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Pai e filho podem ter ingerido bebida alcoólica em recipiente contaminado por veneno

As causas da morte de pai e filho- encontrados sem vida após supostamente ingerirem bebida alcoólica envenenada- ainda são desconhecidas. Contudo, uma das hipóteses apontadas pela Perícia Criminal é de que a garrafa onde foi depositada  a bebida ingerida pelo agricultor Domingos Francisco, 64 anos, e seu filho José Jhones, de 24 anos, estava contaminada com veneno agrícola. O caso que aponta para duas intoxicações acidentais ocorreu no sábado (26) em Cocal, a 265 Km de Teresina.

A polícia coletou a garrafa pet com o resto do líquido que teria sido ingerido pelas vítimas e uma amostra de pó branco encontrado no chão da cozinha, próximo ao local onde estava o corpo do idoso. Os materiais serão encaminhados a Teresina onde passarão por análise toxicológica. 

Os corpos do pai e do filho foram encaminhados para Parnaíba, onde passaram por necropsia. “Foram coletadas partes do fígado e do estômago, para análise junto com a substância que foi coletada na cena pericial. Saber se as substâncias foram ingeridas e fazer uma análise mais detalhada. Apenas essa perícia vai poder dizer o que era a substância”, explicou o perito civil Eduardo Gonçalves, que atendeu a ocorrência. 

O perito relatou ao Cidadeverde.com que quando a perícia chegou ao local, havia pessoas no terreno da residência e a casa estava isolada pela Polícia Militar. O corpo do agricultor estava do lado de dentro e o do filho do lado de fora da casa.

“Os dois estavam sem vida com secreções saindo da boca, o que chamamos de cogumelo de espuma, com pequenas manchas de sangue, o que aponta a possibilidade de hemorragia interna causada por alguma substância ingerida que fez mal. São duas informações muito fortes, e com os mesmos sinais em ambos os corpos”, informou o perito.

Garrafa contaminada

Para a perícia, o agricultor não teria comprado a bebida envenenada, mas utilizado um recipiente contaminado com o veneno.

“No local a gente achou duas garrafinhas de bebida, mas garrafinhas pet de 300 ml, de refrigerante. Não é como se ele tivesse comprado uma bebida envenenada. Uma das situações é que ele tivesse guardado veneno nessa garrafa anteriormente, esqueceu ou o veneno acabou e a garrafa ficou, e ele acabou colocando a bebida alcoólica achando que a garrafa estivesse limpa”, sugere o perito.

Nos depoimentos iniciais coletados pela Polícia Civil, não foi apontada nenhuma rixa entre a vítima e um possível suspeito de ter envenenado propositalmente. “Inicialmente ele não tinha nenhum desafeto. Se confundiu. Ele morava só”, disse o perito. 

Pó branco

Dentro da casa havia também um pó branco, muito parecido com veneno agrícola. “Na casa havia muitos sacos, de farinha, de ração para porco. Eu coletei um pó branco aberto do lado da geladeira, um pó fino sem identificação que vai ser analisado junto com os outros materiais”, concluiu Eduardo Gonçalves.

O laudo será incorporado ao inquérito policial que foi aberto na Delegacia de Cocal. Fonte: Cidadeverde.com.

 

Justiça condena 11 pessoas por forjar extravio e desviar encomendas dos Correios

Onze pessoas, incluindo funcionários, foram condenados no Piauí por desvio de mercadorias dos Correios. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), entre os bens estavam aparelhos celulares e notebooks. A decisão é da juíza Vládia Maria de Pontes Amorim, da 3ª Vara da Justiça Federal, que além de estipular multa de R$ 500 mil a um dos réus e R$ 250 mil à maioria deles também determinou o ressarcimento integral equivalente aos desvios. 

