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Sergio Moro e Luciano Huck negociam aliança para eleição em 2022, diz site

O apresentador Luciano Huck e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro iniciaram negociações para uma aliança na eleição presidencial de 2022, segundo informa o jornal Folha de S. Paulo neste domingo.

Segundo a reportagem, eles se encontraram no apartamento de Moro em Curitiba no dia 30 de outubro, e acertaram a intenção de união em torno de uma espécie de "terceira via" na disputa pela Presidência. Ainda não houve definição de quem encabeçaria uma eventual chapa, algo que pode ser discutido ao longo de 2021.

Ainda segundo a reportagem, o convite para o encontro partiu de Moro. Huck chegou à residência do ex-ministro em Curitiba por volta das 12 horas, e a conversa se estendeu até pouco antes das 15 horas.

Foto: Estadão Conteúdo 

Concurso da PM com salário de até R$ 6 mil deverá sair antes do final do ano, diz comandante

O comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Lindomar Castilho, informou ao portal Cidadeverde.com que o edital do concurso da Polícia Militar deverá sair antes do final do ano.

A previsão é que o governo lance edital de 1 mil vagas para praças e oficiais.

“Acreditamos que ainda este ano sairá o edital do concurso, já houveram tratativas com o governador e há interesses por parte dele, mas ele está analisando o melhor momento e as condições financeiras do estado. Estamos confiantes que ainda este ano, o governador possa autorizar”, disse o comandante.

Coronel informou que apresentou um pedido de contratação de 1 mil policiais no cargo de praça e 50 de oficial.

“Vamos trabalhar para lançar este ano ainda pelo Nucepe. É um concurso demorando porque são seis etapas. São seis meses de formação para o praça. Para os oficiais são dois anos. Um concurso como esse lançado agora só teremos soldado pronto em 2022”, afirmou.

O comandante ressaltou ainda que o candidato passará por etapas como exame intelectual, de saúde, odontológico, investigação social e finalizando a formação. 

Serão ofertadas cerca de 1 mil vagas com salários que variam de R$ 3.200 a R$ 6 mil. Cidadeverde.com

Bolsonaro volta a falar em voto impresso no Brasil

Em mais um dia de indefinição sobre o resultado da eleição nos Estados Unidos, integrantes do governo Jair Bolsonaro demonstraram pessimismo sobre as chances de vitória de Donald Trump. Em conversas reservadas, interlocutores do Planalto, que até o dia anterior seguiam apostando numa reviravolta do presidente americano, passaram a adotar um discurso de que a relação entre Brasil e Estados Unidos não será prejudicada em um eventual governo do democrata Joe Biden.

Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro segue evitando se manifestar publicamente sobre a judicialização da disputa americana. Entretanto, sem citar explicitamente a eleição nos Estados Unidos, ele afirmou nesta quinta-feira, 5, que no próximo ano o governo vai trabalhar no Congresso para que o Brasil volte a ter o voto impresso, sem urnas eletrônicas.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que é preciso ver o que "acontece em outros países e buscar um sistema confiável" para a disputa de 2022, quando concorrerá à reeleição

A declaração de Bolsonaro é feita no momento em que o presidente Donald Trump, de quem é aliado incondicional, coloca em xeque a apuração da eleição americana - as projeções apontavam que o candidato democrata Joe Biden está mais próximo da Casa Branca.

"Nós temos, sim. Já está bastante avançado o estudo, a gente espera o ano que vem entrar, mergulhar na Câmara e no Senado, para que a gente possa realmente ter um sistema eleitoral confiável em 2022", disse Bolsonaro ontem.

Emenda à Constituição

Embora tenha vencido a eleição de 2018, o presidente fala que houve fraude na votação. Em viagem aos Estados Unidos, em março, ele chegou a afirmar que possuía provas de que tinha vencido a eleição no primeiro turno. Bolsonaro, no entanto, jamais apresentou qualquer tipo de comprovação.

O presidente citou que a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) tem pronta uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pode ser aproveitada para mudar o sistema de urnas eletrônicas. O texto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

"Tem uma Proposta de Emenda à Constituição da deputada Bia Kicis, que pode ser aproveitado isso aí, voltando o voto impresso, que a matéria que você tem de auditar o voto de verdade aqui. Nós devemos, sim, ver o que acontece em outros países e buscar um sistema que seja confiável por ocasião das eleições", afirmou o presidente.

Ações

Ontem, em uma mensagem no Twitter, marcada pela rede social como contendo informações incorretas e enganosas, Trump escreveu que todos os recentes Estados vencidos pelo democrata Joe Biden "serão legalmente contestados por fraude eleitoral".

A equipe do republicano apresentou diversas ações judiciais em Estados decisivos, como Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, mas os pedidos para barrar a apuração de votos, por exemplo, têm sido rejeitados pelas Cortes estaduais - os Estados Unidos não têm um tribunal eleitoral federal, como o Brasil.

Trump diz que há muitas provas, mas não ofereceu nenhuma evidência. Os resultados nesses Estados serão determinantes para o próximo ocupante da Casa Branca chegar a 270 votos no colégio eleitoral e ser eleito o 46.º presidente americano.

Pressão

Apesar da torcida por Trump seguir, interlocutores do Planalto já veem na vitória de Biden o aumento da pressão para a saída do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do titular das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Os dois atualmente são vistos como entraves até mesmo para uma relação pragmática com um governo democrata.

A política ambiental do governo Bolsonaro foi alvo de crítica de Joe Biden no primeiro debate, no final de setembro. Na ocasião, o democrata prometeu se juntar a outros países e oferecer US$ 20 bilhões para ajudar na preservação da Amazônia. "Parem de destruir a floresta e, se não fizer isso, você terá consequências econômicas significativas", afirmou, indicando possíveis retaliações ao governo brasileiro.

Bolsonaro respondeu, dizendo que a observação era "lamentável" e "desastrosa". Na quarta-feira passada, dia 28, ele voltou a criticar Biden. "O candidato democrata, em duas oportunidades, falou sobre a Amazônia. É isso que vocês estão querendo para o Brasil? Aí, sim, uma interferência de fora pra dentro", declarou o presidente brasileiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Motoristas de ônibus encerram greve após prefeitura mediar impasse

Os motoristas e cobradores de ônibus anunciaram na tarde desta quinta-feira (5) o fim da greve que já dura oito dias. A categoria encerra a paralisação após a Prefeitura de Teresina mediar impasse e apresentar uma proposta de pagamento dos tíquetes alimentação e o plano de saúde.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes (Sintetro) resolveu paralisar as atividades após os empresários comunicarem que devido a crise ficaria suspenso o pagamento dos tíquetes e do plano de saúde. Os valores dos tíquetes mensal são de R$ 611 (motoristas), R$ 482 (cobradores) e R$ 356 (os trabalhadores da administração). Já o plano de saúde varia de R$ 141 a R$ 180,00.

A prefeitura apresentou uma proposta de subsidiar os dois benefícios por quatro meses (de outubro a janeiro).

“Resolvemos aceitar a proposta e continuar a luta pelo plano integral, já que o dissidio será analisado”, disse o presidente do Sintetro, Ajuri Dias.

O acordo foi assinado pelo Sindicato e Setut (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina) e será homologado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). 

A partir da meia noite, os trabalhadores voltam as atividades. São cerca de 1.600 cobradores, motoristas e funcionários do setor administrativo. 

A frota de ônibus volta a funcionar, no entanto, continua reduzida, devido a pandemia. Atualmente é para estar em circulação cerca de 240 ônibus. Cidadeverde.com

 



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