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Brasil vence a Venezuela por 3×0 na estreia da Copa América

Na noite deste domingo (13), a Seleção Canarinho encarou a Venezuela na Arena Mané Garrincha, ditou o ritmo da partida do início ao fim e venceu por 3 a 0, com gols de Marquinhos, Neymar e Gabi. O resultado coloca o Brasil na liderança no Grupo B, com três pontos. Os comandados do técnico Tite voltam a campo pela Copa América na quinta-feira (17), contra o Peru, no Nilton Santos.

O jogo

A Seleção Brasileira dominou a Venezuela na etapa inicial, pressionando e mantendo o rival no campo de defesa desde os primeiros instantes da partida na Arena Mané Garrincha. O período terminou 1 a 0 para o Brasil, mas poderia ter sido bem mais.

Logo aos sete minutos, Neymar cobrou escanteio fechado, Richarlison se antecipou e desviou de cabeça. Gabriel Jesus apareceu, mas não conseguiu alcançar a bola. Logo em seguida, aos nove, Richarlison finalizou de perna esquerda e só não abriu o placar porque Graterol realizou grande defesa.

Antes do primeiro gol brasileiro, Militão, aos 10, e Danilo, aos 19, por pouco não inauguraram o placar. Até que, na marca dos 22 minutos, Neymar cobrou escanteio, a bola desviou na defesa venezuelana e sobrou para Marquinhos completar para o fundo das redes.

O terceiro por pouco não aconteceu aos 29 minutos, quando Militão conseguiu lindo lançamento para Neymar, que dominou com categoria, balançou para cima da marcação e chutou rasteiro. A bola tirou tinta da trave de Graterol.

A Canarinho seguiu com a mesma postura na etapa final: no ataque. Já aos sete  minutos, Gabriel Jesus tabelou com Éverton Ribeiro e chutou cruzado. Neymar deu um carrinho e quase conseguiu alcançar a bola.

Mas o segundo gol do Brasil foi questão de tempo. Aos 16, Danilo sofreu falta dentro da área. Pênalti para o Brasil. Neymar, com a categoria de sempre, deslocou o goleiro Graterol e anotou o segundo verde e amarelo.  

Mais tarde, aos 37, quase uma pintura em Brasília. Neymar recebeu na esquerda, arrancou, tabelou com Gabi, invadiu a área e finalizou buscando o cantinho direito. A bola saiu pela linha de fundo.

Só que a Seleção queria mais. Na marca dos 43, Neymar recebeu na esquerda, limpou Graterol e cruzou na primeira trave. Gabi escorou com o peito para o fundo das redes e deu números finais ao placar da Arena Mané Garrincha.

Brasil: Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Renan Lodi (Alex Sandro); Casemiro, Fred  (Fabinho) e Lucas Paquetá (Everton Ribeiro); Neymar, Richarlison (Gabi) e Gabriel Jesus (Vinicius Júnior).

 

Fonte: CBF

Morre aos 80 anos Marco Maciel, vice-presidente da República nos dois mandatos de FHC

Morreu na madrugada neste sábado (12), aos 80 anos, em Brasília, Marco Maciel, vice-presidente da República durante os oito anos de mandato de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002 e ex-senador.

A informação foi confirmada à reportagem por familiares. Ele estava internado em um hospital da capital federal. Políticos, como o ex-ministros Ciro Gomes (PDT-CE) e Mendonça Filho (DEM-PE), lamentaram a morte do político.

"Homem decente e de espírito publico, dignificou as melhores tradições pernambucanas na política brasileira. Meus sentimentos à família e amigos", disse Ciro. "Falar de Marco Maciel é falar de uma história de honradez, de trabalho em defesa do país e dos valores democráticos. Conciliador, foi um homem público que simboliza a seriedade, a honestidade, o trabalho, a integridade e a simplicidade", afirmou Mendonça Filho.

Desde 2014, Maciel sofria do mal de Alzheimer. Segundo familiares, ele recuperou-se da Covid-19 após período de internação em março, mas retornou ao hospital em decorrência de uma infecção. Morreu de falência múltipla dos órgãos. Maciel deixa mulher e três filhos. O enterro está previsto para a tarde deste sábado, em Brasília. Maciel fez parte da geração de políticos conservadores que se projetaram nacionalmente sob a ditadura militar.

