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Polícia Federal cumpre mandados por fraude em cidades do Piauí e Maranhão

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (16),  a Operação Pegadores que apura indícios de desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes nos Estados do Piauí e Maranhão. 

A irregularidade é na contratação e pagamento de pessoal, em contratos de gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde. 

A operação conta com o apoio do Ministério Público Federal, do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil.

Cerca de 130 policiais Federais cumprem 45 mandados judiciais, expedidos pela Juíza Federal Paula Souza Moraes da 1ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Maranhão. Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão temporária e 28 mandados de busca e apreensão em São Luís/MA, Imperatriz/MA, Amarante/MA e Teresina/PI, além do bloqueio judicial e sequestro de bens no total de R$18 mihões.

Durante as investigações conduzidas na Operação Sermão aos Peixes, em 2015, foram coletados diversos indícios de que servidores públicos, que exerciam funções de comando na Secretaria de Estado da Saúde naquele ano montaram um esquema de desvio de verbas e fraudes na contratação e pagamento de pessoal. 

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais. 

O montante dos recursos públicos federais desviados nas fraudes, segundo a investigação, supera a quantia de R$ 18 milhões. Contudo o dano aos cofres públicos pode ser ainda maior, pois os desvios continuaram a ser praticados mesmo após a deflagração de diversas outras fases da Operação Sermão aos Peixes.

Foi detectado também que uma empresa registrada como sendo uma sorveteria passou por um processo de transformação jurídica e se tornou, da noite para o dia, em uma empresa especializada na gestão de serviços médicos. Essa empresa foi utilizada para a emissão de notas fiscais frias, que teriam permitido o desvio de R$ 1.254.409,37.

Os investigados responderão na medida de suas participações pelos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros.

Após os procedimentos legais, os investigados serão encaminhados ao sistema penitenciário estadual, onde permanecerão à disposição da justiça federal.

 

NOME DA OPERAÇÃO

O nome da Operação é uma referência a um trecho do Sermão do Padre Antônio Vieira (1654), que ficou conhecido como o “Sermão aos Peixes”, no qual o Padre toma vários peixes como símbolos dos vícios e corrupção da sociedade. Um dos peixes ele chamou de PEGADOR: referência aos vícios do oportunismo: “vivem na dependência dos grandes, morrem com eles”.

Durante a investigação, restou comprovado a prática habitual de desvio de verbas para o pagamento a “apadrinhados” políticos: pessoas que recebem dinheiro público sem a devida contraprestação laboral, ou seja, atuando como “pegadores”, na visão do Sermão, já que recebiam tais benesses em razão da influência de pessoas importantes na política local, como já alertava o Padre Antonio Vieira no Sermão aos Peixes.

 

RELEMBRANDO

A primeira fase da Operação Sermão ao Peixes foi deflagrada em 16 de novembro de 2015, quando foram cumpridos mais de 60 mandados judiciais e presos os gestores da duas principais entidades responsáveis pela terceirização do sistema de saúde à época, a Organização Social Instituto Cidadania e Natureza - ICN e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Bem Viver Associação Tocantina para o Desenvolvmento da Saúde.

As segunda e terceira fases foram deflagradas simultaneamente em 06 de outubro de 2016, e resultaram na Operação ABSCONDITO, que apurou o embaraço a investigação criminal decorrente do vazamento da operação Sermão aos Peixes, e na Operação VOADORES, que apurou o desvio de R$ 36.000.000,00 (trinta e seis milhões de reais) que haviam sido sacados diretamente das contas dos hospitais por meio de cheques de pequeno valor.

A quarta fase foi batizada de Operação RÊMORA e foi deflagrada no dia 02 de junho de 2017, quando foram presos em flagrante os gestores da Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania – IDAC, que estavam desviado recursos públicos mediantes saques de grandes quantias em espécie na “boca do caixa”.


Com informações do Portal Cidade Verde e Policia Federal

Colisão na PI-116 deixa feridos no litoral do Piauí

No final da tarde desta quarta-feira (15/11), uma colisão envolvendo um Fiat Uno com placa de Parnaíba, e uma Van com placa de Massapê-CE, deixou pelo menos duas pessoas feridas na rodovia PI 116, município de Luis Correia.

A Van seguia em direção ao entroncamento do povoado Camurupim rumo ao Ceará, quando colidiu contra o Fiat Uno, que seguia no sentido ao município de Luís Correia.

Em consequência do acidente, alguns ocupantes dos veículos ficaram feridos, mas sem gravidade, e foram socorridos por três ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Uma equipe da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR), coordenada pelo capitão Vilmar, esteve no local.

As causas do acidente ainda devem ser apuradas.

Fonte e fotos: Portal do Catita

Forte chuva alaga centro comercial de cidade do Piauí

Um forte temporal deixou as ruas do centro comercial da cidade de São Raimundo Nonato (localizado a 530 km de Teresina), completamente alagadas nesta terça-feira (14).

Além de São Raimundo Nonatos, as cidades circunvizinhas como Gilbués, Alvorada do Gurgueia, Caracol e São João do Piauí também foram atingidas pelo temporal que permaneceu por toda a tarde.

Um dos problemas pelo qual alaga o centro da cidade de São Raimundo Nonato são os diversos bueiros construídos na região e que por conta da sujeira acaba entupindo. 

 

Com informações do Teresina Diário

Marden Menezes contesta decisão da CCJ de arquivar projeto sobre educador físico nas escolas

Deputado entrou com recurso junto à Comissão para rever decisão.

 

O deputado Marden Menezes (PSDB) apresentou recurso contra a apreciação do Projeto de Lei nº 84/17 feita pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa na manhã de hoje (14). A matéria, que estabelece a presença do educador físico devidamente habilitado nas escolas piauienses, foi arquivada com o argumento de que seria inconstitucional.

 

Marden Menezes contestou o arquivamento a luz do artigo 62, inciso 8, do Regimento Interno da Assembleia e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Segundo o parlamentar, como autor do projeto, ele deveria ter sido avisado da votação do projeto na Comissão e também do voto em separado do deputado Aluísio Martins (PT), que foi contra o projeto.

 

Para fundamentar seus argumentos, Marden Menezes leu o artigo citado do regimento. “No desenvolvimento dos seus trabalhos, as comissões observarão com as seguintes normas, onde os autores terão ciência, com antecedência mínima de uma sessão da data em que suas proposições serão discutidas em comissão técnica, salvo em regime de urgência”, frisou.

 

Marden apontou outra “falha grave” na condução do processo na CCJ, que foi a apreciação do projeto sem a presença do relator da matéria o deputado Firmino Paulo (PSDB). “Se é apresentado um voto em separado, esse voto não pode ser votado na ausência do relator original da matéria, porque compete ao relator da matéria, acolher ou não, o voto em separado. E a partir daí é que esse voto em separado é colocado em votação”, explicou o parlamentar.

 

O deputado também contestou a inconstitucionalidade do projeto apontada por Aluísio Martins. Segundo Marden Menezes, o projeto estabelece em nível estadual o que diz a legislação federal, no caso a LDB, sobre o assunto.  “Eu não estou querendo regulamentar a profissão do educador físico. Essa profissão já foi regulamentada pelo governo federal, o que eu quero é que o direito do educador físico, estabelecido na LDB, estabelecido na lei que regulamentou a profissão, seja respeitado nas escolas do Piauí”, explicou Marden Menezes.

 

E completou: “Eu defendo que o profissional formado, habilitado, constitucionalmente e legalmente, seja o profissional a ministrar a aula para a qual ele teve sua formação. Se um colega parlamentar defenda um leigo, essa é uma discussão de mérito, agora, do ponto de vista constitucional, não há argumento algum que nós convença que esse projeto é inconstitucional”, disse o parlamentar.

 

O deputado recebeu o apoio, em apartes, colegas de parlamento Robert Rios (PDT), Dr. Pessoa (PSD) e do deputado tucano Firmino Paulo, relator da matéria na CCJ. “Estive como relator dessa matéria na CCJ, nos apresentamos o relatório há 20 dias e foi pedido o relatório de vistas do deputado Aluísio Martins. Naquele momento eu já proferi o meu relatório que foi pela constitucionalidade total do projeto. Até porque verifiquei que o projeto está em consonância com a Constituição Federal, em consonância com leis federais já existentes da regulamentação dessa profissão e da utilização do ensino superior dessa matéria”, afirmou Firmino Paulo.

 

Marden reiterou ainda seu ponto de vista. “A profissão do educador físico, como a do médico, do advogado já estão regulamentadas por lei federal. Nós não estamos aqui inventado a roda, o que nós queremos é cumprir a lei federal no Piauí, cumprir a Lei de Diretrizes Básica da Educação, ou seja, que as crianças das escolas piauienses ao receber aulas de educação física que essas aulas sejam ministradas por profissionais habilitados e um profissional de educação física é considerado habilitado quando está vinculado ao seu conselho respectivo da profissão”, frisou.

 

“Quem perde não é só o profissional, quem perde é a família, e principalmente, a criança que está sujeita a risco de lesões e de práticas de atividades não condizentes com sua etapa de crescimento, razão pela qual eu lamento muito o que houve hoje pela manhã, recorremos à presidência da CCJ e esperamos pelo bom senso.” finalizou Marden.

 

Projeto 84/2017

 

Pela proposta do deputado Marden Menezes, as aulas de Educação Física devem ser ministradas apenas por um profissional devidamente graduado e registrado no Conselho Regional de Educação Física, em todos os níveis da educação básica, ou seja, da educação infantil ao ensino médio.

 

O projeto estabelece ainda que as escolas particulares, municipais e estaduais do estado adotem a medida. Elas terão o prazo de um ano para adotar o que está disposto na proposta. 

Confraternização de encerramento do Cursinho Pré-vestibular da Prefeitura de Piripiri

Ocorreu na última sexta-feira, 10, uma confraternização de encerramento do Cursinho Pré-vestibular da Prefeitura de Piripiri.

Foram aproximadamente 80 jovens assistidos pela Prefeitura e preparados pelo cursinho para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para vestibulares.

O projeto é totalmente gratuito, através da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social (SETAS).

Durante a confraternização foram realizadas brincadeiras, sorteio de brindes e oferecido coquetel aos presentes.

Em 2018 o edital para inscrições deve sair ainda no mês de janeiro.



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