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Pelé deverá ficar internado em Paris por mais um ou dois dias, informa assessoria

Pelé deverá ficar mais um ou dois dias internado em um hospital de Paris, na França, onde passou a quarta-feira após se sentir mal durante a madrugada. Ele estava em um hotel e foi levado para o hospital às pressas, por causa de preocupações com o estado de saúde do Rei do Futebol. 

Pelé foi diagnosticado com infecção urinária, que já teve outras vezes. Está sendo tratado à base de antibióticos e, de acordo com informações de sua assessoria pessoal, em contato com o Estado, passa bem. Mas a alta médica está descartada nesse momento. Pele vai dormir no hospital e ficará mais 24 horas em observação.

Da França, Pelé viajaria direto para os Estados Unidos. Ele não voltaria para o Brasil. Em sua agenda, ele e Tite, técnico da seleção brasileira, fariam uma palestra em evento na cidade de Boston. Após os problemas clínicos em Paris, a viagem para os Estados Unidos pode não acontecer mais. Sua assessoria não soube confirmar se ele cumpriria a agenda. "Saberemos isso amanhã (hoje)", informou. Assim, não está descartado seu retorno ao Brasil.

Em Paris, Pelé se encontrou na terça-feira com Kylian Mbappé, jogador do PSG e da seleção francesa campeã do mundo na Rússia. Ele é um dos jogadores mais novos a ganhar a competição da Fifa e também a fazer gol em final. Pelé conheceu o garoto e seus pais e disse a ele que não precisava sair de Paris para ser eleito o melhor do mundo. "Eu fui sem deixar de jogar no Santos", disse Pelé. 

Durante a manhã, a imprensa francesa divulgou que Pelé havia sido diagnosticado com uma crise de tetania, que se caracterizada por formigamento e adormecimento das extremidades do corpo, além de contrações musculares intermitentes, acompanhadas de tremores, paralisias e fortes dores musculares. Ela poderia ter sido causada por problemas gastrointestinais ou ainda pela pouca presença de sais de cálcio no organismo. A assessoria de Pelé não confirmou essa informação.

Por Robson Morelli
Estadão Conteúdo

Escola Judith Alves Santana realiza entrega de Carteiras de Identificação Estudantil

Hoje foi concluído a entrega das Carteiras de Identificação Estudantil que faz parte do sistema Mobieduca.Me, sistema de monitora a frequência, bullying e ocorrências pedagógicas dentro do ambiente escolar.

A identificação estudantil é de suma importância para dar mais segurança e controle na entrada e saída do aluno da escola. O pai do aluno é alertado via mensagem de texto quando o este não comparece, o que agiliza nosso controle de faltas e contato com as famílias, bem como as ocorrências que porventura venham a ocorrer, a família recebe em tempo real também via mensagem de texto no celular.

"Trabalhamos sempre buscando oferecer uma educação holística, que busca trabalhar a comunidade escolar em todos os aspectos e buscando projetos, programas e parcerias que visem potencializar nosso trabalho. Segue alguns registros da entrega em sala de aula" relatou o Diretor Rodrigo Santos.

Registro do aniversário da Drª Roselane Souza, na Casa do Lago

Registro do aniversário da Drª. Roselane Castro Souza, (CLÍNICA NUCLEO DIAGNÓSTICOS), que foi realizado no último sábado dia 30 de março com uma super feijoada assinada por Cínthia Resende. A linda festa aconteceu na Casa do Lago, no açude Caldeirão, (um lugar lindo para encontros felizes). Vida longa, saúde e sucesso! Fonte e fotos : Coluna do Dideka!

02 de Abril | Dia Mundial de Conscientização do Autismo

22 de Abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.

Os transtornos do espectro autista (TEA), como o próprio nome sinaliza, englobam uma série de diferentes apresentações do quadro, que têm em comum:

• Maior ou menor limitação na comunicação, seja linguagem verbal e/ ou não verbal; 
• Na interação social; 
• Comportamentos caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses.

Neste spectro o grau de gravidade varia desde pessoas que apresentam um quadro leve e com total independência e discretas dificuldades de adaptação (por exemplo, autistas de alto funcionamento, síndrome de Asperger) até aquelas que serão dependentes para as atividades de vida diárias (AVDs), ao longo de toda a vida. 

O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, terapias e medicamentos e é claro, muito amor podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.

