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Auxílio emergencial: cronograma de saque em espécie começa nesta segunda (27)

O benefício de R$ 600, pagos a trabalhadores de baixa renda afetados pela pandemia de coronavírus, o auxílio emergencial poderá ser sacado em dinheiro a partir desta segunda-feira (27). A retirada em espécie ocorrerá de forma escalonada de acordo com o mês de aniversário do beneficiados.
 
Nesta segunda, poderão se dirigir a uma agência da Caixa os nascidos em janeiro e fevereiro que tiveram o depósito do auxílio realizado em poupança digital da Caixa. Na terça (28), passa a ficar disponível retiradas para nascidos em março e abril; na quarta (29) para nascidos em maio e junho; na quinta (30) para quem faz aniversário em julho e agosto. Em maio, será a vez de os nascidos em setembro e outubro sacarem o benefício no dia 4; e os nascidos em novembro e dezembro, no dia 5.
 
O dinheiro poderá ser retirado sem a necessidade de cartão em casas lotéricas, caso elas estejam abertas, e em caixas eletrônicos. A Caixa ressalta que não é necessário retirar o dinheiro porque o dinheiro depositado na poupança digital pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, para pagamento de boletos e contas domésticas e para transferências ilimitadas para contas da Caixa, permitindo até transferências mensais gratuitas para outros bancos nos próximos 90 dias.
 
Confira o calendário de saques:
 
27 de abril: nascidos em janeiro e fevereiro
28 de abril: nascidos em março e abril
29 de abril: nascidos em maio e junho
30 de abril: nascidos em julho e agosto
4 de maio: nascido em setembro e outubro
5 de maio: nascidos em novembro e dezembro

Maioria da Câmara apoia fundo eleitoral contra pandemia

A maioria dos deputados já apoia a destinação dos R$ 2 bilhões reservados ao custeio das eleições municipais deste ano para ações de combate à pandemia do novo coronavírus, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Pelo menos 264 parlamentares afirmam que votariam a favor de projeto que alterasse a finalidade do fundo eleitoral diante da situação de emergência do País. Enquete feita pelo Estado nos últimos 20 dias mostra, ainda, que esse número pode ser maior, já que 94 deputados não foram encontrados para opinar.


A menos de seis meses para o primeiro turno das eleições, marcado para 4 de outubro, o adiamento do pleito não está definido. No Congresso, não há um debate oficial sobre a questão Já a proposta de transferir recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para a Saúde, que depende de maioria simples para ser aprovada, é objeto de 11 projetos de lei, apresentados desde março.

As propostas foram elaboradas por parlamentares de oito partidos - PL, PSL, PSDB, Novo, PDT, PROS, PSB e Avante - com base no caráter emergencial da medida, mas nenhuma foi pautada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele argumenta que a utilização do recurso bilionário está prevista na "PEC da guerra", aprovada por deputados e senadores neste mês.

A proposta de emenda à Constituição trata do uso de fundos, mas não cita o que paga campanhas eleitorais. Tanto que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), negou a inclusão dessa possibilidade no texto votado pelos senadores. Segundo ele, diante das medidas anunciadas pelo governo, avaliadas em R$ 568 bilhões, o uso do fundão não se faz necessário. Para Alcolumbre, que tem o apoio das cúpulas do Senado e da Câmara, o pedido é "demagogia".

Na divisão por partidos, o placar do Estado mostra que apenas as bancadas do Novo, do PV e do Patriota fecharam questão sobre transferir os recursos do fundo eleitoral para a crise do coronavírus. Mas em outras cinco bancadas esse apoio passa dos 60% - como Cidadania, PDT e PSDB.

Para a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), autora de projeto assinado por outros 15 parlamentares, a destinação do fundo eleitoral para o combate à pandemia ainda forçaria as campanhas a serem mais baratas. "Tanto a minha eleição como a do presidente Jair Bolsonaro foram possíveis sem dinheiro do fundo eleitoral. Está provado que uma pessoa consegue se eleger sem esse fundo. É um momento muito excepcional para a população e para o País e esse dinheiro pode fazer falta no combate ao coronavírus."

Em outros partidos, no entanto, há deputados que consideram que ainda não se chegou ao momento de definir uma mudança no uso do fundo. "Sinceramente, não sei como, no meio de uma confusão como essa, ainda tem deputado que consegue pensar em eleição. Nós, da bancada do PCdoB, não discutiremos esse tema enquanto houver estado de emergência. O foco, agora, é tentar encontrar saídas para o País", disse a líder do partido, Perpétua Almeida.

No PT, 6 disseram ser a favor, 8 são contra, 31 deputados não quiseram responder e 8 não foram encontrados. "Temos outras maneiras de financiar o combate ao coronavírus. Isso é desculpa para a volta do financiamento de campanha com dinheiro privado", afirmou o deputado Zé Carlos (PT-MA).

