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Covid-19: Piauí registra 279 novos casos e seis óbitos nas últimas 24 horas

Quatro homens e duas mulheres não resistiram às complicações da Covid-19 e vieram a óbito, nas últimas 24 horas. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), divulgados na noite deste sábado (2), e contabilizam 279 novos casos da doença no Piauí. 

As vítimas eram naturais dos municípios de Dirceu Arcoverde (73 anos), Teresina (50 e 65 anos), Beneditinos (94 anos), São João do Piauí (85 anos) e Várzea Branca (89 anos). Todas possuíam comorbidades. 

Os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 2.854 e foram registrados em 200 municípios. Até agora, 1.672 homens e 1.182 mulheres faleceram.

No que diz respeito ao número de casos, o estado soma 143.489, distribuídos em todos os municípios piauienses. Dos casos notificados neste sábado, 157 são mulheres e 122 homens, com idades que variam de um a 95 anos.

Primeiro dia de 2021 tem oito óbitos por Covid-19, no Piauí

O primeiro boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) de 2021, divulgado na noite desta sexta-feira (1), registrou oito óbitos e 31 novos casos de Covid-19, nas últimas 24 horas. 

As primeiras vítimas fatais da doença notificadas no ano são seis homens e duas mulheres. Elas eram das cidades de Corrente (95 anos) e Parnaíba (16 anos). Já os do sexo masculino eram de Oeiras (85 anos), São João do Piauí (65 e 77 anos), São Miguel do Tapuio (79 anos) e Teresina (68 e 69 anos). Todas as vítimas possuíam comorbidades.

São 2.848 as mortes causadas pela doença desde o início da pandemia. 200 municípios já registram óbitos pela doença em todo o estado. Quando seccionado por sexo biológico, 1.668 homens e 1.180 mulheres perderam a vida para a infecção pelo novo coronavírus. 

No que diz respeito ao número de casos, 143.210 diagnósticos foram contabilizados, distribuídos por todo o território piauiense. Nas últimas 24 horas, 22 mulheres e nove homens testaram positivo para o vírus. 

No Piauí, o publico feminino é o mais acometido pela doença: 54,6%, enquanto homens representam 45,4% dos pacientes. Quando observado o número de óbitos o cenário muda de perspectivas. O público masculino compõe 58,6% das vítimas. Mulheres, por sua vez, são 41,4%. 

46,3% da rede de saúde destinada ao tratamento de pacientes da Covid-19, no Piauí, segue ocupada.  Dos 391 leitos ocupados, 230 são leitos de clínicos, 153 UTIs e oito leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 7.569, até o dia primeiro de janeiro de 2021. 

A Sesapi estima que 139.971 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento, ou não necessitam de internação.

 

 

Laboratório Adolfo Lutz investiga dois casos de reinfecção por Covid-19 no Piauí

O Laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo, investiga dois casos de possíveis reinfecções por Covid-19, no Piauí. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (30) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi).

O governo do estado informou que três casos de pacientes com dois testes positivo para o novo coronavírus foram encaminhados para o laboratório.  

A Fundação Municipal de Saúde informou ao portal Cidadeverde.com que há cerca de quatro meses enviou amostras de seis pacientes com possíveis reinfecções em Teresina. Os materiais foram recebidos pelo Lacen (Laboratório Central do Piauí) para depois serem enviados para São Paulo. 

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, informou que dos três casos, um já foi descartado pelo laboratório Adolfo Lutz.

“A amostra estava com menos de 90 dias da data que ele fez a primeira infecção e o laboratório já descartou, não processou”, informou Amélia Costa. 

Na última quarta-feira, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) publicou um novo estudo onde reafirma a possibilidade de reinfecção pela Covid-19 – ressaltando ainda que pegar a doença uma segunda vez pode fazer com que ela venha mais forte que na anterior.

O Ministério da Saúde – dados mais recente de 21 de dezembro – O Brasil tinha dois casos de reinfecção confirmados e pelo menos 58 casos suspeitos em análise.

A reinfecção é considerada pelo protocolo do Ministério da Saúde quando a pessoa que recebeu positivo em um teste do tipo PCR para coronavírus e, 90 dias depois ou mais, novamente testou positivo. É feito também um sequenciamento do genoma das amostras para demonstra que se trata de duas infecções diferentes, e não do "ressurgimento" ou fortalecimento do mesmo agente infeccioso em um primeiro adoecimento.

