-feira também é o prazo final para que os representantes dos partidos políticos e coligações, a Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público peçam verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect, instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral que serão utilizados no segundo turno.

Os tribunais regionais eleitorais também têm até essa data para divulgar, na internet, os pontos de transmissão de dados que funcionarão em pontos distintos do local de funcionamento da Junta Eleitoral.

O segundo turno das eleições ocorre no próximo dia 28 de outubro em todo o Brasil e mais 99 países, para a escolha do próximo presidente da República. Em 13 estados e no Distrito Federal, os eleitores também terão que definir o governador que irá comandar os Executivos locais nos próximos quatro anos. Em 19 municípios serão realizadas as chamadas eleições suplementares para a escolha de novos prefeitos e vice-prefeitos.

Fonte: Com informações da Agência Brasil

Em entrevista, Átila conta que Luciano só tinha apoio de 4 prefeitos: "Chorem!"

Deputado federal reeleito pelo PSB, Átila Lira disse que Luciano Nunes (PSDB) tinha o apoio de apenas quatro prefeitos na eleição para governador do Estado.

“Sabe quantos prefeitos nós tínhamos, meus amigos? Chorem! Não chorem por que vocês se encantaram com essa maioria ficcional. Nós tínhamos 4”, contou em entrevista à TV Meio Norte.

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Ele argumenta que a derrota da oposição nas urnas é fruto de "governão poderoso”, um verdadeiro “rolo compressor organizado”.

“É conversa fiada esse negócio de estratégia. É falta de força de governo. Tem tem governo num estado pobre, sai na frente”. O parlamentar lamentou ainda que sem muitos candidatos disputando na chapa encabeçada por Luciano, a campanha acabou não ganhando corpo.

Pela oposição, foram eleitos apenas Átila Lira e Dra. Marina (PTC), da coligação de Dr. Pessoa (SD).

PDT pedirá nulidade ou cancelamento das eleições

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, informou que ingressará com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) questionando o resultado do primeiro turno da eleição presidencial pelo que chamou de suspeita de "fraude eleitoral".

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Segundo ele, o departamento jurídico do partido ainda avalia a que instrumento jurídico recorrerá, entre eles pedidos de nulidade ou cancelamento do pleito deste ano.

Para Lupi, é de uma "gravidade imensurável" denúncia publicada nesta quinta-feira (18) pela Folha de S.Paulo de que empresas compraram pacotes de disparos de mensagens contra o PT no WhatsApp.

A prática é ilegal, já que se trata de doação empresarial a campanha eleitoral, o que é vedado pela legislação eleitoral.

"Eles estão praticando uma ilegalidade grave que pode ter influenciado no processo eleitoral", disse.
O candidato do partido, Ciro Gomes, ficou em terceiro lugar na disputa eleitoral deste ano, atrás de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Em reportagem publicada na madrugada desta quinta-feira (18) a Folha de São Paulo revelou um esquema onde empresas apoiando o candidato Jair Bolsonaro (PSL) compraram um serviço chamado "disparo em massa", para divulgar mensagens contra o PT no WhattsApp e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno. 

Foram descobertos contratos de R$ 12 milhões. Prática viola a lei por ser doação não declarada

Datafolha: Bolsonaro tem 59% dos votos válidos, e Haddad, 41%

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira indica que o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, tem 59% dos votos válidos, enquanto o candidato do PT, Fernando Haddad, aparece com 41%. No levantamento da semana passada, o candidato do PSL tinha 58% dos votos válidos, e o petista, 42%. As oscilações dos candidatos estão dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Na contagem dos votos totais, Bolsonaro tem 50%, enquanto Haddad tem 35%. Brancos e nulos somam 10%, e 5% não souberam responder.

A vantagem de Bolsonaro sobre Haddad continua maior entre os homens (58% a 32%) do que entre as mulheres (43% a 39%).

A convicção do voto no deputado federal é maior do que dos eleitores do candidato do PT. De acordo com a pesquisa, 95% dos apoiadores de Bolsonaro dizem que estão completamente decididos. Entre os que votam em Haddad, 89% dizem o mesmo.

A rejeição a Haddad também é maior. Entre os entrevistados, 54% dizem que não votariam no petista de jeito nenhum, e 41%, no capitão.

No Rio, segundo o Datafolha, 70% dos eleitores de Bolsonaro optam pelo ex-juiz Wilson Witzel (PSC) para o governo do estado. Já o candidato do DEM a governador, o ex-prefeito Eduardo Paes, é o escolhido por 18% desse grupo. Entre os eleitores de Haddad, 63% optam por Paes, enquanto 21% escolhem o ex-juiz.

O Datafolha ouviu 9.137 entrevistados em 341 municípios entre 17 e 18 de outubro. O nível de confiança é de 95%, e o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-07528/2018.

No primeiro turno, Bolsonaro teve 46% dos votos válidos, enquanto Haddad chegou a 29%.



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