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Piripiri atinge sua menor taxa de transmissibilidade da Covid-19: 0,5.


Uma ótima notícia: o município de Piripiri atingiu sua menor taxa de transmissibilidade do Coronavírus: 0,5. O parâmetro de segurança de transmissão determinado pela OMS é de 1.0, portanto, a gestão municipal demonstra sinais de controle da transmissão da doença.

No final de junho essa taxa estava em 2,18. O Secretário de Saúde Almiro Mendes explica o que "no fim de junho 100 pessoas infectadas poderiam contaminar até 218 pessoas. Hoje, 100 pessoas infectadas podem infectar até 50 pessoas".

A quebra da corrente de transmissibilidade é um conjunto de ações: alta testagem, isolamento de casos positivados, um sistema de saúde organizado e eficiente, criação do Centro de Síndrome Gripal e criação do Centro Médico Dr. Eutrópio Monteiro deram mais agilidade e eficiência com a integração das ações.

Contudo o secretário alerta que "o vírus é letal. Ele continua infectando e o uso de máscaras, álcool em gel, afastamento social continuam extremamente necessários".

Estoque de 18 medicamentos usados contra a covid zera nos hospitais do Piauí

Um levantamento feito e divulgado pelo Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) mostra que está faltando pelo menos 18 medicamentos usados no tratamento da covid-19 em vários hospitais públicos. Enfrentam dificuldade as unidades de saúde: Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP), Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP), Hospital Universitário (HU), Hospital da Polícia Militar (HPM) e Hospital Getúlio Vargas (HGV). Veja aqui o relatório.

Entre os medicamentos com estoque zerado estão sedativos, antibióticos, anestésicos, relaxantes musculares, dentre outros. Muitos deles usados em pacientes internados em UTI.

O Fentanil, por exemplo, está desabastecido em cinco hospitais. É uma medicação indicada para dor e também serve para ser ministrado com outros anestésicos. Já o Cisatracúrio, que é um bloqueador neuromuscular, acabou em seis hospitais. Só o Hospital Universitário ainda tem estoque. Outro medicamento em falta é o Midazolam. Ele é usado para induzir o sono. O estoque zerou em quatro hospitais.

Alguns medicamentos, como o Fentanil, não são padrão do hospital e por isso não há no estoque. É o caso do HUT. O mesmo acontece com a Vasopressina, Cisatracúrio e Pancurônio no HILP e o Rocurônio no HU.

A situação é mais preocupante no HPM, que registra estoque zerado de 13 medicamentos, seguido de HGV (11) e MDER (8). O HUT está sem estoque de apenas dois medicamentos e o HU três.

Diante da situação, o CRM fez um alerta para as autoridades de saúde. “O Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí, preocupado com a escassez de medicamentos utilizados para sedação e anestesia durante a atual pandemia, vem alertar as autoridades competentes que tomem as imediatas providências, a fim de que sejam evitados os possíveis desfechos desfavoráveis aos pacientes”, disse a presidente Conselho Miriam Palha Dias.

Segundo a presidente, o desabastecimento atinge todo o país. “Em fiscalização recente de hospitais de Teresina, o CRM constatou que vários medicamentos já se encontram ausentes ou com pouco estoque nas farmácias dos hospitais fiscalizados. Faz-se necessária uma mobilização das autoridades competentes para buscar uma rápida solução, levando-se em consideração a interação entre os diversos segmentos, desde a cadeia produtiva até o armazenamento e o uso racional desses medicamentos”, afirmou.

Em nota, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que já deu entrada no processo de aquisição dos bloqueadores neuromusculares, porém, como se trata de um problema nacional de falta do produto no mercado, sem previsão de regularização, as empresas que fornecem os medicamentos para a FMS estão com dificuldade para adquirir o produto.

"No momento, o HUT tem o referido medicamento em estoque. Em casos de ausência de alguma droga, outras drogas similares ou do mesmo grupo são utilizadas com a mesma eficácia", disse a FMS.

Veja a nota na íntegra:

A FMS informa que já deu entrada no processo de aquisição dos bloqueadores neuromusculares, porém como se trata de um problema nacional de falta do produto no mercado, sem previsão de regularização, as empresas que fornecem os medicamentos para a FMS estão com dificuldade para adquirir o produto. No momento, o HUT tem o referido medicamento em estoque. Em casos de ausência de alguma droga, outras drogas similares ou do mesmo grupo são utilizadas com a mesma eficácia.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informou que está com um pregão eletrônico aberto para a aquisição dos medicamentos que estão em falta no mercado, mas até o momento somente uma empresa se cadastrou, e para fornecer apenas um dos medicamentos que compõem o “kit intubação” para tratamento de pacientes com covid-19. 

