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Crise econômica no país faz consumo de gasolina no Piauí cair 22%



O piauiense está comprando menos gasolina. Dados divulgados pela Secretaria de Fazenda do Piauí (Sefaz) mostram uma queda de 22,5% no consumo deste tipo de combustível em junho de 2019, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O mesmo aconteceu com o gás de cozinha e querosene de aviação, que tiveram retração de 0,75% e 18,71% respectivamente no consumo.

Para o superintendente da Receita Estadual, Emílio Junior, a retração no consumo mostra uma instabilidade na economia do país.“Analisando a arrecadação de combustível, percebemos uma queda em relação ao consumo. Isso quer dizer que estamos tendo um problema na economia. As pessoas estão perdendo o poder de compra. A crise do consumo chegou ao Piauí”, alerta.

Dos quatro combustíveis monitorados, apenas o Diesel teve incremento no consumo de 9,1% em junho deste ano em relação a 2018. No total, envolvendo esses quatro combustíveis, nós tivemos uma queda de 5,47% em junho comparado ao ano passado. “As pessoas estão deixando o carro na garagem ou até mesmo optando por produtos essenciais, como alimentação”, diz Emílio Júnior.

Segundo o governador Wellington Dias, a ausência de política para o crescimento econômico leva a perigosa queda na Economia, que já é sentida em setores como o consumo de combustível. “Nosso esforço para atração de investimentos nas diferentes áreas é para compensar este efeito no Piauí”, afirma o governador.

Wellington explica que se há recessão ou mesmo queda na Economia, o papel do poder público é impulsionar investimentos. “Por isto que este Investimento de R$ 315 milhões liberado pela Caixa Econômica Federal tornou-se importante, pois ele se associa a outros investimentos, empréstimos e Orçamento Geral da União, que somado somam todos os contratos mais de 1 bilhão de reais”, diz o governador.

O governador ressalta ainda que a receita é simples. Quanto mais dinheiro na Economia sob a forma de obras representa mais emprego, salário e, consequentemente, mais consumo, já que o comércio e a indústria e os serviços vendem mais. “Por isto luto todo dia por mais alternativas de investimentos como será com este R$ 1,5 bilhão do Fundef, mais investimentos em educação no Piauí. Estamos na luta pela diferença que ficou faltando, pois o total é mais de R$ 2 bilhões do Fundef que vão melhorar a qualidade da educação e ajuda também a aquecer nossa economia”, assegura Wellington, que está atrás do recurso que o Governo Federal deve ao Piauí da venda da CEPISA, e também das receitas para Estados e Municípios com gás e petróleo”, disse  Wellington Dias.

 O chefe do Executivo Piauiense também tem trabalhado pela aprovação do chamado Plano Mansueto, que visa desburocratizar e libera novo empréstimo para os Estados e Municípios.

Fonte: CCom



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