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Após aumento de casos, COE decide reabrir novos leitos para Covid-19 no Piauí

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Centro de Operações Emergenciais(COE) decidiu pela reativação e implementação de novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos hospitais do Piauí. A princípio, a rede em Teresina passa a contar com mais 22 leitos, sendo dez no Hospital Getúlio Vargas(HGV); sete no Hospital Natan Portela e cinco no Hospital da Polícia Militar(HPM). Haverá ainda possibilidade de ampliação de leitos nos hospitais de Floriano e Parnaíba.

Segundo o secretário Florentino, a Sesapi e o COE vão fazer o monitoramento periódico dos leitos clínicos e de UTI e será feita a ampliação de acordo com a necessidade de cada região. “Pouco a pouco, vamos nos adaptando à realidade de cada município em relação aos leitos para Covid-19. O governador Wellington Dias está atento. Nossa missão é atender à população piauiense”, afirma.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 414 ocupados, sendo 241 leitos clínicos, 160 UTIs e 13 em leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 7 mil 654 até o dia quatro de janeiro de 2021. A Sesapi estima que 140 mil 923 pessoas já estejam recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

Os casos de Covid confirmados no Estado somam 144 mil e 200 distribuídos em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 2 mil e 863, sendo registrados em 201 municípios. Até agora, morreram 1.677 homens e 1.186 mulheres. 

Por conta do aumento crescente de internações em UTIs, o secretário Florentino repete o apelo à sociedade para adesão às medidas de prevenção ao contágio como forma de se proteger e proteger quem amamos. Usar máscaras, álcool em gel, manter o distanciamento e também pensar nos profissionais da saúde que atuam nos hospitais. “Estamos há quase dez meses trabalhando sem descanso e os nossos profissionais da linha de frente têm dado o seu máximo. Vamos colaborar e salvar vidas”, pede.


Fonte: Com informações da Ascom

Genival Lacerda tem piora na UTI por causa do coronavírus

O cantor e compositor paraibano Genival Lacerda, 89, teve uma piora em seu estado de saúde por causa de complicações da Covid-19. Ele segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Unimed 1, na Ilha do Leite, na região central do Recife.

Segundo o último boletim médico divulgado pela própria família nas redes sociais, o cantor, internado há 35 dias, está em estado grave, no 33° dia de ventilação mecânica, em uso de drogas vasoativas. Não há perspectiva de alta e ele está sendo medicado com antibióticos.

Internado desde o dia 30 de novembro após contrair o novo coronavírus, Genival Lacerda já havia apresentado uma piora no último mês e seu estado de saúde era considerado gravíssimo, segundo informou a assessora do cantor por meio das redes sociais.

"Conforme boletim médico (do dia 15), o quadro clínico do artista teve uma piora, sendo considerado gravíssimo, com comprometimento do pulmão devido a infecção", disse ela. Lacerda está internado em um hospital do Recife.

Em maio, ele sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ficou internado por três dias. O cantor tem mais de 60 anos de carreira. Dentre seus principais sucessos estão "Severina Xique Xique", "De quem é esse jegue?" e "Radinho de Pilha".

 

 

Fonte: Folhapress

Ribeira do Piauí é o 201º município piauiense a registrar óbito por Covid-19

O município de Ribeira do Piauí, distante 388 quilômetros ao sul da capital, Teresina, registrou a sua primeira vítima fatal por Covid-19. Trata-se de um homem de 91 anos, portador de comorbidade.  O município é o 201º no estado a notificar uma morte pela doença. Agora, apenas 23 cidades não contabilizam vítimas do novo coronavírus. 

A morte foi divulgada no último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), publicado na noite desta segunda-feira (4). O informativo traz ainda o registro de 549 novos casos e sete óbitos pela doença, nas últimas 24 horas.

Dois homens e quatro mulheres são as outras vitimas notificadas nesta segunda-feira. As do sexo feminino eram das cidades de Amarante (84 anos) e Teresina (56, 71 e 85 anos). EJá os homens eram naturais de Eliseu Martins (77 anos) e Teresina (86 anos). Apenas a vítima de 86 anos não possuía comorbidades.

