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INSS já concedeu mais de 390 benefícios por incapacidade devido a Covid no Piauí

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já concedeu 397 benefícios por incapacidade temporária decorrente da Covid-19 no Piauí, no período de abril de 2020 a abril de 2021. Os afastamentos do trabalho, que são superiores ao período de 15 dias, já ocupam o quinto lugar no ranking de pedidos no INSS no Piauí. A Covid-19 pode afetar a função motora, respiratória, neurológica e psicológica de um paciente, por exemplo. 

Até o momento, o mês com maior número de registro foi julho de 2020, com 93 benefícios concedidos. Não há benefícios dessa espécie pendente de análise no INSS-PI. 

Nos primeiros meses de 2021, a Covid-19 já é considerada uma das principais causas de afastamento do trabalho pelo INSS no Brasil.

Alguns pacientes infectados pelo novo coronavírus chegam a passar mais de 15 dias internados em hospitais. Além disso, muitos ficam com sequelas e precisam passar por período maior de recuperação. Logo, não retornam de imediato ao posto de trabalho. 

O gerente executivo INSS-PI, Leandro Sampaio Soares, destaca que, antes da pandemia da Covid-19, a maioria dos pedidos tinha as fraturas como uma das principais causas de incapacidade temporária no estado.

Leandro Sampaio explica que a “aposentadoria por invalidez é concedida quando o quadro de incapacidade para o trabalho se torna irreversível, ou com no mínimo de duração superior a 2 anos”. 

No INSS, a identificação da doença é feita pelo CID (Classificação internacional de doenças). As dores de coluna continuam em 1º lugar nos pedidos de afastamento no Piauí. 

O gerente esclarece que todos os requerimentos de benefícios são realizados juntos aos canais remotos de atendimento: pelo telefone 135, pelo aplicativo MEU INSS e por meio do site www.meu.inss.gov.br.

“o cidadão agenda o serviço por um desses canais e comparece no dia e hora marcados para realização da perícia”, diz o gerente.  

 

Cidadeverde.com 

Caixa começa a pagar auxílio emergencial para nascidos em junho

A Caixa Econômica Federal depositou neste domingo (18) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021 para os trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico nascidos em junho.

Na primeira fase, o valor da primeira parcela cai na conta aberta no Caixa Tem. Só é possível usar o dinheiro para pagar contas e fazer compras com o benefício. Só a partir de 7 de maio será autorizado o saque e a transferência dos valores.

Para quem nasceu em julho, a grana será depositada na terça-feira (20), mas poderá ser movimentada também somente pela conta do Caixa Tem. No dia 10 de maio, o trabalhador pode optar pelo saque ou transferência para outros bancos.

De acordo com o banco, são 2,49 milhões de beneficiados em um repasse que soma R$ 516,62 milhões.

Segundo o Ministério da Cidadania, com mais essa remessa de transferências, o pagamento já chega a 11,88 milhões de famílias em um repasse total de R$ 2,46 bilhões.

 

FOLHAPRESS

Preço do botijão atinge recorde histórico e Congresso analisa programa social

 A escalada do preço do gás de botijão em meio à crise econômica gerada pela pandemia reacendeu no Congresso o debate sobre políticas sociais para subsidiar o combustível à população de baixa renda, que vem apelando a lenha ou carvão para cozinhar suas refeições. Em meados de fevereiro, o preço médio do botijão no país atingiu o maior valor desde que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) começou a compilar os dados, em 2004. E, mesmo com a isenção de impostos anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro em março, o preço do produto não parou de subir.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 14 milhões de domicílios brasileiros usavam lenha ou carvão para preparar alimentos em 2019, número equivalente ao do ano anterior e a cerca de 20% do total de domicílios do país.

A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) estima que, já em 2018, combustíveis como lenha e carvão ultrapassaram a fatia do gás de cozinha na matriz energética residencial brasileira, tendência que, segundo especialistas, pode ter se acentuado na pandemia.



A estimativa é feita em toneladas de petróleo equivalente. Como lenha ou carvão têm poder calorífico bem menor ao do gás, é necessária uma quantidade bem maior desses combustíveis para obter o mesmo resultado na cozinha.

Além de poluidor e menos eficiente, o consumo de lenha ou carvão é prejudicial à saúde dos moradores da residência. Mas tem sido a única alternativa para famílias como a da estudante de serviço social Nadjane dos Santos. "Com três crianças, mais despesas com aluguel, água, energia, medicações para minhas filhas, internet móvel para estudar e manter contato com clientes, não tenho condições de comprar gás, senão a gente não come", diz ela.

Nadjane trabalha como trançadeira de cabelos e vendedora ambulante de salgados, atividades que são parte do setor mais afetado pela pandemia, o de Serviços. Hoje, sobrevive com cerca de R$ 800 por mês, dos quais R$ 123 vêm do programa Bolsa Família.

Sem condições de gastar de R$ 80 a R$ 100 em um botijão de gás, ela improvisou um fogão com tijolos no quintal de casa e recolhe lenha nas redondezas, uma região pobre com cerca de 50 mil habitantes. Quando chove, apela para um fogareiro com álcool.

