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Bolsonaro diz que é "zero" possibilidade de demitir Moro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que é "zero" a possibilidade de demitir o ministro da Justiça, Sérgio Moro, diante do vazamento de conversas atribuídas ao então juiz sobre detalhes da Operação Lava Jato. Em café da manhã com jornalistas, do qual o Estado participou, Bolsonaro disse ainda que mantém a promessa de indicar o auxiliar ao Supremo Tribunal Federal. "É uma possibilidade muito grande."

Segundo o presidente, a revelação dos diálogos não compromete o ministro. Ele disse acreditar que Moro seria o primeiro a lhe dizer que fez algo errado. "Ele não inventou nada. Não inventou provas. Ele não precisa inventar provas. Ele trocou diálogos com algumas pessoas", disse Bolsonaro. "Acredito nele. E o Brasil deve muito a Moro", declarou o presidente. 

A divulgação das supostas mensagens trocadas entre Moro e Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, causou desgaste político ao ex-juiz e atual ministro da Justiça e levou o corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público a instaurar um procedimento preliminar para apurar "eventual desvio na conduta" do procurador e de outros membros da força-tarefa em Curitiba.

Segundo reportagem publicada domingo pelo site The Intercept Brasil, diálogos mostrariam que Moro teria orientado investigações da Lava Jato por meio de mensagens entre 2015 e 2018. O site - que tem entre seus fundadores Glenn Greenwald, americano radicado no Brasil que é um dos autores da reportagem - afirmou que recebeu o material de fonte anônima. O Estado não teve acesso à íntegra das mensagens.

Após o vazamento, Moro se tornou alvo da oposição, que tenta reunir apoio para instaurar uma CPI no Congresso para investigar o caso (mais informações nesta página). Em entrevista ao Estado publicada ontem, o ministro afirmou não ver ilicitude nos diálogos e disse que conversava "normalmente" também com advogados e delegados, inclusive por aplicativos.

Apoio

Bolsonaro repetiu o argumento ontem aos jornalistas. "Não vejo maldade do lado de cá em advogado conversar com policial, promotor, e apresentar denúncia robusta. Tem que conversar para resolver o problema", disse.

O presidente demorou quatro dias para se pronunciar sobre o caso e chegou a interromper uma entrevista na terça-feira ao ser questionado sobre o tema. A mudança de postura levou em consideração o apoio popular a Moro.

Conforme mostrou ontem o Estado, monitoramento das redes sociais recebido pelo Palácio do Planalto apontou que apoiadores do presidente passaram a defender o ministro quando falavam do episódio e o que importava para eles era que "bandidos estão presos".

"Após o vazamento, fui no evento da Batalha Naval do Riachuelo. Estivemos juntos. Depois ele vestiu a camisa do Flamengo e foi ovacionado. São gestos que valem mais do que palavras", disse Bolsonaro. 

Fonte: Estadão Conteúdo

Conselho Tutelar de Piripiri recebeu na manhã de hoje (14) um carro zero quilômetro

O Conselho Tutelar de Piripiri recebeu na manhã de hoje (14) um carro zero quilômetro para conduzir as importantes atividades que exercem em nosso município.

O veículo veio através de emenda do deputado federal Fabio Abreu. Além disso, foram entregues novos cinco computadores para a entidade.

A solenidade de transmissão do carro e equipamentos aconteceu na sede da SETAS e contou com a presença do prefeito Luiz Menezes, secretária Márcia Galvão, membros do Conselho e servidores municipais.

Deputado estadual, Marden Menezes participa de procissão em Campo Maior

O deputado Estadual Marden Menezes participou da procissão de encerramento dos festejos de Santo Antônio, na cidade de Campo Maior, com os amigos Wilson Espíndola e o vereador Daniel Soares. Agradecemos a acolhida do Bispo Dom Francisco e da população campomaiorense.

"O que ele fez não tem preço", diz Bolsonaro sobre Moro na Lava Jato

O presidente Jair Bolsonaro elogiou hoje (13) o trabalho do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante sua atuação como juiz da Operação Lava Jato. “O que ele fez não tem preço. Ele realmente botou para fora, mostrou as vísceras do poder, a promiscuidade do poder no tocante à corrupção”, disse Bolsonaro em conversa com jornalistas após cerimônia no Palácio do Planalto.

No último dia 9, o site de notícias The Intercept Brasil divulgou trechos de mensagens atribuídas a Moro e a membros da força-tarefa da Lava Jato, que apontam para uma “colaboração proibida” entre o então juiz federal responsável por julgar processos decorrentes da operação em Curitiba e os procuradores, a quem cabe acusar os suspeitos de integrar o esquema de corrupção. Para Bolsonaro, houve "uma invasão criminosa".

“Ele [Moro] faz parte da história do Brasil. Vazou [a conversa]? Se vazar meu aqui, tem muita brincadeira que faço com colegas que vão me chamar de novo de tudo aquilo que me chamavam durante a campanha. Houve uma invasão criminosa, se é que o que está sendo vazado é verdadeiro ou não”, disse Bolsonaro. Questionado se considera normal conversa entre juiz e procurador, o presidente respondeu: "Normal é conversa com doleiro, com bandidos, com corruptos, isso é normal? Nós temos nos unidos do lado de cá. Ninguém forjou provas nessa questão da condenação do [ex-presidente] Lula”, ressaltou ele, ao falar sobre o processo julgado por Moro na primeira instância da Lava Jato, em Curitiba.

Sergio Moro também nega qualquer irregularidade em sua conduta. Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Na semana passada, o Ministério da Justiça e Segurança Pública revelou que uma tentativa de invasão do telefone celular do ministro tinha sido identificada, motivando-o a deixar de usar a linha telefônica. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a denúncia.

Fonte: Agência Brasil

LDO prevê orçamento de R$ 11 bilhões para o Piauí em 2020

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2020 já começou a ser discutida pela Assembleia Legislativa do Piauí. A proposta, elaborada pela Secretaria de Planejamento, é relatada pelo deputado estadual Franzé Silva (PT), e tramita na Comissão de Finanças e Tributação da Alepi. 

O relatório a ser apresentado  nos próximos dias prevê um orçamento de R$ 11 bilhões para o estado do Piauí em 2020. Após as discussões e análise da comissão, a matéria vai ser votada no Plenário. A expectativa é que isso aconteça até o início do próximo mês de julho, antes do recesso parlamentar. 


“É o momento de se ver qual é montante de receita e o montante de despesa, a previsão do PIB, e também ter a questão do montante de investimentos e as despesas de natureza continuada. O orçamento que vai vir para essa casa tem que ter como base essa lei de diretrizes orçamentárias”, afirma Franzé Silva (PT). 

O presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, Nerinho (PTB), avalia que a tramitação deve ocorrer de forma tranquila. Segundo ele, o relator, Franzé Silva, deve reunir as sugestões para elaborar o texto final da LDO, que vai ser apreciado pela casa. “Espero que ele receba algumas emendas, algumas sugestões dos poderes, para que ele possa fazer o seu relatório final e coloque em plenário para a votação”, pontua Nerinho. 

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é elaborada pela Secretaria de Planejamento e discutida pela Assembleia Legislativa. O texto é utilizado como base para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), que também precisa passar pela aprovação da Assembleia Legislativa. 

Edição: João Magalhães
Por: Breno Cavalcante e Natanael Souza - Jornal O Dia



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