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Audiência Pública promove discussão sobre litígio de terras entre Piauí e Ceará

A Comissão de Estudos Territoriais (CETE) da Assembleia Legislativa do Piauí vai promover na próxima quarta-feira (25) uma audiência pública sobre a área de litígio entre os estados do Piauí e Ceará. A iniciativa foi proposta pelo presidente da comissão, Deputado Estadual Franzé Silva, e contará com a presença de representantes de diferentes órgãos e instituições públicas do Estado como APPM, TCE, OAB-PI, PGE, IBGE, CREA-PI e SEPLAN, além de pesquisadores da área.

A temática discutida pela CETE é reforçada pelo Geógrafo e especialista em litígios, Eric Melo. Para o pesquisador, documentos históricos foram reunidos e comprovam o direito do Piauí à área em questão. “Ao todo são nove municípios na região da Serra da Ibiapaba que devem ser reintegrados ao território piauiense. Dados sobre a área em litígio como mapeamentos ajudam a provar isso. Essa região compreende a faixa leste do estado, na divisa com o Ceará, e que compreende a faixa rural, distantes dos centros urbanos”, afirma o pesquisador.

Tianguá, São Benedito, Viçosa e Ubajara são alguns dos municípios que têm entre suas potencialidades a agricultura familiar, energia solar e energia eólica. Segundo Melo, a população dos dois estados precisa estar ciente desse fato e necessita ter acesso a esses documentos.

O Deputado Franzé Silva busca, através desta audiência, reunir a população do estado para uma mobilização em favor do Piauí. Ele explica que o próximo passo é aguardar a demarcação das terras pelo Exército Brasileiro, sem deixar de convocar a sociedade para discutir o tema.

“É muito importante mobilizar a população do Piauí para discutir a questão. São terras produtivas, muito ricas e que historicamente, pelos dados que temos, pertencem ao Piauí. Durante todo esse tempo essa região tem participado do PIB do Ceará. São empregos e rendas geradas no estado cearense que pertencem ao Piauí” declara o parlamentar.

A audiência pública ocorrerá na sala da Comissão de Constituição e Justiça, na Assembleia Legislativa, a partir das 09h.


Fonte: Com informações da Ascom

Plenário mantém cassação de vereadores envolvidos em caso de candidaturas fraudulentas no Piauí

Por maioria de votos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a cassação e a inelegibilidade de seis vereadores eleitos em 2016 na cidade de Valença do Piauí (PI). Eles foram acusados de se beneficiar de candidaturas fictícias de mulheres que não chegaram sequer a fazer campanha eleitoral. O julgamento, que teve início no dia 14 de março deste ano, foi retomado na sessão plenária desta terça-feira (17).
Após os votos dos ministros Tarcisio Vieira de Carvalho Neto e Luís Roberto Barroso acompanhando o relator da matéria, ministro Jorge Mussi, e do ministro Sérgio Banhos seguindo a divergência aberta pelo ministro Edson Fachin e referendada pelo ministro Og Fernandes, a presidente da Corte Eleitoral, ministra Rosa Weber, desempatou o placar em favor da tese do relator pela cassação de todos os candidatos eleitos pelas coligações Compromisso com Valença 1 e 2. 
Os vereadores foram condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) por supostamente lançarem candidaturas femininas fictícias para alcançar o mínimo previsto na Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) de 30% de mulheres nas duas coligações e se beneficiarem dessas candidaturas fantasmas. Ao todo, entre eleitos e não eleitos, 29 candidatos registrados pelas duas coligações tiveram o registro indeferido pelo mesmo motivo.
Em seu voto, a presidente do TSE ressaltou a importância do papel da Justiça Eleitoral para corrigir a distorção histórica que envolve a participação feminina no cenário político nacional. “Este Tribunal Superior tem protagonizado a implementação de práticas que garantam o incremento da voz ativa da mulher na política brasileira, mediante a sinalização de posicionamento rigoroso quanto ao cumprimento das normas que disciplinam ações afirmativas sobre o tema”, afirmou.
Já o ministro Barroso lembrou que, embora a cota de gênero exista há mais de dez anos, a medida ainda não produziu nenhum impacto no Parlamento brasileiro. “O que se identifica aqui é um claro descompromisso dos partidos políticos quanto à recomendação que vigora desde 1997”, observou.
No mesmo sentido, o ministro Tarcisio disse não ver com perplexidade a consequência prática de se retirar do cenário político candidaturas femininas em razão da fraude à cota de gênero. “As candidaturas femininas fictícias propiciaram uma falsa competição pelo voto popular”, constatou.
Na conclusão, o Plenário do TSE determinou a cassação do registro dos vereadores eleitos Raimundo Nonato Soares (PSDB), Benoni José de Souza (PDT), Ariana Maria Rosa (PMN), Fátima Bezerra Caetano (PTC), Stenio Rommel da Cruz (PPS) e Leonardo Nogueira Pereira (Pros). Eles também foram declarados inelegíveis por oito anos, bem como o candidato Antônio Gomes da Rocha (PSL), não eleito.
Por fim, ao negar provimento aos recursos dos candidatos das duas coligações, sendo revogada a liminar concedida em ação cautelar, o TSE determinou a execução imediata das sanções após a publicação do acórdão.
Divergência
A divergência inaugurada pelo ministro Edson Fachin na sessão do dia 21 de maio entendia que, entre outros pontos, a cassação do diploma deveria incidir somente aos candidatos que participaram da fraude ou dela se beneficiaram, ou seja, Leonardo Nogueira Pereira e Antônio Gomes da Rocha.