A escalada do preço do botijão ganhou força no fim de 2019, após o fim do subsídio cruzado dado pela Petrobras desde 2003, quando o governo Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a empresa vendesse mais barato o gás envasado em botijões de 13 quilos.

A desvalorização cambial acrescentou outro ingrediente ao problema, pressionando ainda mais os preços nas refinarias, que seguem as cotações internacionais do petróleo e as variações do dólar.

Há dois meses, o preço médio do botijão ultrapassou pela primeira vez a barreira dos R$ 81. Na última semana, segundo a ANP, o produto era vendido a R$ 84, alta de 22% em relação ao valor vigente na semana em que o subsídio foi extinto, em 2019.

O cenário provocou uma enxurrada de projetos de lei sobre o tema no Congresso. Dos 28 textos hoje em tramitação, 12 foram apresentados e 2020 e 8, em 2021. "A demanda da população de baixa renda é muito sensível a preço e a sua renda", diz o pesquisador do Grupo de Economia da Energia da UFRJ, Marcelo Colomer. "Isso não só justifica como legitima a definição de políticas públicas".

Projetos

Os projetos no Congresso discutem três soluções principais: a criação de um programa social, a inclusão do botijão de gás na cesta básica e o tabelamento de preços, alternativa que enfrenta resistência do governo, da Petrobras e das empresas do setor.

Autor de um dos projetos, o deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) avalia que a isenção concedida pelo governo em março é insuficiente e acaba subsidiando famílias que têm condições de comprar o botijão.

O desconto é de R$ 2,18 por botijão, o que representa uma renúncia fiscal de R$ 1,2 bilhão por ano. "Se destinarmos essa renúncia totalmente para o Bolsa Família, daria um desconto de até R$ 30 por botijão", defende. Seu projeto prevê o uso do cartão do Bolsa Família para direcionar o subsídio. O valor destinado ao botijão de gás só poderia ser usado em estabelecimentos que vendem o combustível.

Áureo defende que a estratégia adotada pelo governo, de dar um pequeno desconto para todos, "não é política pública". "É desoneração sem capacidade de mensuração de resultados, que é o pior tipo de política pública que se pode ter".

Ao dar o desconto para cadastrados no Bolsa Família, diz, é possível saber se o beneficiário migrou da lenha para o gás ou se melhorou padrão nutricional. As propostas para incluir o botijão na cesta básica também têm efeitos no preço, ainda que menores, pela redução da carga tributária estadual, hoje responsável por cerca de 14%, em média, do preço final do produto.

Estudo da LCA Consultores estima que a medida provocaria corte de 9,1% a 17,3% no preço do botijão, dependendo do estado. A menor variação se daria em São paulo e a maior, em Pernambuco.

Os responsáveis pelo estudo afirmam que os maiores valores de ICMS são cobrados justamente nos estados de renda mais baixa e de maior consumo de lenha e carvão, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A mudança na tributação, porém, depende da disposição de governos estaduais a perder arrecadação.

A posição do governo Bolsonaro sobre as propostas não é consensual. Segundo fontes, o Ministério da Economia tem uma posição mais refratária à adoção de subsídios, enquanto o Ministério de Minas e Energia vem estudando soluções para suavizar as variações de preços dos combustíveis.

A Folha procurou as duas pastas e o Ministério da Cidadania, responsável pela gestão do programa Bolsa Família, mas nenhum deles quis dar entrevistas sobre o tema.

"Estamos vendo o empobrecimento da população e o aumento do consumo de lenha. É efetivamente uma questão social", diz Sérgio Bandeira de Mello, que preside o Sindigás, que reúne os distribuidores do produto. "Não é o setor privado que vai resolver."

"À medida em que a dificuldade aumenta, seja pelo preço, seja pelo desemprego, mais pessoas vão correr atrás da lenha para cozinhar os alimentos, mesmo com o risco de problemas de saúde", conclui o presidente da Abragás, associação que representa a revenda do produto, José Luiz Rocha


Fonte: Folhapress 

Sesc do Piauí lança cartão virtual e amplia integração digital na instituição pública

Fonte: Unsplash

O uso de novas tecnologias pelo Sesc Piauí tem ganhado força desde o ano passado. Além do maior uso das redes sociais, a instituição também está investindo em cursos à distância e outros serviços voltados para os profissionais do comércio, os conveniados e o público piauiense no geral. No início de abril, a principal novidade para quem usa os serviços foi o lançamento da versão digital do cartão Sesc.

 

Assim como a versão física, essa credencial pode ser utilizada para aproveitar os benefícios que o Sesc oferece no Piauí e em todos os outros estados brasileiros. O principal objetivo da instituição é facilitar a vida das pessoas, que podem pegar a versão digital pelo site oficial do Sesc. Ou seja, não é necessário qualquer procedimento presencial, e muito menos um prazo de entrega pelos correios.