"O processo licitatório continua aberto para as demais empresas que estejam interessadas em participar", disse a Sesapi.

Ainda de acordo com a Secretaria, na busca por solução emergencial para a falta dos remédios que compõem o kit, a Secretaria também está cadastrada em uma Intenção de Registro de Preços do Governo Federal,  aberta para a compra das medicações que estão em falta no mercado nacional e internacional, devido o aumento da demanda por conta da pandemia da Covid-19, que dificulta a aquisição dos insumos no mercado farmacêutico.

"A Sesapi vem buscando, desde o primeiro momento, alternativas para compra dos remédios do chamado “kit intubação”, que inclui cerca de 20 medicamentos usados para procedimentos cirúrgicos e sedativos em UTIs. Alem do Piauí, vários estados brasileiros estão com dificuldade de manter os estoques dos produtos", informou a Secretaria.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informa que está com um pregão eletrônico aberto para a aquisição dos medicamentos que estão em falta no mercado, mas até o momento somente uma empresa se cadastrou, e para fornecer apenas um dos medicamentos que compõem o “kit intubação” para tratamento de pacientes com covid-19. O processo licitatório continua aberto para as demais empresas que estejam interessadas em participar. 

Na busca por solução emergencial para a falta dos remédios que compõem o kit, a Secretaria também está cadastrada em uma Intenção de Registro de Preços do Governo Federal,  aberta para a compra das medicações que estão em falta no mercado nacional e internacional, devido o aumento da demanda por conta da pandemia da Covid-19, que dificulta a aquisição dos insumos no mercado farmacêutico.

A Sesapi vem buscando, desde o primeiro momento, alternativas para compra dos remédios do chamado “kit intubação”, que inclui cerca de 20 medicamentos usados para procedimentos cirúrgicos e sedativos em UTIs. Alem do Piauí, vários estados Brás estão com dificuldade de manter os estoques dos produtos.

Medicamentos em falta por hospital, segundo o CRM:

HUT: 

  1. Fentanil 50mcg/ml 5ml* (medicação não é padrão da instituição de saúde, por isso não há em estoque)
  2. Cisatracúrio 2mg/ml
  3. Pancurônio 2mg/ml

HILP: 

  1. Ceftazidima 1g
  2. Vasopressina 20U
  3. Cisatracúrio 2mg/ml
  4. Pancurônio 2mg/ml

MDER: 

  1. Ceftazidima 1g
  2. Midazolam 50mg/10ml
  3. Dextrocetamina 50mg/ml
  4. Fentanil 50mcg/ml 5ml
  5. Atracurio 25mg/2,5ml
  6. Cisatracúrio 2mg/ml
  7. Pancurônio 2mg/ml 
  8. Suxametônio 100mg

NATAN PORTELA:

  1. Dopamina 50mg
  2. Midazolam 15mg/3ml
  3. Dextrocetamina 50mg/ml
  4. Fentanil 50mcg/ml 5ml 
  5. Atracurio 25mg/2,5ml 
  6. Cisatracúrio 2mg/ml
  7. Rocurônio 50mg

HU:

  1. Ceftazidima 1g
  2. Noradrenalina 4mg
  3. Rocurônio 50mg 

HPM:

  1. Ceftriaxona 1g EV
  2. Metilprednisolona 500mg
  3. Dopamina 50mg
  4. Heparina sódica 5000U/5ml
  5. Midazolam 15mg/3ml 
  6. Midazolam 50mg/10ml 
  7. Etomidato 2mg/ml
  8. Dextrocetamina 50mg/ml
  9. Fentanil 50mcg/ml 10ml 
  10. Fentanil 50mcg/ml 5ml
  11. Atracurio 25mg/2,5ml
  12. Cisatracúrio 2mg/ml
  13. Rocurônio 50mg

HGV:

  1. Oseltamivir 75mg
  2. Noradrenalina 4mg
  3. Dopamina 50mg
  4. Midazolam 50mg/10ml
  5. Etomidato 2mg/ml
  6. Dextrocetamina 50mg/ml
  7. Fentanil 50mcg/ml 10ml
  8. Fentanil 50mcg/ml 5ml
  9. Atracurio 25mg/2,5ml
  10. Cisatracúrio 2mg/ml
  11. Rocurônio 50mg

É possível, não certo, que vacina contra Covid-19 esteja disponível neste ano, diz desenvolvedora de Oxford

A possível vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19 pode estar disponível até o final deste ano, mas não há certeza de que isso vai acontecer, disse a principal desenvolvedora da vacina nesta terça-feira (21).

A vacina experimental, que foi licenciada pela AstraZeneca, produziu resposta imune em ensaios clínicos de estágio inicial, mostraram dados divulgados na segunda-feira, o que manteve as esperanças de que ela pode estar disponível até o final do ano.