SETAS presta conta de suas ações!

SETAS apresenta os serviços sócio assistenciais na Câmara Municipal e presta conta de suas ações!! Agradecer o espaço concedido, pela presidenta vereadora Nayla Brito Barbosa e demais vereadores.....agradecer equipe Setas pelo grande trabalho em nossa cidade! Disse a secretaria da SETAS Márcia Galvão.

Governo estuda congelar salário mínimo nos próximos anos

O congelamento do salário mínimo poderia render uma economia entre R$ 35 bilhões e R$ 37 bilhões, segundo fontes da equipe econômica ouvidas pelo Estadão/Broadcast

A equipe econômica estuda retirar da Constituição Federal a previsão de que o salário mínimo seja corrigido pela inflação. A ideia é que, em momentos de grave desequilíbrio fiscal, como o atual, haja condições de congelar mesmo os aumentos nominais (ou seja, dar a variação da inflação) da remuneração por alguns anos, até que a saúde das contas seja endereçada. 

Oficialmente, porém, a proposta de orçamento para o ano de 2020 prevê aumento do salário mínimo dos atuais R$ 998 para R$ 1.039 a partir de janeiro do ano que vem, levando em conta a variação da inflação. Há quem defenda, no entanto, não dar nem mesmo a inflação como reposição salarial para abrir espaço no Orçamento para despesas de custeio da máquina pública e investimentos.

Como o Estado mostrou, o Orçamento de 2020 pode começar com um alívio de R$ 202,6 bilhões entre redução de despesas, aumento de receitas e diminuição da dívida pública, caso o Congresso Nacional aprove uma proposta que aciona mais rapidamente medidas de contenção dos gastos já previstos na Constituição e cria novos freios para as contas.

A ideia tem sido costurada com os deputados Pedro Paulo (DEM-RJ) e Felipe Rigoni (PSB-ES), respectivamente autor e relator de uma proposta que regulamenta a regra de ouro e tenta limitar o crescimento dos gastos obrigatórios. "Podemos apresentar uma proposta que preveja, por exemplo, não ter o reajuste por um ou dois anos em momentos de dificuldades fiscais. E isso abriria espaço para que outros benefícios também não sejam corrigidos", disse uma fonte do governo.

Hoje, a Constituição prevê que é direito social do cidadão ter acesso a um salário mínimo "com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo". Assim, o governo se vê obrigado a, todos os anos, recompor ao menos a inflação. Até o ano passado, a política de reajuste fixava uma correção pelo Índice de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Com o vencimento desse modelo, o governo se debruça sobre uma mudança.

A política de aumentos reais (acima da inflação) vinha sendo implementada nos últimos anos, após ser proposta pela então presidente Dilma Rousseff e aprovada pelo Congresso.

Os reajustes pela inflação e variação do PIB vigoraram de 2011 a 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.

Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.

Segundo o próprio Ministério da Economia, cada R$ 1 a mais de aumento no salário mínimo gera um gasto adicional de R$ 302 milhões ao governo. Isso porque uma série de benefícios sociais, como o benefício de prestação continuada (BPC) e o abono salarial, é indexada ao salário mínimo e tem, por isso, um aumento proporcional.

Com as contas apertadas, o governo quer encontrar formas de enxugar as despesas obrigatórias para abrir espaço no Orçamento e no teto de gastos. A percepção interna é de que já não há muito espaço para cortes no gasto discricionário. Além disso, há um entendimento de que será muito difícil manter a máquina pública funcionando devidamente no formato previsto no Orçamento, com discricionárias (custeio da máquina pública e investimentos) fixadas em R$ 89,161 bilhões. A contenção do aumento do salário mínimo, com consequente efeito sobre o avanço do gasto com benefícios sociais, é uma das principais apostas do governo para diminuir o peso da despesa obrigatória.

Fonte: Terra

Dep. Marden teve manhã intensa de debates na ALEPI sobre pedidos de emprestimos do Governador

O deputado estadual Marden Menezes teve uma manhã intensa de debates na ALEPI, sobre os pedidos de empréstimos do Governo do Estado. "Conseguimos, com base no Regimento da Casa, um pouco mais de tempo para analisar devidamente a matéria, em face das denúncias de inidoneidade do banco ao qual o Governo pretende recorrer, para obter os recursos". Destacou o Deputado.



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