No mundo, são 30 casos confirmados de reinfecções e 2.049 sob suspeita.

O primeiro caso confirmado no mundo, em agosto, foi o de um morador de Hong Kong de 33 anos. Ele teve covid-19 primeiro em março, e depois em agosto.

No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de reinfecção em 10 de dezembro. Uma profissional de saúde de 37 anos, moradora de Natal (RN), teve sintomas leves e PCR positivo em junho e outubro. 

O segundo caso no país é de uma auxiliar de enfermagem de Fernandópolis (SP) de 41 anos. Ela teve sintomas em ambas infecções.
 

Covid-19 pode diminuir o tamanho do pênis, aponta estudo

De acordo com um estudo da plataforma cientifica MedRxiv, divulgado neste último domingo (27), sobre as sequelas dos infectados pelo novo coronavírus (covid-19), apontou que alguns homens infectados podem ter uma redução no tamanho do seu pênis. Com informações do Observatório IG.

 O estudo foi conduzido em mais de 3.000 pacientes de 56 países, estudou as possíveis consequências do vírus após a infecção e o monitoramento dos pacientes por sete meses. Como resultado, 3% dos homens relataram que sentiram diminuição de seus órgãos reprodutivos, 15% deles relataram algum tipo de disfunção sexual e 11% dos homens relataram dor testicular.
Já nas integrantes do sexo feminino, 26% relataram irregularidades no ciclo menstrual, e 36% relataram problemas menstruais.
Porém, os pacientes também relataram alterações após a infecção pelo vírus, não afetando apenas o aparelho reprodutor. A maioria revelou que mesmo após sete meses de recuperação ainda se sente cansada (de 75% a 80%, dependendo da idade). Também são mencionados “desconforto após trabalho duro” (até 75%) e algum tipo de “deficiência cognitiva” (de 52% a 59%).

COE vai questionar hospitais e leitos públicos poderão dar suporte em lotação

Integrantes do COE (Comitê de Operações Emergenciais) de combate a Covid-19, da Sesapi (Secretaria Estadual de Saúde), vai enviar oficios aos hospitais da rede privada solicitando detalhamento sobre a ocupação dos leitos. A decisão foi tomada em reunião, que ocorreu nesta segunda-feira (28), após informe de que três hospitais da capital chegaram a suspender atendimentos, devido a lotação dos leitos clínicos e de UTIs.   

No final de semana, o diretor técnico do Hospital São Marcos,  Marcelo Martins, enviou documento às principais autoridades do Estado e do Município de Teresina chamando a atenção para a saturação da rede privada. No boletim divulgado pela Sesapi, o hospital São Marcos está com 100% da ocupação dos leitos.

O COE enviará questionamentos aos hospitais privados para que apresentem a oferta de leitos, o perfil dos pacientes, ocupação, atendimento aos planos de saúde e a capacidade de expansão. 

 Caso se constate o esgotamento do sistema, os hospitais públicos poderão dar suporte aos privados, dentro de um plano estratégicos realizado em parceria com todos os diretores e secretarias de saúde.  

O Superintendente de Organização do Sistema de Saúde da Sesapi, Jefferson Campelo, informou que será analisado a situação de cada município, de cada hospital para criar um plano individual de acordo com a demanda.

“Queremos tranquilizar a população no sentido de que a parte da ocupação geral de UTIs, clínicos e de estabilização está com 50% ocupadas com folga para se trabalhar. Cada situação está sendo estudada e analisada para que se crie estratégia para cada hospital, cada município e pedimos o empenho de todos para as medidas higiênicas, adotar o distanciamento e evitar aglomerações”, afirmou. 

O médico Vinícius Pontes, membro do COE e diretor do Hospital Infantil Lucídio Portela, informou que haverá revisão na ocupação de leitos da rede privada para entender o problema.

“Falaram que não têm vagas e é preciso entender melhor o que está acontecendo para que a rede pública possa dar esse suporte. Eles serão provocados a explicar a taxa de ocupação porque nem no pico máximo da doença não tivemos colapso e porque agora? É preciso um olhar crítico para saber a real situação”, disse. Cidadeverde.com



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