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Advogados de Arimateia Azevedo solicitam imagens de ação policial na extração de dados de aplicativo



"OPERAÇÃO ÍNDIA"

Os advogados do jornalista Arimatéia Azevedo, que está em prisão domiciliar há inúmeros dias, mesmo após ser alvo de denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí (MPE), solicitaram ao juízo responsável pelo julgamento do profissional de imprensa imagens de quando da extração de dados do celular do hoje réu pelo crime de suposta prática de extorsão qualificada. 

Também requereram seja disponibilizado nos autos laudo pericial datado do dia 12 de junho, data da Operação Índia. Houve ainda apresentação de requisitos para eventual perícia junto à Polícia Federal. 

“Seja determinada a juntada aos Autos de eventual Laudo de Perícia Criminal do material apreendido em data de 12.06.2020, especialmente aqueles objeto da transmissão para os terminais da polícia judiciária, nas duas fontes (terminais do Defendente e equipamento da polícia Civil), apresentando os quesitos seguintes para a Perícia Técnica do Departamento de Polícia Federal, a quem devem ser encaminhados os meios de prova ora questionados: 1 - O material colhido pelos terminais de informática e inteligência da polícia judiciária encontram-se íntegros e aptos para a captura de mensagens de aplicativos? No caso em concreto, como se deu tal captura, em que dia e hora, e se há imagens de local, sendo, nesse caso, as mesmas disponibilizadas para o Defendente, especialmente para a verificação das pessoas presentes em tal ocasião (...)”.

Esses são só alguns dos quesitos formulados pela defesa.

INICIAIS NÃO SÃO MOVIDAS PELO CRIME DE EXTORSÃO

Os processos declinados pela investigação no bojo do inquérito em questão para substanciar uma suposta prática reiterada de extorsão e balizar ação penal não tratam de crimes de extorsão. Haveria, no mínimo, sérios equívocos ou falta de precisão. São crimes de calúnia e ameaça, na verdade, também sustentam os advogados do jornalista. 

As iniciais a que o Blog Bastidores, do 180, teve acesso, também corroboram com tal entendimento. São supostos crimes de opinião e não de extorsão.

A “COLABORAÇÃO PREMIADA”

Os advogados de Arimatéia Azevedo sustentam ainda que o que as autoridades chamam de “colaboração premiada” foi colhida às 22 horas.

Afirmam também que embora ela receba esse nome, não há crime na narrativa do outro alvo da operação, o professor Barreto.



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