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Com gol no fim, Palmeiras bate Athletico-PR, encerra jejum e consegue 1ª vitória

O Palmeiras, enfim, chegou à sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro. Mesmo novamente apresentando um futebol pobre tecnicamente e de pouco repertório ofensivo, o time alviverde conseguiu um gol no final da partida com Raphael Veiga e derrotou o Athletico-PR por 1 a 0 nesta quarta-feira, na Arena da Baixada, em duelo válido pela quarta rodada.

O Athletico-PR perdeu o segundo jogo seguido no campeonato e soma seis pontos. Já o Palmeiras, que tem uma partida a menos, está invicto e agora aparece na tabela de classificação com cinco pontos. O gol anotado nos acréscimos do segundo tempo por Raphael Veiga, que defendeu o time paranaense em 2018, garantiu à equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo a primeira vitória contra rivais da elite futebol nacional neste ano, derrubando um incômodo jejum que já durava oito partidas e mais de mais de oito meses desde a última vitória diante de um adversário que atua no principal escalão do Brasil.

Luxemburgo havia prometido que sua equipe seria mais leve e ofensiva depois do Estadual. Por enquanto, a promessa não foi cumprida. Cauteloso ao extremo, o treinador segue escalando três volantes e, por enquanto, não entregou a melhora que prometeu. Seu time permanece apático e com muita dificuldade para criar. Mesmo assim, fez o suficiente para derrotar o Athletico-PR fora de casa.

O que se viu nesta quarta foi uma repetição do panorama das últimas partidas envolvendo o Palmeiras: jogo faltoso, truncado, carente de criatividade e com poucas oportunidades de gols, especialmente no primeiro tempo, etapa em que os donos da casa tiveram mais a bola e foram superiores em número de finalizações Mas o domínio exercido pela equipe de Dorival Júnior foi inócuo Pelo lado dos visitantes, a chance mais clara foi um arremate de fora da área de Rony que passou perto da trave esquerda do goleiro Santos.

Na etapa final, as equipes apresentaram leve melhora, mais por parte do Palmeiras, e o jogo passou a ser mais movimentado, embora os rivais continuassem mostrando grande dificuldade na criação das jogadas, fato reforçado pelo alto número de vezes em que os goleiros tocaram na bola. Dessa maneira, os chutões e as ligações direita deram o tom.

Um desses lançamentos longos originou o gol de Lucas Lima aos 13 minutos. No entanto, o lance foi anulado com auxílio do VAR porque o atacante Rony, que deu a assistência para o meia, estava em posição de impedimento na origem da jogada. Os anfitriões responderam com Pedrinho. O atacante recebeu um presente de Weverton, que errou na saída de bola, mas não aproveitou. Ele clareou para esquerda e acertou a trave do goleiro palmeirense.

Incomodado, Luxemburgo promoveu várias mudanças, e encheu a equipe de meio-campistas. O time não evoluiu, mas Raphael Veiga, um dos que entraram no final da partida, aproveitou uma rara oportunidade de gol e assegurou o triunfo do time alviverde contra a ex-equipe com um gol ao 46 minutos. No lance, Marcos Rocha arremessou lateral para a área, Gómez ajeitou para Zé Rafael, que foi bloqueado. A bola sobrou para Veiga, que bateu de primeira, rasteiro, no canto direito de Santos.

O Athletico-PR volta a campo no próximo sábado, às 16 horas, para enfrentar o Fluminense, novamente em casa, na Arena da Baixada. No domingo, também às 16h, o Palmeiras faz o clássico contra o Santos, no Morumbi. Os duelos serão válidos pela quinta rodada.

FICHA TÉCNICA
ATHLETICO-PR 0 X 1 PALMEIRAS
ATHLETICO-PR - Santos; Khellven, Thiago Heleno, Lucas Halter e Abner Vinícius; Wellington, Richard (Marquinhos Gabriel) e Léo Cittadini (Fernando Canesin); Vitinho (Pedrinho), Carlos Eduardo (Vinicius Mingotti) e Nikão (Geuvânio). Técnico: Dorival Júnior
PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Luan e Diogo Barbosa; Patrick de Paula, Bruno Henrique (Gustavo Scarpa), Gabriel Menino (Zé Rafael) e Lucas Lima (Raphael Veiga); Rony (Ramires) e Luiz Adriano (Willian). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
GOL - Raphael Veiga, aos 46 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Caio Max Augusto Vieira (RN)
CARTÕES AMARELOS - Khellven, Wellington, Thiago Heleno e Fernando Canesin (Athletico-PR).
LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Por Ricardo Magatti, especial para a AE
Estadão Conteúdo