Governista desde o golpe de 1964, o político filiado ao DEM só passaria à oposição em 2003, com a posse do presidente Lula. Nascido em 1940, no Recife, Maciel defendeu desde a juventude um ideário liberal que o colocava na contramão da política estudantil. Em 1963, aluno de direito, presidiu a União dos Estudantes de Pernambuco, que lhe deu uma tribuna de onde criticava o governo do presidente João Goulart e do governador de seu estado natal, Miguel Arraes, ambos apoiados por forças de esquerda.Nesse ano, perdeu a disputa pela presidência da UNE (União Nacional dos Estudantes) para José Serra, dirigente da UEE (União Estadual dos Estudantes de São Paulo).

Depois do golpe, Serra deixaria o Brasil exilado e Maciel daria início a uma bem-sucedida carreira política. Antes de testar sua popularidade nas urnas, Maciel foi secretário-assistente do governador Paulo Guerra, nomeado pelo novo regime para substituir Arraes.

Com a experiência acumulada no executivo, elegeu-se deputado estadual em 1966, pela Arena (Aliança Renovadora Nacional), o partido que dava sustentação à ditadura.Na legislatura seguinte, Maciel já estava em Brasília, para exercer o mandato de deputado federal.

Reeleito em 1974, se tornaria, três anos depois, presidente da Câmara dos Deputados, posição em que viveria um episódio desabonador para sua biografia.

Em abril de 1977, pouco mais de um mês após a posse de Maciel no cargo, o presidente Ernesto Geisel fechou provisoriamente o Congresso com o objetivo de implementar reformas que vinham sendo barradas pela oposição consentida, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro).O objetivo das medidas, que ficaram conhecidas como o "pacote de abril", foi garantir a hegemonia da Arena e, assim, na perspectiva do governo, dar prosseguimento ao projeto de distensão política.

O Congresso ficou fechado por duas semanas e, nesse período, o Executivo legislou com a colaboração do presidente da Câmara. Em declaração posterior, Maciel diria em sua defesa que "poderia ter sido pior" se ele e o então presidente do Senado, Petrônio Portela, também da Arena, não tivessem negociado com os militares.

Em depoimento aos historiadores Maria Celina D'Araujo e Celso Castro para o livro "Ernesto Geisel", o general cita Maciel como um dos que cooperaram com o governo. "Nós nos reunimos nos dias da Semana Semana Santa no Riacho Fundo, tivemos muitos debates e por fim fomos redigindo a lei."

Em "A Ditadura Encurralada", Elio Gaspari diz que, enquanto o Congresso estava com as atividades suspensas, Maciel "despachava no Gabinete Civil e cruzava suas salas carregando pastas de papelão de cujo interior transbordavam tiras de documentos com pedaços da legislação estripada na produção da nova ordem política e eleitoral".

A recompensa pela fidelidade ao governo veio no ano seguinte, quando Geisel o nomeou governador de Pernambuco, posto que assumiu em 1978. Com o fim do bipartidarismo, em 1979, foi um dos articuladores do PDS (Partido Democrático Social), herdeiro da base arenista.

Nessa legenda elegeu-se senador no pleito de 1982 e, já a partir do ano seguinte, passou a articular sua pré-candidatura à sucessão do presidente João Baptista Figueiredo. Como o PDS tinha maioria absoluta no Colégio Eleitoral, acreditava-se que quem vencesse a disputa interna no partido seria presidente.

Depois da derrota da emenda constitucional que reintroduzia a eleição direta, no entanto, Paulo Maluf emergiu como candidato, rachando o partido, e Maciel aderiu ao grupo dissidente Frente Liberal, que ajudou a eleger Tancredo Neves, do PMDB, no Colégio Eleitoral.

No governo José Sarney, o vice que assumiu com a morte de Tancredo antes da posse, Maciel foi ministro da Educação e, em 1986, chefe do Gabinete Civil, de onde fez a ponte entre o governo e o Congresso.

Em 1987 voltou ao Senado e se dedicou a defender uma pauta conservadora na Assembleia Nacional Constituinte. Sem chance de se firmar como pré-candidato à Presidência em 1989, Maciel apoiou o correligionário Aureliano Chaves no primeiro turno e fez campanha para Fernando Collor no segundo.