 

Nos últimos anos, assim como acontece em outros órgãos, o Sesc está apostando no alcance das ferramentas digitais com o público. A maior presença nas redes sociais, principalmente no Facebook e no Instagram, ajuda a divulgar todas as ações feitas no Piauí, desde os cursos à distância até a divulgação de informações. Já no canal do Sesc Piauí no YouTube, que conta com mais mil pessoas inscritas, é possível acompanhar diversos conteúdos, desde aulas de danças até discussões sobre saúde básica.

 

O investimento dessas instituições no Piauí é algo recente, mas que promete causar um impacto positivo em toda a população. Uma ação que não é feita apenas pelo Sesc, mas também por outras instituições. Em fevereiro deste ano, por exemplo, o Senac anunciou um investimento de R$ 12 milhões em Piripiri. O objetivo é construir um novo centro de qualificação profissional na cidade, e melhorar o potencial da economia local.

Documentos digitais

 

Essa novidade do Sesc Piauí está sendo uma tendência em todo o Brasil. Desde o ano passado, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ganhou uma versão digital em diferentes estados, inclusive por aqui. A ideia é que os motoristas possam ter o documento no smartphone, e não precisem ficar andando com ele na carteira. Algo semelhante também foi feito com o RG digital, que foi anunciado em 2019 e está sendo ampliado gradualmente em diferentes regiões brasileiras.

 

Com a popularização dos smartphones, o potencial com novas tecnologias está crescendo no Brasil. Segundo estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no ano passado, o país conta com cerca de 420 milhões de dispositivos digitais em uso. Isso significa que a população brasileira está se conectando, e que essas inovações estão alcançando cada vez mais pessoas. Um futuro promissor, e que deve contar com menos burocracia e mais agilidade virtual.

Outras áreas

 

O impacto das inovações tecnológicas não é apenas nas instituições, mas em quase todos os setores do mercado. No entretenimento, por exemplo, o mundo digital está ganhando espaço e se tornando o formato padrão para as pessoas se divertirem. Isso pode ser visto com o sucesso das plataformas de vídeo e de streaming, que reinventaram a forma de se consumir conteúdo na internet. As plataformas de cassino online também merecem um espaço, pois transformaram por completo os jogos online. Atualmente, os fãs de apostas podem jogar as melhores slots machines gratuitas com diferentes temáticas, bônus exclusivos, segurança e uma interatividade que não é encontrada nem mesmo nas caça-niqueis tradicionais. Os smartphones também não ficam de fora, pois se transformaram nos dispositivos mais utilizados para o entretenimento digital, principalmente com os jogos e aplicativos disponíveis nas lojas virtuais.

 

Um setor que merece uma observação é o e-commerce. Durante o ano passado, o crescimento da categoria foi acima dos 50% em vários estados brasileiros, e a projeção é de um aumento ainda maior nos próximos meses. As lojas online ganharam espaço com a crise atual, e acabaram com muitos dos mitos que existiam sobre as compras na internet. Atualmente, o brasileiro possui maior confiança no sistema.

 

Isso explica porque vários cursos do Sesc Piauí são voltados para os serviços digitais, e principalmente para o marketing digital. A instituição está acompanhando a digitalização do Brasil, e está abrindo a possibilidade dos piauienses ganharem conhecimentos dessas ferramentas online. Uma ação importante e que pode gerar benefícios no futuro para a população do estado, seja em busca de um emprego mais qualificado ou então na tentativa de criar uma empresa com forte presença digital.

Cadastro para auxílio a profissionais de bares e restaurantes do Piauí termina na quinta (15)

O prazo para solicitação do auxílio emergencial para o segmento de bares, restaurantes e eventos, autorizado pelo Governo do Estado e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), termina nesta quinta-feira (15), às 18h. O cadastro está aberto desde o dia 6 de abril e os interessados em requerer o benefício, devem se cadastrar pelo site https://www.piauiauxilio.com/

De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Igor Neri, o plano é que os pagamentos tenham início ainda no mês de abril. “Serão dez dias de inscrições pelo site e mais cinco dias de análise, onde vamos conferir os dados fornecidos pelos solicitantes. Em seguida, o governo iniciará o pagamento dos aprovados”, explicou o gestor.

O auxílio será pago em duas parcelas de R$ 500 para as pessoas físicas desempregadas destes setores. Para quem se cadastrou com CNPJ, será creditada uma parcela de R$ 1 mil, nas contas fornecidas no cadastro.

O limite orçamentário definido por lei para o auxílio é no valor de R$ 6 milhões, que serão investidos pelo Estado para transferência dessa renda. A medida foi instituída para amenizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus, que levaram o setor a ter grandes prejuízos.

Quem pode participar do programa

As Pessoas Físicas deverão ter sido demitidas nos últimos nove meses pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) das atividades econômicas dos setores de bares, restaurantes e estabelecimentos de eventos. As Pessoas Jurídicas deverão ter registrado em seu cartão CNPJ os CNAES destes setores. Todas as empresas participantes desse auxílio são obrigadas a serem optantes do Simples Nacional.



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