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Enem: Provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro, segundo cronograma divulgado na tarde de hoje (27) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Pelo calendário, as inscrições estarão abertas de 6 a 17 de maio.

Entre 1º e 10 de abril os estudantes poderão pedir isenção da taxa de inscrição. Nesse mesmo período, o Inep vai receber as justificativas dos que faltaram às provas em 2018. O edital do Enem, conforme o instituto, será publicado no próximo mês.

No ano passado, 5,5 milhões de pessoas se inscreveram para fazer o Enem, mas 4,1 milhões compareceram aos dois dias de provas. Nos dois domingos de exame, os estudantes precisam desenvolver conhecimentos de linguagens, incluindo redação, ciências humanas, ciências da natureza e matemática.

Os resultados do Enem podem ser usados em processos seletivos para vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e para obter financiamento do curso pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Em 2019 o Sisu ofereceu 235,4 mil vagas, distribuídas em 129 universidades públicas de todo o país. Além de universidades brasileiras, os estudantes podem se inscrever em 37 instituições portuguesas que têm convênio com o Inep.

Seduc reage à carta do MEC que pede que escolas leiam slogan de Bolsonaro

A carta do Ministério da Educação (MEC) que foi enviada às escolas de todo o país gerou grande polêmica. A carta pede que alunos e funcionários das escolas sejam filmados quando estão em fila cantando o Hino Nacional. Várias entidades do Brasil rebateram a carta, entre elas, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc-PI), que ressaltou que o ambiente escolar deve estar imune a qualquer tipo de ingerência político-partidária.

A carta assinada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, se tornou ainda mais polêmica devido ao pedido no qual a comunidade escolar (pública e privada) deveria ser filmada ao executar o Hino Nacional e fizesse a leitura de uma carta que no final tinha o slogan eleitoral "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Por meio de nota, a Seduc disse que a ação fere não apenas a autonomia dos gestores escolares, mas dos entes da federação. "O que o Brasil precisa, ao contrário de estimular disputas ideológicas na Educação, é que a União, os Estados e os Municípios priorizem um verdadeiro pacto na busca pela aprendizagem", diz a nota.

A carta foi enviada às escolas públicas e particulares no final da tarde de segunda-feira (25), através de e-mail.

MEC muda de ideia

Em menos de 24 horas, após inúmeras críticas, Vélez Rodrigues admitiu que estava errado e resolveu alterar o texto da carta. O ministro comunicou que uma versão revisada da sua carta seria enviada às instituições de ensino, sem slogan de campanha e sem o suposto "Brasil dos novos tempos".

MEC pede a escolas para que cantem o hino nacional e filmem as crianças

O Ministério da Educação enviou a escolas do país uma carta em que pede para que alunos, professores e funcionários sejam colocados em fila para cantar o hino nacional em frente à bandeira do Brasil. O documento também pede que o momento seja filmado e enviado ao novo governo. A mensagem é assinada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para quem a medida visa saudar "o Brasil dos novos tempos". 

"Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!", afirma a mensagem.

A carta, enviada por e-mail para diretores de escolas públicas e particulares do país, gerou reação de educadores. No e-mail, Rodríguez pede que a mensagem seja lida antes da execução do hino –o que faria com que diretores citassem também o slogan de campanha de Bolsonaro.
O pedido foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Em nota, o ministério informa que a carta traz um pedido de "cumprimento voluntário" para o primeiro dia do ano letivo, o qual "faz parte da política de incentivo à valorização dos símbolos nacionais".

"Para os diretores que desejarem atender voluntariamente o pedido do ministro, a mensagem também solicita que um representante da escola filme (com aparelho celular) trechos curtos da leitura da carta e da execução do hino", informa a pasta em nota.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) informou via Twitter que deve denunciar Vélez por crime de responsabilidade. "Isso é inadmissível", disse.

Fonte: FolhaPress

Fies 2019 divulga resultados do primeiro semestre; fundo tem duas modalidades

O resultado do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) já está disponível na página do programa na internet. Ele poderá também ser verificado nas instituições de ensino participantes. Ao todo, são ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na modalidade P-Fies. As duas modalidades têm apenas uma chamada.

Aqueles que forem pré-selecionados para a modalidade juro zero devem complementar suas informações no FiesSeleção, no endereço eletrônico http://fies.mec.gov.br, no período de 26 de fevereiro a 7 de março de 2019, para contratação do financiamento.

Já os aprovados pelo P-Fies devem verificar os procedimentos com os agentes financeiros operadores de crédito e as instituições de ensino superior.

Na modalidade juro zero, aqueles que não forem selecionados serão incluídos automaticamente na lista de espera. Esses estudantes devem acompanhar sua eventual pré-seleção do dia 27 de fevereiro a 10 de abril, na internet.

Na modalidade P-Fies não há lista de espera.

Fies

O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior.

A modalidade de financiamento com juro zero é voltada para os estudantes com renda per capita mensal familiar até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o limite de renda.

O P-Fies é destinado aos estudantes com renda per capita mensal familiar até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de Desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.

Podem participar do programa os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtiveram nota média nas provas igual ou superior a 450. Além disso, não podem ter zerado a redação.

Os bolsista parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, podem participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa.



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