No início de 1991, assumiu a liderança do governo Collor no Senado, posição onde ficaria até setembro do ano seguinte, quando já estava evidente que o presidente seria afastado devido ao processo de impeachment. Após um hiato de poucos dias na oposição, Maciel voltaria às hostes do governo, agora apoiando Itamar Franco, o vice que foi catapultado à chefia do Executivo depois do afastamento de Collor.

Em 1994, ao defender que seu partido não lançasse candidato na eleição presidencial, desempenhou papel importante na costura do acordo entre o PFL e o PSDB, que resultou na eleição do tucano FHC.

O acordo pressupunha que o PFL indicaria o nome do vice na chapa. Maciel, que seria uma opção natural, foi vetado pelo PSDB pelo temor de que seu forte vínculo com a ditadura fosse explorado na campanha. Maciel só foi admitido na chapa depois que o escolhido, o senador alagoano Guilherme Palmeira, foi envolvido em denúncias de favorecimento a uma empreiteira.
O passado governista de Maciel foi efetivamente usado pelo candidato Lula contra a chapa encabeçada por FHC, que acusou o golpe, escondendo Maciel nos programas do horário eleitoral gratuito na televisão.

No governo, a partir de 1995, Marco Maciel conferiu importância à vice-presidência, posto que usava, com eficiência, para fazer articulações políticas. Em 2002 voltou ao Senado, mas em 2010, já filiado ao DEM, não conseguiu se reeleger naquela que seria a sua primeira derrota eleitoral desde que perdeu a UNE para Serra.

Deixou a vida pública com um patrimônio declarado tão magro quanto sua figura longilínea (pouco mais de 60 quilos distribuídos em 1,87 m). Autor de obras sobre a política brasileira contemporânea, Maciel foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2003 para integrar o chamado "grupamento dos expoentes", formado por personalidades que não se destacam necessariamente por seus escritos.


Fonte:Folhapress

Presidente lidera motociata em SP; Doria fala em multa

O presidente Jair Bolsonaro confirmou participação nesta sábado, 12, na capital paulista, de uma motociata em apoio ao seu governo. A manifestação foi organizada por integrantes de clubes de tiro e de motociclismo do interior de São Paulo e de Estados vizinhos. O ato foi divulgado também por parlamentares da base aliada ao presidente e grupos que, em São Paulo, vinham organizando protestos contra o governador João Doria (PSDB).

O ato deve ter início por volta das 10h, saindo do Sambódromo do Anhembi, na zona norte, e seguindo pela Marginal do Tietê até a Rodovia dos Bandeirantes. O trajeto prevê um percurso até o trevo do km 47, em Jundiaí, para então retornar à capital. Na cidade, o grupo seguirá até o obelisco do Ibirapuera. Antes do evento, Bolsonaro deve participar de uma cerimônia no Colégio Militar de São Paulo.

Durante o percurso, o painel eletrônico das rodovias, segundo apurou o Estadão, trará a seguinte mensagem: Use Máscara. Doria afirmou durante entrevista na quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, que caso Bolsonaro não use a proteção durante a motociata, será multado por desrespeito às normas sanitárias. "Ele será multado como qualquer outro cidadão que não usar máscara", afirmou. Nesta sexta, 11, pela manhã, o presidente respondeu questionando se Doria era o "doninho" de São Paulo.

Desde quarta-feira, 9, a capital paulista começou a receber integrantes de moto clubes paulistas, fluminenses, mineiros, sul-mato-grossenses e paranaenses. Muitos estão hospedados em hotéis próximos ao sambódromo, local da concentração. Em um desses hotéis, funcionários confirmaram ao Estadão o aumento da ocupação.

No último dia 28, Bolsonaro participou de ato similar, com grande público, no Rio de Janeiro, onde foi recebido pelo governador Cláudio Castro (PSC) e dividiu palanque com o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello - o episódio causou desgaste ao Exército, que decidiu não punir o general da ativa pela participação de ato político.

Em São Paulo, os motociclistas e atiradores começaram a convocar os atos nas redes sociais, mas com menor intensidade do que o evento no Rio. Levantamento feito com o programa Brandwatch, de análise de redes, mostra que, dois dias antes do ato do Rio, havia mais de 344 mil postagens sobre o evento; desta vez, até a quinta-feira passada, foram 31 mil publicações.

