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Teresina registrou 47 casos de meningite em 2019 e FMS descarta surto



De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), de janeiro a setembro de 2019, Teresina registrou 47 casos de meningites. Uma média de aproximadamente cinco casos por mês. Ainda que o número seja considerável, a FMS descarta a existência de surto na cidade tento em vista a proporcionalidade ao número total de habitantes. "O número está dentro da curva dos anos anteriores", garantiu Amariles Borba.

A FMS não informou a quantidade de óbitos este ano. A infecção causou morte cerebral do jornalista Egídio Brito, divulgada neste domingo (29).

O médico infectologista Carlos Henrique Neri Costa orienta que a vacinação contra a meningite bacteriana é a melhor forma de prevenção. Ele tranquiliza sobre a transmissão da doença e fala que o risco existe apenas para pessoas que tiveram um contato muito próximo com o paciente infectado.

“A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção para casos de meningite bacteriana. É estar atento ao cartão de vacina. Importante lembrar também que não é necessário ter pânico, não é uma doença que se pega pelo vento. Apenas pessoas que tinham convivência, que tiveram um contato muito próximo com a pessoa infectada devem buscar orientação médica e tomar a medicação necessária”, explica.

Na rede pública, a vacina é oferecida para recém-nascidos e nos meses iniciais de vida. Na adolescência, entre 11 e 14 anos uma dose de reforço também é disponibilizada. 

Na rede privada são oferecidas vacinas para meningococo dos tipos A, B, Y e W 135. O sistema público brasileiro também disponibiliza a vacina para o tipo A, mas apenas em casos de surto.

O infectologista orienta ainda que pessoas adultas com doenças que afetam a imunidade também são alvo da vacina.

Meningite

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença, que é contagiosa, pode ser causada por vírus ou por bactéria, que é mais grave. A melhor forma de prevenção é por meio de vacina. 

De acordo com site do médico Dráuzio Varela, a meningite meningocócica pode levar à morte entre 24 e 48 horas a partir do aparecimento dos primeiros sintomas, que são: fraqueza, febre, dor de cabeça, vômitos e, na sequência, rigidez na nuca. O risco de morte é de 10% a 20%, e em caso de sobrevivência, a doença pode deixar sequelas graves, como surdez e debilidade motora.



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