Exames modernos contribuem para a saúde dos homens
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- Categoria: Saúde
- Publicado: Quinta, 14 Novembro 2019 15:53
- Escrito por Redação
Uma considerável parcela da população masculina ainda não encara o cuidado com a saúde como prioridade e resiste em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos. Lutando contra esse fluxo, a campanha internacional “Novembro Azul” foi criada, divulgando informações e promovendo a mudança de hábito na população masculina. O movimento faz um alerta sobre a saúde do homem e enfatiza a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças, em especial, do câncer de próstata.
Uma das principais ferramentas para a melhora na saúde e expectativa de vida dos homens consiste na realização efetiva da medicina preventiva, realizando check-ups com regularidade. Considerado o segundo tipo de câncer mais comum em homens no Brasil, o tumor maligno da próstata é um exemplo claro da importância da prática da medicina preventiva. A doença, que não costuma apresentar sintomas em sua fase inicial, quando detectada precocemente, possui chance de cura que ultrapassa os 90%.
“Os exames essenciais para a detecção precoce do câncer de próstata são simples: o toque retal e a dosagem de PSA, o Antígeno Prostático Específico, que, produzido pela próstata, é a principal proteína no sêmen. O PSA, exame feito com base em amostras de sangue, é um importante marcador de alterações prostáticas e seu aumento é intimamente ligado a hiperplasia prostática benigna (HPB), neoplasias prostáticas e prostatites”, explica Alexandre Magno Borges Tanck, Coordenador da Assessoria Científica do Grupo Diagnósticos do Brasil. O toque retal e o exame de PSA indicam a necessidade de realização de biópsia da próstata, único procedimento capaz de confirmar a suspeita de câncer.
Outra enfermidade que acomete com frequência o público masculino são as doenças cardiovasculares. “Homens são mais susceptíveis a cardiopatias que mulheres, possivelmente devido a comportamentos de risco mais frequentes, originários de descontrole alimentar com alteração no metabolismo de carboidratos e gorduras, ao fato de uma parcela considerável ter a pressão arterial elevada, além da predisposição genética, que tende a agravar esta situação”, explica Alexandre Tanck. “O componente genético dos antecedentes ou da doença cardiovascular propriamente dita pode ser analisado por meio de um teste de genética molecular capaz de avaliar o risco cardíaco. O exame Perfil Genético cardiovascular, por exemplo, tem o objetivo de analisar genes importantes associados a processos como alteração da função endotelial, dislipidemia, hipertensão arterial, processos inflamatórios e infarto, além de pesquisar as condições genéticas associadas ao sistema de coagulação que podem contribuir para a trombose venosa”, complementa o especialista.