Inconstitucionalidade

O advogado e professor de Direito Eleitoral do Mackenzie Alberto Rollo afirmou que qualquer mudança nas regras eleitorais feita a menos de um ano de antecedência do pleito pode ser considerada inconstitucional. "E não apenas por isso, mas também porque viola o princípio da democracia, na medida em que sem dinheiro não tem eleição."

Desde 2016, na esteira da Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento de que doações de empresas de campanha estão vetadas.

A volta desse tipo de financiamento, com consequências expostas pela Lava Jato, é criticada por alguns parlamentares, mas defendida por outros. O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) afirmou que abriria mão do fundão caso a doação de empresas seja tornada válida novamente. Já o Subtenente Gonzaga (PDT-MG) se posicionou contra, mesmo com redução do financiamento público de campanha.

Para o cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV-SP, se os recursos do fundo eleitoral forem transferidos para a área da Saúde, com objetivo de serem usados em ações de combate à pandemia causada pelo novo coronavírus, não haverá tempo para se construir uma alternativa de financiamento.

"O debate é complexo, pois enfrentar a covid-19 exige mobilizar todos os recursos possíveis", avaliou o cientista político. Ele ressaltou, no entanto, que não se faz eleição sem dinheiro. "O melhor seria encontrar um meio-termo. Gastar menos com a eleição e usar os recursos economizados no combate ao vírus", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

Bolsonaro: Moro exigiu vaga no STF para aceitar troca na PF

O presidente Jair Bolsonaro declarou que Sérgio Moro, então ministro da Justiça e Segurança Pública, condicionou à exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, a uma indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro.

Valeixo foi exonerado nesta sexta-feira, 24, levando Moro a pedir demissão e acusar Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. Moro era um dos cotados para vaga no STF, indicação que cabe ao presidente da República.

"Me desculpa, mas não é por aí", declarou Bolsonaro no Palácio do Planalto ao relatar o suposto pedido de Moro para exonerar Valeixo só em novembro depois de indicá-lo para o STF. "Reconheço as suas qualidades em chegando lá, se um dia chegar, pode fazer um bom trabalho, mas eu não troco. E, outra coisa, é desmoralizante para um presidente ouvir isso."

Bolsonaro negou que tenha pedido para Moro brindá-lo na Polícia Federal ou proteger alguém da sua família, mas deixou claro que apelou para o chefe da pasta agir no órgão para investigar alguns casos, como o atentado da facada na campanha eleitoral e o porteiro que citou o presidente no assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco.

Matéria original

Ao lado de ministros, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que luta "contra o sistema" e rebateu na tarde desta sexta-feira o ex-ministro Sergio Moro (Justiça). Disse que "autonomia não é sinal de soberania" e que, como presidente, tem "poder de vetos em cargos chave."

Bolsonaro afirmou que confiava em Moro e que nunca esteve contra a Operação Lava Jato. E reforçou que as nomeações de seu governo não são feitas de forma partidária.

"Colocamos um ponto final nisso, poderosos se levantaram contra mim. Estou lutando contra o sistema. Coisas que aconteciam no Brasil não acontecem mais", disse o presidente, que completou ser isso sinal de sua coragem de ter montado um time de ministros técnicos. "Eu tenho o Brasil a zelar."

Sobre Moro, disse ainda: "Uma coisa é ter a imagem de uma pessoa, outra é conviver com ela." Bolsonaro admitiu que cobrou Moro pela investigação sobre a facada. "Nunca pedi para ele que a PF me blindasse onde quer que fosse."

O presidente disse não ter que pedir autorização para trocar um diretor da Polícia Federal. "Não tenho que pedir autorização para trocar um diretor ou qualquer outro que esteja na pirâmide hierárquica do executivo." Declarou que Moro se preocupou mais com caso Marielle Franco do que com Adélio Bispo, que o tentou matar com uma faca.

Bolsonaro lembrou da tentativa de assassinato que sofreu em Juiz de Fora (MG) e disse que Moro não esteve com ele durante a campanha eleitoral.

O presidente disse que Moro, como juiz da Lava Jato, era "um ídolo". Para Bolsonaro, Moro tem o compromisso com o seu ego. Relembrou do episódio do aeroporto, em 2017, quando o então juiz não lhe deu atenção no aeroporto de Brasília.

Ao anunciar sua demissão do Ministério da Justiça na manhã desta sexta-feira, Moro apontou fraude no Diário Oficial da União no ato de demissão de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal e criticou a insistência de Bolsonaro para a troca do comando do órgão, sem apresentar causas aceitáveis.