"A meta do final do ano para ter a vacina disponível é uma possibilidade, mas não há absolutamente certeza sobre isso, porque precisamos que algumas coisas aconteçam", disse Sarah Gilbert à Rádio BBC.

Ela disse que é preciso demonstrar que a vacina funciona em testes em estágio avançado, que é necessária a fabricação de doses em larga escala e que os órgãos reguladores precisam licenciar a vacina rapidamente para uso emergencial.

"Todas essas três coisas têm que acontecer e se juntarem antes que possamos começar a ver uma grande quantidade de pessoas vacinadas", disse ela.

Os cientistas de Oxford esperam que 1 milhão de doses da potencial vacina sejam produzidas até setembro.

Embora o acordo com a AstraZeneca tenha dado a capacidade industrial para fazer isso, a menor prevalência do novo coronavírus no Reino Unido complicou o processo de provar a eficácia da vacina

Os testes em estágio avançado estão em andamento no Brasil e na África do Sul e devem começar nos Estados Unidos.

"O crucial é que tenhamos um número suficiente de pessoas expostas ao vírus que também tenham a vacina para que possamos ter um julgamento adequado sobre se ela evita a doença e permanece segura", disse John Bell, professor de Medicina da Universidade de Oxford, à BBC.

"Estamos esperançosos, particularmente por causa das baixas taxas de incidência no Reino Unido, de que os indivíduos recrutados no Brasil e na África do Sul serão, em última instância, capazes de fornecer os dados."

Ainda não há vacina aprovada contra a Covid-19 no mundo. Há cerca de um mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a da AstraZeneca é uma das principais candidatas, mas, nesta segunda, alertou que ainda há "um longo caminho a percorrer" na busca pela imunização.

.O resultado anunciado por Oxford – de que a vacina é segura e induz a produção de anticorpos – não permite ainda concluir de fato se uma pessoa exposta ao novo coronavírus (Sars-Cov-2) fica imune com a vacina. Isso porque a resposta imune foi medida em laboratório.

A fase 3, final, ainda está em andamento; ela é que irá determinar se há eficácia num grande número de pessoas. Os cientistas ainda não sabem, exatamente, o quanto de resposta imune é necessária para combater a doença.

Na segunda (20), além do anúncio de Oxford, também saiu o resultado preliminar de testes de uma vacina desenvolvida pela China e a chegada de uma carga de outra vacina chinesa a São Paulo.

Vacina de Oxford é segura e gerou resposta imune contra covid-19

Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciaram nesta segunda-feira (20) que conseguiram resultados positivos em uma vacina para covid-19. Essa vacina que está sendo desenvolvida pelos cientistas da Universidade de Oxford é a mais adiantada no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Testes também estão sendo realizados no Brasil pelo Instituto Butantan.

Segundo os cientistas, a vacina é segura e conseguiu induzir uma resposta imune ao vírus. Os cientistas informaram que após uma segunda dose da vacina, o efeito da imunização é reforçado.

Os resultados preliminares se referem às duas primeiras fases dos testes da imunização que foram realizados pela universidade. Na primeira e segunda fase dos testes, realizadas no Reino Unido, foram aplicadas as doses em 1.077 voluntários. Segundo os cientistas, a dose foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células “T” até 56 dias depois da administração da dose.

Também foi vista uma resposta por células T (células do sistema imune capazes de identificar e destruir outras células infectadas) 14 dias após a dose. Já os anticorpos, capazes de destruir o próprio vírus, foram identificados 28 dias após a aplicação da vacina. Os cientistas da Universidade de Oxford informaram que ainda vão ser necessários mais testes para confirmar se ela protege efetivamente contra infecções.

Liberação do registro

Essa vacina que está desenvolvida pelos cientistas da Universidade de Oxford é a mais adiantada no mundo, segundo a OMS, mas apesar disso, a previsão é que o seu registro seja liberado apenas em junho de 2021.

A demora é porque a vacina precisa passar por várias etapas até ser liberada. Agora ela está na fase onde humanos estão sendo testados em vários países, inclusive no Brasil. Ao todo 50 mil pessoas participam dos testes. Um dos centros que testa essa vacina é coordenado pela brasileira, a cientista Daniela Ferreira, no Instituto Butantan. Além dos testes em humanos, os cientistas estudam como a vacina vai se comportar.

Segundo o G1, o prazo de 12 a 18 meses para liberação é considerado um recorde, já que a vacina mais rápida já criada, foi a da caxumba e ela demorou 4 anos para poder ficar pronta. A OMS já informou que no mundo existem 163 vacinas registradas que estão sendo testadas, sendo que 23 estão na fase clínica, ou seja, já estão testando em humanas.

Fonte: gp1



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