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Bolsonaro vai a 31% e Haddad fica estável em 21%, diz Ibope



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (1º) aponta que Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos em relação ao levantamento anterior e agora tem 31% das intenções de voto à Presidência da República.

Já Fernando Haddad (PT) segue em segundo lugar e manteve os mesmos 21% da pesquisa anterior. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Em terceiro aparece Ciro Gomes (PDT), também estacionado em 11%, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, e Marina Silva (Rede), com 4%. A lista segue com João Amoêdo (Novo), com 3%, Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), com 2% cada, e Cabo Daciolo (Patriota), com 1%. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC) não chegaram a 1%. João Goulart Filho (PPL) não foi citado por nenhum entrevistado pelo Ibope nesse levantamento.

Bolsonaro e Haddad continuam a ser os candidatos com maior rejeição. Enquanto o capitão reformado manteve 44%, o petista viu sua rejeição crescer 11 pontos e chegar a 38%.

A pesquisa foi contratada pela TV Globo e ouviu 3.010 eleitores em 208 cidades brasileiras nos dias 29 e 30 de setembro. Ela está registrada no TSE com o número BR-08650/2018. O nível de confiança é de 95%.

No segundo turno, Bolsonaro perde para Ciro Gomes, por 45% a 39%. Também empata tecnicamente com Geraldo Alckmin. O tucano marca 42%, enquanto o capitão reformado fica com 39%, dentro da margem de erro.

Bolsonaro empata com Haddad. Ambos ficam com 42% das intenções de voto. Ele vence Marina Silva, por 43% a 38%. A resiliência de Bolsonaro chama a atenção principalmente porque ele foi muito atacado pelos seus adversários nos últimos dias, além de ter enfrentado uma sucessão de notícias negativas.

Parte delas foi criada por seus próprios assessores.

O economista Paulo Guedes sugeriu, em palestra fechada, a recriação da CPMF, enquanto seu candidato a vice, general Hamilton Mourão, fez questionamentos a respeito do décimo terceiro salário.

Também houve manifestações de mulheres contra ele.



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