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Máquinas-robôs controladas por satélites, revolucionam agricultura nos cerrados do Piauí



O cenário é cinematográfico e as máquinas-robôs avançando no meio das plantações de soja, milho, milheto e arroz, nos cerrados piauienses, parecem as que são mostradas na série de filmes “Transformers”. As máquinas-robôs fazem parte da agricultura dos cerrados do Piauí, operadas por satélites sediados nos Estados Unidos. Os fazendeiros dos cerrados piauienses pagam US$ 1,2 mil por máquina e por satélite são monitoradas e capazes de fazer plantações em impecáveis linhas retas e colhem sem quebrar os grãos, evitando prejuízos e perdas aos produtores rurais.

O empresário e fazendeiro Altamir Domingos Franco, sócio-proprietário da empresa Condomínio União 2000, diz que a agricultura desenvolvida no Piauí tem o mesmo padrão do Brasil porque os fazendeiros têm maquinário altamente tecnificado e acompanham os moldes mundiais de padrão tecnológico.

“Isso tem ajudado a essa performance da lavoura, mas o que realmente funciona é chuva. A gente tem insumos de ponta, fertilizante de ponta, maquinário de ponta”, afirmou Altair Domingos Fianco. São tratores andando sozinhos, colheitadeiras colhendo grãos sozinhos, máquinas plantando sozinhas. Muitas vezes, os pilotos ficam nas máquinas em frente a computadores para os casos de buracos e curvas, mas são casos raros.

Clima - Altair Domingos Fianco afirmou que o importante para agricultura são as condições climáticas favoráveis e os fazendeiros estão torcendo para que sejam semelhantes às da safra 2016-2017, com plantio de 684 hectares. Foram plantados, na safra de 2015-2016, 564 mil hectares, com uma produção de 585 mil toneladas de soja; na safra de 2016-2017, foram plantados 684 mil hectares, com uma produção de 2,015 milhões do toneladas de soja.

A atual safra foi de 2.882 quilos de soja por hectare. Em relação à plantação do milho, na safra de 2015-2016, a produção foi de 650 mil toneladas, e na safra de 2016-2017, a produção em 147 mil hectares foi de 1,350 mil toneladas.

 

Agricultores conectados com agricultura mundial

A safra agrícola de 2015-2016 foi de 680 mil toneladas de grãos e a safra de 2016-2017 foi de 2,015 mil toneladas. No Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia, que formam o Matopiba, as chuvas nos cerrados não foram iniciadas e os fazendeiros ainda não estão plantando, mas os outros Estados estão plantando. Porém, todos os Institutos Meteorológicos brasileiros e internacionais estão informando que o clima será bom, com os mesmos resultados de 2017.

Altair Domingos Fianco afirmou que os agricultores piauienses estão conectados com a agricultura mundial e hoje existe a soja intacta e antes tínhamos a soja RR1, o que garantiu um grande aumento da produtividade.

“Os avanços químicos e não enfrentamos a concorrência das pragas. Separando por fazenda, nós estamos atingindo média de produção acima do que a média dos outros Estados brasileiros. Por exemplo, estamos atingindo 2,882 mil toneladas por tonelada. A gente tem esse potencial e ficou bastante animado porque partindo das fazendas que colheram essa quantidade”, afirmou Altair Domingos Fianco.

 

Máquinas monitoradas por satélite são tendência mundial

A soja RR1 era somente resistente a um princípio ativo chamado glifosate. A tecnologia da soja intacta é resistente à maioria das lagartas e não nenhuma relação com o herbicida e , sim, com o inseticida. “Se a partir do momento, as pragas não afetam a planta, ela vai expressar o seu potencial máximo a produtividade, o que é transformado em energia através da folha. Se a folha é comida, essa energia não vai gerar grãos. Isso é que está fazendo com que as médias estejam subindo. Isso serve para para a soja e para o milho porque evita as lagartas, em especial, as spodopteras, que são típicas do milho. A média da produtividade do milho no Piauí também foi muito alta, com uma média 8,7 toneladas por hectare, que é excelente. Na minha fazenda, a produtividade foi de 12 toneladas por hectare . O milho teve uma produtividade maior do que a própria soja”, explicou Altair Domingos Fianco.

Conforme Fianco, não houve ataque de pragas durante a safra agrícola de 2016-2017, o que levou uma tranquilidade em relação às pragas. O Piauí teve poucos casos da ferrugem asiática, apenas um relato na comunidade Santa Rosa, no município de Uruçuí, e comunidade da Nova Santa Rosa e na Serra do Quilombo, no município de Bom Jesus.

Altair Fianco afirmou que a tecnologia de maquinário está se desenvolvendo de forma muito avançada com máquinas monitoradas por satélites, a partir dos Estados Unidos. É uma tendência mundial, a tendência de máquinas grandes, de alto rendimento e de grande potencial de plantio e de tecnologia agregada, monitoradas por satélite e com piloto automático. “As máquinas trabalham praticamente sozinhas. O trator faz seu trabalho sozinho, o que também vale para a colheitadeira, para o pulverizador”, falou Altair Fianco.

 

Tecnologia evita desperdício nas plantações

As máquinas-robôs fazem o que os homens não conseguem fazer, porque plantam em linhas absolutamente retas. As máquinas são programadas para entrar em linhas retas, com uma variação de três centímetros, o que é praticamente imperceptível ao olho humano, o que libera o agricultor da remonta de plantio, faz com que realize um plantio altamente técnico e qualificado.

As plantadeiras não perdem um grão, como se a plantação estivesse sendo plantada com as mãos. É plantado um grão após o outro e não com os grãos esparramados, como era feito no passado.

“Isso faz com que a tecnologia tenha um pulverizador que atua com um sensor de calor e que mede o calor da erva daninha e da soja e aplica apenas onde existe um pé da planta invasora”, disse Fianco.

As colheitadeiras colhem tudo com o piloto automático. A colheitadeira entra em linha reta, não é preciso mexer no volante e o sistema de debulha que não quebra os grãos. As máquinas têm sistema de rotor, que têm um índice mínimo de quebra dos grãos.

“Isso melhora a qualidade dos grãos para quem compra e para quem vende. A colheitadeira da soja é a mesma da colheitadeira do milho. Essas mudanças na tecnologia fazem com que a qualidade dos grãos aumente em 40% e a produção tem um aumento de 25%”, informou Altair Domingos Fianco.

Fonte: Portal Meio Norte / jornalista Éfrem Ribeiro



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