86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

TSE multa Haddad por impulsionar notícias contra Bolsonaro



O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Edson Fachin multou em R$ 176,5 mil a campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência por impulsionamento irregular de conteúdo desfavorável ao então adversário Jair Bolsonaro (PSL). Segundo a decisão, assinada na última terça-feira (26), documentos do Google comprovaram que a campanha de Haddad contratou a empresa, por R$ 88,2 mil, para que o site intitulado "A Verdade sobre Bolsonaro" aparecesse nos primeiros lugares na busca pela plataforma na internet.

O site veiculava trechos negativos de uma reportagem do jornal The New York Times sobre o candidato do PSL. Em sua decisão, Fachin considerou que o impulsionamento contratado pela campanha petista feriu a lei eleitoral e causou desequilíbrio na disputa. A multa estipulada se refere ao dobro do valor do contrato entre a campanha de Fernando Haddad e o Google.

A defesa da campanha de Haddad sustentou que o conteúdo dizia respeito apenas à "reprodução de matéria jornalística amplamente divulgada, que se mostrou inapta a desequilibrar a disputa eleitoral". Fachin, no entanto, negou esse argumento. "Ao contrário do que afirmam os representados, não se tratou unicamente da reprodução de matéria jornalística amplamente divulgada, haja vista que sequer a matéria foi reproduzida, mas de diversos destaques ora atribuídos à citada matéria de jornal, ora de autoria do próprio site, contendo críticas desfavoráveis e ofensivas ao candidato adversário", escreveu o ministro.

Fachin ressaltou que a legislação eleitoral vigente permitia o impulsionamento na internet "apenas com o fim de promover ou beneficiar candidatos ou suas agremiações". Quanto ao Google, o ministro negou punição por entender que a empresa suspendeu o contrato depois que foi notificada pela Justiça Eleitoral. Procurada pela reportagem, a defesa da campanha de Fernando Haddad afirmou que vai recorrer, mas preferiu não comentar o mérito da decisão do ministro.

Em nota divulgada por sua assessoria, Haddad manifestou "incredulidade e surpresa" pela decisão de Fachin. E afirmou que ele próprio foi vítima de fake news ao longo da disputa eleitoral. "Haddad foi vítima durante o processo eleitoral de uma enxurrada de fake news. Foi caluniado e injuriado. Acusado dos maiores absurdos. E, vítima, até, de falsificação de um de seus livros. Ser multado por impulsionamento de notícias parece até irreal", diz a nota do petista.

Por meio de rede social, Bolsonaro comemorou o resultado. "A máxima da esquerda se repete: Acusam do que fazem, xingam do que são". Durante a campanha eleitoral, reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que empresários bancaram disparos de mensagens contra o PT no WhatsApp. A prática é vedada pela legislação eleitoral e pode ser enquadrada como doação ilegal de empresas. O caso é alvo de investigações conduzidas pela Polícia Federal e junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

Fonte: FolhaPress



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna