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Vice-prefeito alerta para situação dramática da pandemia: 'semana de guerra'



O vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, alertou para a gravidade da pandemia da Covid-19 e compara o momento com uma situação de guerra. Com leitos quase 100% lotados, ele admite a possibilidade de medidas mais restritivas e acredita que o aumento de casos é reflexo das aglomerações durante o Carnaval. Ele reforça que a situação é dramática e a semana, que começa a partir desta segunda-feira (22), é decisiva. 

"Esta semana é uma semana de guerra em Teresina e no Piauí, uma semana decisiva. Se a gente perder a guerra, vamos perder muitas vidas. As pessoas pegaram o período do Carnaval e foram pra fazenda, pra sítios, se aglomeraram também em festas e trouxeram o vírus para as famílias. Cidades importantes como Floriano, como Parnaíba e Piripiri já caíram. A cidade cai quando não se fala mais nem em leitos de UTI, mas leitos de hospital [...] não há mais leito em hospital privado, não há mais leito no hospital público. Nós estamos transferindo as pessoas para as UPAs para não morrerem em casa. É uma situação dramática. As decisões decorrentes da decisão se impõem sozinha [...] se tiver que fechar não é por vontade do prefeito ou do governador. É porque a realidade impõe isso", disse Rios. 

O vice-prefeito também rebateu crítícas sobre o fechamento dos hospitais de campanha e esclarece que não houve prejuízo para a população, uma vez que, segundo ele, os equipamentos destinados para Teresina foram transferidos para hospitais do município. 

"O hospital de campanha é uma emergência, uma coisa provisória. Todos os aparelhos do hospital de campanha que chegaram para a cidade foram incorporados pelo município de Teresina. Tudo o que o hospital de campanha tinha foi colocado em algum hospital da rede municipal de Teresina. Nenhum equipamento foi embora com o hospital de campanha. Não é desmanchar o hospital e o hospital vai embora. Isso não existe. Não vamos deixar que a má informação e a ignorância vençam esse debate", esclarece Rios.

Fiscalização

Robert Rios chama a atenção para a velocidade que a pandemia avança no estado. Ele conta que, diante da situação, as medidas adotadas devem se estender a todos os setores. Na Educação, por exemplo, ele exemplifica que "as crianças podem levar o vírus para a família".

Vamos fazer tudo o que é possível [...] as pessoas estão morrendo dentro de casa. É um momento de extrema preocupação. Qualquer medida que venha a ser tomada é exigência desse momento. Estamos vivendo um verdadeiro drama. Essa semana que começa hoje vai ser a mais dífícil, mais dramática da história de Teresina desde que começou a pandemia. O que estamos vendo é todo o sistema em colapso, todo sistema estrangulado e ela (pandemia) crescente de uma maneira muito veloz", reitera. 

Robert Rios destaca a necessidade do reforço na fiscalização. 

"Tem lugar que você entra e medem a temperatura, tem o álcool em gel, as mesas estão afastadas; tem lugar que você vê que não tem nenhum cuidado. O poder público tem o poder de fiscalizar e vai fiscalizar. Se vai funcionar é com fiscalização mais extremada", destaca o vice-prefeito. 


"Temos que saber como salvamos o maior número de pessoas"

Diante da iminência da adoção de medidas mais restritivas, Robert Rios também transpareceu a preocupação com a economia.

"Claro que temos que pensar nos empresários, pensar nos comerciantes. Não podemos salvar um sistema e matar o outro sistema. Temos que saber como salvamos o maior número de pessoas. Temos que estar com foco na pandemia e outro na economia. Temos que tomar atitudes com responsabilidade, mas também com olho no empresário, no comerciante. Não queremos destruir empresas, nem comerciantes. São pessoas que sustentam até o sistema de saúde. Se temos UTI na saúde, hospital, médico sendo pago, é através dos impostos desses empresários, esses comerciantes. Então, você não pode salvar um sistema e matar o outro porque se matar os comerciantes, os empresários, nós mataremos todo o sistema da rede pública do Piauí", enfatiza Robert Rios. 



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