Moro afirmou que Bolsonaro queria ter acesso a informações e relatórios confidenciais de inteligência da PF. "Não tenho condições de persistir aqui, sem condições de trabalho." E disse que "sempre estará à disposição do país". A demissão de Moro foi antecipada pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (23).

Foto: reprodução TV Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que a saída de Moro é uma perda para o governo. "O Moro é um cara muito bom e excepcional. Eu acho que ele vinha fazendo um bom trabalho. Mas relação é relação, né", disse. "Não é bom, mas vida que segue."
A ala militar do governo se sentiu traída e discute se segue dando apoio ao governo depois do desembarque do ex-juiz da Lava Jato.
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) enxergaram crimes de Bolsonaro na fala de Moro.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chegou a pedir a renúncia de Bolsonaro. Parlamentares, um ministro do STF e entidades também criticaram a saída de Moro.

Em seu discurso pela manhã, Moro destacou a autonomia da PF nas gestões do PT, mesmo com "inúmeros defeitos" e envolvimentos em casos de corrupção. Relembrou ainda promessa de "carta branca" recebida pelo então presidente eleito Bolsonaro, em 2018, para nomear todos os assessores, inclusive na Polícia Federal.

Moro já havia pedido demissão a Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (23), quando foi informado pelo presidente da decisão de demitir Valeixo. O ministro avisou o presidente ali que não ficaria no governo com a saída do diretor-geral, escolhido por Moro para comandar a PF.

A exoneração foi publicada como "a pedido" de Valeixo no Diário Oficial desta sexta-feira, com as assinaturas eletrônicas de Bolsonaro e Moro. Mas o ministro não assinou a medida formalmente nem foi avisado oficialmente pelo Palácio do Planalto de sua publicação.

O nome de Moro foi incluído no ato de exoneração pelo fato de o diretor da PF ser subordinado a ele. É uma formalidade do Planalto.

"Fiquei sabendo pelo Diário Oficial, não assinei esse decreto", disse o ministro. O agora ex-ministro disse que isso foi algo "ofensivo" e que "foi surpreendido". "Esse último ato foi uma sinalização de que o presidente me quer fora do cargo."

Moro topou largar a carreira de juiz federal, que lhe deu fama de herói pela condução da Lava Jato, para virar ministro. Ele disse ter aceitado o convite de Bolsonaro, entre outras coisas, por estar "cansado de tomar bola nas costas".
Tomou posse com o discurso de que teria total autonomia e com status de superministro. Desde que assumiu, porém, acumulou uma série de recuos e derrotas.

Moro se firmou como o ministro mais popular do governo Bolsonaro, com aprovação superior à do próprio presidente, segundo o Datafolha.

Pesquisa realizada no início de dezembro de 2019 mostrou que 53% da população avaliava como ótima/boa a gestão do ex-juiz no Ministério da Justiça. Outros 23% a consideravam regular, e 21% ruim/péssima. Bolsonaro tinha números mais modestos, com 30% de ótimo/bom, 32% de regular e 36% de ruim/péssimo.

 

Fontes: Folhapress e Estadão Conteúdo

Deputado Marden Menezes lamenta a saída do Ministro da Justiça Sérgio Moro

Lamentável a saída do Ministro da Justiça Sérgio Moro, cuja conduta, até o momento, tem sido inabalável. Infelizmente, agrava-se a crise política no país e deixa claro que o atual Presidente da República segue um rumo semelhante ao dos seus antecessores. O país, que foi exaurido com o lulopetismo, agora enfrenta outro momento crítico, de muitas dúvidas e incertezas. O grande desafio é encontrar um caminho que não passe pelos graves erros vivenciados nos últimos governos e no atual.

BR-222 é incluída no pacote de obras Pró-Brasil, anuncia o senador Marcelo Castro

O senador Marcelo Castro (MDB) anunciou na noite de quinta-feira (23) que a BR-222, sonho do presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Filho, foi incluída no pacote de obras Pró-Brasil, que acaba de ser anunciado pelo Governo Federal como forma de estimular a criação de empregos no país.

"Conversei com o presidente do DNIT, general Santos Filho, e ele me garantiu que a BR-222 vai ser incluída entre as obras do Pró-Brasil", disse o senador piauiense.

Os investimentos públicos do Pró-Brasil serão coordenados pelo ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Neto. O governo pretende investir R$ 30 bilhões ao longo de três anos na conclusão ou prosseguimento de 70 obras públicas pelo Brasil. O dinheiro é do orçamento do Ministério da Infra-estrutura.A BR-222 é importante para três Estados: Piauí, Ceará e Maranhão, integrando o Meio-Norte do Brasil. Atualmente, alguns trechos da rodovia foram duramente afetados pelas enchentes e um deles chegou a romper no Maranhão. Meionorte.com



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