Após o diagnóstico, os pacientes devem fazer uma série de tratamentos e habilitação/reabilitação para estimulação das consequências que o autismo implica, como dificuldade no desenvolvimento da linguagem, interações sociais e capacidades funcionais. Essas características demandam cuidados específicos e singulares de acompanhamento ao longo das diferentes fases da vida. Conversamos com a jornalista Mariana Caminha sobre enfrentar uma rotina de terapias e barreiras, como foi a descoberta e como é sua vida com seu filho Fabrício Caminha.

Confira:

Como foi a descoberta de um filho autista?

Tivemos o diagnóstico do Fabrício quando ele tinha 3 anos de idade, mas a desconfiança veio um ano antes, quando nos mudamos de Londres para Brasília. Ao matriculá-lo na escolinha, a diferença entre ele e os amiguinhos era gritante. Fabrício não falava nada e não parecia estar interessado em nada ao seu redor. Quem nos deu a primeira luz amarela foi a professora. Experiente, ela sabia que aquele comportamento não era comum entre crianças da idade do Fabrício. Depois de uma reunião entre nós, pais, e a escola, decidimos buscar um neuropediatra.

O que você sabia sobre essa condição antes de vivê-la?

Absolutamente nada. Nada mesmo. Hoje, isso me preocupa porque sou jornalista (e nunca havia deparado com o assunto) e também professora. Dei aulas em (excelentes) escolas particulares de Brasília por anos e nunca, nunca, recebi treinamento ou informação sobre como lidar com crianças atípicas, com algum tipo de deficiência. Precisei ter um filho autista para me sensibilizar quanto à neurodiversidade, para trabalhar a tolerância, a flexibilidade, a compaixão. Hoje, olhando para trás, vejo sinais do autismo no Fabrício ainda bebê. Ele sempre foi autista. A informação poderia ter me ajudado em uma intervenção ainda mais precoce.

Quais são as dificuldades de desenvolvimento apresentadas pelo seu filho por conta do autismo e como vocês o ajudam a vencê-las? 

A dificuldade enfrentada pela maioria das crianças autistas vai do comportamento à socialização, passando também pela fala e linguagem. O Fabrício foi falar aos 4 anos de idade, depois de adotarmos uma espécie de língua de sinais. Os gestos o ajudaram a entender o conceito de comunicação, e a partir desse "clique" tudo fluiu melhor. O comportamento é trabalhado constantemente dentro da terapia ABA (Applied Behaviour Analysis), uma linha muito difundida nos Estados Unidos. A socialização continua sendo um dos pontos mais difíceis de ser trabalhados, principalmente porque só socializamos com os outros porque há um interesse genuíno em fazê-lo. E quando a pessoa simplesmente se basta no próprio mundo que criou? Nossa família abraçou a causa e trabalha junto para que a vida do Fabrício seja mais funcional e leve. Mas isso não é fácil, porque todas as nossas atitudes devem ser, digamos, pensadas comportamentalmente, de modo a não reforçar comportamentos inadequados. Lidar com o diferente não é fácil, mas acredito que com informação o processo fica bem mais natural. Todos os anos, por exemplo, ao começar a escola em uma nova turminha, distribuo entre os pais uma espécie de "cartilha" sobre o Fabrício. São informações simples sobre ele, algo bem lúdico que pode servir de gancho para que os pais falem com os filhos, coleguinhas do Fabrício. É claro que as crianças perceberão a diferença, então por que não abrir o jogo e tratar do assunto de forma natural? A resposta que temos é sempre emocionante. Nunca passei por uma situação de discriminação. Pelo contrário, os pequenos o ajudam em tudo, o protegem. É lindo.

Que tipo de vitórias você tem a contar - dele e de toda a família?

Quando se tem um filho autista, até as coisas mais simples ganham status de vitória. Posso dar alguns exemplos da nossa experiência: a primeira vez que o Fabrício pediu desculpas (espontaneamente, após levar uma bronca); a primeira vez que chamou um amiguinho para brincar; uma vez que, em uma loja de brinquedos, lembrou do irmão e me pediu para comprar um presente para o Santiago; quando conseguimos que vestisse uma camiseta que, por razão desconhecida, ele tinha pavor; quando aceitou experimentar uma comida nova; quando se desfraldou... Muitas dessas coisas que citei passam despercebidas para pais de crianças típicas, porque elas aprendem mais facilmente, por imitação, com mais leveza. Ter um filho autista é ter a certeza de que o trabalho nunca acabará. Mas ao mesmo tempo, e isso é muito louco, sinto que conviver com o meu filho, que possui uma mente tão diferenciada, é quase um privilégio. É assim que me sinto o tempo todo: angustiada e maravilhada.



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