Um comerciante da zona sul da capital que, no começo do ano, entrou no radar da inteligência da Polícia Militar por causa de ameaças ao governador João Doria, também começou a convocar a população para a manifestação. Jackson Vilar (cujo nome de batismo é Jarkson), que também é pastor, passou a divulgar o evento como "Acelera para Cristo com Bolsonaro". Ele passou a cadastrar participantes pela internet e divulgou um código Pix para receber doações. O gesto provocou críticas de motociclistas

O Estadão tentou contato com Vilar, que não respondeu. Ao confirmar que irá participar do ato, o comerciante terá de ficar na garupa: sua carteira de habilitação é categoria "B", que permite a condução apenas de automóveis. Vilar já foi indiciado por estelionato, em 2017, pelo 27º Distrito Policial (Ibirapuera).

A Polícia Militar paulista, que manteve conversas com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ao longo da semana, vai reforçar a vigília de pontes e viadutos por onde a motociata deve passar, para evitar que objetos sejam arremessados nos manifestantes. No fim do ato, no Ibirapuera, dois drones devem ser usados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para acompanhar o ato. Ao menos um carro de som deve ir ao local. Segundo informações da Secretaria Estadual da Segurança Pública, cerca de 6,7 mil policiais devem trabalhar no acompanhamento da manifestação.

Além do aparato formal, ostensivo, montado com pessoal do Comando Militar do Sudeste, das polícias Federal, Militar e Civil, o Bolsonaro terá ainda um reforçado esquema de segurança próxima. O GSI contará com cerca de 40 agentes usando motos, infiltrados entre os motociclistas manifestantes. Isso, sem contar com os batedores e os agentes do grupo regular da presidência.

 


Fonte: Estadão Conteúdo

Bolsonaro: Somos humanos e erramos, mas jamais errei por omissão

O presidente Jair Bolsonaro disse que, apesar de poder ter cometido erros no combate à pandemia de covid-19, "jamais errou por omissão". "Muitas vezes dói ouvir certas palavras, mas isso nos conforta porque somos humanos e erramos. Quantas vezes eu errei, mas jamais errei por omissão. Desde o início da pandemia, estive no meio de vocês, nas comunidades mais pobres de Brasília, criticado por isso. Poderia ter ficado no Palácio da Alvorada com todo o conforto do mundo, mas sempre preferi estar ao lado do povo", discursou nesta sexta-feira (11) durante cerimônia de entrega de casas em São Mateus (ES).

No evento, o presidente voltou a repetir que fez uso da cloroquina, remédio com ineficácia comprovada contra a covid-19 e que pode causar problemas cardíacos. "Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado que procurou remédio para esse mal. Tinha que aparecer alguma coisa", disse. Sobre a insistência em recomendar o uso do remédio comprovadamente ineficaz, Bolsonaro disse que não é "cabeça-dura", mas, sim, "perseverante".

O presidente também afirmou que não tem preço "ver a turma de verde amarelo ao nosso lado". Mais cedo, durante a chegada a Vitória (ES), o presidente cumprimentou, sem máscara, apoiadores e causou aglomerações. No desembarque no aeroporto da capital capixaba, Bolsonaro apareceu de surpresa em um voo da Azul Linhas Aéreas e tirou fotos ao lado de passageiros e tripulantes Nas redes sociais, circulam vídeos do encontro no avião em que o presidente é hostilizado com gestos obscenos e gritos de "fora, Bolsonaro".

"Esqueçamos os que nos atacam, aqueles que buscam o poder pelo poder. Nós queremos o poder para servir. Me orgulho do meu passado. Hoje, vocês têm um presidente que acredita em Deus, que é leal ao seu povo, que acredita nos militares e que nunca jogou fora das quatro linhas da Constituição", completou no discurso em São Mateus.

Bolsonaro esteve acompanhado do ex-senador e pastor Magno Malta e dos ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.


Fonte:Estadão Conteúdo

Lamentamos o falecimento do piripiriense Wellington Silva, 51 anos, mais conhecido como Ethin

Lamentamos o falecimento do piripiriense Wellington Silva, 51 anos, mais conhecido como Ethin.

Ethin era muito conhecido na cidade por suas brincadeiras. Ele morava com dois irmãos no bairro Estação, em Piripiri.

Segundo informações de amigos, a suspeita é que o mesmo morreu de COVID-19. Reporter10.com

Nosso sentimentos!



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