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Defensoria quer maior controle da comercialização de cloroquina no Piauí



A Defensoria Pública do Piauí (DPE-PI) quer maior controle sobre a venda de medicamentos a base de hidroxicloroquina e cloroquina, usados no tratamento de doenças como malária e lúpus, em todo o estado. Isso porque a procura por essas substâncias cresceu em meio a expansão do novo coronavírus (Covid-19) no país.

Através do Núcleo Especializado da Saúde, o órgão emitiu recomendação às autoridades sanitárias locais para que sigam as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que enquadrou esses remédios como medicamentos de controle especial e comercializadas apenas com receita médica. 

Segundo o defensor público João Neto, a medida visa resguardar a saúde de possíveis infectados, uma vez que ainda não há comprovação da sua eficácia no combate ao Covid-19, e garantir aos pacientes que fazem uso contínuo dessas medicações não sejam prejudicados.

“O objetivo primordial é preservar a saúde das pessoas, tanto daquelas já fazem o uso contínuo desses medicamentos, como de um público ‘novo’ que buscará farmácias e drogarias para adquiri-los por conta da pandemia”, disse o defensor público João Castelo Branco Vasconcelos Neto.

Além disso, a DPE-PI também solicitou que as autoridades estaduais de saúde ampliem o prazo das receitas médicas, uma vez que a orientação é as pessoas evitem a ida aos consultórios nesse momento. “Tais medidas servem, sobretudo, para diminuir a circulação das pessoas nesse momento de grande risco de contágio e propagação da doença”, ressaltou o defensor público.

Por: Breno Cavalcante, do Jornal O Dia



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