Dos 549 casos confirmados da doença, 303 são mulheres e 246 homens, com idades que variam de um mês a 102 anos.

O Piauí já contabiliza 144.200 casos de Covid-19, distribuídos por todo o seu território. Até o momento, 2.863 piauienses, 1.677 homens e 1.186 mulheres, não resistiram às complicações da doença e perderam a vida. 

O estado possui 414 leitos ocupados por pacientes acometidos da infecção. Destes, 241 são leitos de caráter clínico, 160 UTIs e 13 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 7.654 até o dia quatro de janeiro de 2021.

A Sesapi estima que 140.923 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento, sem a necessidade de internação. 

Cabo é o 28º policial militar que morre por covid-19 no Piauí

O cabo da Polícia Militar, Antônio Alves dos Santos, 58 anos, faleceu na madrugada desta segunda-feira(04) após complicações ocasionadas pela Covid-19. Ele estava internado no Hospital Prontomed em tratamento contra a doença. 

O militar ingressou na Corporação em 1987 e, atualmente, era lotado na 2ª Companhia do 16º Batalhão, na cidade de União, distante 40 km ao norte de Teresina. 

"O Comando Geral e toda família policial militar prestam solidariedade aos familiares e amigos; e rogam para que Deus conforte o coração de todos diante de irreparável perda", diz a nota emitida pela Polícia Militar. 

Com a morte do cabo Antônio Alves, já são 28 policiais militares que morreram no Piauí por complicações da Covid-19. De acordo com a diretoria de comunicação da PM, foram 115 policiais militares da ativa e 13 inativos (reserva remunerada). Cidadeverde.com

 

Anvisa autoriza Fiocruz a importar 2 milhões de doses da vacina de Oxford

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou no sábado (2) que aprovou um pedido de importação excepcional de 2 milhões de doses já prontas da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, conhecida como vacina de Oxford.

O pedido havia sido feito pela Fiocruz no dia 31 de dezembro, e foi aprovado pela agência na mesma data. A medida, no entanto, ainda não permite que a vacina seja aplicada.

Segundo a Anvisa, isso ocorrerá assim que houver registro da vacina ou aval para uso emergencial, o que ainda não foi solicitado. A Fiocruz pretende fazer o pedido nos próximos dias.

No ofício enviado à agência para importar as 2 milhões de doses, a Fiocruz alega como objetivo tentar antecipar o início da vacinação no Brasil com esse imunizante para ainda neste mês. Atualmente, a vacina de Oxford é a principal aposta do governo brasileiro para a imunização contra a doença.

Na prática, a estratégia iniciaria com essas doses iniciais, importadas, enquanto a Fiocruz, que tem uma parceria com a AstraZeneca, começaria a produção das demais 100 milhões de doses previstas em acordo com a farmacêutica -e cujo início da entrega é previsto para fevereiro, com a conclusão ao longo do primeiro semestre.

A informação do pedido feito à Anvisa foi divulgada inicialmente pela revista Veja, e confirmada pela Folha. No mesmo documento, a fundação informa que deve entrar com pedido de aval para uso emergencial da vacina na próxima semana.

Segundo fontes que acompanham o processo, a articulação para tentar antecipar a obtenção de doses da vacina de Oxford começou ainda no início de dezembro. Inicialmente, a AstraZeneca informou que haveria disponibilidade de 1 milhão de doses. Recentemente, porém, foi feito o acerto para possível entrega de 2 milhões de doses -o que dependia do aval da Anvisa.

"Com importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no mês de janeiro. [...] Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o quantitativo de 2 milhões de doses a serem entregues em janeiro", informava o ofício enviado pela Fiocruz à Anvisa, e assinado pelo presidente em exercício da fundação, Mario Santos Moreira.

Em nota em que divulgou o aval, a Anvisa informa que, como se trata de uma importação de vacina que ainda não foi aprovada, a entrada no país deve seguir algumas condições estabelecidas pela agência.

