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Ibuprofeno pode levar à infertilidade masculina, sugere pesquisa

Pesquisa feita na Dinamarca mostra que o uso de um anti-inflamatório comum, o ibuprofeno, pode levar à disfunção hormonal e à infertilidade em homens adultos jovens.

Ainda, o uso sem supervisão médica pode afetar a função de testículos, incluindo a produção de testosterona, atestam pesquisadores. O uso também pode deflagrar disfunção erétil e fadiga.

O estudo, publicado no "PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences)", teve como primeiro autor o neurologista David Møbjerg Kristensena, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

A pesquisa estudou a função do analgésico em 31 homens saudáveis entre 18 e 35 anos que utilizaram 600 mg de ibuprofeno diariamente por duas semanas.

No estudo, foram excluídos indivíduos com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30, com evidência de úlcera, sinais de disfunção de fígado ou disfunção renal para que não houvesse interferência no resultado.

Após análise, pesquisadores observaram que participantes desenvolveram uma condição conhecida como hipogonadismo -- em que testículos não produzem hormônios ou espermatozoides adequadamente. A disfunção normalmente surge em homens de meia idade.

A pesquisa soma-se ao corpo de evidências que alertam para os riscos do uso abusivo de analgésicos e anti-inflamatórios. O ibuprofeno, por exemplo, já foi associado ao risco aumentado de problemas cardíacos.

CAMPANHA JANEIRO ROXO – TODOS CONTRA A HANSENÍASE

Janeiro Roxo é o mês internacional de luta contra a hanseníase Sempre celebrado no último domingo de janeiro, o Janeiro Roxo reforça o compromisso de controlar a hanseníase, promover o diagnóstico e o tratamento corretos, além de difundir informações e desfazer preconceitos que tanto prejudicam o diagnóstico preventivo da doença. O tema da Campanha Nacional de 2018, escolhido pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) é “Todos contra a Hanseníase”. A Secretaria de Saúde de Piripiri, por meio das Equipes Estratégia Saúde da Família, NASF (Núcleo de Apoio a Estratégia Saúde da Família), PSE (Programa de Saúde na Escola), Superintendência de Atenção à Saúde e das Coordenações se empenharão na divulgação das ações que ocorrerão em todo o município no período de 22 a 31 de janeiro, para o enfrentamento da hanseníase.

Piauí registrou mais de 900 casos de hanseníase em 2017

Médico diz que preconceito faz com que pessoas escondam a doença (Crédito: Gabriel Paulino)

O número de novos casos de hanseníase cresceu no Piauí no ano de 2017. É o que mostra o Informe Epidemiológico de Hanseníase divulgado pela Supervisão de Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). Os dados apontam que, no ano de 2016, foram registrados 911 novos casos, já em 2017 esse número subiu para 935. Tais dados chamam a atenção para a campanha “Janeiro Roxo”, que alerta para a prevenção no combate à hanseníase.

Embora os dados de 2017 ainda sejam parciais, pois o relatório final só sai em março deste ano, eles mostram que cresceu o número de novos casos da doença. As idades em que a doença se manifesta com maior frequência está em maiores de 15 anos. Em 2016, foram notificadas 57 pessoas com menos de 15 anos, e 854 para idade com mais de 15 anos, somando um total de 911. Em 2017, até o momento, 66 para menores de 15 anos e 869 para idades acima de 15 anos, totalizando 935 casos.

De acordo com a classificação Operacional da Hanseníase, foi observado que nos dois anos apresentados a classificação Multibacilar predomina. Mostrando que existem focos da doença em atividade em todo o estado, assim como mostra também a necessidade de maior envolvimento dos serviços de saúde dos municípios em estratégias para o alcance do diagnóstico precoce da doença.

 

No Piauí, os municípios com maior incidência são Teresina e em seguida Parnaíba. Em 2016, Teresina registrou 329 casos, em 2017 esse número subiu para 385. Em comparação com os anos de 2016 e 2017, Parnaíba teve diminuição no número de casos registrados com 64 para 44. A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que lesiona os nervos periféricos e diminui a sensibilidade da pele. Geralmente, o distúrbio ocasiona manchas esbranquiçadas em áreas como mãos, pés e olhos, mas também pode afetar o rosto, as orelhas, nádegas, braços, pernas e costas.

Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés.

Preconceito ainda prejudica tratamento

O coordenador do departamento de Dermatologia do Hospital Getúlio Vargas, Jesuíto Dantas, explica que o preconceito faz com que muitos pacientes escodam a doença. "Existe uma grande dificuldade, até mesmo do profissional de saúde, em reconhecer e estudar a hanseníase. E existe ainda um certo preconceito em torno da doença, o paciente tende a esconder e sofre calado com a hanseníese. O Brasil tenta alcançar essa estratégia global para hanseníase que seria chegar a menos um caso a cada dez mil habitantes e no Piauí a gente está com 4,7 casos para cada dez mil habitantes. Uma média muito maior que a do Brasil”, analisa.

O tratamento para a hanseníase é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e é feito através de antibióticos. Com devido acompanhamento do especialista, o paciente pode realizar o tratamento em seis meses ou em 12 meses. O Brasil instituiu como meta 2021 para a erradicação da doença causada pelo bacilo Mycobacterum Leprae.

Meionorte.

Reeducação alimentar se torna mais fácil com acompanhamento profissional

Junto com o Ano Novo, surgem as promessas de iniciar dieta, começar a praticar exercícios físicos ou algo mais simples, como parar de tomar refrigerante. Muitos prometem mudanças para o Carnaval, mas após o período de folia, existe a tendência de abandonar a alimentação saudável e a prática de exercícios.

Segundo a nutricionista Vanessa Passos, para ser efetiva, a mudança de hábitos alimentares deve ser gradativa, aonde, aos poucos, a pessoa retira da alimentação do dia aquilo que faz mal e realiza substituições. A recomendação é que o paciente procure um profissional para indicar como começar e qual a dieta ideal.

“Tem que ser feita a análise do paciente, tem que saber quais alimentos ele consome que são mais prejudiciais pra saúde dele, quais alimentos dos mais saudáveis que ele tem mais afinidade. Por exemplo, alguns pacientes têm consumo de refrigerante muito alto, então pode começar trabalhando isso”, explica Vanessa.

Quem deseja começar a reeducação alimentar, mas não quer esperar à ida a um nutricionista, pode iniciar comendo frutas e vegetais com os quais tem mais afinidade todos os dias, além de beber água frequentemente.

Outro ponto apontado por Vanessa Passos é que o paciente não exagere na dieta logo nos primeiros dias, pois isso desestimula a continuar. O ideal é procurar produtos baratos e que possam ser comprados próximo de casa, mas atendendo à necessidade da pessoa. Ela também recomenda uma alimentação com frutas plantadas no próprio quintal de casa.

Por ser um processo lento, a reeducação alimentar exige uma mudança de hábito. “As pessoas tendem a receber um plano alimentar e querer comprar coisas que viram na internet, que é inacessível. Pode até atingir o objetivo estético que é emagrecer, mas depois a pessoa não faz mais. Então, a recomendação é alimentação saudável com o que você tem disponível”, afirma.

 

Exercícios físicos

Em relação aos exercícios físicos, a educadora física Alice Ferreira esclarece que o primeiro passo é fazer uma avaliação física, em que deve ser visto a flexibilidade, fôlego, força muscular e composição corporal, com o intuito de acompanhar o progresso que virá com a prática de exercícios.

Para não forçar o corpo, a recomendação é que as práticas sejam iniciadas com exercícios leves e, antes de qualquer atividade física, deve-se alongar o corpo. “Comece com uma caminhada; depois de alguns dias, uma corrida de leve. Dançar é muito bom, mas tudo sabendo até onde o limite do seu corpo vai. Na medida em que o corpo vai se adaptando aos exercícios, pode-se incluir um abdominal, flexão, prancha, corrida horizontal”, indica a educadora física.

Para manter o ritmo após o Carnaval e não tornar a prática uma obrigação, a educadora física comenta que o ideal é realizar exercícios atendendo ao limite do corpo, conhecer cada exercício e para que serve e, principalmente, manter uma meta realista para ser alcançada.

 

Fonte: Portal O Dia



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