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Aleitamento materno reduz incidência de doenças nos bebês



Amamentar pode parecer um ato simples, mas significa muito para a saúde da criança. Mostrar a importância dessa prática é um dos objetivos da Semana Mundial da Amamentação, evento que também quer ampliar o conhecimento e os benefícios para bebês, mamães e toda a sociedade.

Quem tem consciência disso é Marina Ximenes, de 24 anos. Mãe de Elis, de um ano e oito meses, a produtora cultural sabe, que além do laço afetivo, o aleitamento materno é essencial para a vida e o desenvolvimento das crianças. Para Marina, alimentar a filha com o seu leite materno tem sido uma experiência e tanto.

“Para mim e para a Elis, é um momento muito prazeroso e é incrível poder amamentá-la ainda. A gente lida com muita leveza. Ela amamentou exclusivamente até os seis meses e depois que começou a introdução alimentar, a gente continuou (a amamentação). É um processo tão gostoso que não tem previsão de parar”, analisa.

Desde o nascimento da filha, Marina teve o respeito e o apoio da família. Como seu trabalho exige que esteja fora de casa por muitas horas, a produtora cultural afirma que o pai fica responsável por levar a pequena Elis para ser amamentada. 

A Organização Pan-Americana da Saúde, representante da Organização Mundial da Saúde nas Américas (OPAS/OMS), recomenda iniciar a amamentação nas primeiras horas de vida. Além disso, as mães devem alimentar seus filhos até os dois anos ou mais, e de forma exclusiva até os seis meses de vida.

Danielle Aparecida da Silva, coordenadora do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), explica que o leite materno é o início de uma alimentação saudável, que protege a criança de infecções respiratórias, diarreias e alergias, além de trazer benefícios à saúde da mãe. 

“O leite humano tem algumas características que vão auxiliar no metabolismo dessa criança, fazendo com que diminua a incidência do diabetes e de cardiopatias. A mãe que amamenta tem involução uterina mais rápida, perde peso e também reduz a chance de desenvolver câncer de mama", reforça.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação é capaz de reduzir em 13% a mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos.  Além disso, cerca de seis milhões de crianças são salvas a cada ano com o aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.  

É importante reforçar que as mães com alguma dificuldade no processo de amamentação devem procurar um profissional de saúde para obter informações e assistência. Hoje, o Brasil possui 228 salas de apoio à amamentação certificadas pelo Ministério da Saúde e 317 hospitais Amigos da Criança. 

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mamães que você conhece para o aleitamento materno com os seus bebês. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao.



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