86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Público valoriza trabalho da imprensa durante pandemia, mostra estudo



Em sua décima edição, o Relatório de Mídia Digital do Instituto Reuters faz um balanço do impacto da pandemia sobre o jornalismo no mundo e conclui que veículos e profissionais se beneficiaram da demanda por informação mais confiável.

"Pode ser um efeito temporário, mas em quase todos os países vemos o público valorizando mais as fontes de notícias precisas e confiáveis", diz Nic Newman, principal responsável pelo estudo.

Por outro lado, a pandemia acelerou a mudança dos meios estabelecidos para o ambiente digital, inclusive redes sociais, dificultando ainda mais a sustentação financeira das organizações.

Agora abrangendo 46 mercados, com o acréscimo de seis ao levantamento do ano passado, a média da confiança no jornalismo cresceu seis pontos, para 44% que afirmam confiar nele o tempo todo.

Dos 46, os Estados Unidos são aquele com menor taxa de confiança, 29%, o que o relatório avalia refletir "a eleição desagregadora e as sequelas do assassinato de George Floyd".

A Finlândia lidera em confiança no jornalismo, com 65%, e o Brasil não vem muito atrás, sétimo país na lista, com 54%.

O estudo alerta para uma mudança na coleta dos dados sobre o Brasil, neste ano, sugerindo que "devem ser evitadas tentativas de interpretar a alteração [nos números] de 2020 para 2021".

Paralelamente à confiança, o estudo volta a levantar a preocupação com desinformação, que se manteve alta, e destaca o Brasil, com 41%, lembrando que "o presidente Jair Bolsonaro fez muitas afirmações falsas sobre a pandemia".

No Brasil e noutros países emergentes, como a Malásia, a maior preocupação com desinformação é relacionada à disseminação por aplicativos de mensagem como WhatsApp e Telegram.

O relatório ressalta o avanço de novas plataformas de mídia social, para o consumo de informação online, ao mesmo tempo em que o "Facebook se tornou menos relevante para o jornalismo no último ano".

"O coronavírus e o movimento Black Lives Matter acentuaram o compartilhamento de postagens relacionadas a notícias no TikTok", afirma. "A rede tem sido o centro de uma onda de protestos de jovens pelo mundo, em países como Peru, Indonésia e Tailândia."

Na plataforma de origem chinesa e noutras, como Instagram e Snapchat, o estudo sublilnha que "os influenciadores têm um papel muito maior do que em redes mais tradicionais como Facebook e Twitter".

Co-autora do estudo, Simge Andi, da Turquia, avalia que a baixa presença em plataformas como TikTok de jornalistas profissionais, mais voltados ao Twitter, pode tornar os usuários mais jovens "especialmente vulneráveis à desinformação".

De qualquer maneira, "as expectativas de conteúdo ágil, visual e divertido [nessas redes] nem sempre acontecem naturalmente para Redações compostas por jornalistas experientes com foco em formatos tradicionais".

O Relatório de Mídia Digital foi escrito com base em levantamento encomendado ao YouGov e parceiros, entrevistando cerca de 2.000 pessoas em cada um dos 46 mercados, entre janeiro e fevereiro de 2021.

 

NELSON DE SÁ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna