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R$ 420 por mês, essa é a renda per capita de quase metade da população no PI



Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que em 2018 mais de um quarto da população brasileira possuía rendimentos  per capita inferiores a US$ 5,50 PPC por dia, o que equivale a aproximadamente R$ 420 mensais por pessoa.

O valor, que equivale a cerca de 44% do salário mínimo vigente em 2018, é considerado pelo Banco Mundial limite para classificação pessoas na linha da pobreza.

Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais que assinala que, no Piauí, o índice deste patamar de renda é ainda maior, chegando a 41,9% o que corresponderia a aproximadamente 1,3 milhão de pessoas com renda per capita abaixo de R$ 420 por mês. O número representa uma pequena redução em relação a 2017, quando o índice per capita era de 44,6%.

Nordeste

O índice do Piauí nesse quesito é menor do que a média do Nordeste, que registrou 43,6%, maior valor entre as regiões. A região Norte chegou a marca de 41,3% da população com renda per capta de US$ 5,50 PPC por dia, seguida do Centro Oeste, com 16,4%; Sudeste, 16,3% e Sul com 12,1%.

Teresina é a 6ª capital com maior índice de pobreza

Os índices de renda nesse patamar de pobreza são menores, estatisticamente, nas capitais dos estados. Em Teresina, por exemplo, o percentual em 2018 era de 29,3%, ainda acima da média nacional. No entanto, ao contrário de diminuir no último biênio, o número aumentou 3,1% em relação a 2017 quando o índice era de 26,2%.

Em termos de quantitativo populacional, nesse período houve um aumento de 224.272 para 251.980 pessoas em situação de pobreza. Quando analisamos o indicador a partir do início da série histórica em 2012, percebemos que o menor valor foi observado no ano de 2014, quando atingiu 19,9% da população. Em 2018 Teresina ficou na sexta colocação dentre os maiores indicadores das capitais do país, acima da média observada para o Brasil, que foi de 25,3% da população, e abaixo da média registrada no Piauí, que foi de 41,9%. Capitais como Macapá, São Luís, Recife, Manaus e Maceió possuem índices mais graves.

No que diz respeito ao indicador da situação de pobreza extrema, Teresina também apresentou um aumento no período de 2017 a 2018, tendo passado de 3,2% para 5,3% da população. Em termos de quantitativo populacional houve um crescimento de 27.392  para 45.580 pessoas em situação de pobreza extrema. Quando analisamos o indicador a partir do início da série histórica em 2012, percebemos que o menor valor foi observado no ano de 2014, quando atingiu 0,7% da população.

Em 2018 Teresina ficou na décima segunda colocação dentre os maiores indicadores das capitais do país, abaixo da média registrada para o Brasil, que foi de 6,5% da população, bem como abaixo da média observada para o Piauí, que foi de 14,2%.

No Brasil

A proporção nacional de pessoas com rendimento abaixo de US$ 5,50 PPC por dia apresentou queda entre 2012 e 2014, quando registrou o menor nível, 22,8% da população. 

“A partir de 2015 observou-se um crescimento na proporção de pobres até atingir 26,0% em 2017. Já em 2018, houve redução de 0,7 ponto percentual nesta proporção em relação ao ano anterior, mas ainda em patamar superior ao de 2014 e atingindo aproximadamente 52,5 milhões de pessoas”, aponta o estudo. 

O estudo do IBGE também revelou um aumento da extrema pobreza no Brasil. No Piauí a população nessa situação chegou a 14,2% em 2018.

Trabalho e pobreza

A pesquisa revelou que a inserção no mercado de trabalho não é condição suficiente para superar a pobreza. Dentre os ocupados, por exemplo, 14,3% possuíam rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 420 reais mensais.

Cor e raça

Mais uma vez os dados do IBGE mostram uma relação das estatísticas sociais com o fator cor e raça. Em 2018, pessoas de cor ou raça preta ou parda tiveram rendimento médio domiciliar per capita de R$ 934. O rendimento médio das pessoas de cor ou raça branca é de quase o dobro, chegando a R$ 1.846. 

Rendimento domiciliar

Em 2018, mais da metade das pessoas (57,6%) possuíam rendimento domiciliar per capita de até R$ 954,00. 

Os estados com os maiores rendimentos estavam nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com destaque para o Distrito Federal, que possuía o maior rendimento médio, no valor de R$ 2.407. Os estados com os menores rendimentos estavam todos nas regiões Norte e Nordeste, sendo o menor deles no Maranhão (R$ 607).

Fonte: IBGE/2019

Valmir Macêdo
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