"A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país. Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto. Na solicitação recebida pela Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro", diz a Anvisa.
Segundo a agência, as vacinas devem ser entregues pelo Serum Institute of India, parceiro tecnológico da Fiocruz e um dos centros de produção da vacina de Oxford.

Essa é a segunda vez que a Anvisa aprova um pedido de importação excepcional de vacinas contra a Covid. Em outubro, a agência aprovou um pedido semelhante feito pelo Instituto Butantan para importar 6 milhões de doses de vacinas da empresa chinesa Sinovac, que tem uma parceria com o laboratório paulista.

Naquela ocasião, no entanto, a aprovação levou cerca de um mês para ocorrer –o que levou a críticas do Butantan de que havia demora da Anvisa para fazer a análise. A agência alegou então que faltavam dados no pedido que havia sido enviado pelo instituto.
A situação acirrou na época a guerra política em torno da vacina, disputa que colocou nos últimos meses o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador paulista João Doria (PSDB) em lados opostos.

Em nota, a Anvisa diz que a autorização do pedido de importação excepcional dada à Fiocruz "é semelhante a outros já analisados e autorizados pela Anvisa, e demonstra a prioridade da agência no tratamento de todos os processos que tratam de produtos para o enfrentamento da Covid-19".

Na sexta (1º), a Anvisa informou que finalizou a análise de dados já enviados pela Fiocruz e a AstraZeneca sobre a eficácia e segurança da vacina.

Os dados foram enviados por meio do processo de submissão contínua, o qual permite envio antecipado de documentos até que haja pedido de registro da vacina, um dos tipos de aval para que ela possa ser aplicada no país.

A Fiocruz já divulgou que, além do pedido para uso emergencial, pretende entrar com pedido de registro da vacina até o dia 15 de janeiro.

Rio seguirá plano federal e pode vacinar em janeiro, diz Paes

Rio de Janeiro"Com uma das piores taxas de mortalidade por Covid-19 no Brasil, o Rio de Janeiro seguirá o plano nacional de imunização e deve começar a vacinar seus habitantes em janeiro, segundo os governantes do estado e da capital.

O cronograma foi anunciado neste domingo (3) em encontro do novo prefeito carioca, Eduardo Paes (DEM), com o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC).

Segundo Paes, o Rio acompanhará o ritmo que será divulgado nesta segunda (4) pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A Anvisa, até aqui, ainda não deu aval para que nenhuma das vacinas já aplicadas em outros países seja usada no Brasil. No sábado (2), aprovou pedido da Fiocruz, que é baseada no Rio, para importar 2 milhões de doses do imunizante de Oxford.

O Ministério da Saúde entregou ao Supremo Tribunal Federal um documento com o plano nacional de vacinação contra o coronavírus, mas o texto não estipulava uma data para o início da imunização.

Castro disse que o Rio estaria "100% preparado" caso a campanha de vacinação começasse nesta semana. Disse também que, "se Deus quiser, estamos entrando na fase final" da pandemia e que, "até o meio do ano, a gente vai ter vida normal para a população, graças à vacina".

Paes afirmou que a imunização pode começar no dia 20 de janeiro, o que seria "uma bela homenagem a são Sebastião", padroeiro da cidade. A data chegou a ser ventilada pela pasta federal da Saúde, mas ainda não foi confirmada.

A ideia, segundo as autoridades, é começar a campanha priorizando vacinando 2,6 milhões de cariocas. Seria a primeira de quatro etapas, que prevê atingir profissionais de saúde, pessoas a partir de 75 anos ou que vivam em asilos, indígenas e quilombolas.
Até sábado (2), a capital acumulava 166 mil casos e 15 mil mortes, segundo a Monitora Covid, ferramenta da Fiocruz.

O Rio ganhará 150 leitos na rede particular, sendo 50 na UTI, e por eles a prefeitura pagará uma diária de R$ 2.400. Também abrirá 193 leitos municipais. A cidade tem cerca de 1.800 vagas para tratar a Covid.


Fonte: Folhapress



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