Final da Liga dos Campeões deixa Neymar e PSG perto de cumprir plano de R$ 3,6 bi

O Paris Saint-Germain e Neymar estão agora a um passo de concretizarem um dos planos mais ambiciosos do futebol. Três anos depois de clube e jogador selarem a negociação mais cara da história, a vaga na final da Liga dos Campeões, obtida nesta terça-feira, deixa os dois perto de uma grande recompensa. O time se aproxima da ousada meta do título inédito enquanto jogador pode se aproximar do objetivo de ganhar o prêmio de melhor do mundo da Fifa.

Contratado pelo PSG por cerca de R$ 1,5 bilhão em 2017, Neymar deixou o Barcelona com uma missão clara. O milionário clube precisava ganhar a Liga dos Campeões, título que somente uma vez o futebol francês conquistou. Em 1993, o Olympique de Marselha teve essa honra. Para repetir o feito, o time parisiense não pouparia esforços nem o dinheiro dos investidores catarianos.

Desde a chegada de Neymar, no meio de 2017, o PSG investiu R$ 3,6 bilhões em 20 contratações para compor um elenco vencedor ao lado do brasileiro. Para se ter uma ideia do peso desse investimento, o montante seria suficiente para construir três estádios idênticos à Arena Corinthians, comprar cinco elencos com o mesmo valor de mercado do Flamengo ou adquirir mais de cem apartamentos de cobertura no bairro de metro quadrado mais caro do Brasil, o Leblon, no Rio.

As elevadas cifras gastas pelo xeque Nasser Al-Khelaifi trouxeram ao PSG reforços de diferentes perfis para conseguir montar um elenco competitivo, equilibrado e capaz de rivalizar com os melhores da Europa. Os experientes Daniel Alves e Buffon passaram pelo time francês. Por outro lado, a diretoria também fez questão de trazer jovens, em especial o atacante Mbappé, trazido do Mônaco antes aos 18 anos.

"Vim buscar algo novo, um desafio. Vim buscar os títulos que essa torcida e esse clube merecem. Vim atrás de novos títulos, desafios. Sou movido a isso, querer desafios, algo maior, estar sempre me superando", disse Neymar ao chegar ao clube em 2017.

Depois de ter sido coadjuvante no Barcelona ao lado de Messi e Suárez, o brasileiro desembarcou na França com a certeza de que se conseguisse dar ao PSG um título tão relevante, poderia realizar o objetivo pessoal de ganhar o prêmio da Fifa.

O plano de Neymar sempre foi conseguir essa honraria. Agora, ela está mais perto do que nunca. Com os times de Messi e de Cristiano Ronaldo eliminados na Liga dos Campeões, o protagonismo assumido pelo camisa 10 do PSG nesta temporada o deixa esperançoso. Após não ter nem ficado entre os dez primeiros colocados nos últimos anos, o brasileiro pode ter uma redenção graças à campanha na competição.

No entanto, o sonho de ganhar a Liga dos Campeões sob o comando de Neymar já rendeu outras inúmeras decepções ao time parisiense Na primeira temporada do novo camisa 10, a equipe passou às oitavas de final como primeiro lugar do grupo e enfrentou o Real Madrid. Após derrota por 3 a 1 na Espanha veio um duro golpe: o brasileiro sofre uma fissura do quinto metatarso do pé direito em jogo pelo Campeonato Francês e ficou fora da partida de volta, quando o time espanhol venceu de novo e se classificou.

Na temporada seguinte, houve uma repetição do problema. O PSG perdeu Neymar pouco antes das oitavas de final, contra o Manchester United. O jogador sofreu uma lesão no mesmo pé. Afastado da equipe, o atacante veio ao Brasil passar o carnaval e foi visto de muletas no sambódromo do Rio enquanto a imagem causava ira na França. Preocupado com a repercussão negativa, ele voltou a Paris para ver da tribuna o time sofrer uma eliminação dolorosa.

O PSG havia vencido na Inglaterra por 2 a 0 e caiu dentro de casa após perder por 3 a 1 com um gol de pênalti sofrido nos minutos finais. Irritado, Neymar ainda piorou toda a situação por xingar o árbitro nas redes sociais e receber uma punição de três partidas de suspensão na temporada seguinte. A estrela contratada para conduzir o time ao título europeu via a relação com a torcida piorar por estar ausente nos jogos decisivos e ainda pela postura fora de campo.