De acordo com a denúncia do MPF, as mercadorias eram desviadas no momento da triagem e do transbordo. Foram condenados os agentes dos Correios Oséas de Sousa Mendes, Divino Vaz de Sousa, Agostinho Pereira dos Santos e sua esposa Denisleide Lima de Castro Santos; os empregados de uma empresa prestadora dos serviços contratada pelos Correios: Francisco Cesário das Chagas Neto e Anderson Luís Bonfim das Chagas; Marcelo Gomes de Sousa; Luiz Gonzaga Feitosa de Brito Filho; os comerciantes  Josemar Carvalho Fontenele e Camilo Rodrigues Ferreira Filho e Miriam Honorato de Oliveira. 

PARTICIPAÇÃO DOS RÉUS

Na decisão, a juíza considerou que o funcionário dos Correios Agostinho Pereira dos Santos se utilizou do cargo para desviar mercadorias. Interceptação telefônica da Polícia Federal teria confirmado a acusação e identificado como funcionaria o esquema criminoso, com a identificação de receptadores das mercadorias furtadas, bem como os comparsas que o auxiliavam no extravio dessas mercadorias.

Pelas acusações, Agostinho Pereira foi condenado a multa no valor de R$ 500 mil devidamente corrigido, a partir da sentença; suspensão dos direitos políticos por 10 anos; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos e perda da função pública.

Denisleide Lima de Castro Santos; Francisco Cesário das Chagas Neto, Anderson Luís Bonfim das Chagas; Marcelo Gomes de Sousa; Luiz Gonzaga Feitosa de Brito Filho; Josemar Carvalho Fontenele; Camilo Rodrigues Ferreira Filho; Miriam Honorato de Oliveira também foram condenados a multa no valor de R$ 249 mil para cada um, devidamente corrigida, a partir da sentença; suspensão dos direitos políticos por 8 anos; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos e perda da função pública.

Já os réus Oséas de Sousa Mendes e Divino Vaz de Sousa foram condenados ao ressarcimento integral do dano em favor dos Correios, no montante referente aos celulares extraviados, os quais devem ser objeto de liquidação, devidamente corrigido, desde o desfalque patrimonial; multa no valor de duas vezes o valor dos aparelhos celulares, apurado na liquidação, devidamente corrigido, a partir da sentença; suspensão dos direitos políticos por 8 anos; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos e perda da função pública.

Além das multas, os réus juntos terão que ressacir R$ 250 mil de danos. 

Os réus poderão recorrer da sentença. Fonte: Cidadeverde.com

Homens são presos após se passarem por vendedores e portando drogas em festival no PI

Por volta de 01:40h da madrugada de sábado (26/10), em rondas ostensivas na Praça Madre Gurgel, onde na ocasião se realizava o Festival do Milho. Foi observado um vendedor de copos de plástico, identificado por Davi Costa dos Santos, entregar algo para outro vendedor identificado por Thiago Soares dos Santos.

Os policiais, cabo Timóteo e o soldado Ribeiro ao se aproximarem de ambos, Thiago jogou no chão o que havia recebido de Davi, na oportunidade os policiais foram averiguar e constataram que o recebido que tinha sido dispensado era uma trouxa de maconha. Ao dar busca em Thiago foi encontrado no bolso deste uma outra trouxa de maconha. Thiago logo confessou que a trouxa de maconha era para uso e que estava fazendo um "cigarro de maconha", ao abordar Davi, este confessou que a trouxa de maconha pertencia a ele e que tinha dado para Thiago fazer o cigarro. Diante dos fatos também foram encontrados o valor de R$ 922,85 que se encontrava com Thiago. Diante do ocorrido foram todos conduzidos para delegacia para providências cabíveis.

Fonte: noticiaaovivo

Presos denunciam maus tratos, oferta de comida crua e pedem livros para OAB

Integrantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) recebeu denúncias de maus tratos, de falta de atendimento médico, alimentação de péssima qualidade e represália de agentes contra presos dentro da Casa de Detenção Provisória de Altos. 

Uma vistoria ocorreu este mês e o portal Cidadeverde.com teve acesso ao relatório. Os integrantes da Comissão de Direitos Humanos constataram a superlotação do presídio  com celas sem colchonetes. 

"A água para o consumo é armazenada em garrafões com fundo quebrado ou depositadas em garrafas de água sanitárias reaproveitadas à temperatura ambiente", diz o relatório.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Conceição Carcará disse que constatou a falta de atendimento médico e verificou in loco que boa parte dos detentos apresenta dermatites tópicas (coceiras) por todo o corpo. 

"Alegam ainda que não estão tendo acesso  às medicações de uso contínuo que os familiares levam, sobretudo às medicações de tratamento psiquiátrico".

Falta de livros

Ao conversar com os presos, a comissão recebeu pedidos para que a Casa de Detenção tenha livros para leitura.

O relatório diz ainda existe um caso de um detento que está há 7 meses sem visita por não ser casado com sua companheira com registro civil. 

"Foi possível constatar superlotação com celas pequenas com capacidade mínima e falta de colchonetes".

O documento informa ainda que existem diversos relatos de agressão por parte dos agentes penitenciários com casos até com deslocamento de membros do corpo como braços e maxilar.

O Cidadeverde.com pediu esclarecimento a Secretaria Estadual de Justiça e aguarda uma posição. Fonte: Cidadeverde.com

 

 

Pai e filho morrem após tomarem dose de cachaça em Cocal da Estação

Uma ocorrência inusitada envolvendo a morte de pai e filho chamou a atenção da polícia na região Norte do Piauí. Após encontrar o pai morto na manhã deste sábado (26), um filho provou da bebida encontrada ao lado do corpo da vítima e morreu minutos depois de ingerir o líquido. O caso ocorreu na zona rural de Cocal do Piauí, a 265 Km ao Norte de Teresina.

Nas primeira horas deste sábado, familiares do agricultor Domingos Francisco Araújo, 64 anos, procuraram a Polícia Militar após encontrarem o pai sem vida dentro de sua residência, na localidade Franco, próxima a estrada da Barragem de Algodões. A família chegou a acionar o Samu, que constatou o óbito do idoso e orientou que os filhos procurassem a polícia.

“Um dos filhos foi até o nosso quartel hoje bem cedo, umas 6h, para comunicar sobre a morte do senhor, quando recebeu uma ligação informando que um irmão dele também havia falecido no local após tomar um gole de uma garrafinha de cachaça, uma pitchula, que estava ao lado do corpo do pai”, relatou o sargento R. Santos, que acompanhou a ocorrência.

Testemunhas relataram à polícia que o jovem José Jhones Gomes Araújo, 24 anos, veio da cidade assim que soube da morte do pai e chegou a ajudar o Samu na verificação dos sinais vitais do idoso. Horas depois, quando a família aguardava a chegada da polícia, o jovem ingeriu a bebida. Inicialmente, a família acreditava que Domingos havia morrido de causas naturais.

“Uma testemunha que estava com ele relatou que na hora que ele bebeu já começou a sentir uma dor no estômago e passar mal. A testemunha disse que ele pedia para não deixar ele morrer”, contou o sargento. A equipe do Samu voltou a localidade para socorrer o jovem que morreu antes da chegada do atendimento. “Foi questão de 10-15 minutos”, disse o sargento R. Santos.

De acordo com a Polícia Militar, o idoso teria morrido no final da noite dessa sexta-feira, e o filho por volta das 6h30 de hoje.

O sargento R. Santos contou ainda que ao lado da residência do idoso foram encontradas diversas garrafas de bebida alcoólica vazias. Ele era divorciado e morava sozinho na casa. 

Os dois corpos foram recolhidos pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Parnaíba e o caso será investigado pela Delegacia de Cocal. Uma amostra da bebida também foi recolhida pela polícia e passará por análise.Cidadeverde.com.



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