Embora o PSG continuasse como multicampeão na França, a falta de título na Liga dos Campeões e o grande investimento feito pelo clube prejudicavam bastante o clima. Neymar estava insatisfeito no fim da temporada 2018/2019 e passou a planejar um retorno ao Barcelona. A transferência não deu certo e sobrou para ele o ônus desse fracasso. Vaias, cartazes e xingamentos passaram a fazer parte da rotina. "É triste, sei que agora vou jogar todos os jogos fora de casa. Era um desejo de sair, agora é uma página virada. Sou jogador do Paris e vou dar tudo em campo", disse o jogador em setembro do ano passado.

Depois disso Neymar se mostrou focado em continuar no time e deixar de lado as polêmicas. Foram 19 gols e 12 assistências em 26 jogos. As atuações ajudaram a justificar a badalação de quem teve o nome projetado na Torre Eiffel em 2017, quando desembarcou em Paris. O camisa 10 não teve mais momentos conturbados com colegas de elenco e mostrou uma personalidade mais agregadora, ao reunir os companheiros para jantares na sua casa e passar uma imagem de comprometimento.

O moral elevado ajuda o camisa 10 a esbanjar otimismo nas redes sociais com os seguidores antes de cada partida e a sonhar que no próximo domingo, em Lisboa, possa conquistar um dos feitos mais importantes da carreira. Se o PSG o contratou em 2017 com o plano de tê-lo como protagonista, agora é a hora do jogador mais caro história ajudar o clube francês a se transformar em campeão europeu.

Por Ciro Campos
Estadão Conteúdo

Cursos de empregabilidade 4.0 | Avanços na Engenharia Civil

Para engenheiros, professores e estudantes de engenharia civil

PRINCIPAIS TEMAS

• O que é Internet das Coisas (IoT) e como se insere na nossa realidade;

• Como a IoT influencia a vida das pessoas hoje e como será no futuro;

• Qual é o cenário atual da IoT no Brasil e no mundo 4.0;

• Como se encaixa a IoT e seu ecossistema na realidade brasileira;

• Quais são os potenciais da IoT para negócios e trabalho;

• Como os profissionais devem se preparar para IoT.

Jair Renan, filho do presidente Bolsonaro, testa positivo para covid-19

O filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, de 22 anos, testou positivo para covid-19. A informação foi divulgada neste sábado, 15, pela mãe de Jair Renan, Ana Cristina Valle, por meio de uma de suas contas no Facebook.

"Meu Bebê está com covid, quero informar para aqueles que desejam seu mau ele está muito bem, tomando hidroxicloroquina e em breve recuperado", diz a postagem na rede social.

O presidente Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também já tiveram covid-19, bem como diversos ministros do governo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Grêmio e São Paulo voltam a se aproximar de troca entre Luciano e Everton

São Paulo e Grêmio voltaram a se aproximar de fazer a troca entre Everton e Luciano. Depois de a negociação do mercado da bola esfriar no meio da semana, os clubes retomaram os contatos e há a expectativa de que o acordo, enfim, ocorra.

Luciano chegou a ficar fora da lista de relacionados do Grêmio na quarta, mas o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, foi bastante pressionado internamente para não finalizar a troca. O clube gremista agora espera a definição do lado paulista para finalizar o negócio, mas está novamente otimista.

Ainda há detalhes em discussão, como os percentuais que as equipes terão de cada atleta, além do tempo de contrato de Everton. O vínculo do meia-atacante com o São Paulo se encerra em julho de 2021; assim, ele poderia assinar um pré-contrato com outra equipe a partir de janeiro. As diretorias trabalham para que o vínculo com o Grêmio seja maior.

Luciano tem contrato com o Grêmio até o fim de 2022 e a tendência é de que esta seja a duração de seu acordo com o São Paulo. Ele vai reencontrar no Tricolor o técnico Fernando Diniz, com quem trabalhou no Fluminense.

Já Everton tem sido pouco usado no São Paulo. Contratado em 2018, ele se destacou com Diego Aguirre, mas teve dificuldades para ter uma sequência diante de seguidas lesões. No Grêmio, será uma opção para o lado do campo, depois da saída de Everton Cebolinha para o Benfica (POR).

Foto- Lucas Uebel/Grêmio



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